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Plano Estagio 3

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CENTRO UNIVERSITARIO JORGE AMADO
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FISICA
Victória Cristina Souza de Mesquita
	
PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
Salvador
2021
Victória Cristina Souza de Mesquita
PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
 2021
Plano de Estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado II, do Curso de Bacharelado em Educação Física da UNIJORGE, como requisito oficial de avaliação, sob a orientação do Professor, Iuri Nascimento.
Salvador
2021
APRESENTAÇÃO
A obesidade é um grave problema de saúde pública e um dos mais importantes fatores de risco para doenças cardiovasculares sendo encontrada em proporções epidêmicas em várias regiões do mundo. No Brasil a prevalência da obesidade vem aumentando consistentemente nos diversos estratos socioeconômicos e em indivíduos de ambos os sexos.
A obesidade cresceu entre 2013 e 2019 ao redor do mundo, mas especialmente em países de renda baixa ou média, como o Brasil, e de acordo com o IBGE (O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com dados atualizados foi constatado que um em cada quatro adultos do país estavam obesos em 2019. Atingindo assim um terço das mulheres adultas no país, e levando em consideração os resultados, o número de homens obesos é bem menor. 
OBJETIVO 
Diante todos esses números que não param de crescer, surgiu o interesse maior em fazer um estágio voltado para esse tema. Visando aprender mais sobre o assunto, e mostrando a importância que o profissional de educação física tem em relação aos cuidados com a obesidade. 
A obesidade vem tomando proporções cada vez maiores dentro da sociedade. Logo a preocupação em se construir meios preventivos/ profiláticos à doença também vem crescendo. E para provocar mudanças efetivas relacionadas à saúde, o profissional de educação física vai buscar nas práticas corporais um meio para se trabalhar a construção de um estilo de vida ativo, criando junto aos alunos uma consciência crítica sobre a relevância dessas práticas. 
CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES/METODOLOGIA
JUSTIFICATIVA /FUNDAMETAÇÃO TEÓRICA
A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.
Há anos sabe-se que o excesso de gordura corporal traz malefícios diversos à saúde, pois a obesidade trata-se de uma doença não transmissível que oferece riscos para outras doenças como o diabetes, as doenças cardiovasculares, a hipertensão, sem falar na “doença psicossocial” que o indivíduo obeso está susceptível a sofrer (BOUCHARD, 2003; NAHAS, 2001; SILVA et al, 2007). 
  A atividade física bem orientada por profissionais de educação física representa uma importante arma para melhoria da qualidade de vida de obesos a ajudar na perda de gordura corporal (ROBERTSON 2007). Resultados de pesquisas (ANDREOTTI & OKUMA 1999; COLBERG, 2003; RAMOS, 2000), citados por katzer (2007) indicam que a atividade física tanto melhora a capacidade muscular como pode melhorar a resistência, o equilíbrio, a mobilidade articular, a agilidade, a velocidade da caminhada e a coordenação geral.
Precisa-se encontrar meios eficazes de prevenir que tais números continuem a crescer de maneira desgovernada, já que todas as indicações nos levam a crer que o problema se tornará pior nas próximas décadas. Para tanto é preciso antes de tudo compreender um pouco mais sobre o que vem a ser a obesidade e quais são os prejuízos advindos com esse mal da era contemporânea, para que, assim, possamos tentar encontrar soluções que provoquem mudanças ao problema descrito. Primeiramente deve estar claro o que significa sobrepeso e obesidade.
 Segundo Bouchard (2003) o sobrepeso é, em vários aspectos, muito diferente da 15 obesidade. Uma pessoa que está acima do peso não necessariamente pode ser considerada obesa. A OMS propôs uma classificação para o peso corporal baseada no Índice de Massa Corporal (IMC), o qual é calculado dividindo-se o peso pela altura ao quadrado (kg/m²)2. Determina-se um estado de sobrepeso se o IMC resultar entre 25 e 29,9 kg/m² e de obesidade se atingir 30 kg/m² ou mais. Deve-se estar atento à medição porque o peso em questão inclui tanto a massa magra (massa corporal total excluída da gordura) como a massa gorda (gordura corporal). “Assim, para determinar se uma pessoa é obesa ou não seu peso corporal não seria o fator principal” (NAHAS, 1993), pois, não estaria definida a porcentagem exata da quantidade de gordura existente no corpo. Para tanto existem ainda outros métodos de identificar com mais clareza, um quadro de obesidade. Um deles é calcular a porcentagem de gordura corporal através da medição de dobras cutâneas relacionadas com a idade e com o sexo (antropometria). Para Silva et al o método antropométrico é o método, universalmente mais utilizado para medir o tamanho, a forma e a composição corporal do corpo humano. Para mulheres adultas considera-se recomendável um percentual de gordura na faixa de 16 a 23% e de 8 a 15% para homens adultos (NAHAS, 2001). Níveis esses, que estão, cada dia, mais altos. Dados da OMS inferem que 40% da população brasileira estão muito acima do peso, ou seja, os níveis de gordura corporal excedem e muito o desejável para manter uma vida saudável e de qualidade. 
Must et al. (1991) alta correlação entre percentual de gordura e IMC para indivíduos não atletas. Harrel (1997) explica que o aumento da obesidade pode estar relacionado com dois fatores: aumento da ingesta calórica de alimentos, e a diminuição do gasto calórico.
 Levando em consideração a tudo que foi estudado e compartilhado sobre o assunto, podemos sim chegar a conclusão sobre o quanto o sedentarismo tem um impacto na saúde, podendo causando várias doenças. A obesidade precisa ser tratada como problema de saúde pública. E é mais que comprovado o quanto a prática regular de exercícios físicos é um importante fator de saúde, tornando-se um bom controle e prevenção da obesidade.     É importante sempre ressaltar que para reduzir o peso corporal é importante mudar o estilo de vida progressivamente, e principalmente é um processo que requer muita determinação.
REFERÊNCIAS
NAHAS. Markus V.; Obesidade, Controle de peso e Atividade Física; Midiograf; londrina, 1999. 34 NAHAS. Markus V.; Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo; Midiograf; Londrina, 2001.
ANDREOTTI & OKUMA 1999; COLBERG, 2003; RAMOS, 2000), citados por katzer (2007

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