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Corolário Roosevelt - Resenha crítica

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UNESA – UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
HISTÓRIA – LICENCIATURA
AMÉRICAS : DAS GUERRAS DE INDEPÊNDENCIA Á GUERRA FRIA
PROFESSOR: JONATHAS RIBEIRO
KATYELLE CRISTINA ALVAREZ MANHÃES BAPTISTA – 201903230391
O Corolário Roosevelt foi o ponto de partida expansionista da política externa, em continuidade à Doutrina Monroe, de autoria do presidente dos Estados Unidos, Theodore Rossevelt. Ted Rossevelt, como se tornou conhecido, assumiu a presidência em 1901 em decorrência do assassinato do presidente McKinley. Foi ele quem propagou o provérbio “fale suave, mas carregue um grande porrete”. Conciliado com a Política do Grande Porrete (“Big Stick Policy”), o Corolário foi o marco de um período de controle direto dos EUA sobres os países latino-americanos.
Segundo a Doutrina Monroe, declarada por James Monroe em 1820, as nações da América deveriam, a partir de então, ser isentas de nova colonização europeia. Com consequência dessa doutrina, os Estados Unidos se comprometiam com a independência e a integridade das nações americanas perante o expansionismo das potências europeias.
Todo a América se constituía em território de ação imperialista dos Estados Unidos, sendo proibido aos europeus qualquer tipo de intervenção, porém Roosevelt justifica a necessidade de intervenção militar, sem ter como intenção expansão territorial, mas se resguarda de qualquer interesse americano, seja ele público ou privado. Com essa idealização, tudo era possível. Derrubar governos, sufocar movimentos revolucionários de liberdade, levar ao poder e manter grupos políticos sintonizados com os interesses norte-americanos. Intervenções políticas se justificavam até para cobrar dívidas. Além do mais, a força militar se constituía em ameaça velada a forçar aceitação de propostas que não podiam ser recusadas. 
O porrete de Theodore não está aposentado. Volta e meia aparece e seu campo de atuação agora é planetário. Obviamente desenvolveram-se e muito as formas de exercício do poder mundial dos Estados Unidos da América. A idealização de hegemonia de uma nação, a bem de seus interesses geopolíticos se faz de muitas formas. Neste contexto tudo é válido, do suborno à guerra, passando pela chantagem velada ou explícita.

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