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Direito Tributário. Conceito de Tributo.

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Conceito de Tributo 
 
Conceito de tributo 
 
♦ tributo é 
- toda prestação pecuniária compulsória, 
* em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, 
- que não constitua sanção de ato ilícito, 
- instituída em lei e 
- cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
=================================================================== 
♦ tributo é considerado uma fonte de receita derivada por parte do ente tributante; 
♦ têm por fato gerador uma situação jurídica abstrata, sendo possível vincular um tributo a 
qualquer atividade estatal específica. Ex.: tributos vinculados – taxas e contribuição de 
melhoria; 
=================================================================== 
♦ NÃO é prestação pecuniária que o contribuinte faz ao ente tributante de forma facultativa. 
♦ NÃO é prestação pecuniária voluntária; 
♦ NÃO é prestação pecuniária preferencialmente em moeda; 
♦ NÃO é prestação pecuniária prestada em quaisquer tipos de bens e direitos 
♦ NÃO pode obrigatoriedade advir de contrato; 
♦ NÃO podem ser pagos em pecúnia, in natura ou in labore; 
♦ NÃO são cobrados mediante atividade administrativa discricionária; 
♦ NÃO são cobrados mediante atividade judicial; 
=================================================================== 
♦ o pagamento do crédito tributário pode ser efetuado: 
- em moeda corrente, cheque ou vale postal e, 
- nos casos previstos em lei, em estampilha, papel selado, ou por processo mecânico. 
Art. 156. Extinguem o crédito tributário: 
(...) 
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. 
 
 
♦ o CTN omitiu-se em prever a possibilidade de, na forma e condições estabelecidas em lei, a 
dação em pagamento em bens móveis extinguir o crédito tributário. 
- O Crédito Tributário extingue-se por dação em pagamento em bens imóveis. 
- a Lei Complementar n. 104/2001, ao permitir a dação em pagamento de bens imóveis, como 
forma de extinção do crédito tributário, NÃO promoveu a derrogação do art. 30 do CTN, que 
confere ao tributo uma prestação pecuniária em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir; 
=================================================================== 
♦ como regra geral, os tributos podem incidir sobre bens e rendimentos decorrentes de atos 
ilícitos, embora não possam ser utilizados como sanção. 
♦ o Código Tributário Nacional dispõe que tributo é toda prestação pecuniária, compulsória e que 
não constitua sanção de ato ilícito. Todavia, esse conceito legal não exclui a aplicação da 
cláusula pecunia non olet ao direito tributário, que é sustentada pelo princípio da isonomia 
tributária. 
♦ tributos podem incidir sobre bens e rendimentos decorrentes de atos ilícitos, embora não 
possam ser utilizados como sanção. 
♦ para o direito tributário, não existe relevância se a situação que teve como consequência a 
ocorrência do fato gerador configure ato ilícito, mesmo que criminal, segundo o Princípio 
do pecunia non olet. 
=================================================================== 
♦ instituição de tributos: 
- lei (ordinária) ou Medida Provisória; 
- lei complementar: espécies: 
- empréstimos compulsórios; 
- impostos residuais. 
- contribuições residuais (novas contribuições para a seguridade social) 
- Imposto sobre Grandes Fortunas. 
==================================================================== 
♦ alteração de alíquota e base de cálculo: 
- REGRA: lei (ordinária) ou Medida Provisória; 
- EXCEÇÃO: decreto (II, IE, IPI, IOF) 
==================================================================== 
♦ via de regra, tributo é instituído mediante lei, mas a Constituição Federal prevê exceções! 
♦ apenas os tributos que são exceção ao princípio da legalidade podem ser alterados por Decreto; 
♦ “para a criação de qualquer tributo”, o veículo legislativo apropriado NÃO é a lei ordinária. 
♦ NÃO se admite a edição de medida provisória para a instituição de empréstimos compulsórios; 
 
 
 
♦ a instituição de impostos extraordinários se faz mediante lei ordinária. 
♦ Segundo a jurisprudência do STF, as novas contribuições para a seguridade social 
(contribuições residuais), apesar de só poderem ser criadas mediante lei complementar, poderão 
ter base de cálculo e fato gerador próprios de impostos, mas não das contribuições existentes. 
Art. 153, CF: Compete à União instituir impostos sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; 
II - renda e proventos de qualquer natureza; 
IV - produtos industrializados; 
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores 
mobiliários; 
VI - propriedade territorial rural; 
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. 
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites 
estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos 
incisos I, II, IV e V. 
 
Art. 154. A União poderá instituir: 
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo 
anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou 
base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição ; 
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, 
compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão 
suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. 
 
Art. 97, CTN: Somente a lei pode estabelecer: 
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; 
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos 
artigos 21, 26, 39, 57 (Revogado) e 65; 
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, 
ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito 
passivo; 
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado 
o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; 
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a 
seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; 
 
 
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos 
tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. 
§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de 
cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso. 
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso 
II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de 
cálculo. 
Ex.: Em decorrência de inflação, deflação ou outro aspecto que atinja de algum modo o valor do 
bem, NÃO há que se editar lei, periodicamente, para atualizar a base de cálculo do tributo que 
incida sobre o mesmo. 
 
Art. 21, CTN = Art. 26, CTN: O Poder Executivo pode, nas condições 
e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de 
cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial 
e do comércio exterior. 
Art. 39, CTN: A alíquota do imposto não excederá os limites fixados em 
resolução do Senado Federal, que distinguirá, para efeito de aplicação de 
alíquota mais baixa, as transmissões que atendam à política nacional de 
habitação. 
Art. 65, CTN: O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites 
estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do 
imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política monetária. 
=================================================================== 
♦ O Código Tributário Nacional é formalmente lei ordinária e foi recepcionado materialmente 
pela Constituição da República Federativa do Brasil com status de lei complementar; 
♦ Cabe à lei complementar regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. 
♦ Lei complementar pode estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de 
prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, 
estabelecer normas de igual objetivo. 
♦ Cabe à lei complementar dispor sobre conflitos de competência,em matéria tributária, entre a 
União, os estados, o Distrito Federal e os municípios. 
♦ Somente a União pode, mediante lei complementar, instituir empréstimos compulsórios. 
 
Art. 146, CF: Cabe à lei complementar: 
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente 
sobre: 
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos 
discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de 
cálculo e contribuintes; 
 
 
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; 
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades 
cooperativas. 
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e 
para as empresas de pequeno porte, inclusive (NÃO “salvo”) regimes especiais 
ou simplificados (Ex.: SIMPLES NACIONAL) no caso do imposto previsto no 
art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da 
contribuição a que se refere o art. 239. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
42, de 19.12.2003). Obs.: ICMS faz parte do Simples Nacional. 
 
♦ Com base na Constituição Federal de 1988, cabe à lei complementar tributária: - fixar as 
alíquotas máximas e mínimas do imposto sobre serviços de qualquer natureza. 
♦ Resolução do Senado Federal institui: 
- alíquotas mínimas do IPVA (imposto estadual). 
 - alíquotas máximas do ITCMD (imposto estadual). 
 - alíquotas mínimas e máximas do ICMS (imposto estadual). 
=================================================================== 
♦ As medidas provisórias podem instituir ou majorar tributos para os quais não é exigida lei 
complementar. 
♦ é permitida a instituição ou majoração de tributos por medida provisória. 
♦ Art. 62, CF: Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar 
medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos 
nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II (Hipóteses em que se aplicam o princípio da Anterioridade), 
só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último 
dia daquele em que foi editada. 
♦ medida provisória só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte, se houver sido 
convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada, ressalvadas algumas espécies 
tributárias previstas no texto constitucional, entre elas a que incide sobre as operações de crédito, 
câmbio e seguro. 
♦ Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos — exceto nos casos dos 
impostos de importação, exportação, produtos industrializados e operações de crédito, câmbio e 
seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, bem como impostos extraordinários — só 
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último 
dia daquele em que foi editada. Ex.: O Governador do Estado de Minas Gerais fez publicar, em 
6 de novembro de 2007, em atenção às Constituições Estadual e Federal, medida provisória 
visando à majoração de imposto estadual. A norma entrou em vigor na data de sua publicação. O 
Poder Legislativo Estadual, porém, somente converteu a medida provisória em lei no dia 20 de 
fevereiro de 2008. Em face da situação hipotética e considerando os parâmetros de vigência e 
aplicação da legislação tributária, aponte em que data o aumento poderá ser efetivamente cobrado 
em 1º de janeiro de 2009. 
 
 
♦ medida provisória não pode instituir nem aumentar tributos, salvo aqueles excluídos do 
princípio da anterioridade. 
♦ Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, como regra, só 
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último 
dia daquele em que foi editada. 
♦ Medida provisória não constitui instrumento adequado a ser editado em janeiro de 2008 para 
criar tributo que só será cobrado em 2009. 
Art. 62, CF: Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas 
provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: 
IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção 
ou veto do Presidente da República. Ex.: Determinado projeto de lei que majora um tributo 
municipal foi regularmente aprovado pela Câmara Municipal de Guarujá e enviado à sanção do 
Prefeito Municipal. Este, por discordar do conteúdo do projeto, resolveu editar medida provisória, 
com força de lei, disciplinando a matéria de forma diferente, e a submeteu de imediato à 
apreciação da Câmara Municipal. Nessa situação hipotética, segundo o disposto na Lei Orgânica 
do Município, é correto afirmar que não poderia ter sido editada a medida provisória, ainda que 
exista previsão legal, em razão da pendência de sanção ou veto do projeto de lei. 
Art. 62, CF, § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão 
eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, 
nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por 
decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes. 
♦ as relações jurídico-tributárias decorrentes de medida provisória conservam-se por esta regidas 
no caso de não se editar decreto legislativo no prazo de sessenta dias. EX.: O Presidente da 
República editou medida provisória, em 30 de setembro de 2007, instituindo tributo da espécie 
taxa em favor da União. A medida especificou o dia 1° de janeiro de 2008 como o início da 
exigibilidade da taxa. Em fevereiro de 2008, o Congresso Nacional rejeitou a medida e não editou 
decreto legislativo sobre o assunto no prazo de até sessenta dias após a rejeição. Neste caso, a 
taxa cujo fato gerador se realizou no período de exigibilidade, mas que não foi recolhida no 
momento oportuno, pode e deve ser objeto de inscrição em dívida ativa e de execução fiscal, 
providências essas que podem e devem ser tomadas, inclusive após a rejeição da medida. 
==================================================================== 
 
 
Questões 
 
1) De acordo com a definição do Código Tributário Nacional, tributo é toda prestação 
A compulsória, em moeda ou em quaisquer tipos de bens e direitos, cujo valor nela se possa 
exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada 
mediante atividade administrativa ou judicial plenamente vinculada. 
 
 
B pecuniária compulsória, em moeda ou em quaisquer tipos de bens e direitos, cujo valor nela se 
possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa ou judicial plenamente vinculada. 
C compulsória, preferencialmente em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada. 
D pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua 
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente 
vinculada. 
E compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de 
ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa ou 
judicial plenamente vinculada. 
 
2) É correto afirmar que tributo é 
A considerado uma fonte de receita originária por parte do ente tributante. 
B toda prestação pecuniária compulsória cobrada mediante atividade administrativa plenamente 
vinculada. 
C toda prestação pecuniária cobrada mediante atividade administrativa discricionária instituída 
em lei. 
D toda prestação pecuniária referentea sanção pela prática de ato ilícito e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada. 
E toda prestação pecuniária que o contribuinte faz ao ente tributante de forma facultativa. 
3) Considerando-se o que dispõe o CTN, é correto afirmar que, como regra geral, os tributos 
Alternativas 
A são compulsórios, podendo a sua obrigatoriedade advir da lei ou do contrato. 
B podem ser pagos em pecúnia, in natura ou in labore. 
C são cobrados mediante atividade administrativa, a qual pode ser vinculada ou discricionária. 
D podem incidir sobre bens e rendimentos decorrentes de atos ilícitos, embora não possam ser 
utilizados como sanção. 
E têm por fato gerador uma situação jurídica abstrata, não sendo possível vincular um tributo a 
qualquer atividade estatal específica. 
4) Nos termos do Código Tributário Nacional, o pagamento do crédito tributário pode ser efetuado 
A somente em moeda corrente, salvo disposição legal em contrário. 
B em moeda corrente, cheque ou vale postal e, nos casos previstos em lei, em estampilha, papel 
selado, ou por processo mecânico. 
C em moeda corrente ou cheque e, nos casos previstos em lei, em criptomoeda ou vale postal. 
D somente em moeda corrente ou cheque. 
 
 
E em moeda corrente, cheque ou processo mecânico e, nos casos previstos em lei, em vale postal. 
5) Acerca do pagamento, como causa extintiva do crédito tributário, é correto afirmar que 
A é efetuado, nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo 
mecânico. 
B mediante prévio protesto do sujeito passivo, quando promovido indevidamente, acarreta o 
direito à restituição total ou parcial do tributo. 
C quando promovido indevidamente, a restituição total ou parcial do tributo pago não dá lugar à 
restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo as 
referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição. 
D diante da existência de dois ou mais débitos vencidos, do mesmo sujeito passivo para com a 
mesma pessoa de direito público, sua imputação observará, em primeiro lugar, a ordem 
decrescente de seus montantes e, em segundo, a ordem crescente dos prazos de prescrição. 
E a imposição de penalidade elide o pagamento integral do crédito tributário. 
6) Sobre o conceito legal de tributo, descrito no art. 3° do Código Tributário Nacional, é correto 
afirmar: 
Alternativas 
A Pode ser considerado sanção por ato ilícito, como na hipótese de exigência de imposto de 
importação em razão de crime de contrabando. 
B Na hipótese de lançamento por homologação, como é o caso do imposto sobre propriedade 
territorial urbana, não é a autoridade administrativa plenamente vinculada quem realiza o 
lançamento tributário. 
C Admite como forma de pagamento a entrega de coisa, como, por exemplo, parte da produção 
de uma indústria para pagamento de imposto sobre produto industrializado. 
D Via de regra é instituído mediante lei, mas a Constituição Federal prevê exceções. 
E É prestação pecuniária voluntária prestada pelo contribuinte, nas hipóteses de tributos com 
lançamento por homologação. 
7) Em relação ao Sistema Constitucional Tributário, analise as assertivas abaixo: 
 
I. Os impostos são tributos não vinculados, ao passo que as taxas são tributos vinculados no que 
diz respeito à atuação estatal. 
 
II. Para a criação de qualquer tributo, o veículo legislativo apropriado é a lei ordinária. 
 
III. Admite-se a edição de medida provisória para a instituição de empréstimos compulsórios 
para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de guerra externa. 
 
IV. A instituição de impostos extraordinários se faz mediante lei ordinária. 
 
Após análise, pode-se dizer que: 
Alternativas 
A Está incorreta apenas a assertiva I. 
 
 
B Estão corretas apenas as assertivas I e IV. 
C Estão corretas apenas as assertivas II e IV. 
D Estão incorretas apenas as assertivas II, III e IV. 
E Todas as assertivas estão incorretas. 
8) Determinado projeto de lei que majora um tributo municipal foi regularmente aprovado pela 
Câmara Municipal de Guarujá e enviado à sanção do Prefeito Municipal. Este, por discordar do 
conteúdo do projeto, resolveu editar medida provisória, com força de lei, disciplinando a matéria 
de forma diferente, e a submeteu de imediato à apreciação da Câmara Municipal. Nessa situação 
hipotética, segundo o disposto na Lei Orgânica do Município, é correto afirmar que 
A não poderia ser editada medida provisória municipal, por ausência de previsão legal dessa 
espécie normativa em âmbito municipal. 
B foi correta a conduta do Prefeito, pois a medida provisória tem previsão legal e pode ser editada 
para majorar tributos. 
C não poderia ter sido editada a medida provisória, ainda que exista previsão legal, em razão da 
pendência de sanção ou veto do projeto de lei. 
D a medida provisória municipal, que conta com previsão legal, não poderia ter sido editada, 
nesse caso, por ter sido usada para majorar tributo. 
 E o Prefeito poderia ter editado a medida provisória, que conta com previsão legal e é admitida 
em matéria tributária, desde que no prazo do veto. 
9) Com relação à legislação tributária, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos 
(F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
I. Qualquer tributo, uma vez instituído por Lei, pode ser modificado por Decreto, que são 
normas jurídicas elaboradas pelo Poder Executivo. 
 
II. Medidas Provisórias são editadas pelo Presidente da República. Caso o Congresso não 
aprecie a matéria em 60 dias, prorrogável por mais 60, fica convertida, automaticamente, em 
Lei. 
 
III. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta. 
 
A sequência CORRETA é: 
Alternativas 
A F, F, V. 
B F, V, F. 
D F, V, V. 
D V, V, F. 
10) Considerando a limitação do poder de tributar, assinale a alternativa correta: 
 
I- Apenas para efeito de iniciar o processo legislativo, pode-se instituir ou majorar tributos por 
meio de medidas provisórias. 
 
 
 
II- Em decorrência de inflação, deflação ou outro aspecto que atinja de algum modo o valor do 
bem, há que se editar lei, periodicamente, para atualizar a base de cálculo do tributo que incida 
sobre o mesmo. 
 
III- Dentro de uma atuação discricionária, a autoridade administrativa da União pode alterar as 
alíquotas dos impostos sobre importação de produtos estrangeiros, operações de crédito, 
propriedade territorial rural e produtos industrializados. 
A Apenas I está correta. 
B I, II e III estão corretas. 
C Apenas I e III estão corretas. 
D I, II e III estão erradas. 
E Apenas II e III estão corretas. 
11) Considere as seguintes afirmações e assinale a alternativa correta: 
As medidas provisórias podem instituir ou majorar tributos para os quais não é exigida lei 
complementar. 
12) A respeito do Sistema Tributário Nacional instituído pela Constituição Federal de 1988, 
analise as afirmativas a seguir: 
Em decorrência do princípio da reserva legal tributária, é vedada a instituição ou majoração de 
tributos por medida provisória. 
 
13) Considerando o Sistema Tributário delineado na Constituição da República de 1988, avalie 
as seguintes assertivas, indicando- -as como verdadeiras ou falsas. 
O princípio da legalidade estrita exige que a lei instituidora de determinado tributo regule, 
obrigatoriamente, os elementos da hipótese de incidência, a alíquota e a base de cálculo, 
admitindo-se que tais aspectos normativos sejam veiculados, inclusive, por medida provisória, 
independentemente da espécie tributária, desde que haja relevância e urgência, consoante 
autorização expressa do art. 62 da CR/88. 
14) Julgue os itens a seguir, acerca da ordem econômica e financeira e da edição de medida 
provisória sobre matéria tributária. 
 
A CF admite a edição de medida provisória que institua ou majore impostos, desde que seja 
respeitado o princípio da anterioridade tributária. 
15)Com relação ao direito constitucional, julgue os itens que se 
seguem. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se 
à Constituição Federal de 1988. 
16) Seria inconstitucional medida provisória que alterasse alíquotas da taxa de saúde suplementar, 
haja vista que a CF veda a edição de medida provisória em matéria tributária. 
Em matéria tributária, as medidas provisórias podem 
Alternativas 
 
 
A regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. 
B estabelecer normas gerais a respeito da definição de tributos e de suas espécies. 
C instituir empréstimos compulsórios em favor da União. 
D instituir ou majorar impostos. 
E dispor sobre conflitos de competência entre a União, os estados, o Distrito Federal e os 
municípios. 
17) Em relação às medidas provisórias em matéria tributária, assinale a afirmativa correta. 
A Segundo a Constituição Federal de 1988 é vedado o uso de medidas provisórias para instituir 
ou majorar impostos por violar o princípio da legalidade tributária. 
B Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, como regra, só produzirá 
efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele 
em que foi editada. 
C É vedado o uso de medida provisória para instituir empréstimos compulsórios, imposto sobre 
grande fortuna e imposto de importação, por serem tributos reservados à lei complementar. 
D O STF pacificou o entendimento de que medida provisória tem força de lei; por isso, admite-
se em qualquer hipótese o seu uso em matéria tributária para instituir ou majorar os tributos 
previstos na Constituição Federal. 
E Medida provisória não poderá instituir ou majorar o imposto de importação, exportação, IPI e 
IOF por serem tributos extrafiscais. 
 
18) Sobre o tratamento de matéria tributária, é CORRETO afirmar que medida provisória 
A não pode instituir nem aumentar tributos, mas pode tratar de normas gerais em matéria 
tributária. 
B não pode instituir nem aumentar tributos, salvo aqueles excluídos do princípio da anterioridade. 
C não pode ter como objeto matéria tributária. 
D que implique instituição ou majoração de impostos, em regra, só produzirá efeitos no exercício 
financeiro seguinte daquele em que houver sido editada. 
 
19) Quanto à edição de medidas provisórias em matéria tributária, assinale a opção verdadeira. 
A Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos — exceto nos casos dos 
impostos de importação, exportação, produtos industrializados e operações de crédito, câmbio e 
seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, bem como impostos extraordinários — 
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte, ainda que não tenha sido convertida em lei até 
o último dia daquele em que foi editada. 
B Somente medida provisória que implique instituição de impostos — exceto nos casos dos 
impostos de importação, exportação, produtos industrializados e operações de crédito, câmbio e 
seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, bem como impostos extraordinários — 
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último 
dia daquele em que foi editada. 
 
 
C Somente medida provisória que implique majoração de impostos — exceto nos casos dos 
impostos de importação, exportação, produtos industrializados e operações de crédito, câmbio e 
seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, bem como impostos extraordinários — 
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte, ainda que não tenha sido convertida em lei até 
o último dia daquele em que foi editada. 
D Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos — exceto nos casos dos 
impostos de importação, exportação, produtos industrializados e operações de crédito, câmbio e 
seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, bem como impostos extraordinários — só 
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último 
dia daquele em que foi editada. 
 
20) De acordo com o princípio da legalidade tributária previsto na Constituição Federal do Brasil 
(CFB), assinale a alternativa a seguir que apresenta uma espécie tributária não passível de 
instituição por Medida Provisória. 
Alternativas 
A Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza. 
B Imposto sobre importação de produtos estrangeiros. 
C Contribuição social sobre o lucro líquido. 
D Contribuição de iluminação pública. 
E Empréstimos compulsórios. 
21) A legislação tributária atribui particularidades à medida provisória enquanto instrumento com 
força de lei. Nesse sentido, é correto afirmar que 
A é vedado o aumento de imposto por medida provisória que não possa ser votada no mesmo 
exercício financeiro de sua edição. 
B a exigibilidade de tributo instituído por medida provisória depende do cumprimento do 
princípio da legalidade estrita. 
C as relações jurídico-tributárias decorrentes de medida provisória conservam-se por esta regidas 
no caso de não se editar decreto legislativo no prazo de sessenta dias. 
D 
 eficácia de medida provisória que instituir tributo será vinculada a sua votação em prazo 
improrrogável de sessenta dias. 
E pode ser objeto de medida provisória a criação de tributos para custear despesas excepcionais 
que decorram de guerra internacional ou da iminência desta. 
22) Quanto ao processo legislativo, julgue os itens subseqüentes. 
 
Medida provisória não constitui instrumento adequado a ser editado em janeiro de 2008 para criar 
tributo que só será cobrado em 2009. 
23) A medida provisória é a espécie legislativa que mais tem merecido críticas em decorrência 
de não preencher os requisitos da relevância e urgência quando da sua edição. Se ela é editada 
 
 
para majorar tributo, 
 
A será considerada inconstitucional, pois é vedada medida provisória que verse sobre essa 
matéria. 
B só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte, se houver sido convertida em lei até o 
último dia daquele em que foi editada, ressalvadas algumas espécies tributárias previstas no texto 
constitucional, entre elas a que incide sobre as operações de crédito, câmbio e seguro. 
C não poderá ser editada em hipótese alguma por não se configurar os requisitos de relevância e 
urgência. 
D produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte, ainda que não seja convertida em lei até o 
último dia daquele em que foi editada. 
E só poderá ser editada na iminência ou no caso de guerra externa, para instituição de impostos 
extraordinários, compreendidos ou não na competência tributária da União, os quais serão 
suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. 
24) O Governador do Estado de Minas Gerais fez publicar, em 6 de novembro de 2007, em 
atenção às Constituições Estadual e Federal, medida provisória visando à majoração de imposto 
estadual. A norma entrou em vigor na data de sua publicação. O Poder Legislativo Estadual, 
porém, somente converteu a medida provisória em lei no dia 20 de fevereiro de 2008. Em face da 
situação hipotética e considerando os parâmetros de vigência e aplicação da legislação tributária, 
aponte em que data o aumento poderá ser efetivamente cobrado. 
A 1º de janeiro de 2008. 
B 4 de fevereiro de 2008. 
C 20 de maio de 2008. 
D 1º de janeiro de 2009. 
E 31 de março de 2009. 
25) O Presidente da República editou medida provisória, em 30 de setembro de 2007, instituindo 
tributo da espécie taxa em favor da União. A medida especificou o dia 1° de janeiro de 2008 como 
o início da exigibilidade da taxa. Em fevereiro de 2008, o Congresso Nacional rejeitou a medida 
e não editou decreto legislativo sobre o assunto no prazo de até sessenta dias após a rejeição. 
Neste caso, 
A o Presidente da República pode editar, ainda em 2008, uma nova medida provisória, idêntica à 
que foi rejeitada, uma vez que a edição desta última se deu na sessão legislativa anterior.B a taxa cujo fato gerador se realizou no período de exigibilidade, mas que não foi recolhida no 
momento oportuno, pode e deve ser objeto de inscrição em dívida ativa e de execução fiscal, 
providências essas que podem e devem ser tomadas, inclusive após a rejeição da medida. 
C em razão da rejeição parlamentar da medida provisória, a União deverá providenciar a 
restituição dos valores arrecadados no momento oportuno e dentro do período de exigibilidade. 
D a exigência da taxa é inconstitucional porque medida provisória que institui ou que majora 
tributo, exceto os regulatórios e os extraordinários de guerra, só produz efeitos no exercício 
financeiro seguinte se vier a ser convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 
 
 
E em razão da anterioridade que deve observar (a comum, não a “nonagesimal”), a medida 
provisória não cumpre o requisito constitucional de urgência. 
26) Com base na Constituição Federal de 1988, cabe à lei complementar tributária: 
A autorizar os Estados a instituírem empréstimos compulsórios. 
B fixar as alíquotas máximas e mínimas do imposto sobre serviços de qualquer natureza. 
C estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre obrigação, 
lançamento, crédito, prescrição e domicílio tributários. 
D instituir um regime único de arrecadação dos impostos e das contribuições da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com natureza obrigatória para o contribuinte. 
E impostos sobre propriedade territorial rural. 
27) No que compete à lei complementar em matéria tributária, é incorreto afirmar: 
A O Código Tributário Nacional é formalmente lei ordinária e foi recepcionado materialmente 
pela Constituição da República Federativa do Brasil com status de lei complementar. 
B Lei complementar pode estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir 
desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer 
normas de igual objetivo. 
C Cabe à lei complementar dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a 
União, os estados, o Distrito Federal e os municípios. 
D Cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, 
inclusive no que se refere à definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos 
impostos e as taxas, os respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. 
E Somente a União pode, mediante lei complementar, instituir empréstimos compulsórios. 
28) Cabe à lei complementar regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. 
29) A Constituição Federal, em seu Título VI, trata da tributação e do orçamento, estabelecendo 
normas gerais para o Sistema Tributário Nacional. 
 
A esse respeito, assinale a alternativa que apresenta uma afirmação INCORRETA. 
A Os impostos, sempre que possível, terão caráter pessoal e serão graduados segundo a 
capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para 
conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos 
da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. 
B As limitações constitucionais ao poder de tributar devem ser regulamentadas por lei 
complementar. 
C Cabe à lei complementar a definição de tratamento diferenciado e favorecido para as 
microempresas e para as empresas de pequeno porte, salvo regimes especiais ou simplificados no 
caso do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, das contribuições 
previstas no artigo 195, inciso I e §12 e §13, e da contribuição a que se refere o artigo 239, ambos 
da Carta da República. 
 
 
D Critérios especiais de tributação poderão ser estabelecidos por lei complementar, com o 
objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por 
lei, estabelecer normas de igual objetivo. 
E Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir contribuição, cobrada de seus 
servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o artigo 40 
da Carta Magna, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos 
efetivos da União. 
30) Não é necessário lei complementar para instituir 
A empréstimos compulsórios. 
B Imposto sobre Produtos Industrializados. 
C impostos residuais. 
D Imposto sobre Grandes Fortunas. 
31) Considere que um decreto presidencial tenha majorado a alíquota do imposto sobre a 
importação de determinado bem de 10% para 200%. Nesse caso, por se tratar de tributo com 
função extrafiscal de controle da balança comercial, a referida majoração não fere o princípio do 
não-confisco. 
32) Segundo a jurisprudência do STF, as novas contribuições para a seguridade social 
(contribuições residuais), apesar de só poderem ser criadas mediante lei complementar, poderão 
ter base de cálculo e fato gerador próprios de impostos, mas não das contribuições existentes. 
33) O CTN omitiu-se em prever a possibilidade de, na forma e condições estabelecidas em lei, a 
dação em pagamento em bens móveis extinguir o crédito tributário. 
34) O Crédito Tributário não se extingue por dação em pagamento em bens imóveis. 
 
35) Sobre o conceito de tributo e sua natureza jurídica, assinale a única opção correta. 
A A Lei Complementar n. 104/2001, ao permitir a dação em pagamento de bens imóveis, como 
forma de extinção do crédito tributário, promoveu a derrogação do art. 30 do CTN, que confere 
ao tributo uma prestação pecuniária em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir. 
B Tributo é toda prestação pecuniária compulsória instituída em lei. Todavia, não há restrição 
para que o Município majore alíquotas de tributos, sob sua competência, por meio de decreto. 
C Tendo em vista que o tributo não pode constituir uma sanção por ato ilícito, não se faz possível 
a incidência de tributos sobre atividades criminosas, pois assim agindo o Estado estaria obtendo 
recursos de uma atividade por ele proibida. 
D A cobrança de impostos decorre de uma atividade administrativa não-vinculada, haja vista os 
recursos poderem ser utilizados com quaisquer despesas previstas no orçamento. 
E O que determina a natureza jurídica de um tributo é o fato gerador da respectiva obrigação, 
independentemente de sua denominação e da destinação legal do produto de sua arrecadação. 
36).A dação em pagamento de bens imóveis constitui modalidade de extinção de crédito 
tributário. 
 
 
37).Para o direito tributário, não existe relevância se a situação que teve como consequência a 
ocorrência do fato gerador configure ato ilícito, mesmo que criminal, segundo o Princípio 
do pecunia non olet. 
38) O Código Tributário Nacional dispõe que tributo é toda prestação pecuniária, compulsória e 
que não constitua sanção de ato ilícito. Todavia, esse conceito legal não exclui a aplicação da 
cláusula pecunia non olet ao direito tributário, que é sustentada pelo princípio da isonomia 
tributária. 
39) Como regra geral, os tributos podem incidir sobre bens e rendimentos decorrentes de atos 
ilícitos, embora não possam ser utilizados como sanção. 
Gabarito 
 
1D. 2B. 2D. 4B. 5A. 6D. 7B. 8C. 9A. 10D. 11 CORRETO. 12 ERRADO. 13 FALSO. 14 
CERTO. 15 ERRADO. 16D. 17B. 18B. 19D. 20E. 21C. 22 CERTO. 23B. 24D. 25B. 26B. 27D. 
28 CORRETO. 29C. 30B. 31. CERTO. 32 CERTO. 33 CERTO. 34 ERRADO. 35E. 
36.CERTO. 37. CORRETO. 38 CORRETO. 39 CORRETO.

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