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Importância Anatomia Inseminação Artificial em Éguas Nutrição: animais com déficit na nutrição podem ter a secreção hormonal restrita, entrar em anestro. Elas precisam de um incremento nutricional, principalmente no final da gestação. Treinamento Vacinação e vermifugação: vacinas normais para todos os animais (raiva, tríplice) e vacinas específicas para gestantes (hérpes vírus - pois uma das doenças, o principal sintoma é o aborto). A vacinação delas é feita no 5, 7 e 9 mês de gestação. Caso tenha ratos na propriedade, é necessário dar a vacina da leptospirose também. Bem estar (piquetes, funcionários) Qualidade de descarte Proprietário $ Manejo Geral Comércio Segurança - correm menos riscos, já que a monta natural é mais perigosa do que a coleta de sêmen. Otimização Doenças venéreas Éguas problema Sêmen de baixa qualidade Vacas: Éguas - Cérvix com anéis - Ovários sem fossa ovulatória - Cornos uterinos ventrais - Sem aneis - Ovários fossa ovulatória - Cornos uterinos dorsais As éguas são fotoperíodo dependentes (com aumento de luminosidade), e as vacas não são fotoperíodo dependentes. As bolinhas anecóicas (pretas), são pequenos folículos No ovário os folículos são muito menores. No caso, era inverno e a melatonina estava alta, logo, a égua não cicla. Esta égua está em anestro (ausência de folículos em crescimento, útero flácido). Ano hípico: os potros nascem na primavera e no verão (agosto até março). Compreende duas metades de ano nosso, ou seja, esse ano é agosto de 21 até março de 22. Os animais que nascem no início do ano hípico tem mais vantagens (bem nascidos), isso é importante para determinadas raças. Estação de Monta - Estação de monta que ocorre do agosto a março, quando ela acaba, entra em um período de transição, em que tem Estro há um inicio de secreção das gonadotrofinas, só que agora elas não vão ser estimuladas para serem secretadas, então, acumula gonadotrofina. No momento em que se retirar a progesterona não terá mais feedback negativo, vai vir o GnRH e estimula secretar algo que acumulou, suficiente pra fazer a égua ciclar. Se fosse em anestro, iria acumular algo que nao está sendo produzido, então não adiantaria. Então a ideia é colocar um dispositivo que libera progesterona, faz feedback negativo, acumula gonadotrofina, no momento em que se retira o implante, tem bastante gonadotrofina e a femea consegue ciclar. Esse implante fica de 10 a 12 dias acumulando, e ao retirar, ela começa a ciclar. antidopaminérgicos: a dopamina está alta nas fêmeas em anestro, e a dopamina é inversamente proporcional a prolactina, ou seja, quando tem muita dopamina tem baixa prolactina. A prolactina está relacionada a população de receptores de gonadotrofinas (LH e FSH), com isso, as éguas não conseguem ter crescimento folicular e não ovulam. Nessas éguas que estão em anestro no inverno, são aplicados antidopaminérgicos, que diminui a dopamina, consequentemente aumenta prolactina e aumenta os receptores de gonadotrofinas nos folículos e as éguas começam a ciclar. implantes de progesterona: as fêmeas não podem estar em anestro profundo, ou seja, devem estar em fase de transição. A ideia é aplica-la e ela causar um feedback negativo no hipotalamo, para nao ter secreçlão de GnRH, que nao estimula as gonadotrofinas, mas na transição já há um inicio de secreção das gonadotrofinas crescimento folicular mas não ovulam, até entrar em anestro. Voltam a transição mas não ovulam, e ao ter a primeira ovulação, ela entra na estação de monta novamente. As fêmeas que estão com baixa luminosidade, pode ser fornecido luz artificialmente, para que possa se antecipar a estação de monta. Pode ser individualmente, e antes de anoitecer, se aumenta as luzes. Isso serve para aumentar a duração do dia, fazendo com que elas produzam menos melatonina. As luzes são ligadas as 17h da tarde, e desligadas as 22h da noite, com duração média de 5h diárias. Com isso a melatonina cai e elas começam a ciclar 35 a 40 dias após o tratamento. Deve se iniciar o tratamento no solstício de inverno (21 de junho), que é o dia mais curto do ano. - Outros métodos para antecipar a estação de monta como: O mais utilizado é o sulpiride. Vacas: Éguas - Cérvix com anéis - Ovários sem fossa ovulatória - Cornos uterinos ventrais - Sem aneis - Ovários fossa ovulatória - Cornos uterinos dorsais As éguas são fotoperíodo dependentes (com aumento de luminosidade), e as vacas não são fotoperíodo dependentes. hCG GnRH Para uma gestação o útero precisa estar homogêneo, e por isso não pode estar em formato de laranja. Em uma gestação, queremos progesterona e não estrógeno. - Se induz a ovulação em éguas por algumas vantagens: ter ovulação em horários determinados (para que possa inseminar o mais perto da ovulação possível), otimização do sêmen. Para induzir a ovulação podemos utilizar o hCG, e após sua aplicação elas ovulam de 36 a 42 horas após a aplicação. - É utilizado um hormônio sintético análogo ao GnRH Folículos maiores mas que ainda não ovulam e não conseguem ter receptores de GnRH. Pertence a uma fêmea em transição, logo, poderia ser usado progesterona para antecipar a estação de monta dela. Fêmeas em estro: só tem duas fases do ciclo estral (estro e diestro). Dura mais ou menos 7 dias, é receptiva ao macho, acontece o crescimento foliculas, a cérvix se abre, útero fica flácido e urina para o garanhão. Chamado edema uterino (laranja). A presença do estrógeno faz com que o útero fique com esse aspecto enrugado pois faz vasodilatação. Quando não há edema uterino, não tem estrógeno. Indução da Ovulação - Corpo lúteo só é responsivo a prostaglandina 5 dias após a ovulação, antes disso, não é responsivo. Após a aplicação de prostaglandina, as fêmeas também demoram 5 dias para entrar no estro. Esse tempo pode ser variável e depende de como estão os folículos durante a aplicação. - É uma aplicação intramuscular e causa sudorese. Inseminação Artificial Diestro (deslorelina), que estimula a liberação de FSH e LH e a égua ovula. Também precisa ter 35mm o folículo maior e edema uterino para que funcione, assim como o hCG. O problema é que pode ter um efeito de sazionalidade (nunca se deve usar no inicio ou no final da estação de monta), pois são períodos em que a fêmeas já podem ter uma queda do LH e FSH endógeno, então se aplica algo para estimular e não tem, nao adianta. Por isso, se utiliza direto o hCG. É um pouco mais lenta que o hCG, e ovulam de 40 a 48 horas. Demoram mais pois ela vai para hipófise, e estimula a hipófise a secretar as gonadotrofinas para irem ao folículo dominante, e já o hCG vai direto para o folículo dominante. PROBLEMA: ÉGUAS VELHAS - Em relação ao FSH não existe diferença entre jovens, adultas e velhas. Já no LH, quanto mais velhas, menos secretam LH o que causa dificuldade na ovulação. Nesses casos, é possível fazer associações entre os dois indutores (GnRH e hCG). Assepsia: água e sabão, pelo menos 3 limpezas. Enfaixar a cauda para evitar qualquer sujidade. Secar bem a vulva. Sêmen fresco: folículo de 35mm e edema uterino. Induz a ovulação, e a fêmea ovula de 36 a 48horas. o Sêmen fresco dura 48 horas, ou seja, pode induzir e inseminar no mesmo momento. - 3 tipos de sêmen muito utilizados: fresco, resfriado e congelado. Não tem edema uterino, ou seja, não tem estrógeno e a progesterona está alta. Possuem corpo lúteo, e para tirar o corpo lúteo para trazer a fêmea para o estro novamente, se aplica prostaglandina. Sêmen refrigerado: dura menos pois passou por um processo de criopreservação. Dura apenas 24h, então não dá para induzir e inseminar no mesmo momento.. Então se deve inseminar 24h depois da indução. Também se trabalha com uma quantidade maior, já que o sêmen fica pior, e se dobra a quantidade de sptz (1 bilhão). Ele é transportado em recipientes adequados, que levam o sêmen a 5 graus. Sêmen congelado: dá muito mais trabalho, pois ele só dura 6 horas após a descongelação. Induz a ovulação, e com 36 horas palpa as éguas, e palpa elas até elas ovularem.Ao ovular, insemina. As palpações podem ter intervalos pequenos. Os folículos se desmancham perto da ovulação, além da parede ficar mais grossa. O momento ideal é quando ele se rompe e perde o aspecto anecóico. A dose inseminante é de 500 milhões e sptz. A inseminação é feita introduzindo a mão transvaginal junto com uma pipeta, coloca o dedo dentro da cérvix (serve de guia), a pipeta vai até o corno do útero, e deposita o sêmen. - O sêmen está -196 graus dentro do botijão, e para descongelar é feito no banho maria de 37 graus por 30 segundos. - A pipeta usada se chama flexível, que é desviada por palpação transretal. Introduz a mão transvaginal, coloca o dedo na cérvix, passa a pipeta na cérvix, retira a mão da vagina, coloca a mão transretal, sente a ponta da pipeta e joga para o corno esquerdo ou direito (dependendo de onde aconteceu a ovulação). Fazemos isso para jogar os sptz próximo a junção úterotubárica. Pós Inseminação - Endometrites: inflamação do útero decorrente da presença dos sptz. - Pensando em sêmen fresco e resfriado, também se deve palpar depois da inseminação para saber se ela ovulou, de acordo com o horário dos sêmens. Caso ela não tenha ovulado, deve ser inseminada de novo. - No congelado não é necessário pois a inseminação é feita na hora da ovulação. - O diagnóstico de gestação é importante, para que não se tenha gestações gemelares. Caso ocorra, deve-se reduzir uma delas já que não são compatíveis com equinos.
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