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Auxiliar de Veterinário- Apostila 1

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Curso Online: 
Auxiliar de Veterinário 
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Estude sobre a profissão Auxiliar de Veterinário com a iEstudar Cursos 
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veterinário. Estude grátis! 
 
 
Profissionais que podem trabalhar em espaços como clínicas e hospitais 
veterinários, instituições de recolha de animais, lojas de animais, empresas 
que prestem serviços de pet sitting, entre outros. 
 
 
 
Como é a Rotina do auxiliar veterinário? Vamos aprender mais sobre a 
profissão? 
 
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Principais funções do Auxiliar de Veterinário 
 
 repor material e medicamentos; 
 auxiliar no procedimento de entubação do animal; 
 limpar a região dos olhos; 
 selecionar caixa cirúrgica; 
 fazer curativos; 
 medir a temperatura; 
 informar sobre normas e regulamentos do estabelecimento; 
 conquistar a confiança do animal; 
 cortar as unhas do animal; 
 arrancar dentes de cavalos; 
 pesar o animal; 
 registrar casos especiais (alimentação especial, jejum pré-cirúrgico etc.); 
 posicionar o animal na mesa; 
 embalar cadáver; 
 demonstrar autoconfiança; 
 entrevistar proprietários do animal (condições de saúde, comportamento 
etc.); 
 observar as condições físicas e neurológicas do animal; 
 verificar as condições psicológicas do animal (comportamento). 
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O auxiliar veterinário, como o nome já sugere, é o braço direito do veterinário 
e responsável pelos primeiros cuidados ao animal sob instruções do médico. 
É ele quem irá recepcionar tutores e seus pets e realizar a primeira aplicação 
de medicação, como uma dose de vacina, por exemplo. O Santa Inês não 
apenas investe nesses profissionais, como ainda ministra o curso de auxiliar 
veterinário, deixando seus alunos aptos para lidarem com os animais. 
 
Além dos primeiros cuidados com os animais de estimação, o auxiliar 
veterinário ainda é imprescindível em outras tantas obrigações numa clínica 
ou hospital. O profissional cuida da higienização da instrumentação cirúrgica, 
auxilia em cirurgias, acalmando cães ou gatos, prepara-os para para banho e 
tosa, realiza tosas, cuida da higiene e nutrição dos pets, prepara o material 
necessário para as diversas intervenções de diagnóstico, organiza 
consultórios, sala cirúrgica, laboratórios, farmácias e cuida do estoque, entre 
outros. 
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O cão e o gato são animais fascinantes, cada qual com suas peculiaridades e 
necessidades próprias — tanto em relação ao comportamento animal quanto 
aos cuidados que devemos ter com eles. Apesar de se assemelharem em 
muitos aspectos, precisam de um tratamento diferenciado. As doenças de 
cães e gatos fazem parte desses cuidados que devem ser tratados com 
distinção. 
 
Diferentemente dos gatos, os cães necessitam de uma maior atenção quanto 
aos exercícios físicos. Os cães devem fazer passeios diários que evitarão a 
obesidade, entre outras doenças decorrentes do sedentarismo. 
 
Os gatos a partir de um ano se alimentam sempre que sentem necessidade, 
por isso é comum que os donos mantenham seus potes com comida. No 
entanto, os animais obesos precisam de um controle maior quanto à 
alimentação, recomendando-se três refeições ao dia. 
 
Os cães, por sua vez, devem ser alimentados com duas refeições diárias, 
apesar de alguns tutores oferecerem a seus pets apenas uma refeição. Essa 
prática, contudo, não é recomendável, principalmente por ocasionar a torção 
gástrica — que, em muitos casos, é fatal. 
 
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Anatomia e Fisiologia dos Sistemas 
 
 
A anatomia canina divide-se em cinco grandes áreas, cada qual com suas 
especificidades em avaliar o corpo do canino. São elas: a externa, a osteologia, a 
artrologia, a miologia e os estudos dos órgãos internos. Quadrúpede e digitígrado, 
o corpo do cão é sustentado pelos quatro membros e caminha sobre os 
dedos. Entre suas características mais gerais estão a sua longevidade e suas 
estruturas básicas interna e externa, como o stop, a cabeça, o nariz, as espáduas, 
a garupa, os ombros, o flanco, tórax, cotovelos, joelhos, jarretes, boletos, patas 
posteriores e munhecas. 
No esqueleto do cão podemos observar os ossos das patas, onde nos membros 
anteriores temos: Carpo (pulso), Metacarpo (mão), Falanges (dedos) e nos 
membros posteriores: Tarso (calcanhar), Metatarso (pé) e Falanges (dedos). Suas 
patas podem impulsioná-lo com rapidez, saltando o quão necessário for para 
caçar e dominar uma presa. Consequentemente eles possuem pés pequenos com 
dedos bem juntos, e caminham sobre as almofadas dos pés (sendo, assim, 
animais de locomoção e postura digitígrada). Suas patas traseiras são bem 
rígidas e robustas; suas patas dianteiras são soltas e flexíveis, e um único 
músculo as une ao torso do animal. 
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Imagem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Representação gráfica de um esqueleto de cão 
William Ellenberger, M.D., PH. D. - Ellenberger Leisering Atlas of Anatomy Vol 1, 1908 
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O sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas 
gasosas entre o organismo dos animais e o meio ambiente, ou seja, a 
hematose pulmonar, possibilitando a respiração celular. 
 
Esse sistema tem como principal função absorver oxigênio e eliminar boa 
parte dos gases residuais das células do organismo, como por exemplo o 
dióxido de carbono. Como cães possuem poucas glândulas sudoríparas em 
sua pele, isto explicaria o fato de não suarem, sendo assim o sistema 
respiratório também desempenha um papel importante na termorregulação 
corpórea. 
 
Os cães por serem mamíferos apresentam dois pulmões grandes e com 
lobos, de aparência esponjosa devida à presença de um sistema de 
ramificações delicadas dos bronquíolos em cada pulmão, terminando em 
câmaras fechadas de paredes finas (os pontos de trocas gasosas), chamadas 
de alvéolos. 
 
A presença de uma estrutura muscular, o diafragma, exclusiva dos mamíferos, 
divide a cavidade peritoneal da cavidade pleural, além de auxiliar as costelas 
na inspiração. 
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Os órgãos que compõem o sistema digestivo canino são: 
 
• Boca 
• Língua 
• Esôfago 
• Estômago 
• Fígado 
• Pâncreas 
• Intestino grosso 
• Intestino delgado 
• Recto 
• Ânus 
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O rabo de cachorro também é composto por vértebras. Por isso, ele serve 
como uma extensão da coluna. Nesse caso, a região pode ter entre 5 e 20 
vértebras separadas por discos moles, que têm como função fornecer 
amortecimento e flexibilidade ao seu amigo. 
 
Conhecido também como ergôs, o “quinto dedo” do cachorro fica nas patas da 
frente. Ele possui uma função bastante semelhante ao do polegar humano. Ou 
seja: é com ele que o seu cãozinho consegue segurar a comida, os brinquedos 
e outros objetos. Além dele, a pata de cachorro também possui as almofadas 
digitais, almofadas do carpo e a almofada do metacarpo, que ajudam a garantir 
o conforto e bem-estar do seu pet. 
 
Ainda que os cães tenham algumas características parecidas com outros 
animais, a digestão não é uma delas. Isso porque a alimentação de cachorro é 
rica em nutrientes que garantem que a absorção seja feita com mais rapidez. 
Sendo assim, mesmo que a comida permaneça no estômago do seu pet por 
até oito horas, o sistema digestivo do cachorro, certamente, vai funcionar mais 
rápido em relação a outras espécies. 
 
 
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Os cães possuem um espaço reservado em seu corpo apenas para o olfato. 
Ou seja: quando um cão inspira, parte do ar segue a rota dos pulmões 
enquanto a outra segue um caminho dedicado exclusivamente aos cheiros. 
Desta forma, o seu amigo consegue decifrar os códigos presentes noar, 
quem está por perto e até mesmo as emoções. 
 
Unhas: a unha de cachorro funciona como um espécie de “garra” do animal, 
já que ele também pode utilizar essa região do corpo como mecanismo de 
defesa e/ou ataque. É uma área que precisa ser muito bem cuidada e que 
deve ser cortada regularmente para evitar que o animal fira a si mesmo ou 
outras pessoas sem querer. 
 
Almofadas (coxins) digitais: essa parte corresponde aos “dedos” dos 
cachorros, sendo a parte mais macia localizada nas extremidades da pata. 
Os coxins ajudam a reduzir o impacto e funcionam como uma espécie de 
amortecedor. 
 
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Almofada (coxins) do metacarpo: composta basicamente de gordura, é a 
região que corresponde à palma da mão. Devido a grande quantidade de 
gordura presente, o cãozinho consegue pisar em terrenos frios sem 
nenhum problema, mas é preciso ficar atento a solos com a temperatura 
muito quente, pois isso pode acabar causando desconforto ao animal. 
 
Almofadas (coxins) do carpo: essas almofadinhas ficam localizadas nas 
patas dianteiras do cachorro, atuando como uma espécie de “freio” e 
evitando que o bichinho escorregue. 
 
Ergôs: conhecido também como o “quinto dedo” do cachorro, o ergô é 
considerado um dedo interno e que possui uma função semelhante ao do 
polegar humano. Ou seja, é com ele que o cãozinho consegue segurar a 
comida e outros objetos. 
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Aids e leucemia felina 
 
Ambas as doenças são exclusivamente felinas e transmitidas por contato — 
lambidas, mordidas e arranhões, mas só de gato para gato. Elas são 
causadas pelo retrovírus e prejudicam a imunidade do animal, deixando-o 
mais propenso a outras doenças. Já existe no mercado vacina contra a 
leucemia, mas não contra a aids felina. O tratamento inclui principalmente 
evitar que outras enfermidades apareçam, com cuidados para aumentar a 
qualidade de vida e longevidade do bichinho. 
 
 
Epilepsia 
 
Mais comum em cachorros do que em gatos, tem causas genéticas e 
adquiridas. A origem genética é mais rara e costuma se manifestar quando o 
cão ainda é jovem, após os 3 anos de idade. Já a epilepsia adquirida é 
decorrente de algum trauma físico, como envenenamento ou mesmo uma 
batida na cabeça, e pode acontecer com qualquer raça e idade. 
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Cataratas e glaucoma 
 
A catarata é o turvamento do cristalino, a lente natural do olho, e o glaucoma 
é um problema na drenagem de líquidos nos olhos, o que leva a um aumento 
da pressão intraocular e compromete o nervo óptico. Ambas prejudicam a 
visão e podem causar cegueira, afetando gatos e, principalmente, cachorros. 
 
As causas mais comuns, assim como em humanos, são o envelhecimento e 
o diabetes. Em alguns casos, porém, esses problemas ser consequências de 
infecções disseminadas por carrapatos. Não é difícil identificar que o bichinho 
não está enxergando bem: dificuldade em encontrar objetos ou reconhecer o 
dono, colisões frequentes e sensibilidade à luz são algumas pistas. No caso 
do glaucoma, que provoca dor, o animal pode tender a passar a pata nos 
olhos. 
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Importante: 
 
As doenças dermatológicas e gastroentéricas são muito comuns em cães e 
gatos e suas causas podem ser muito variadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por serem doenças com manifestação clínica (sintomas) relevante, 
chamam a atenção dos tutores que levam seus pets ao atendimento 
veterinário, o que pode explicar a elevada incidência. 
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Contenção de Cães e Gatos e Psicologia Animal 
 
 
 
A contenção de animais domésticos consiste em realizar a imobilização para 
executar procedimentos como a aplicação de medicamentos, realizar 
curativos, coleta de material para exames, entre outros. 
 
Para que seja bem sucedida, deve proporcionar proteção a quem está 
realizando o atendimento, manter o animal imobilizado e possibilitar que o 
atendimento necessário seja fornecido. 
 
Para que os exames sejam realizados de maneira satisfatória, garantindo 
segurança e tranquilidade, a contenção de animais precisa ser feita de forma 
correta. 
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Principais objetivos da contenção: 
 
 Possibilitar a realização de diversos procedimentos (Exames 
radiográficos, colheita de sangue, aplicação de medicação, etc); 
 Evitar fugas e acidentes como fraturas; 
 Proteger o examinador e seu auxiliar; 
 Proporcionar segurança; 
 Facilitar o exame físico. 
 
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O primeiro passo é viabilizar a socialização do pet, pois, a abordagem errada 
pode ser fatal, desencadeando comportamentos agressivos, e prejudicando o 
diagnóstico. O examinador deve chamar o animal pelo nome e fazer carinho. 
Manter uma relação amigável e confiável antes da realização de qualquer 
procedimento. 
 
Outra prática que pode ajudar a manter a calma é proporcionar um ambiente 
tranquilo. Para isso, é importante prestar atenção na iluminação, evitar o 
trânsito de pessoas e a ocorrência de barulhos como chamadas telefônicas. 
Por mais simples que pareçam, estes detalhes facilitam a manipulação, e 
proporcionam um melhor relacionamento entre homem e animal. 
 
Existem várias situações que demandam a contenção dos animais, o 
importante é que seja feita de forma segura, não seja cruel e nem cause 
dores e prejuízos ao paciente. A contenção física tem como objetivo facilitar a 
realização dos exames e procedimentos, evitando movimentos bruscos e 
precipitados. 
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Métodos de Contenção de Animais Domésticos 
 
 
Com os cães, os principais equipamentos utilizados são: 
 
 Mordaça; 
 Cambão; 
 Focinheira; 
 Decúbito dorsal; 
 Colar Elizabetano. 
 
No caso dos gatos é um pouco mais complicado, pois, são animais ágeis e 
utilizam muito as unhas e os dentes como mecanismo de defesa. Porém, 
algumas recomendações como manter o pet dentro da caixa de transporte 
até a avaliação física e próximos dos proprietários ajuda muito. 
 
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As doenças bucais dos caninos, por muitas vezes, têm causas diversas e 
acabam por comprometer a qualidade de vida desses animais, impedindo que 
se alimentem corretamente e causando-lhes dores. A gengivite em cães é uma 
dessas afecções, e exige preparo do profissional que irá tratá-la. 
A gengivite é o nome dado à inflamação da gengiva, e pode ser causada pela 
irritação da mucosa em razão das toxinas produzidas pela placa bacteriana ou 
por corpos estranhos presos à essa estrutura. Em alguns casos, chega a 
acometer a língua e as mucosas bucais. A gengivite em cães pode ser 
encontrada, também, em decorrência de anormalidades orais, como fraturas 
dentárias, acúmulo de tártaro e aparecimento de tumores na região da boca. 
Além disso, pode ser causada em consequência de doenças sistêmicas. 
É necessário diferenciar a gengivite da periodontite, já que são duas 
enfermidades diferentes. Como já citado, a gengivite é uma inflamação 
localizada na gengiva dos animais. Já a periodontite, acomete, por sua vez, 
estruturas que sustentam os dentes, como ligamentos e ossos. 
 
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Muitas vezes, a primeira alteração notada pelos tutores é o mau-hálito do 
animal. Essa situação é um indicativo de que há uma proliferação de 
bactérias, e é um dos sinais clínicos da gengivite em cães. Dessa forma, é 
preciso observar essa alteração. 
Outros sinais mais específicos da gengivite são a vermelhidão e inchaço do 
local acometido, dificuldade ou resistência para se alimentar, salivação em 
excesso, apatia e desidratação (pela dificuldade em beber água). 
Caso algum desses sinais seja percebido, o animal deve ser levado a um 
profissional capacitado, que realizará alguns procedimentos para comprovar o 
diagnóstico. Além do exame clínico do animal, que permite a avaliação dos 
tecidos moles,é comum que os veterinários realizem exames radiográficos da 
boca do animal, e que solicitem exames como hemogramas e testes de 
glicemia. 
Os exames de raio-x prescritos têm como objetivo obter informações sobre a 
estrutura óssea da boca dos cães acometidos pela gengivite. Assim, pode-se 
observar possíveis perdas ósseas e outras situações que não são visíveis sem 
o auxílio de equipamentos. 
Os hemogramas permitem, entre outras informações, medir o número de 
leucócitos encontrados na amostra de sangue do animal. Caso esses dados 
se mostrem fora dos padrões, podem revelar uma infecção ou indicar uma 
possível disposição a um processo infeccioso. Os testes de glicemia são 
importantes para o diagnóstico de uma possível diabetes. 
 
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A contenção mecânica e a farmacológica de animais, hoje em dia, são 
empregadas nas mais diversas situações, tanto em fazendas que 
necessitam de seringas e troncos para atender aos animais ali criados, 
quanto nas cidades, em que, às vezes, alguém se depara com uma onça 
evadida de um circo, ou um animal raivoso que deve ser capturado. 
 
 
Conter um animal significa limitar seus movimentos em diversos graus ou, 
até mesmo, sua completa imobilização. Desde seus primórdios, o homem 
procurou adaptar os métodos de contenção às suas necessidades com o 
propósito de obter comodidade e segurança na lida com os animais. Dentre 
esses princípios, ao se lidar com animais domésticos ou silvestres, devem-
se reduzir as possibilidades de acidentes, utilizando-se métodos de 
contenção seguros. 
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Os cães possuem uma arma de defesa natural, os dentes. Assim, o uso de 
enforcadores e mordaça são necessários quando o animal tem o 
comportamento bravio. 
 
Os felinos oferecem riscos com os dentes e as unhas, e deve-se lembrar que 
possuem a pele elástica, de tal forma que podem dar um giro com o corpo de 
até 180º, quando mal contidos. O animal deve ser imobilizado sobre uma 
mesa. A Toalha enrolada no pescoço ajuda a imobilizá-lo. A mordaça é 
imprescindível na contenção de felinos. 
 
Para conseguirem ajudar seu companheiro, esses especialistas se dedicam a 
entender a relação da linguagem corporal dos animais com transtornos 
mentais, depressões, ansiedade e medos. 
 
 
 
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Psicologia canina é o estudo do comportamento natural dos cães. Através 
dela, é possível comunicar-se (entender e ser entendido) com qualquer 
cachorro instantaneamente, mesmo que ele nunca tenha tido um 
treinamento formal. 
 
O objetivo da psicologia canina no treinamento de um cachorro é 
proporcionar uma comunicação com os cães em sua própria linguagem 
(linguagem corporal, emoção, intenção), enquanto que, no adestramento, 
o objetivo é ensinar ao cão um padrão de aprendizado (comunicação) e, 
a partir daí, criar comandos baseados em gatilhos (voz, gesto, evento 
etc). 
 
Após analisar um problema de comportamento como a agressividade, por 
exemplo, o etólogo (profissional especializado em comportamento animal) 
considera a herança genética e os fatores internos do cão, como um 
possível problema hormonal, e também os fatores externos que 
influenciam a qualidade de vida e comportamento do animal, como a 
educação, alimentação, estimulação mental, socialização e experiências 
prévias. 
 
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Os gatos são o segundo grupo de animais domésticos que mais são 
encontrados nos lares brasileiros, perdendo apenas para os cães. Estes 
felinos de pequeno porte são conhecidos pelo comportamento mais 
independente e curioso com o mundo ao seu redor. 
 
Os gatos não curtem contato visual direto. É por isso que eles acabam 
dando a impressão errada quando evitam alguém que lhes dá atenção, 
mostrando desinteresse. Isso porque, para eles, o contato direto é tido 
como uma espécie de desafio, despertando certa agressividade no animal. 
 
No entanto, se o animal faz contato visual com os olhos semicerrados, 
piscando lentamente, isso significa que ele está contente. Para os gatos, 
fechar os olhos estando perto de alguém é um sinal de plena confiança. 
 
 
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Posição dos bigodes 
 
Além da função sensorial e tátil, os bigodes são importantes para comunicar o 
estado dos gatos. Quando eles estão separados e apontados para frente, 
significa que o animal está em estado de alerta. Se estão posicionados para 
os lados e mais relaxados, significa que o animal também está descontraído. 
Se ele estiver com os bigodes juntos e apontados para trás, deve estar 
assustado ou nervoso, permitindo que fique protegido, caso ele entre em uma 
briga com outro gato. 
 
 
Posição da cauda 
 
A cauda é outro superindicativo de como o gato está se sentindo. Estando 
levantada na vertical, significa que o bichano está feliz, enquanto encolhida e 
baixa, quer dizer que ele está com medo ou ansioso. Uma cauda eriçada 
demonstra que o gato está se sentindo ameaçado. 
A movimentação também diz muito: balançando-a suavemente, é sinal de que 
o gato está alegre. Já se o balanço é feito com movimentos rápidos e curtos, 
significa estado de excitação, podendo ser sinal de agressividade ou, a 
depender da situação, brincadeira. 
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Posição das orelhas 
 
As orelhas também refletem o comportamento do bichano. Se estão levantadas 
de modo relaxado, o gato está tranquilo e despreocupado, mas se estão 
levantadas e viradas para frente, é sinal de que ele está em estado de atenção, 
além de ser uma forma de cumprimento. 
Se as orelhas estão na horizontal, apontadas para os lados, significa que o 
animal está de prontidão, seja para brincar ou brigar. Por último, se estão 
apontadas para baixo, bem próximas à cabeça do gato, ele está com medo. 
 
 
Postura corporal 
 
Por último, mas não menos importante, também tem a postura corporal. Aquele 
modo que o gato fica, com as costas arqueadas, pelos eriçados, dentes e unhas 
à mostra, é uma forma de afugentar uma possível ameaça, significando que o 
animal está, na verdade, com medo. 
Já se eles estão se sentindo relaxados, preferem se esticar, ficando deitados 
com a barriga para cima. No entanto, evite passar a mão na barriguinha quando 
ele estiver nessa posição, pois, ele pode se sentir ameaçado e acabar te 
atacando, mesmo que por brincadeira. 
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A medicina veterinária é a ciência médica que se dedica à prevenção, 
controle, erradicação e tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer 
outro agravo à saúde dos animais, além do controle da sanidade dos 
produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano. Busca 
também assegurar a qualidade, quantidade e a segurança dos estoques de 
alimentos de origem animal através do controle da saúde dos animais e dos 
processos que visam obter seus produtos. Ocupa-se da saúde animal, 
prevenindo, diagnosticando e curando as doenças, o que requer 
conhecimento detalhado de disciplinas acadêmicas (como anatomia e 
fisiologia) por detrás das doenças e do tratamento - a ciência da medicina - 
e também competência na sua prática aplicada - a arte da medicina. 
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A medicina veterinária é a "arte da cura de animais". No entanto este ramo 
da medicina encontra-se em constante dinamismo, tanto em termos de 
investigação e avanço científico como em termos de controle e 
erradicação de doenças. 
 
O conceito de medicina tradicional refere-se a práticas, abordagens e 
conhecimentos, --- incorporando conceitos materiais e espirituais ---, 
técnicas manuais e exercícios, aplicados individualmente ou combinados, 
a indivíduos ou a coletividades, de maneira a tratar, diagnosticar e 
prevenir doenças, ou visando a manter o bem-estar. 
 
A atual prática da medicina utiliza em seu favor conhecimentos obtidos por 
diversas ciências, por exemplo, biologia, química,física, microbiologia, 
epidemiologia, anatomia, fisiologia etc. Trata-se, na verdade, de várias 
ligações das ciências relacionadas à saúde. Em um conceito restrito, a 
Medicina Veterinária busca a saúde animal pública e humana por meio de 
estudos, diagnósticos e tratamentos, e no conceito mais amplo, aliviar o 
sofrimento e manter o bem-estar global. De modo geral, a Medicina 
Veterinária engloba os campos de Clínica Médico-Veterinária, Cirurgia, 
Ginecologia e obstetrícia e Saúde pública. 
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Referências Bibliográficas 
 
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Disponível em: https://www.salario.com.br/profissao/auxiliar-de-veterinario-cbo-519305/ 
 
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Disponível em: https://santainesvet.com.br/a-importancia-de-ser-um-auxiliar-
veterinario/#:~:text=O%20profissional%20cuida%20da%20higieniza%C3%A7%C3%A3o,%2C%20organiza%20consult%
C3%B3rios%2C%20sala%20cir%C3%BArgica%2C 
 
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Disponível em: https://caesegatos24h.com.br/doencas-de-caes-e-gatos-ha-diferenca-nos-cuidados-saude/ 
 
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Disponível em: https://www.patasdacasa.com.br/noticia/10-curiosidades-sobre-a-anatomia-do-cachorro_a1460/1 
 
Juliana Melo.Patas da Casa.10 curiosidades sobre a anatomia do cachorro. 
Disponível em: https://www.patasdacasa.com.br/noticia/pata-de-cachorro-anatomia-cuidados-e-curiosidades-saiba-tudo-
sobre-essa-parte-do-corpo-do-seu-amigo_a1335/1 
 
MARÍLIA MARASCIULO.16 MAR 2020.Revista Galileu. 
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Biologia/noticia/2020/03/7-doencas-que-humanos-gatos-e-
cachorros-tem-em-comum.html 
 
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Disponível em: https://jornalmontesclaros.com.br/2020/10/22/psicologia-felina-saiba-como-interpretar-o-comportamento-
do-seu-gatinho/ 
 
Design Instrucional iEstudar 
Pesquisa equipe IEstudar em: 30/04/2021 
 
 
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Referências Bibliográficas 
 
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Disponível em: https://revistaclinicaveterinaria.com.br/blog/principais-causas-atendimentos-clinicos-caes-gatos/ 
 
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Disponível em: http://bombeiroswaldo.blogspot.com/2012/03/contencao-de-caes-gatos-e-cavalos.html 
 
Canal do Pet.Psicólogo de animais: conheça tudo sobre essa nova área profissional. 
Disponível em: https://canaldopet.ig.com.br/adestramento/psicologia/2018-05-31/psicologo-de-animais.html 
 
Wikipédia, a enciclopédia livre.Psicologia canina. 
Disponível em: 
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o%20um%20treinamento%20formal. 
 
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Disponível em: 
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Design Instrucional iEstudar 
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