Buscar

Relatório OFICIAL (1)

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Celso Ferreira da Silva R.A.1829708
Evelyn Sena da Silva R.A. 1827236
Kelly Cristina da Silva R.A. 1829206
Mara Regina José de Moura R.A. 1821318
Rosângela Brito da Silva R.A. 1825300
Tatiane de Souza R.A. 1823701
Uquislene Neves Pio Agues R.A. 1827287
Viviane Araújo Leal R.A. 1828420
Nos trilhos do café: A influência dos Ingleses na Vila de Paranapiacaba no final do Séc. XIX.
Mauá - SP
2020
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nos trilhos do café: A influência dos Ingleses na Vila de Paranapiacaba no final do Séc. XIX.
 
 
Relatório Técnico - Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador para o curso de Pedagogia IV da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). 
 
Mauá - SP
2020
SILVA, Celso Ferreira da; SILVA, Evelyn Sena da ; SILVA, Kelly Cristina da;MOURA, Mara Regina José de; SILVA, Rosângela Brito da; SOUZA, Tatiane de; AGUES, Uquislene Pio; LEAL, Viviane Araújo. Nos trilhos do café: A influência da Vila de Paranapiacaba no final do Séc. XIX. 34f. Relatório Técnico-Científico. Pedagogia – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Orientadora: Viviane Cardoso da Silva. Polo Mauá, 2020.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	5
2. DESENVOLVIMENTO	7
2.1 Problema e objetivos	7
2.1.1 - Problema	7
2.1.2 - Objetivo geral:	7
2.1.3 - Objetivos específicos	7
2.2. Justificativa	8
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	9
4. APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR	23
5. METODOLOGIA	25
6. PROTÓTIPO INICIAL	26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	28
ANEXOS	31
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho é parte do Projeto Integrador do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) sob o tema: Nos trilhos do café: A influência dos ingleses na Vila de Paranapiacaba no final do Séc. XIX.
Partindo do pressuposto de que para o desenvolvimento de um cidadão crítico consciente é necessário conhecer sua história e a história de seu povo, temos como objetivo oferecer à criança, uma formação com fatores históricos importantes e atrativos que desenvolvam todas as suas potencialidades, buscamos estimular a interação com a informação integral da história do local. Através das ciências humanas, oferecemos aqui conteúdos históricos e geográficos que fizeram da Vila de Paranapiacaba um dos cem monumentos mais importantes do mundo, a única vila ferroviária conservada desde a sua fundação no Brasil. O que trabalha, ainda, a valorização dos objetos locais que sofreram mudanças através das mãos dos ingleses e dos trabalhadores ferroviários da época. 
Os estudos da história local conduzem aos estudos de diferentes modos de viver no presente em outros tempos, que existem ou que existiram no mesmo espaço. Nesse sentido, a proposta os estudos históricos é de favorecer o desenvolvimento das capacidades de diferenciação e identificação, com a intenção de expor as permanências de costumes e relações sociais, as mudanças, as diferenças e as semelhanças das vivências coletivas, sem julgar grupos sociais. Classificando-os como mais evoluídos ou atrasados. (BRASIL/MEC/SEF,1997 p.52)
Durante o desenvolvimento da pesquisa o projeto utiliza uma abordagem qualitativa e exploratória. A princípio foi realizada uma pesquisa sobre os conhecimentos dos alunos sobre a Vila de Paranapiacaba e a partir das informações recebidas, montamos nosso escopo de trabalho.
Paranapiacaba, cujo significado é “Lugar onde se vê o Mar”, Núcleo da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo, tem grande importância ambiental de preservação da Mata Atlântica. Fica no alto da Serra, é um distrito do município de Santo André e está tombada pelos órgãos de patrimônio municipal, estadual e nacional desde 2002 de acordo com (ASPÁSIO, 2008) 
Essa porção do território Paulista, fundada em 1874 por ingleses com o objetivo de acolher esses imigrantes, que vieram para a região para trabalhar na ferrovia e trouxeram suas famílias, deixando no local importantes marcas históricas que alteraram o curso da Indústria e do Transporte no fim do século XIX.
E é exatamente por ser um local rico em oportunidades de conhecimento que o projeto será apresentado aos alunos através de uma videoaula gravada “in loco” para o ensino remoto, pois além de acreditarmos na inserção de novos recursos pedagógicos, o momento em que vivemos nos leva a usarmos todas as tecnologias possíveis. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Problema e objetivos
2.1.1 - Problema
A Vila de Paranapiacaba compõe uma parte importante da história do estado de São Paulo é uma região rica em fragmentos histórico cultural devido suas características peculiares. No entanto, apesar de ser um local rico em cultura é pouco explorado pela população local o que nos levou a sugerir esse tema e possibilitar um resgate cultural e histórico do local. Através do tema que era de interesse prévio de um dos integrantes do grupo fomos levados a pensar sobre o conhecimento que como moradores da região, tínhamos sobre a Vila de Paranapiacaba e qual seria o conhecimento dos alunos, também moradores da cidade, sobre a importância histórica, geográfica e cultural do local. 
Após pesquisa inicial com os alunos notamos que embora a maioria fosse Andreense de nascimento, muitos desconheciam a história da Vila e sua importância para o desenvolvimento do transporte ferroviário na região. Nos perguntamos então: Qual a importância dos ingleses na construção histórica e geográfica da Vila de Paranapiacaba e no desenvolvimento ferroviário no final do século XIX ?
2.1.2 - Objetivo geral:
· Resgatar a importância da imigração inglesa na construção da Vila de Paranapiacaba e para o desenvolvimento da atividade ferroviária no final do século XIX.
2.1.3 - Objetivos específicos
· Compreender a importância dos Ingleses na Vila de Paranapiacaba e na história nacional e na história local, bem como na história nacional.
· Conhecer o modo de vida e cultura dos ingleses e sua influência em Paranapiacaba;
· Aproximar-se da história e geografia do local através do estudo do tempo e espaço.
· Conhecer a história e o desenvolvimento ferroviário no Estado de São Paulo para o avanço da economia no final do séc. XIX.
2.2. Justificativa
 O Projeto justifica-se pela necessidade de apresentar aos alunos da Rede Municipal de ensino de Santo André, a história e a importância da Vila de Paranapiacaba para o desenvolvimento ferroviário, apresentando um resgate histórico de um lugar rico em cultura, mas pouco explorado. Buscamos através deste projeto estudar, analisar e compreender o mundo em que vivemos através da análise do espaço geográfico materializado nas mudanças do espaço geográfico local, permitindo-nos voltar ao passado para compreender essa rica história, com detalhes da herança inglesas deixadas nos diversos setores da sociedade local e também do impacto socioeconômico gerado no Brasil.
Há tempos o ensino de história se pautava em memorizar nomes e datas e o ensino de geografia em traçar mapas e seus relevos. No entanto, hoje a busca é por uma interdisciplinaridade que auxilie na formação de indivíduos críticos conscientes, que saibam refletir sua história, que reconheça as marcas históricas e geográficas de seu povo. Afinal, as mudanças físicas se dão ao longo do tempo e sob influência humana. Somos agentes da nossa história e do local em que vivemos.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A economia no final do Segundo Reinado
 Com o avanço da industrialização, o fim da escravidão e o interesse do mercado europeu e dos EUA pelo café, proporcionou um impulso à economia do Brasil. No período de expansão cafeeira final do século XIX, o Brasil rompe economicamente o limite do território nacional e se une ao circuito econômico mundial, como país agrário-exportador. Então a economia estava assentada na agricultura, no desenvolvimento da monocultura cafeeira no país. As primeiras mudas de café foramplantadas no norte do país, porém o solo que era propício à cultura cafeeira em larga produção, era o existente no sudeste do país. Assim, os cafezais iriam se estender para São Paulo.
A economia no Segundo Reinado foi baseada na produção cafeeira, auxiliando em parte a modernização do Brasil. O final do século XIX representou o momento marcado pela modernidade que era esperada por boa parte da população brasileira. Aquele período é conhecido como "A era da ciência". Se destacavam como símbolos da modernidade, a velocidade e a rapidez que eram os lemas do momento. Neste contexto de caráter global, a economia capitalista consolida-se no século XIX, atingindo fronteiras intocadas e revelando barreiras geográficas, políticas, econômicas e sociais. Esta dinâmica expansionista pode ser vinculada à Revolução Industrial de meados do século, onde a economia industrializada se baseou em três elementos básicos: o ferro, o carvão e as máquinas a vapor. Aquele era um momento em que certa "burguesia agrícola e industrial", confiante em suas riquezas e nos avanços ocorridos, viu na ciência a possibilidade de manifestação de suas ambições.
 	O principal símbolo da modernização estava nas ferrovias. Com as ferrovias, os custos do transporte do café diminuíram consideravelmente, pois facilitava a ligação com os portos exportadores, principalmente o de Santos, no litoral paulista. No Alto da Serra paulista, foi localizada a vila ferroviária que foi um marco em plena era da revolução industrial no final do século XIX. Sua implantação está intrinsecamente ligada à ferrovia que foi desenvolvida envolvendo técnicas usadas por engenheiros ingleses a ferrovia garantia o escoamento eficiente da produção cafeeira ligando as regiões de produção agrícola e obtendo como resultado uma lógica econômica que finaliza na exportação via porto. 
A implantação da ferrovia foi concedida a um grupo de investidores articulados pelo Barão de Mauá, nascia assim em Londres a The São Paulo Railway Company Ltd ou simplesmente São Paulo Railway Company- SPR a concessão era de noventa anos para construção e exploração da estrada de ferro que se estenderia de Santo a Jundiaí entretanto os investidores enfrentaria um grande desafio, pois teria que enfrentar um desnível da região em que seria implantada estrada de ferro. Este desnível era de quase 800 metros que compreendia a separação entre do planalto Paulista e a baixada Santista. Esse processo foi longo e demandou muita mão de obra ao longo do trecho da ferrovia, criando-se assim a necessidade de implantar acampamentos no decorrer da ferrovia, para abrigar os trabalhadores da ferrovia que foram contratados para implantar o sistema funicular que mantinha as máquinas em funcionamento e também para desbastar a Mata Atlântica nativa. Segundo Cruz(2007) a madeira da retirada da mata do Alto da Serra era reutilizada em sua maioria para construção dos abrigos provisórios e também como lenha.
A Vila do Alto da Serra era o acampamento principal, escolhido pela companhia responsável pela ferrovia, a Vila foi planejada, construída e administrada para a demanda da estrada de ferro.
 A "The São Paulo Railway Company Ltd.'' que era responsável pela construção da estrada de ferro, teve responsabilidade no plano e na construção da Vila, padronizando os modelos das habitações, assim como as atividades sociais e de lazer, desenvolvendo uma infra-estrutura urbana projetada que era conhecida também como Vila Martin Smith, mostrando a qualidade organizacional da empresa.
Alto da Serra, hoje Vila de Paranapiacaba foi construída a partir de empreendimentos e participações de capitais ingleses. Contavam com condições sanitárias adequadas, possuíam sistemas de coleta de águas pluviais e de esgoto, ruas e calçadas eram pavimentadas e contavam com abastecimento de água, além de escola e armazéns. De maneira geral, possuía um aspecto visual agradável em sua organização espacial e ficava próximo às instalações ferroviárias. Suas edificações, em sua maioria, eram de madeira de lei, sinais da influência europeia.
Segundo Cruz (2007) a produção cafeeira e a ferrovia tiveram papel importantíssimo para o processo de urbanização de paulista pois devido aos trilhos e ao café que por ali passava muitas cidades nasceram e outras cidades cresceram. 
A imigração e a produção cafeeira
A cultura cafeeira, introduzida no Brasil em 1727, começou a expandir no Vale do Paraíba, durante as últimas décadas do século XVIII e posteriormente a próxima região ocupada seria o oeste paulista, no interior do Estado. O que determinou a urgência de encontrar um meio de transportar o café com maior facilidade para o Porto de Santos rumo ao mercado Europeu. Os primeiros estudos para a implantação da ferrovia começaram em 1835 e, a partir de 1850, o projeto começou a sair do papel, por iniciativa do Barão de Mauá. 
A viagem antes da construção dos trilhos feita pela empresa inglesa São Paulo Railway era extremamente difícil. Os relatos encontrados eram completamente diferentes dos dias atuais. A travessia da serra do mar antes da estrada de ferro tem relatos surpreendentes. A transposição era extremamente rudimentar. Com o tempo, foram desbravando vários caminhos e transpondo as dificuldades até a construção da ferrovia. 
“Não é andando que a pessoa faz a maior parte da viagem e sim de gatinhas, com os pés e mãos no chão, agarrando-se às raízes das árvores, em meio a rochas pontiagudas e terríveis precipícios. A profundeza do abismo é absolutamente assustadora e a profusão de montanhas que vão surgindo sucessivamente parece nos deixar sem nenhuma esperança de chegar ao final. Quando acreditamos ter alcançado o cume de uma delas, vemos que nos achamos apenas no sopé de uma outra de igual altura. É bem verdade, porém, que de vez em quando somos recompensados das fadigas da subida. Quando me sentava sobre o penhasco e olhava para baixo, parecia-me estar situado no alto do firmamento e que tinha o mundo a meus pés. Uma vista admirável a 3 terra, o mar, as planícies, as matas, as cadeias de montanhas, tudo variava ao infinito, e era mais belo do que é possível imaginar“ (SAINT-HILAIRE, 1940, apud CRUZ, 2007, p.2).
“O mais do espaço não é caminhar, é trepar de pés e mãos, aferrados às raízes das árvores, e por entre quebradas tais, e tais despenhadeiros, que confesso de mim que a primeira vez que passei por aqui, me tremeram as carnes, olhando para baixo” (VASCONCELOS, 1977, apud CRUZ, 2007, p.3).
 A estrada de ferro foi construída com intuito de fazer o escoamento das mercadorias do interior para exportação, principalmente do café, que estava em ascensão e se tornando na época o produto mais importante na balança comercial. O café era o combustível econômico de aceleração da economia no século 19, superando os outros produtos como algodão, fumo e cana –de-açúcar. O aumento da produção do café estimulou a construção da estrada de ferro e iniciou um processo de industrialização que mudaria a economia do país. O vale do Paraíba se destacou na época, pois era o responsável por noventa por cento da produção do café na província. Com a alta dos preços, São Paulo se tornou o maior produtor mundial do café a partir de 1892. A construção da ferrovia entre Santos e Jundiaí rompeu o isolamento do planalto em relação ao litoral. O porto de Santos assume a hegemonia na exportação do produto no país, superando diversos portos. O café gerou as riquezas que deram proeminência econômica ao estado e impulsionaram a industrialização.
Com a construção de ferrovias, a ascensão do café e a vinda de imigrantes, o desenvolvimento do estado de São Paulo nesses anos foi notável: o comércio aumentou três vezes, houve considerável crescimento populacional, a produção cafeeira do estado representava metade de toda a brasileira, e a imigração apresentava resultados significativos. Ao mesmo tempo em que a produção cafeeira crescia e as ferrovias se multiplicavam, o crescimento populacional acompanhava tal expansão. A necessidade de um maior contingentede mão-de-obra para a lavoura leva os cafeicultores a exercerem uma política de incentivo à imigração, sendo os imigrantes parcela importante da mão-de-obra das fazendas de café. O povoamento tendia a acompanhar as ferrovias e a produção cafeeira, assim acontece a fundação da cidade Paranapiacaba.
A evolução do transporte ferroviário no final do século XIX
Paranapiacaba ("lugar de onde se vê o mar", em tupi-guarani) está localizada ao sul do Município de Santo André, a trinta e três quilômetros do centro da cidade e a cinquenta e um da Capital São Paulo. Construída a partir de 1860, a cidade é dividida em 2 partes: a parte alta e a parte baixa.
A Vila que faz divisa com os municípios de Rio Grande da Serra, Suzano, Mogi das Cruzes e Cubatão, é a única vila ferroviária do Brasil conservada desde a sua fundação, cidade tombada pelo Patrimônio Histórico Cultural está inserida na área de Proteção dos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo. 
Estudar a Vila de Paranapiacaba nos faz voltar à história de São Paulo de meados do século XIX, possibilitando-nos entender sobre a importância dela dentro do cenário histórico, econômico, social, arquitetônico e cultural.
A Vila de Paranapiacaba nasceu e viveu em função da atividade ferroviária, foi construída pelos ingleses onde se instalou o Centro de Controle Operacional e Residência para os funcionários da companhia São Paulo Railway, que realizava o transporte de passageiros e da produção de café. 
A São Paulo Railway também chamada de “Inglesa” foi a primeira ferrovia construída em São Paulo, e a segunda no Brasil com as obras comandadas pelo engenheiro inglês Daniel M. Fox. Produzida para ligar o porto exportador às principais regiões produtoras de café da então província de São Paulo, a SPR foi o ponto de partida para a implantação da demais linhas férreas que surgiram posteriormente, formando a extensa malha ferroviária no território paulista. A sua construção marcava o início da revolução industrial, tirando o isolamento da cidade de São Paulo da região portuária e iniciando as exportações. Foi um fator de grande relevância pelo elevado desenvolvimento que se verificaria, a partir de então, na produção agrícola no interior da província de São Paulo e também do próprio porto de Santos que, com o impulso da cultura cafeeira, passaria a ser um dos mais destacados na América Latina. São Paulo se transformou em um polo econômico e político.
Com a construção da estrada de ferro, a então Vila de Paranapiacaba foi fundada. Sendo considerada um exemplo de cidade planejada, projetada e administrada pela companhia inglesa “São Paulo Railway”, com seus espaços de produção e moradia ferroviária distribuídas pelos três núcleos urbanos que formam o conjunto da Vila, denominados de Parte Alta, Vila Velha e Vila Martin Smith.
Para a Vila Martin Smith foi adotado um traçado xadrez, onde as casas dos ferroviários estavam disposta de maneira hierárquica, em tipologias diferenciadas de acordo com o cargo ocupado dentro da empresa. A parte Alta tem grande inspiração na arquitetura Portuguesa, pois em ruas estreitas foram erguidas unidades de pequena frente, edificadas na divisas e junto ao alinhamento, o que acabou por definir o arruamento de acordo com a inclinação do terreno. Nesta parte da Vila formou-se uma área concentrada das atividades comerciais de abastecimento da população local, onde funcionavam os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços. 
A Vila Velha foi o local onde iniciou-se o acampamento ferroviário nos primórdios da construção da linha férrea no trecho da serra. 
A história de Paranapiacaba é a história do trem, pois a Vila surge por conta da ferrovia, cresce e se desenvolve, chega ao apogeu por causa da ferrovia, declina e entra em estagnação por conta da política adotada em relação ao transporte ferroviário. Desde a inauguração da SPR, em 1867, até o final da II Guerra Mundial, a economia paulista dependia das ferrovias. A malha de trilhos, que se expandiu do porto de Santos ao interior do estado, funcionou durante todo esse tempo como um meio rápido e eficiente de transporte, tornando-se um dos principais fatores de desenvolvimento, tanto da agricultura, da indústria, como da urbanização.(CRUZ,2007). 
Figura 1 - Vista Aérea da Estação Ferroviária de Paranapiacaba
Fonte: Diário Popular 21/11/1966. Site: www.estacoesferroviarias.com.br/p/paranapiacaba
Figura 2 - A Estação original
Fonte: MENDES Paulo Augusto, acervo 1895 - Site: www.estacoesferroviarias.com.br/p/paranapiacaba.htm
Figura 3 - A Estação no início do século XX
Cartão Postal, Inicio do século XX - Site: www.estacoesferroviarias.com.br/p/paranapiacaba.htm
Figura 4 - A Estação com a nova Torre do relógio
Fonte: SANTIS JÚNIOR, Wilson de, Estação com a nova Torre do Relógio, 2000. Site: www.estacoesferroviarias.com.br/p/paranapiacaba.htm
Figura 5 - Torre do Relógio a distância 
Fonte: Atlas Atlas Obscura, 2002. Site: https://www.atlasobscura.com/places/paranapiacaba-train-station
Figura 6 - Torre do Relógio de Paranapiacaba
Fonte: SILVESTRE, Diego Torres, Torre do Relógio de Paranapiacaba, 11/02/2007 - Site: https://abandonado.net/trenes-paranapiacaba/
Figura 7 - Trens abandonados 
Fonte: Atlas Obscura, 2002. Site: https://www.atlasobscura.com/places/paranapiacaba-train-station
Figura 8 - Velho trem britânico Armstrong-Whitworth Diesel-Electric, chamado de “Estrella” pela São Paulo Railway, apodrecendo em um pátio ferroviário em Paranapiacaba.
Fonte: SILVESTRE, Diego Torres. Trens abandonados de Paranapiacaba, 22/09/2013- Site: https://destinoinfinito.com/paranapiacaba/
Influência Inglesa 
A comunidade britânica e de seus descendentes ainda é uma das mais numerosas de São Paulo e, dada a importância histórica que os imigrantes tiveram, seu legado está certamente entre os mais representativos para a região metropolitana e para todo o estado. Afinal, quem anda de trem, passeia pela Estação da Luz e Paranapiacaba ou joga futebol em qualquer campo da cidade deve isso aos ingleses.
Morro dos Ingleses, Parada Inglesa, Vila dos Ingleses, Chácara Inglesa, Rua dos Ingleses… certamente são nomes conhecidos por quase todos os paulistanos e que, evidentemente, estão ligados à imigração britânica. Assim como restaurantes e pubs típicos de ingleses. 
 Foi na Vila de Paranapiacaba onde houve a primeira partida de futebol no Brasil. Charles Miller brasileiro filho de um britânico que veio à cidade para trabalhar na ferrovia, quem trouxe o futebol para São Paulo. E também foi pioneiro em outros esportes de origem britânica, o rugby e o cricket.
O relógio de Paranapiacaba é um ícone da cidade, tido como um dos cartões postais, é uma réplica do Big Ben, famoso relógio localizado na cidade de Londres, Inglaterra. O relógio está localizado sobre a torre que sobrou da antiga estação de trem, destruída por um incêndio, pouco antes de completar 100 anos. Recentemente passou por uma restauração e voltou a funcionar. 
A vila de Paranapiacaba e sua relação com o desenvolvimento ferroviário no final do século XIX.
	
 O fator preponderante para a construção da Ferrovia Santos-Jundiaí foi a expansão do café, a próxima região ocupada pela cultura cafeeira seria o oeste paulista, já bem no interior do estado. A partir daí, tornou-se urgente encontrar um meio de escoar o café com maior facilidade para o Porto de Santos. Os primeiros estudos para a implantação da ferrovia começaram em 1835, mas foi apenas depois de 1850 que a ideia começou a sair do papel, o Barão de Mauá com seu espírito empreendedor encontrou nos ingleses os parceiros ideais para executar o projeto. Além de ter interesses em dinamizar o fluxo de exportação e importação brasileiro, a Inglaterra detinha uma vasta experiência na construção de ferrovias, utilizando a tecnologia da máquina a vapor - algo imprescindível para vencer as dificuldades técnicas impostas pelo desnível de 796 metros entre o topo da serra eo litoral. Em 26 de abril de 1856, a recém-criada empresa inglesa São Paulo Railway Co. recebia, por um decreto imperial, a concessão para a construção e exploração da ferrovia por 90 anos. As obras tiveram início em 1860, comandadas pelo engenheiro inglês Daniel M. Fox. Dadas as características extremamente íngremes do trecho da serra, optou-se pela adoção do chamado sistema funicular: o percurso foi dividido em quatro planos inclinados, cada um com uma máquina fixa a vapor que tracionam as composições através de cabos de aço. 
A vila de Paranapiacaba era inicialmente apenas um acampamento de operários. Depois da inauguração da ferrovia, em 1867, houve a necessidade de se fixar parte deles no local para cuidar da manutenção do sistema. Assim, construiu-se a Estação Alta da Serra, que também foi o primeiro nome dado ao lugarejo. Por causa da sua localização, último ponto antes da descida da serra, a vila começou a ganhar importância. Também nesta época foi fundada, em torno da estação São Bernardo, a futura cidade de Santo André, à qual a vila de Paranapiacaba pertence hoje. Do outro lado da estrada de ferro, a Parte Alta de Paranapiacaba, que não pertencia à companhia, seguia padrões arquitetônicos diversos daqueles da vila inglesa. A área começou a ser ocupada por comerciantes para atender os ferroviários já na década de 1860. Ali também moravam os funcionários aposentados, que não poderiam mais usar as casas cedidas pela empresa. A partir de 1896, começaram as obras. Paralelamente aos trabalhos de duplicação, a vila também sofreria modificações. No alto de uma colina, os ingleses construíram a casa do engenheiro-chefe, chamada de Castelinho, de onde toda a movimentação no pátio ferroviário poderia ser observada. Na mesma época, foi erguida a Vila Martim Smith, com casas em estilo inglês, de madeira e telhados em ardósia, para servir de moradia aos funcionários da empresa.
 Em 1900, o novo sistema de planos inclinados é inaugurado, recebendo o nome de Serra Nova. Termina em 1946 o período de concessão da São Paulo Railway Co. e todo seu patrimônio é incorporado ao da União. Este fato é apontado pelos antigos moradores como o início da declinação da vila. Com a desativação parcial do sistema funicular, na década de 70, mais um golpe: parte dos funcionários é dispensada ou aposentada e outros são contratados, para cuidar do novo sistema de transposição da serra - a cremalheira-aderência. Depois da declinação eminente em 1980, depois de várias denúncias na imprensa sobre a deterioração da vila, é criado o Movimento Pró-Paranapiacaba. 
Segundo Aspásio (2008) em 1986, a Rede Ferroviária entregou restaurado o sistema funicular entre o 4° e o 5° patamares e o Castelinho. No ano seguinte, o núcleo urbano, os equipamentos ferroviários e a área natural de Paranapiacaba foram tombados pelo CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo. Desde 2008 Paranapiacaba é candidata a patrimônio da humanidade pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Em outubro a candidatura foi incluída na lista indicativa brasileira que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) encaminhará à UNESCO.
A interdisciplinaridade da história e geografia nos anos iniciais do ensino fundamental.
Conhecer o espaço tempo em que está inserido, é um dos direitos de aprendizagem garantidos aos alunos hoje. Sim, hoje pois nem sempre foi assim, há tempos história e geografia eram disciplinas isoladas, que relatavam os acontecidos históricos e geográficos de maneira superficial e caráter informativo. Com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), essa história passou a ter outro rumo. 
Parte integrante das Ciências Humanas onde os contextos de espaço, tempo e movimento, história e geografia se interligam através do estudo do tempo e lugar, pois essas mudanças ocorrem simultaneamente através das ações do homem e suas circunstâncias, como pudemos observar através do desenvolvimento da produção do café no país e em específico da região onde hoje tempos a Vila de Paranapiacaba que no final do séc. XIX teve seu espaço modificado para receber a linha férrea e a para a própria construção da vila e que hoje guarda importantes registros históricos.
A interdisciplinaridade traz um ensino mais produtivo pois comunica as disciplinas trabalhadas permitindo ao aluno conhecer o desenvolvimento histórico e geográfico, através das mudanças ocorridas ao longo do tempo, possibilitando interpretar o mundo e suas mudanças, se reconhecendo como agente histórico, cidadão produtor de história.
A Influência da Tecnologia Digital no Processo Educacional
Cada geração tem suas próprias características, para tanto, as mídias e tecnologias existentes na atualidade não são mais as mesmas, e para acompanhar tal mudança, é preciso que o professor esteja aberto a novas possibilidades. 
Braga (2013) enfatiza que existam dois públicos distintos, com relação ao uso das tecnologias, sendo a geração dos “migrantes digitais” composta por “Pessoas que nasceram antes das tecnologias digitais se tornarem populares (Braga, 2013, p.137), ao passo que a geração dos “nativos digitais” é representada pelos “Jovens que já cresceram imersos e interagindo com esse tipo de tecnologia” (Braga, 2013, p.138). E pelo que podemos analisar, esses últimos representam a geração de crianças de hoje. 
Podemos observar a cada dia o avanço da tecnologia ao nosso redor, e na sala de aula não poderia ser diferente, utilizar esta tecnologia nas atividades sala de aula traz grandes oportunidades para desenvolver um trabalho satisfatório com os alunos, facilitando o ensino e aprendizagem. 
Moran (2010, pág. 09) diz: “A Internet é uma tecnologia que facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Essa motivação 15 aumenta se o professor a faz em um clima de confiança, de abertura, de cordialidade com os alunos. Mais que a tecnologia o que facilita o processo de ensino-aprendizagem é a capacidade de comunicação autêntica do professor, de estabelecer relações de confiança com os seus alunos, pelo equilíbrio, competência e simpatia com que atua”. 
Como a absorção dessas informações pode ser complexa para algumas crianças, o uso dos aparelhos visuais tende a facilitar esse processo. Segundo Wunsch e Junior, (2018) “Cada passo dado no avanço tecnológico amplia a possibilidade do conhecimento”. A tecnologia pode garantir autonomia e melhores oportunidades de aprendizagem melhorando a qualidade de vida dos alunos. 
É necessário deixar claro, que devemos trabalhar com os recursos tecnológicos com muito cuidado, tendo uma proposta pedagógica definida para seu uso. Isso porque, embora esses recursos sejam importantes, é preciso utilizá-los adequadamente, para gerar aprendizagens significativas, evitando assim, o simples uso pelo uso.
4. APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR
O projeto integrador deste semestre nos auxilia a descobrir mais sobre a Vila de Paranapiacaba tendo as disciplina de História e Geografia como base principal.
A História é um saber necessário para para formação do sujeito como cidadão crítico, onde se aborda um passado, nos quais os processos de identificação, comparação, contextualização, interpretação e análise de um objeto estimulam o pensamento. Ressaltando que o Ensino Fundamental para a BNCC contempla a construção do sujeito antes de mais nada. 
A disciplina em questão abrange algumas competências específicas para o Ensino Fundamental, porém citaremos apenas uma:
Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.(BNCC,2017,p.402).
A Geografia propicia a oportunidade de compreender o mundo onde se vive, geograficamente falando. Para fazer esta leitura de onde se vive osalunos precisam ser estimulados a pensar espacialmente, pois assim será desenvolvido o raciocínio geográfico, mas para tal é importante que se aplique alguns princípios para a compreensão dos aspectos fundamentais da realidade, tais como : Analogia, Conexão, Diferenciação, Distribuição, Extensão, Localização e Ordem.
Desse modo citaremos outras competências específica para o Ensino Fundamental: 
Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.(BNCC,2017,p.366).
Ressaltamos também a interdisciplinaridade com a Educação Mediada por Tecnologia , nos dias atuais, devido a pandemia, não é possível o contato com os alunos. Dessa forma a tecnologia nos permitirá o desenvolvimento de aulas virtuais. Não é currículo para a BNCC, porém é muito incentivado para a modernização das práticas e recursos pedagógicos, assim como expressa :
“ Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva” (BNCC,2017, p.09).
5. METODOLOGIA
Esta pesquisa é de abordagem qualitativa e exploratória, a fim de estudar os aspectos envolvidos no processo de alfabetização no primeiro ciclo do Ensino Fundamental, de natureza aplicada para que possamos através dessa pesquisa, termos conhecimento de sua aplicação na prática. Com objetivo exploratório para uma maior familiarização com o problema, utilizamos a pesquisa de campo para que assim pudéssemos chegar ao resultado final. 
	Para a coleta de dados tivemos como instrumento entrevistas com professor G. do 5ª ano- 2º ciclo do Ensino Fundamental EMEIEF Homero Thon em Santo André. Devido o momento em que estamos por conta do Coronavírus/Covid-19, as escolas estão fechadas e os alunos em quarentena, não sendo possível a observação direta do grupo de crianças. Porém, pudemos analisar o Projeto Político Pedagógico (PPP) da U.E. que foi enviado juntamente com o planejamento anual pelo professor.
	O contato com professor ocorreu através de e-mail e pelo aplicativo Whatsapp, (a Secretaria de Educação do município não autoriza a divulgação do nome dos profissionais).
	Através da análise documental da escola pudemos observar que todos os alunos possuem acesso às propostas através do aplicativo WhatsApp e participam das aulas através do aplicativo zoom e demais meios propostos pelo professor.
	Utilizamos uma pesquisa prévia do conhecimento dos alunos sobre a vila de Paranapiacaba através do Google Forms ( vide anexo). Nessa pesquisa pudemos notar que apesar da maioria dos alunos terem nascido na cidade de Santo André (18 alunos) a maioria apenas ouviu falar sobre a vila, nunca esteve no local e consequentemente não conhecem o local, sua criação com influência Inglesa e sua importância para o desenvolvimento do transporte ferroviário.
 
6. PROTÓTIPO INICIAL
	 
Plano de aula
Tema: A influência inglesa na vila de Paranapiacaba no final do séc. XIX.
Áreas do conhecimento: Ciências Humanas
Público alvo: 5º ano/ 2º ciclo do Ensino Fundamental 
Período: Assíncrono
Duração: 1 aula
Objetivos:
· Fornecer meios para que os alunos compreendam a importância histórica e cultural dos ingleses na Vila de Paranapiacaba.
· Conhecer a história e importância do desenvolvimento ferroviário no Estado de São Paulo.
	Unidade temática
	Objetos de conhecimento
	Habilidades
	Registros da história: linguagens e culturas
	Os patrimônios materiais e imateriais.
	(EF05HI10X) Inventariar e conhecer os patrimônios materiais e imateriais da humanidade, bem como os nacionais, estaduais e municipais analisando mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo.
	Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social
	Cidadania cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas.
	(EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado.
	O sujeito e seu lugar no mundo
	Dinâmica
populacional
	(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da Federação em que vive, estabelecendo relações
entre migrações e condições de infraestrutura.
	Mundo do
trabalho
	Trabalho e inovação
tecnológica
	(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos
meios de transporte e de )comunicação, ao longo do tempo em diferentes lugares do mundo.
Estratégias pedagógicas: Através da transposição didática por meio de vídeoaula, expor o resultado da pesquisa. 
Avaliação: Avaliação diagnóstica realizada no início do projeto que nos mostrou o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema proposto. 
Enquanto o planejamento é o ato pelo qual decidimos o que construir, a avaliação
é o ato que nos subsidia na verificação de como estamos construindo nosso projeto. A avaliação atravessa o ato de planejar e de executar, por isso contribui em todo o percursos da ação planificada… ( LUCKESI, 1995, p.19) 
Com base nas habilidades a serem desenvolvidas, a avaliação final se dará através de um questionário via formulário do Google onde será possível identificar como os alunos se relacionaram com o tema. Será disponibilizado também um Studygram (# do Instagram relacionada aos estudos) com arte/postagens dos alunos relacionado ao tema. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ASPÁSIO, N.D.Paranapiacaba:Patrimônio da Humanidade:Relatório final do projeto de iniciação científica do curso de Geografia, 29f.2008. Disponivel em:<http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal12/Geografiasocioeconomica/Geografiacultural/46.pdf>.Acesso em: 13 out. 2020.
BAZANI, A. História: Paranapiacaba e um modesto herói da ferrovia. Diário do Transporte, mar.2019.Disponível em:<https://diariodotransporte.com.br/2019/03/10/historia-paranapiacaba-e-um-modesto-heroi-da-ferrovia/>.Acesso em: 29 set.2020.
BLOG,Paranapiacaba.Vila de Paranapiacaba está abandonada.São Paulo.jul. 2014.Disponivel em:<https://paranapiacabablog.blogspot.com/2014/07/informacoes.html?view=flipcard>.Acesso em:01 out.2020.
Braga, Denise Bértoli. . Ambientes digitais :reflexões teóricas e práticas. São Paulo. Cortes 2013.
BRASIL,Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (1977).Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Surge a Locomotiva.São Paulo. Disponivel em: <http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm>.Acesso em: 29 set.2020.
BRASIL,Base Nacional Comum Curricular educação é a base(2017).Ministério da Educação,Brasília,Df.2017.Disponível em:<file:///C:/Users/win10/Downloads/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site%20(1).pdf>.Acesso em: 01 out.2020.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura.Brasília,1997. 
BRASIL,Prefeitura de Santo André.Edital de Chamamento n.002.6.2018-XVIII Festival de Inverno Paranapiacaba, de 29 de abril 2013, Santo André,SP. Disponível em:<https://www2.santoandre.sp.gov.br/index.php/paranapiacaba>.Acesso em 29 set.2020.
CRUZ, F. dos S. Paranapiacaba: a arquitetura e urbanismo de uma Vila Ferroviária. 2007. 195f. Dissertação (Mestre em Arquitetura e Urbanização e Áreas de Concentração em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo)- Escola de Engenharia de São Carlos e Universidade de São Paulo,São Carlo,2007.
______. No meio do caminho...uma serra, a ferrovia, o café e uma vila. In:SEGUNDO SEMINÁRIO DE PATRIMÔNIO AGROINDUSTRIAL: LUGARES E MEMÓRIAS.Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.Universidade de São Paulo[s.l.],2007. Disponivel em:<https://www.iau.usp.br/sspa/arquivos/pdfs/papers/01517.pdf>. Acesso em:13 out.2020. 
D'AGOSTINI, F. F.; ABASCAL,E. H. S.Vila de Paranapiacaba: patrimônio identidade e imagem como motor de desenvolvimento. Património e identidade local Paranoá, Brasília,v.8, n.13, p.137-142, 2014.
FAZENDA, I. C. A. A questão da interdisciplinaridadeno ensino. III ENPE- Encontro Nacional de Práticas de Ensino. São Paulo: PUC, 1985.
FINGER, A.E.Vilas ferroviárias no Brasil: os casos de Paranapiacaba em São Paulo e da vila belga no Rio Grande do Sul.2009. 166f. Dissertação ( Mestrado em Arquitetura e Urbanismo)- Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.Programa de Pós- Graduação da FAU,UNB-Universidade de Brasília,Brasília, 2009.
GIESBRECHT, R. M..Estações Ferroviarias do Brasil,set.2020.Disponivel em: <http://www.estacoesferroviarias.com.br/p/paranapiacaba.htm>. Acesso em: 29 set.2020.
LUCKESI,C.Avaliação da aprendizagem escolar.São Paulo:Cortez,1995.p.19.
MORAN, J. Mudar a forma de ensinar e aprender. Revista Interações, São Paulo, 2000. vol.V, p.57-72. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/uber.pdf. Acesso em:18 maio.2020.
PARANAPIACABA.Wikipédia, a enciclopédia livre.Disponível em:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Paranapiacaba#Ferrovia>.Acesso em: 29 set. 2020.
RIBEIRO, Patrícia.7 dicas para visitar Paranapiacaba, uma vila inglesa aqui perto. São Paulo, jul.2016. Disponivel em:<https://saopaulosao.com.br/nossos-caminhos/1778-7-dicas-para-visitar-paranapiacaba,-uma-vila-inglesa-aqui-perto.html>.Acesso em:29 set.2020.
SILVA,P. F.J. da. Nota sobre a industrialização no estado de São Paulo, Brasil:Revista Portuguesa de Geografia: Finisterra, Lisboa, n.91, 2011.Disponivel em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272011000100005>.Acesso em 22 set.2020.
STEFANI, C. R. B. Sistema ferroviário paulista: um estudo sobre a evolução do transporte de passageiros sobre os trilhos.2007.304f. Dissertação (Mestre em Ciências)- Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia,Letras e Ciências da Universidade de São Paulo, São Paulo,2007. 
TERBICH,L.N.Paranapiacaba:turismo e hotelaria.Portal da educação.Disponivel em:<https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/turismo-e-hotelaria/paranapiacaba/13674>.Acesso em:01out.2020.
WUNSCH, L. P; FERNANDES JUNIOR, M. A. Tecnologias na educação: conceitos e práticas [livro eletrônica]. Curitiba: Intersaberes, 2018. 
ANEXOS
1. Pesquisa com os alunos sobre a Vila de Paranapiacaba 
Figura 1 Layout da pesquisa Nos trilhos do café
Figura 2. Resultado da pergunta 1 Há quanto tempo você mora em Santo André?
Figura 3. Resultado da pergunta 2: Você já ouviu falar em Paranapiacaba?
Figura 4. Resultado da pergunta 3: Se sua resposta anterior foi SIM, o que é Paranapiacaba?
Figura 5. Resposta da pergunta 4: Você sabe o que significa o nome Paranapiacaba?
Figura 6. Resposta da pergunta 5. Você já esteve em Paranapiacaba?
Figura 7. Resposta da pergunta 6. Você sabe porque a Vila de Paranapiacaba foi criada?
Figura 8. Respostas da pergunta 7. Paranapiacaba tem uma importância histórica para o desenvolvimento dos transportes. Você sabe porque?
34

Mais conteúdos dessa disciplina