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Lesõe� Inflamatória� •A presença de dentes cria uma via direta para agentes infecciosos e inflamatórios invadirem os maxilares através da cárie e da doença periodontal. •A resposta inflamatória destrói ou contém o estímulo danoso e estabelece um ambiente para reparar o tecido danificado. Lesões inflamatórias = Acomete principalmente tecidos periodontais tanto de sustentação quanto de proteção e lesões endodônticas que acometem tecido pulpar e periapical - Lesão de cárie mostrando sua evolução - Esmalte → Até a polpa → polpa completamente colonizada → lesão periapical devido inflamação estimulada na polpa LESÃO PERIAPICAL NÃO É LESÃO COLONIZANDO O OSSO E SIM UMA INDUÇÃO DE RESPOSTA INFLAMATÓRIA QUE POSTERIORMENTE ACOMETE O OSSO CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS GERAIS - LOCALIZAÇÃO •Lesões Periapicais : O epicentro normalmente está localizado no ápice do dente e em qualquer local ao longo da superfície radicular. •Lesões Periodontais: epicentro localizado na crista alveolar podendo se estender da força até ápice radicular. Normalmente as bactérias acometem superfície do dente se o paciente não cuidar provoca inflamação gengival (gengivite) se a progressão permanecer ocorre acometimento Radiografia = Dente perdeu todo periodonto - Na imagem as lesões periapicais e periodontais = Principal diferença radiográfica é que na lesão periapical o epicentro da lesão está localizada no ápice do dente (radiografia 2). Já na lesão periodontal o epicentro está localizado na crista óssea alveolar podendo estender da furca até o ápice radicular - Ambas têm aspecto radiolúcido pois se tratam de perda mineral Para fazer descrição radiográfica levar em consideração 4 aspectos : Epicentro da lesão (periapical - no periápice/ periodontal - ao redor do dente), falar da periferia ou seja região mais externa da lesão (tanto lesões endodônticas quanto periapical tem contorno mal definido com padrão trabecular gradual entre o trabecular e perda óssea), estrutura interna geralmente radiolúcida (radiopaco quando o corpo responde formando osso) e o efeito sobre as estruturas adjacentes (sobre osso alveolar, LP espessado por inflamar reabsorção radicular e a cortical vizinha pode estar reabsorvida) PERIFERIA •Contorno é mal definido; •Padrão trabecular normal gradual numa área radiotransparente de perda óssea; •Padrão trabecular normal para esclerose - ESTRUTURA INTERNA •Osso trabecular pode responder a uma lesão inclinando o equilíbrio do metabolismo ósseo tanto a favor de: -Reabsorção: aparência radiotransparente -Formação óssea: radiopaca ou esclerótica - EFEITOS SOBRE AS ESTRUTURAS ADJACENTES •Esclerose ou Reabsorção óssea •Espaço LP: espessado •Reabsorção radicular •A cortical vizinha pode estar reabsorvida. Atinge os dentes do lado - LESÕES INFLAMATÓRIAS NÃO EMPURRAM ESTRUTURAS DENTÁRIAS LESOES INFLAMATORIAS PERIAPICAIS PERIODONTITE APICAL •Inflamação aguda dos tecidos situados ao redor do ápice radicular de um dente. •Ligamento Periodontal: Sofre aumento do espaço na região periapical; •Lâmina dura: Pode estar normal, interrompida ou espessada → Inflamação o LP, logo LP fica espesso e em outras regiões ele não tem sua total continuidade GRANULOMA PERIAPICAL •Massa de reação de granulação (tecido conjuntivo neoformado com inflamação crônica), localizado ao redor do ápice radicular. •Área radiolúcida de limites definidos com tamanho e forma variáveis, sem halo radiopaco. CISTO PERIAPICAL •Origina através da proliferação do epitélio contido no granuloma apical (células epiteliais periapicais). •Área radiolúcida de limites definidos com tamanho e forma variáveis, com halo radiopaco (parcial ou total).--> Alguns autores falam isso contudo não é suficiente para fazer distinção entre ambas NÃO é possível realizar diagnóstico radiográfico diferencial entre cisto e granuloma, apenas histopatológico → Lesão radiolúcida, circunscrita em torno do ápice radicular (dente é o epicentro da lesão) DIFERENÇA DO CISTO E GRANULOMA = O cisto apresenta regiões mais bem delimitadas (cápsula) dessa forma o cisto é mais organizado contudo se trata de características histológicas ou seja não é possível diferenciar os dois radiograficamente. - Por isso trabalhar de maneira genérica : LESÃO PERIAPICAL Característica das duas : Lesão radiolúcida em seu centro, bem definidas, localizada no ápice do dente em questão ABSCESSO PERIAPICAL • Coleção purulenta circunscrita envolvendo tecido que circunda a porção apical de um dente. •Aumento do espaço ocupado pelo ligamento periodontal, em toda sua extensão, podendo a lâmina dura apresentar-se normal, interrompida ou espessada. - Assim como periodontite aumento do espaço do LP - Podendo ter perda da lâmina dura (possível observar no ápice da radiografia ao lado - Trabeculado ósseo fica comprometido ou seja fica mais espaçado Parecida com a periodontite periapical diferenciação ocorre com a associação do clínico e radiográfico Podem estimular tanto a reabsorção quanto a produção óssea. Resumo das doenças da polpa que podem ser provocados principalmente pela cárie ou traumatismo dentário CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS DAS LESÕES ENDODÔNTICAS - LOCALIZAÇÃO •Epicentro das lesões inflamatórias periapicais é observado no periápice do dente envolvido - PERIFERIA •Contorno mal definido, mostrando uma transição gradual entre o padrão trabecular normal circundante e o padrão ósseo anômalo da lesão •Raramente, o contorno pode estar bem definido, com uma marcante zona de transição e aparência sugestiva de limite cortical. ESTRUTURA INTERNA •Evolução da doença: uma mistura de esclerose e rarefação (perda óssea dando aparência radiotransparente) do osso normal ocorre EFEITO SOBRE ESTRUTURAS ADJACENTES •Pode estar limitada a uma pequena região ao redor do periápice dentário ou em alguns casos, pode ser bem extensa - Lesão não empurra o dente ★ Diagnóstico Diferencial: Diagnóstico = Displasia cementária periapical (DCP) - Condição genética, alteração óssea que nada tem haver com lesão inflamatória Tratamento = Observar Radiografia = Lesão circunscrita no ápice do dente, lesão radiolúcida e bem delimitada. Contudo como dente está sem cárie ou traumatismo não se trata de uma lesão endodôntica •Enostoses (Ilhas de osso denso, osteoesclerose) - Produzir osso ao invés de reabsorver osso Descrição da imagem radiográfica : Lesão radiográfica circunscrita Endodôntica porque dente está com parte da coroa perdida, parte obturada DESCRIÇÃO ADRIELY → Radiografia apresentando lesão periapical na qual o epicentro da lesão está no no periápice do dente, a região mais externa da lesão tem contorno mal definido com padrão trabecular gradual entre o trabecular e perda óssea, já a estrutura interna é radiolúcida e não tem efeito sobre as estruturas adjacentes. Os dentes apresentados na radiografia passaram por tratamento endodôntico visto que apresentam dois pinos. DESCRIÇÃO CAROL → Dente 32 íntegro com perda óssea, circunscrita, radiolúcida na região apical do dente chegando a atingir os dentes adjacentes, no entanto não há interferência nem nas estruturas anatômicas e nem nos dentes. Na região coronária tem uma área radiolúcida em esmalte e dentina extensa. Aparência radiopaca na coroa do dente sugestivo de material restaurador Lesão com epicentro no ápice do dente Pode ser considerada endodôntica porque tem cárie dentária, material restaurador na coroa do dente (não dá para especificar sem exame clínico) Confirmar com exame clínico DESCRIÇÃO ADRIELY → Radiografia apresentando lesão periapical na qual o epicentro da lesão está no no periápice do dente, a região mais externa da lesão tem contorno mal definido com padrão trabecular gradual entre o trabecular e perda óssea,já a estrutura interna é radiolúcida e não tem efeito sobre as estruturas adjacentes. Os dentes apresentados na radiografia possuem uma região radiolúcida correspondente a cárie, e uma espécie de material restaurador LESÕES INFLAMATÓRIAS PERIODONTAIS GENGIVITE •Inflamação dos tecidos moles envolvendo a gengiva que contorna o dente devido acúmulo do biofilme . - Não tem evidências radiográficas uma vez que não apresenta perda óssea e ocorre em tecido mole PERIODONTITE •Perda de inserção de tecido mole e do osso de suporte do dente envolvido. - Tem evidências radiográficas principalmente porque o osso alveolar tem aspecto radiopaco CONTRIBUIÇÕES DAS RADIOGRAFIAS •Oferecem informações preciosas sobre o estado do periodonto e um registro permanente da condição do osso durante o curso da doença; •Identificação do grau de destruição do osso alveolar e das características do periodonto influenciando o prognóstico. Essas perdas podem ser verticais ou horizontais → Perda ocorrendo de modo horizontal (osso vai deixando de ser radiopaco) Exames Radiográficos para Detectar Doença Periodontal •Radiografias interproximais (sendo, em alguns casos, bite-wings com o filme na posição vertical); •Radiografias periapicais são úteis para avaliar o periodonto CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS DA DOENÇA PERIODONTAL •Alterações na morfologia do osso alveolar de suporte: perda da crista óssea interproximal e por sobreposição do osso às faces vestibular e lingual das raízes dentárias. •Alterações na densidade interna e no padrão trabecular do osso: •Maior radiotransparência: diminuição em número e densidade do trabeculado existente; •Alterações na densidade interna e no padrão trabecular do osso: •Maior radiopacidade: ganho ósseo (esclerose), aumento na espessura, densidade e número de trabécula → Perda óssea vertical e extensa não sendo possível ver tudo na bite wing. aspecto da lesão se difere devido o sentido verticalizado da perda PERIODONTITE LEVE •Lesões iniciais: áreas localizadas de erosão da crista óssea alveolar interproximal; •Anteriores: cristas alveolares aplainadas e discreta perda em altura do osso alveolar; Crista óssea tem aspecto arredondado e não tem mais aquele V invertido pois a ponta da crista foi perdida •Posteriores podem também apresentar perda do ângulo agudo normal entre a lâmina dura e a crista alveolar (arredondada) •Se apenas discretas alterações radiográficas são perceptíveis, o processo da doença pode não ser de início recente, já que a perda significativa de inserção deve acontecer de 6 a 8 meses antes que a perda óssea seja radiograficamente evidente. Possível perceber a perda da crista óssea alveolar tanto na interproximal (tem mais detalhes) quanto na periapical Perda localizada na crista óssea PERIODONTITE MODERADA •Induzir a vários defeitos na morfologia da crista alveolar: -Perda localizada das tábuas ósseas vestibular ou lingual; -Perda óssea horizontal generalizada em uma região; -Defeito vertical localizado (angular) envolvendo um ou dois dentes. → Perda óssea vertical •O exame clínico é essencial para uma completa avaliação de perda óssea, porém a radiografia é importante para mostrar a extensão e a morfologia do osso residual. → Perda óssea horizontal PERDA ÓSSEA VERTICAL PERDA ÓSSEA HORIZONTAL - Acometimento em uma angulação mais aguda - Vem perdendo desde a crista óssea formando uma inclinação junto a raiz do dente - Perda alcançando o terço médio da raiz - Perda de Tábuas Ósseas Vestibular ou Lingual •Aumento na radiolucidez da raiz do dente próximo à crista alveolar; •Sombra semicircular. Sugere que é uma perda Vestibular ou Lingual - Perda Óssea Horizontal •Perda em altura do osso alveolar que envolve múltiplos dentes; •A crista é ainda horizontal mas está a mais de alguns milímetros de distância, apicalmente à linha que une as junções cemento-esmalte (JCEs). •Localizadas em um ou dois dentes (um mesmo indivíduo pode ter múltiplos defeitos ósseos); •A crista do osso alveolar remanescente mostra, de forma típica, uma angulação oblíqua em relação à linha que une as JCE na área do dente envolvido. Radiográfica = Conde de Gutta Percha usado como aparato para ver localização da bolsa e profundidade rastreando de onde é proveniente esse abcesso. Bolsa chegando quase na apical do dente O EXAME RADIOGRÁFICO TENDE A MINIMIZAR O GRAU DA DOENÇA PERIODONTITE GRAVE Atinge ou a região apical ou chega até a região de furca do dente •A perda óssea é tão extensa que os dentes remanescentes possuem mobilidade excessivos e grandes deslocamentos, correndo o risco de serem perdidos por falta de um tecido de suporte adequado; •Perda horizontal extensa ou grandes defeitos ósseos verticais podem estar presentes. • Reabsorção óssea estende-se em direção apical na lateral de dentes multirradiculares, eliminando o osso que recobre a raiz, podendo atingir o nível da furca ou ultrapassá-lo → Radiografia = Periodontite grave chegando próximo a furca, extremamente excessivo - ABSCESSO PERIODONTAL - Devido agudização da doença periodontal •Região radiotransparente sobreposta à raiz do dente; •Ponte óssea pode estar presente na porção superior da lesão , separando-a da crista alveolar. Pode desenvolver inchaço até mesmo da região palatina, depende do dente atingido I. COMO DISTINGUIR SE É UM ABCESSO PERIODONTAL OU SE É ENDODÔNTICO ? Possuem diferentes características semelhantes ao olhar PERIODONTITE AGRESSIVA •Doença periodontal de natureza rápida e agressiva que ocorre em pacientes abaixo dos 30 anos ; •Reação exacerbada a um mínimo de acúmulo de placa e pode resultar em perda precoce dos dentes. Perda na maioria do suporte ósseo •Localizada: Perda óssea é tipicamente vertical •Generalizada: rápida perda óssea pode ser de padrão vertical ou horizontal. → Perda mais localizada, grande tipicamente vertical chegando na região de furca nos posteriores e abaixo do terço médio nos anteriores Estágios da periodontite PERICORONARITE •Inflamação dos tecidos adjacentes à coroa de um dente parcialmente erupcionado; •Associado ao 3ºM; • Gengiva adjacente a coroa se torna inflamada (alimento ou debris) - Essa camada recobre o dente de erupção CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS • Nenhuma alteração: quando a lesão inflamatória está confinada aos tecidos moles ; • Quando tem a inflamação do osso ao redor do siso = Rarefação localizada e esclerose, aspecto meia lua ao redor da coroa do dente - LOCALIZAÇÃO •Espaço folicular • Porção da coroa ainda inclusa •Próxima ao osso •3 º M mandibular é o dente mais comumente acometido - PERIFERIA • Contorno mal definido, com uma transição gradual do padrão trabecular normal a uma região central esclerótica de perda óssea. - ESTRUTURA INTERNA •Área de perda óssea ou radiotransparência imediatamente adjacente à coroa pode ser vista, o que amplia o espaço folicular - EFEITO SOBRE ESTRUTURAS ADJACENTES •Linha limitando a lesão chamada de Esclerose e rarefação do osso circundante. Não é capaz de empurrar ou alterar o posicionamento dental (ocorre nas lesões inflamatórias) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL •Enostose e displasia fibrosa •Sintomas clínicos indicativos de lesão inflamatória normalmente excluem essas condições OSTEOMIELITE •Inflamação do osso • O processo inflamatório pode se disseminar através do osso envolvendo as porções medular, cortical, esponjosa e o periósteo ; - Pacientes mais acometidos são aqueles imunossuprimidos, irradiados na cabeça e no pescoço, que fazem uso de determinadas medicações - Geralmente ocorre por regioes • Sequestro ósseo: é um segmento de osso que se tornou necrótico devido à lesão isquêmica causada pelo processo inflamatório. OSTEOMIELITESUPURATIVA AGUDA - CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS •Imagem sem alterações •Imagem radiolúcida mal definida Sequestro ósseo (fragmento necrótico que se separa do osso) Regiões com aspecto radiolúcido no meio do osso Radiografia panorâmica - Quantidade grande de osso que o paciente vai perder OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRÔNICA - CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS •Imagem radiolúcida mal definida , disforme irregular, que em geral contêm sequestros ósseos radiopacos centrais - Aspecto do osso bem rarefeito na regiao da lesão - Região mais rarefeita - Lesão mais cronificada, visualizando e sem supuração normalmente - Implante próxima a região OSTEORRADIONECROSE • Condição inflamatória óssea (osteomielite) que ocorre após o osso ter sido exposto a doses terapêuticas de radiação, normalmente administradas para uma malignidade na região de cabeça e pescoço - Paciente exposto a radioterapia •O osso irradiado torna - se hipocelular e hipovascular; •A alta de vascularização suficiente resulta num ambiente hipóxico no qual a cicatrização adequada do osso não é possível; •Infecções , traumatismos e extrações. - CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS • similar osteomielite crônica , •Periferia mal definida; •Aparência geral esclerótica ou radiopaca - Pacientes com muitas perdas e quadro severo de osteomielite - Inflamação pode se desenvolver por doenças previamente instaladas ali - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Além da osteomielite cm a osteorradionecrose pode haver também diagnóstico diferencial com as alterações malignas
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