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atividade 1 psicologia da educação

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FACULDADE UNINA
Pesquisa sobre Pierre Paul Broca e Carl Wernicke
Belo Horizonte, MG /2021
FACULDADE UNINA
Michelle Tatiane Silva Oricio
INTRODUÇÃO
A grande contribuição, da neurociência para este gigantesco passo da medicina ocorreu graças ao francês Pierre Paul Broca (1824-1880). Médico, cientista, anatomista e antropólogo, Broca eternizou seu nome na história da medicina ao correlacionar o fenômeno clínico de afasia de expressão com o achado patológico de Lesão da porção posterior do giro frontal inferior. A partir de então, criou-se a teoria das localizações Cerebrais, que popularizou a ideia de que determinadas funções corticais poderiam ser localizadas em regiões específicas superficiais do cérebro, sendo pioneiro no estudo e descrição precisa da anatomia Cortical, também falaremos sobre Carl Wernicke, um neurologista e psiquiatra alemão, que descobriu que nem todos os déficits de linguagem eram resultado de danos à área de Broca, descrita por Paul Broca. Karl notou que lesões na região posterior esquerda do giro temporal superior resultavam em déficits na compreensão da linguagem. Área de fala de Wernicke está relacionada ao conhecimento, interpretação e associação de informações, mais especificamente a compreensão da linguagem escrita e falada.
DESENVOLVIMENTO
Apesar de ter sido um renomado cientista e pesquisador, o que confere a Broca o lugar na história da medicina é a sua descoberta do “centro da linguagem” no cérebro, na região do lobo frontal. Contudo, em vez de correlacionar o comportamento com calombos no crânio, ele correlacionou evidências clínicas de afasia com lesões encefálicas descobertas post-mortem. Em 1861, ele escreveu: “Eu acreditava que, se houvesse uma ciência frenológica, seria a frenologia das circunvoluções (no córtex), e não a frenologia dos calombos (na cabeça)”. Com base nessa percepção, Broca fundou a neuropsicologia, uma ciência dos processos mentais que ele diferenciou da frenologia de Gall. Esta descoberta é fruto de seus estudos sobre os cérebros dos pacientes com afasia. Em 1861, Broca descreveu um paciente, Leborgne, que, como resultado de um acidente vascular encefálico, não podia falar, embora pudesse compreender a linguagem perfeitamente bem. Esse paciente não apresentava déficits motores da língua, da boca ou das pregas vocais que pudessem afetar sua capacidade de falar. Na verdade, ele podia emitir palavras isoladas, assobiar e cantar uma melodia sem dificuldades. No entanto, não conseguia falar de forma gramaticamente correta ou criar sentenças completas e também não conseguia exprimir ideias escrevendo. Exames post-mortem do encéfalo desse paciente mostraram uma lesão na região posterior do lobo frontal, agora denominada área de Broca. Broca estudou oito pacientes semelhantes, todos com lesões nessa região, e em todos os casos a lesão estava localizada no hemisfério cerebral esquerdo. Essa descoberta levou Broca, em 1864, a anunciar: “Nous parlons avec l’hémisphère gauche!” (Nós falamos com o hemisfério esquerdo!). Esta disfunção passou a ser chamada de Afasia de Broca, e a área lesionada como Área de Broca. O trabalho de Broca estimulou uma busca por regiões corticais associadas a outros comportamentos específicos. O que Fez com que em 1874, o neurologista Karl Wernicke identifica-se que lesões na superfície superior do lobo temporal, entre o córtex auditivo e o giro angular, também interrompiam a fala normal. Essa região é atualmente denominada área de Wernicke. Tendo estabelecido que há duas áreas de linguagem no hemisfério esquerdo, Wernicke e outros começaram a mapear as áreas de processamento da linguagem no cérebro e levantaram hipóteses acerca de interconexões entre córtex auditivo, a área de Wernicke, a área de Broca e os músculos requeridos para a fala. “O modelo neurolingüístico de Wernicke considerava que a área de Broca conteria os programas motores de fala, ou seja, as memórias do movimentos necessários para expressar os fonemas, compô-los em palavras e estas em frases. A área de Wernicke, por outro lado, conteria as memórias dos sons que compõem as palavras, possibilitando a compreensão.” (LENT, 2002, p. 637) Assim, se essas duas áreas fossem conectadas, o indivíduo poderia associar a compreensão das palavras ouvidas com a sua própria fala. Especialista em neurologia e psiquiatria, Wernicke ficará para sempre ligado à descoberta da “afasia”, uma desordem do sistema nervoso central que afeta a capacidade para a comunicação oral e escrita. Tal descoberta deu lugar a enormes polémicas entre neurologistas e psiquiatras, na sequência, aliás, dos problemas e discussões que sempre levantou a questão das localizações cerebrais. Wernicke é responsável por um enorme avanço no conhecimento do funcionamento cerebral (refere, por exemplo, a predominância de um hemisfério cerebral sobre o outro), nomeadamente no que se refere às doenças do foro neurológico. Como investigador, Wernicke praticava uma pesquisa eminentemente analítica e baseava o seu trabalho numa conceção global-dinâmica da neurologia e da psiquiatria, encarando o indivíduo como uma totalidade, em que uma determinada doença o afeta sempre globalmente. Assim, Wernicke defendia o conceito de “psicose da unidade. Atualmente, o modelo de Wernicke teve que ser corrigido quando se observou que pacientes com lesões bem restritas à porção posterior do giro temporal superior (a área de Wernicke) apresentavam na verdade uma surdez lingüística e não uma verdadeira afasia de compreensão. A área de Wernicke seria, então, responsável pela identificação das palavras e não da compreensão do seu significado.
REFERÊNCIA
https://www.infopedia.pt/$paul-broca
Disponível em: https://www.infopedia.pt
Acesso em : 18/11/2021
http://www.nce.ufrj.br/ginape/publicacoes/trabalhos/t_2002/t_2002_renato_aposo_e_francine_vaz/neurociencia.htm
Disponível em: www.nce.ufrj.br
Acesso em : 18/11/2021
https://www.infopedia.pt/$carl-wernicke
Disponível em: www.infopedia.pt
Acesso em : 18/11/2021
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