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Imaginlogia Aspectos radiográficos das alterações e lesões do dente e estruturas de suporte. RADIOGRAFIAS INTRA-ORAIS -Dentes; -Coroa -Raiz; -Câmara pulpar; -Espaço do lig periodontal -Cortical óssea; -estrutura óssea; Cárie. -As radiografias têm um papel importante na detecção da cárie, uma vez que a desmineralização do esmalte permite maior penetração dos raios X, produzindo no filme uma imagem mais escura (radiolúcida). -Tanto a cárie oclusal como a interproximal e a rampante possuem os mesmos aspectos, ou seja, desmineralização do esmalte (gerando a imagem radiolúcida), podendo ou não invadir os tecidos adjacentes, como dentina, cemento e polpa. Técnicas radiográficas Suspeita de Cárie/Relação cárie e câmara pulpar: Interproximal -INTERPROXIMAL: permitindo uma análise e detecção de perdas ósseas incipientes na crista óssea, além da verificação da adaptação de restaurações, coroas, etc., tanto dos dentes superiores como dos inferiores em um só filme. Esta técnica é mais bem indicada para as regiões posteriores. Cárie. -Lesões limitadas a esmalte podem não ser visualizadas até que 30% a 40% da desmineralização tenha ocorrido. -A extensão da cárie é, na maioria das vezes, mais avançada clínica e microscopicamente do que a radiografia indica. Cárie proximal. -Muitas vezes não visualizadas durante exame clínico! Cárie oclusal. -Cáries incipientes são melhor visualizadas através do exame clínico. -Região de sulcos e fissuras. -Radiograficamente o diagnóstico se torna mais preciso após a lesão atingir a junção amelo-dentinária (atinge a forma de uma linha radiolúcida, com pouca ou nenhuma alteração visível em esmalte). Imaginlogia Cárie de face livre (V e L) -Diagnóstico é clínico, fissuras do esmalte. -Áreas radiolúcidas arredondadas ou elípticas de bordas bem definidas. -É possível a diferenciação das cáries oclusais, que estão em íntimo contato com a junção amelo-dentinária. Cárie radicular. -Área radiolúcida semi-circular de profundidade variável. -Localizada entre o esmalte e a gengiva marginal. -Associadas a alterações periodontais (exposição da raiz ao meio bucal). -Cuidado para não confundir com depressões anatômicas da junção cemento-esmalte Cárie recorrente. -Imagens radiolúcidas adjacentes às restaurações. -Resultantes de restaurações insatisfatórias/ não remoção de todo o tecido cariado/ novo processo carioso. -Cuidado para não confundir com proteções pulpares radiolúcidas. Diagnóstico diferencial. Restauração- Material não radiopaco. -Podem ser confundidos com lesões cariosas, sendo necessária a verificação através do exame clínico. -Dificultam a visualização de cáries secundárias. Velamento cervical – Burn-out. -Áreas radiolúcidas visualizadas na junção amelocementária Imaginlogia -Avaliar o nível da crista óssea alveolar adjacente e, se necessário, realizar outras tomadas radiográficas e exame clínico. Aspectos radiográficos da periodontopatias. Doença periodontal: -TÉCNICAS: Exame periapical de boca toda (seriografia) + Interproximal. Cristas alveolares: Extensão da perda óssea/ Nível de inserção óssea: Fatores retentivos de placa: Tipos de reabsorção: HORIZONTAL: -caracteriza-se por uma reabsorção óssea em toda extensão da crista alveolar e significa que estamos frente a um processo inflamatório que atingiu os tecidos periodontais. -Reabsorção da crista óssea alveolar paralela ao nível da crista óssea original. -Normalmente atinge vários dentes VERTICAL: -Reabsorção da crista óssea alveolar com formato inclinado ou angulado em relação ao longo eixo do dente. -Atinge normalmente áreas específicas. -Normalmente associada a trauma oclusal. REGIÃO DE BIFURCAÇÃO: Reabsorções ósseas nas regiões de bi ou trifurcação de dentes multirradiculares. -Áreas radiolúcidas triangulares e de tamanho variável, ou uma radiolucidez difusa na região Limitações do exame radiográfico: -Não revelam a presença de bolsa (relação entre tecido mole e duro). -Não registram a mobilidade dentária. -Não registram a morfologia das deformidades ósseas. -Sobrepõe o tecido ósseo da V e L sobre os dentes -Mostra destruição menor que a existente. Imaginlogia Aspectos radiográficos das alterações do periápice. Esclerose óssea: -Massa radiopaca de forma redonda ou elíptica, sem um limite preciso entre a lesão e o tecido ósseo normal. -Podem ser idiopáticas ou uma resposta a um estímulo inflamatório de baixa intensidade. -90% na mandíbula (mais comum na região do 1º molar). Periapicopatias. PERICEMENITE: -Espessamento do espaço do ligamento periodontal na região apical -Resposta inflamatória do periodonto apical provocada por estímulos agressivos físicos (trauma oclusal), químicos e microbiológicos. OSTEÍTE ESCLEROSANTE: -Comum em crianças e adultos jovens em região de pré-molares e molares inferiores. -Zona localizada de radiopacidade aumentada adjacente ao ápice dos dentes que exibem uma lesão periapical inflamatória. NECROSE PULPAR Reação inflamatória periapical. Abcesso- Granuloma- Cisto. ABCESSO: -O abscesso periapical ocorre quando há acúmulo de células inflamatórias na região apical de um dente com comprometimento pulpar. -Área radiolúcida de contornos mal definidos. -Rarefação óssea periapical difusa. -O tamanho da rarefação depende da quantidade de material purulento acumulado. GRANULOMA: -A primeira linha de defesa para a necrose pulpar na área periapical é a formação de um granuloma. -O granuloma pode se originar de um abscesso estabilizado e evoluir para um cisto periapical. -Área radiolúcida circular, bem delimitada, de pequeno diâmetro (não ultrapassa 1 cm de diâmetro), com perda da lâmina dura na região apical do dente associado. -Rarefação óssea periapical circunscrita, sem halo radiopaco. Imaginlogia CISTO: -Decorrentes da estimulação patológica dos Restos Epiteliais de Malassez, que proliferam e sofrem degeneração cística. -Podem aparecer na região apical ou na lateral das raízes (canal acessório). -Área radiolúcida bem delimitada, de formato arredondado, circunscrita por um halo radiopaca contínuo (condensação óssea). -Normalmente atingem proporções maiores que os granulomas. Diagnóstico diferencial: -História Clínica, teste de sensibilidade e avaliar lâmina dura. -Processos agudos ou de curto tempo de instalação não apresentam imagens radiográficas. -Dente hígido pode apresentar necrose pulpar devido a trauma. Alterações dentárias adquiridas. ATRIÇÃO -Perda de estrutura dental causada pelo atrito entre dentes antagonistas. -Faces incisais e oclusais. -Coroas encurtadas e superfícies de desgaste normalmente planas. -Pode ocorrer a deposição de dentina reacional na câmara pulpar. -FISIOLÓGICO X PATOLÓGICO. -Os contatos oclusais fisiológicos exercidos durante a mastigação são responsáveis pela perda gradual idiopática do esmalte ao longo dos anos, afetando a função do dente. -Os contatos oclusais fisiológicos exercidos durante a mastigação são responsáveis pela perda gradual idiopática do esmalte ao longo dos anos, afetando a função do dente. -Aplainamento de bordas incisais. ABRASÃO -Desgaste dentário ocasionada pela fricção de um agente externo contra a estrutura dentária. -ETIOLOGIA: Escovação horizontal; Lesão por fio dental; Hábito de colocar objetos entre os dentes (grampo, alfinete, fumar cachimbo); -Imagens radiolúcidas nas porções cervicais dos dentes, com forma semi-lunar bem definida e por vezes com bordas de maior radiopacidade. EROSÃO-É a perda patológica da estrutura dentária causada por um processo químico que não seja de origem bacteriana. -As lesões de erosão podem ser extrínsecas quando causadas pela exposição contínua aos ácidos provenientes de bebidas como sucos de frutas cítricas e alguns refrigerantes, e pelo uso contínuo de determinadas substâncias, como ácido acetil salecílico, ácido ascorbico e ácido hidroclorídrico. - Há também as lesões intrínsecas, causadas pela acidez estomacal, em indivíduos com bulimia e/ou com enfermidades sistêmicas. Imaginlogia -CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: Depressão em forma de colher rasa na superfície vestibular e palatina da coroa dos dentes anteriores superiores Lesão de depressão côncava na dentina cercada por margem elevada de esmalte. ABFRAÇÃO -Perda patológica da estrutura dentária causada por estresse oclusal. -Falhas no esmalte e dentina distante do ponto de pressão. -ETIOLOGIA: Forças dentárias excêntricas; Grande intensidade de força, grau de dissipação, restaurações e erosões. -Cunhas limitadas a região cervical dos dentes; -Defeitos profundos, estreitos e em forma de “V” geralmente em um único dente. Alterações dentárias adquiridas. “Alterações radiolúcidas na coroa e na raiz” REABSORÇÃO INTERNA E EXTERNA -Remoção de estrutura dentária por osteoclastos (odontoclastos) em resposta a um processo infeccioso ou traumático. -Reabsorção interna: Afeta a superfície mais interna da câmara pulpar e canais radiculares. Ocorre dentro da câmara e envolve tecido circunjacente. -Reabsorção externa: Afeta a superfície mais externa do dente REABSORÇÃO INTERNA: -Idiopática ou associada a traumas ou que apresentam lesão crônica da polpa. -Mais comum no terço cervical do dente. -Lesão radiolúcida arredondada, bem circunscrita, simétrico dentro da câmara e canais radiculares. REABSORÇÃO EXTERNA: -Diminuição do comprimento radicular com arredondamento apical. -Processos patológicos ,Trauma Forças excessivas(ortodontia), Clareamento intracoronário, Desequilíbrio hormonal Pressão por dentes impactados Reimplante dos dentes. “Alterações radiopacas na coroa e na raiz” DENTINA SECUNDÁRIA: -Ela é depositada sobre a dentina primária, produzida pelos odontoblastos, na tentativa de impedir que a agressão chegue à polpa. -Radiograficamente, não há diferenças significativas entre a dentina primária e a secundária, porém é visível a redução da câmara pulpar. DENTINA TERCIÁRIA (ESCLERÓRICA). -Formada frente a estímulos agressivos como cáries e procedimentos operatórios. -Área mais radiopaca que a dentina normal devido a deposição de tecido mineralizado no interior dos canalículos dentinários. NÓDULO PULPAR: -Etiologia desconhecida -Focos de calcificação dentro da polpa. Imaginlogia -Estruturas radiopacas bem definidas, arredondadas, ovaladas ou em forma de agulha no interior do tecido pulpar. -Podem estar livres no interior do tecido pulpar ou aderidos à parede de dentina. CALCIFICAÇÃO DIFUSA DA POLPA -Áreas radiopacas irregulares no interior do tecido pulpar, podendo levar a sua completa obliteração. -Normalmente em dentes que sofreram trauma prévio. HIPERCEMENTOSE: -Aumento de volume de das raízes = leve acúmulo irregular de cemento. -UMA CARACTERÍSTICA IMPORTANTE É QUE A LESÃO É CIRCUNDADA PELA LÂMINA DURA E PELO ESPAÇO DO LIGAMENTO PERIODONTAL. FRATURA DERNTÁRIA: -Coronária – Radicular - Corono-Radicular. PERFURAÇÃO RADICULAR: -Decorrente da manipulação incorreta do conduto radicular. -Imagem radiolúcida na porção radicular.
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