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Análise Experimental do Comportamento - introdução aos delineamentos experimentais

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Introdução aos delineamentos experimentais de sujeito único
1
O que é experimentação?
Johnston & Pennypacker (1993): experimento como ações que resultam em observações especiais não possíveis de outra forma.
Estabelecimento de relações causais;
Compreensão de fenômenos relacionados;
Contribuição para aplicações práticas;
2
Variáveis independente, dependente e estranha:
VI: variáveis manipuladas pelo interesse em seus efeitos;
VD: variáveis observadas/medidas em busca dos efeitos da(s) VI;
VE: fatores que podem interferir nos efeitos da(s) VI sobre a(s) VD;
“Portanto, a tarefa que um cientista se propõe ao fazer um experimento exige cuidados e planejamento. A partir de suposições sobre as variáveis que constituem um fenômeno de seu interesse (VDs), o experimentador deve planejar como medir esse fenômeno, como manipular as condições que têm função em sua determinação (VIs) e como diminuir ou, pelo menos, isolar os efeitos de outras condições que podem afetar o fenômeno de interesse, mas que não se pode ou não se pretende manipular (VEs).” (Sampaio et. Al., 2008, p. 152)
3
As etapas de um Experimento:
Decisões Interdependentes
4
Definição das medidas adequadas.
Definição do delineamento experimental.
Definição do modo de analisar os dados.
Definição das possíveis conclusões a partir dos dados.
Delineamento Experimental
5
Condição controle:
Ausência da VI;
Possível observar os efeitos de outras variáveis;
Condição experimental:
Presença da VI;
Possível observar os efeitos específicos da VI;
Manter outras variáveis constantes enquanto muda-se a aplicação da VI permite concluir os efeitos desta.
Decisões:
Número de sujeitos;
Número de condições;
Tempo e ordem das condições;
Momento e frequência das medidas.
6
Delineamentos entre-grupos e delineamentos de sujeito único
Delineamentos entre-grupos
Avaliação do(s) efeito(s) de uma condição experimental pela comparação entre diferentes grupos, submetidos a diferentes condições.
Medição menos frequente e agrupamento de dados.
Uso frequente de estatística inferencial
Delineamentos de sujeito único
Os sujeitos são submetidos a uma série de condições e seu desempenho é mensurado repetidamente, verificando-se sua correlação com a apresentação das condições.
Mesmos sujeitos submetidos a todas as condições e medição contínua de desempenho.
7
Delineamentos de Sujeito único: Argumentos
Comportamento como fenômeno característico de seres vivos que interagem de maneira única com o mundo;
Incapacidade dos dados de grupo de representarem o desempenho de seus membros individuais;
Mistura de dados comportamentais com dados não comportamentais.
8
Estratégia do Estados Estáveis:
Qualidade das medidas: determinante da precisão/generalidade das conclusões;
Importante controle adequado das variáveis estanhas;
Estratégia do Estados Estáveis: medição repetida da VD sob condições mantidas constantes até a obtenção de dados estáveis.
9
Estratégia do Estados Estáveis:
Estabilidade ≠ Imutabilidade!
Estabilidade: padrão de baixa variação ao longo de um período de tempo;
Sem estabilidade impossível afirmar muito a partir da comparação entre condições;
Permite:
Inferência de relações entre VD e VI;
Avaliação do grau do controle experimental;
Afirmações de representatividade e generalidade dos dados obtidos.
10
“O cientista planeja seu experimento de maneira a responder suas perguntas de pesquisa com alguma convicção de que o seu controle experimental deu origem a resultados que têm algum grau de precisão, validade e generalidade. Experimentos conduzidos com delineamento de sujeito único são planejados de modo a ser afetados pelas características do fenômeno em estudo e pelos resultados obtidos já durante sua execução. Como implicação, não há um limite preestabelecido para as possibilidades de inovação experimental (Sidman, 1960/1976).” (Sampaio et. Al., 2008, p. 155) 
11
Delineamento ABAB ou de reversão:
12
Delineamento de linha de base múltipla
Delineamento de linha de base múltipla:
13
Delineamento de mudança de critério:
14
Adicionar Título de Slide – 4
Possível combinar diferentes delineamentos de sujeito único e delineamentos de sujeito único com delineamentos entre-grupos;
“A possibilidade de modificar o delineamento experimental quando este já está em andamento é uma característica importante dos delineamentos de sujeito único e é uma de suas características distintivas, como argumentou Sidman (1960/1976)” (Sampaio et. Al., 2008, p. 162)
15
As seções de um relatório científico
16
Introdução:
Exposição ao leitor de toda a base científica da pesquisa;
Revisão teórica: apresentação dos principais conceitos da disciplina relevantes para a construção do relatório;
Uma boa estrutura de introdução pode variar de 5 a 8 parágrafos, podendo ser dividido assim:
Panorama geral da teoria, com o histórico e dados relevantes sobre autores.
Principais conceitos e pontos de vista.
Apresentação do objetivo do trabalho.
17
Exemplos:
Silva & Banaco, 2000:
Revisão sobre clinica analítico-comportamental
Conceitos
Comportamento
Comportamento verbal
Papeis da clinica 
Eventos privados e comportamentos abertos
Objetivo: analisar os efeitos de “reforçamento” nos “tópicos” abordados por uma cliente em psicoterapia.
Azrin, Hutchinson & Hake, 1966:
Revisao sobre controle averviso e seus subprodutos
Definicao de controle aversivo
Subprodutos do controle aversivo
Propriedades aversivas da extincao
Definicao da agressao induzida 
Objetivo: Verificar se as propriedades aversivas da extinção no reforçamento por alimento podem produzir respostas de ataque em pombos.
Método
Sujeitos/Participantes
Animais: espécie, gênero, sexo, idade, peso, experiencia previa com atividades experimentais
 Humanos: idade, escolaridade, sexo/gênero, experiencia previa com atividades experimentais, faixa de renda etc. 
Delineamento: seção seguinte
Materiais: materiais usados nos experimentos (serve para outra pessoa replicar o mesmo experimento) 
Procedimentos: “Para a realização dos experimentos, os seguintes procedimentos foram desenvolvidos:”
Descreve as ações de quem coordenou/realizou a pesquisa, como cada fase foi executada;
	
19
Exemplos:
Silva & Banaco, 2000:
VI: Elogios, perguntas e paráfrases da terapeuta;
VD: Relatos verbais da cliente
VE: história de reforçamento de relatos da paciente fora da clínica + reforçamento “mínimo” da interação” 
Medida da VD: frequência das respostas por tópico.
Azrin, Hutchinson & Hake, 1966:
VI: Condições de Não-reforçamento x de reforçamento/extinção e presença de outro pombo na caixa experimental;
VD: ataques ao outro pombo
VE: reação do outro pombo, grau de privação, 
Medida da VD: média e desvio padrão da duração dos ataques em 5 sessões experimentais.
Exemplos:
Silva & Banaco, 2000:
Participantes: 
terapeuta do sexo feminino, 3 anos de experiencia clinica, foi treinada pelos pesquisadores para alternar as fases da pesquisa de acordo
Cliente do sexo feminino, 30 anos, classe media 
Materiais:
Câmera para registro das sessões
Papel para registro das classes de resposta de interesse
Computador para tratamento de dados
Setting – clinica
Procedimentos: fases descritas na próxima seção
Azrin, Hutchinson & Hake, 1966:
Sujeitos: 
36 pombos ingênuos entre 1-5 anos mantidos a um peso de 80% do seu peso dada alimentação livre
18 pombos que passavam pelas condições experimentais
18 pares (pombos-alvo)
Materiais
Aparato com
Acesso a comida quando realizada a resposta de interesse na condição de reforçamento
Acesso a outro pombo
Registrador automático das respostas
Computador para tratamento de dados
Setting – laboratório
Procedimentos: fases descritas na próxima seção
Exemplo:
Azrin, Hutchinson & Hake, 1966:
Linha de base: sem reforçamento;
Condição experimental: alternância entre períodos de reforçamento contínuo e extinção da resposta de bicar um disco;
Exemplos:
Silva & Banaco, 2000:
Condições:
Linha de Base;
Reforçamento de relatosde eventos privados; 
Reforçamento de relatos de relações de eventos privados e variáveis externas
Reforçamento de relatos de relações de respostas manifestas e variáveis externas
Resultados:
Apresentação dos dados obtidos pelo experimentador:
Texto (descrição);
Figuras (gráficos);
Curva acumulada?
Gráfico de barras?
Gráfico de linhas?
Tabelas (dados sobre VD medida);
24
Exemplo:
Azrin, Hutchinson & Hake, 1966:
Resultados: a alternância de condições, entre reforçamento e extinção produziu maior duração do ataque a outro animal.
A historia anterior com o outro pombo ou o ataque ser seguido pela apresentacao do alimento nao foram fatores que controlaram as respostas.
Exemplos:
Silva & Banaco, 2000:
Diferenças na forma de a terapeuta reagir e nas perguntas produziram diferenças na forma de a cliente fazer relatos sobre seu comportamento.
Resultados: fase 1
Resultados: fase 2
Apresentação
27
Resultados: fase 3
Apresentação
28
Resultados: fase 4
Apresentação
29
Discussão e conclusão
Integração entre os dados obtidos e a teoria revista na introdução;
Integração entre os dados obtidos e os casos práticos observados;
Retomada dos princípios, de como eles se expressam na situação experimental e como eles explicam fenômenos nessas situações;
Como os dados permitem confirmar, refutar, ampliar, rever, diversificar etc. a área?
30
Exemplos:
Silva & Banaco, 2000:
Certa regularidade no comportamento da terapeuta;
Controle por regras;
Falas genéricas da cliente ao longo de todas as fases;
Mudanças nos relatos da cliente com aumento de perguntas específicas e reforçadores sociais pela terapeuta;
Não é imprescindível abordar eventos privados em sessão;
Relevância na compreensão da “relação terapêutica”;
Azrin, Hutchinson & Hake, 1966:
Questões relativas à medição das respostas de interesse;
Pombo-alvo indefeso x capaz de defender-se x empalhado;
Vantagens do estudo com pombos;
Efeitos da condição de reforço/extinção sobre a duração dos ataques;
Relação entre privação e possibilidade de produção do alimento e os ataques;
Agressão como possível medida de aversividade em contingências sem estímulos aversivos;
Baseado em: 
Moreira, M. B. & Medeiros, C. A. (2007). Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed.
Sampaio, A. A. S., Azevedo, F. H. B. D., Cardoso, L. R. D., Lima, C. D., Pereira, M. B. R., & Andery, M. A. P. A. (2008). Uma introdução aos delineamentos experimentais de sujeito único. Interação em Psicologia, 12(1), 151-164
REFERENCIAS
32

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