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- -1 MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL MELHORAMENTO GENÉTICO APLICADO A ESPÉCIES DE INTERESSE ECONÔMICO (MONOGÁSTRICOS) Autoria: Me. Luciano Eduardo Morello Polaquini - Revisão técnica: Dra. Talita Barban Bilhassi - -2 Introdução Nesta unidade, serão abordados os programas de melhoramento genético animal (MGA) aplicados a monogástricos, sendo possível compreender o processo de seleção dos animais geneticamente melhorados, bem como sua aplicação nos sistemas de produção atuais. O Brasil, por exemplo, é destaque no cenário mundial na produção de alimentos, não sendo muito diferente em relação à produção de aves. Aliás, você sabia que o país, em 2020, foi o terceiro maior produtor mundial dessa proteína, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China? Já com relação à produção e exportação de carne suína, o país é o quarto maior produtor e exportador da proteína. Acredita-se que, com o início das exportações para a China, o Brasil melhore sua posição nesse , favorecendo ainda mais os criadores nacionais. Diante desse contexto, ranking sabia que a carne suína é a mais consumida no mundo? Além disso, estudaremos o MGA em animais de companhia e os parâmetros adotados na seleção de animais superiores para o processo de reprodução e disponibilização dos filhotes de excelente qualidade aos consumidores finais. Por fim, será abordado o MGA em equinos e como os programas atuais buscam adequar os animais às exigências dos criadores. Inclusive, você sabia que muitas pessoas consideram os equinos como animais ?pet Bons estudos! Tempo estimado de leitura: 43 minutos. 4.1 Melhoramento genético aplicado a suínos e aves O Brasil se evidencia como o “seleiro” do mundo quando se fala em produtos agropecuários, sendo grande produtor e exportador de como o açúcar, o café, a carne bovina, a carne suína e as aves. commodities Frente a esse contexto, Krabbe et al. ([s. d.], p. 1) nos explicam o seguinte: Em termos mundiais, a fonte de proteína animal (exceto leite) mais produzida e consumida é a carne suína, com 29,86%. A ela segue-se a carne de frangos, com 22,97%, ovos de galinha (18,5%) e carne bovina (17,56%). Esse grupo […] de fontes é responsável por 88,44% do consumo total de proteína animal no mundo. - -3 O Brasil detém tecnologia de ponta quando se fala em produção de suínos e aves, tanto para abastecer o mercado interno quanto para exportar. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne suína totalizaram mais de um milhão de toneladas em 2020, indicando crescimento de mais de 36% quando comparado ao ano de 2019. Já as exportações de carne de frango ultrapassaram os 4,23 milhões de toneladas, totalizando um crescimento de 0,4% em relação à 2019. Na figura a seguir, podemos observar os níveis de exportações de no período entre 2010 e 2020.carne suína Figura 1 - Exportações brasileiras de carne suína entre 2010 e 2020 Fonte: Elaborada pelo autor, baseada em OS NÚMEROS…, 2021. #PraCegoVer Na figura, temos um gráfico apresentando os dados históricos de exportação brasileira de carne suína entre 2010 e 2020, evidenciando um crescimento no volume (quase 90% quando comparado ao ano de 2010) e na receita gerada pela exportação (quase 70% quando comparado ao ano de 2010). Já na próxima figura, temos os níveis de exportações de carne de frango no período entre 2010 e 2020. Figura 2 - Exportações brasileiras de carne de frango entre 2010 e 2020 Fonte: Elaborada pelo autor, baseada em OS NÚMEROS…, 2021. #PraCegoVer Na figura, temos um gráfico apresentando os dados históricos de exportação brasileira de carne de frango entre 2010 e 2020, evidenciando um crescimento no volume (quase 10% quando comparado ao ano de 2010), porém indicando, também, uma queda na receita gerada pela exportação (decréscimo de quase 11% quando comparado ao ano de 2010). Isso demonstra uma tendência de queda no valor de tonelada paga pela carne de frango. De acordo com Osório (2019), o Brasil produziu mais de 12,85 milhões de toneladas de carne de frango, o que coloca o país como o terceiro maior produtor mundial dessa proteína (atrás dos Estados Unidos e da China), - -4 exportando mais de quatro milhões de toneladas. Desse modo, efetivou-se como o maior exportador de carne de frango, atendendo a muitos países, com destaque para a China, a Arábia Saudita e o Japão (maiores compradores brasileiros). Osório (2019) ainda evidencia o Brasil como o mundial de carne suína (mais de 3,9quarto maior produtor milhões de toneladas), com mais de 646 mil toneladas destinadas à China, Hong Kong e Chile (maiores compradores). Toda essa demanda por alimentos tem evidenciado a necessidade crescente de aumentar e oferta dessas proteínas, tanto para o mercado interno quanto para o mercado internacional. Nesse sentido, é um grande estímulo para os programas de melhoramento genético animal (ELER, 2017). 4.1.1 Melhoramento genético aplicado a suínos Como visto anteriormente, a carne suína é a mais consumida no mundo, fato não observado aqui no Brasil, principalmente por aspectos culturais, muito ligados ao ambiente de criação utilizado no passado: sistema extensivo de criação, baseado na alimentação dos animais com as sobras de comidas destinadas aos humanos. Otto (2012) nos explica que, antigamente, os suínos eram criados com o objetivo de se obter a banha (gordura) utilizada no preparo de alimentos do cotidiano, porém, com o passar do tempo e o desenvolvimento dos óleos vegetais, a gordura animal perdeu seu papel, havendo a necessidade de desenvolvimento de raças ou, até mesmo, linhagens de suínos com carcaça mais magra. Diante desse cenário, de acordo com Figueiredo ([ .]), o deve incluirs. d melhoramento genético de suínos características produtivas, além daquelas relacionadas à qualidade de carcaça, permitindo a manutenção da indústria suína. Para que isso ocorra, deve haver uma profunda articulação entre todos os pontos da cadeia produtiva, ou seja, todos devem participar do processo: suinocultores, fornecedores de insumos e indústria. - -5 Figura 3 - A carne suína é a mais consumida no mundo Fonte: krumanop, Shutterstock, 2021. #PraCegoVer Na figura, temos a fotografia de um ambiente com diversos porcos. Eles estão soltos no espaço, estando alguns de costas, outros com a cabeça baixa e um no centro, de cabeça levantada e orelhas em pé. O melhoramento genético de suínos no Brasil evoluiu bastante nas últimas décadas, principalmente por importar material genético de países como a Dinamarca, a Alemanha e os Estados Unidos, bem como por meio de seus programas próprios de seleção e cruzamento, muitas vezes conduzidos por empresas independentes de genética. A qualidade da carne suína está diretamente ligada a fatores facilmente percebidos pelos consumidores, como a maciez e suculência, que podem ser melhoradas a partir de animais melhoradores. A maciez da carne, por exemplo, está relacionada à idade de abate do animal, ao passo que a suculência depende da quantidade de gordura que a carne possui, sendo a um importante parâmetro para se obter a suculênciagordura marmoreio tão desejada (ZHANG, [ .]).s. d - -6 O rebanho de suínos no Brasil supera mais de 40 milhões de animais, com uma produção de mais de 3,9 milhões de toneladas de carne produzidas em 2019. Segundo a USDA (2017), o país é o maior produtor de carne suína da América do Sul, destacando a necessidade de contínua oferta de carne para o mercado. A Embrapa Suínos e Aves adota uma estratégia que pode favorecer o desenvolvimento dos programas de MGA. Trata-se de um esquema em formato piramidal, sendo, que no ápice, localizam-se os rebanhos pertencentes ao núcleo de raças puras, do qual ocorre, de fato, a seleção e o desenvolvimento das linhagens (paterna e materna); no meio da pirâmide, temos os rebanhos multiplicadores; e, na base, encontram-se os rebanhos comerciais. Observe na figura a seguir como é construída essa pirâmide!Estudo de Caso O melhoramento genético aplicado a suínos tem, assim como outros programas de MGA, algumas estratégias possíveis. Um exemplo é o Programa de Melhoramento Genético Genesus, que foi implementado em 1998 e vem obtendo resultados que beneficiam toda a cadeia produtiva da carne suína. O programa incluiu nos seus objetivos de seleção o marmoreio e a espessura de toucinho, buscando atender à demanda atual por carne de qualidade. Entre os anos de 2018 e 2020, após a inclusão das duas características, notou-se tendência genética de aumento no marmoreio, enquanto a profundidade de toucinho diminuiu, evidenciando melhora na carne ofertada ao mercado. O programa ainda utiliza informações genômicas ( SNP – polimorfismo de chip nucleotídeo único) para características que não podem ser medidas diretamente no reprodutor, vinculando esse à qualidade de carne.chip O PMG utiliza duas estratégias em seu modelo de avaliação, no qual se destacam: • características indicadoras: profundidade de toucinho, índice de marmoreio e profundidade de lombo na carcaça são medidos nos reprodutores (candidatos) ao longo de sua fase de recria e terminação; • correlações genéticas entre características de carcaça e qualidade de carne: em que se avalia o peso da carcaça quente, a profundidade do lombo e a gordura na carcaça, além do marmoreio, da cor do lombo e do pH. Com essa estratégia, a empresa consegue melhorar a qualidade de carne e, também, a lucratividade para seus clientes. • • - -7 Figura 4 - Esquema de melhoramento genético em forma piramidal Fonte: Elaborada pelo autor, 2021. #PraCegoVer Na figura, temos um esquema de melhoramento genético na suinocultura, destacando que, no topo da pirâmide, encontram-se os rebanhos pertencentes ao núcleo de seleção. Logo abaixo, observa-se o núcleo de multiplicadores. Por fim, na base, localizam-se os rebanhos comerciais. Em cada estrato da pirâmide, os núcleos apresentam algumas particularidades, entre as quais podemos mencionar as seguintes: Núcleo de MGA Composto por poucos animais, considerando o local onde ocorre a seleção propriamente dita. No núcleo, pratica-se alta intensidade seletiva, permitindo, assim, um elevado progresso genético. Rebanho multiplicador Nessas propriedades, ocorre a amplificação do material genético desenvolvido no núcleo de MGA. Rebanho comercial Nessas propriedades, ocorre a produção de animais para o abate, com alto desempenho produtivo e reprodutivo. No esquema piramidal, temos a transferência genética do topo para a base da pirâmide, disseminando os genes melhoradores por toda a cadeia produtiva. Esses ganhos levam, em média, quatro anos para chegar até a base. Convém destacar que os programas de MGA podem optar por desenvolver as linhas paternas e maternas, com o objetivo de explorar a heterose nos animais selecionados, baseados na complementariedade dessas duas linhas: - -8 De acordo com Schinckel e Bennett (1999), se os programas de MGA selecionassem 5% dos melhores cachaços e 25% das melhores matrizes em mérito genético, com intervalo curto de gerações, poderiam aumentar o lucro em U$ 1.88 dólares por animal abatido (valores baseados nos ganhos em produtividade, crescimento e carcaça, ponderados pelo valor econômico de cada característica). Stewart, Neal e Irvin (1999), por sua vez, mencionam que os programas de MGA devem trabalhar com seleção de múltiplas características, de acordo com as etapas a seguir para a condução do PMG: Definir objetivos de seleção Definição das características que se deseja melhorar, sempre ponderando o valor econômico de cada uma delas para o PMG. Estabelecer os critérios de seleção Parâmetros que serão adotados para avaliar cada animal, bem como níveis de aceitação para cada uma delas. Definir método de seleção Pode-se utilizar um dos três métodos: tandem, que visa selecionar uma característica por vez; dos níveis independentes de eliminação, que visa à definição de um nível mínimo de aceitação para cada característica desejada; e dos índices de seleção econômicos, que é o resultado de ponderação de características em um índice, em que os pesos de cada característica são estabelecidos baseados em função de sua importância econômica. O melhoramento genético de suínos, após décadas de seleção, possibilitou ofertar ao mercado consumidor uma carne de melhor qualidade, bem como aperfeiçoar as condições para os produtores rurais no que diz respeito à rentabilidade dos sistemas de produção. Nesse sentido, Moraes e Capanema (2012, p. 137-138) complementam a ideia mencionando que: As linhas macho contribuem aleatoriamente com metade dos seus genes para os animais de abate […]. Consequentemente, o principal objetivo na linha macho deve ser melhorar o mérito genético para características de produção de importância econômicas dos animais de abate. […]. Por outro lado, as características reprodutivas são expressas em todas as fêmeas de reprodução utilizadas como matrizes no cruzamento terminal, , enquanto essas mesmas fêmeas contribuem com metade de seu mérito genético para características de produção para cada um de seus descendentes. […]. (FIGUEIREDO, [ .], p. 179)s. d - -9 Além do MGA, outros aspectos — como o bem-estar animal e a preservação dos recursos ambientais — devem fazer parte da rotina produtiva, pois os consumidores estão super atentos e não admitem mais a produção sem respeito ao meio ambiente e os animais mantidos em sistemas de confinamento total, sem a oportunidade de expressar os comportamentos inerentes à espécie. Agora, pensando em tudo que estudamos até aqui, vamos realizar uma atividade? Responda à questão a seguir com base no conteúdo! Um programa de melhoramento genético de suínos visa obter animais com elevados índices produtivos e reprodutivos, identificar animais com grande rendimento de carcaça, elevada eficiência alimentar, número elevado de leitões nascidos por parto, bem como carcaças com adequada cobertura de gordura. Atualmente, com maior exigência por parte dos consumidores, o marmoreio ganha destaque como característica a ser selecionada. Nesse sentido, com base no trecho e em seus conhecimentos sobre o assunto, analise as afirmativas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas. I. ( ) A raça Duroc é muito utilizada como raça pai por apresentar carcaça de excelente qualidade e rendimento. II. ( ) Maior intervalo entre gerações contribui para maior progresso genético. III. ( ) Nos núcleos de melhoramento genético, trabalha-se com raças puras, sendo que a intensidade seletiva é alta. Agora, assinale a alternativa com a sequência correta. TESTE SEUS CONHECIMENTOS (ATIVIDADE NÃO PONTUADA) Há cerca de vinte anos, suínos levados para abate no estado de São Paulo pesavam cerca de 80 kg; hoje, com a melhoria da taxa de conversão e utilização de material genético adequado, os animais são abatidos pesando, em média 120 kg. Também graças ao desenvolvimento genético, o teor de gordura da carne é baixo, consideravelmente mais saudável. - -10 a. V, F, V. b. F, V, V. c. V, F, F. d. F, F, V. e. V, V, F. Resposta(s) correta(s): a. V, F, V. Compreendido a respeito do melhoramento genético aplicado a suínos, vamos, na sequência, estudar sobre o MGA aplicado na avicultura. Acompanhe! 4.1.2 Melhoramento genético aplicado na avicultura A avicultura, sem sombra de dúvida, é a atividade que mais se beneficiou dos programas de MGA nas últimas décadas, apresentando os maiores e melhores indicadores evolutivos, como o frango de corte, que leva, em média, 42 dias para sair de 52 gramas (peso médio de nascimento de um pintainho) até chegar ao peso de abate (2,4 kg). Nesse contexto, é válido salientar que toda evolução observada na avicultura industrial é atribuída, além dos fatores genéticos da adoção de práticas de bem-estar animal, às melhorias nos manejos nutricional e sanitário. A avicultura brasileira, mesmo sendo uma das maiores e mais competitivasdo mundo, ainda depende da importação de material genético (linhagens) tanto na avicultura de corte quanto de postura (MORAES; CAPANEMA, 2012). [...] os avanços sucedidos no campo da genética em relação às aves tornam viável essa evolução, em razão do intenso processo de seleção efetuado desde o início do uso do cruzamento entre raças. Cada vez mais esse processo de seleção se torna primoroso, sendo resultado da descaracterização das raças e dando origem a linhagens exclusivas, com características próprias. Um produto comercial que fosse capaz atender a demanda da cadeia produtiva do frango de corte. (MOURA; FAGUNDES NETO; SANTANA, 2017, p. 1) - -11 Figura 5 - Esquema resumido de MGA na avicultura Fonte: Elaborada pelo autor, baseada em MORAES; CAPANEMA, 2012. #PraCegoVer Na figura, temos um esquema resumido de melhoramento genético utilizado para a produção das linhagens importadas e aplicadas na avicultura brasileira, evidenciando a dependência de material genético importado pela maioria dos criadores de aves comerciais no país. De acordo com Moura, Fagundes Neto e Santana (2017), o melhoramento genético associado às melhorias ambientais (instalações, manejos, nutrição e sanidade) favoreceram o desenvolvimento das linhagens de corte e postura. A estrutura do melhoramento genético utilizado na avicultura se assemelha àquela aplicada na suinocultura (núcleos de MGA, multiplicador e comercial), demonstrada anteriormente, porém, com uma grande diferença: o núcleo de melhoramento genético das linhagens de aves de corte e postura estão fora do país. A Embrapa Suínos e Aves implementou o programa de melhoramento genético em 1982 no Brasil, a partir do qual foram desenvolvidas linhagens comerciais de frangos de corte e postura, a fim de ofertá-las ao mercado nacional, buscando reduzir a dependência genética que o setor avícola tem do mercado externo (LEDUR .et al 2011). Assim, a Embrapa assumiu o Programa de Melhoramento Genético da Granja Guanabara, o que possibilitou agregar entre 5% e 10% do mercado de aves (corte e postura) no Brasil. As linhagens de postura trabalhadas foram a (CC e DD) para postura de ovos brancos, White Legorn Rhode (MM e GG) para postura de ovos castanhos e a linha Branca (com gene ) paraIsland Red Plymouth Rock silver postura de ovos castanhos. Também foram incorporadas as linhagens de corte, com destaque para Plymouth Branca (KK e ZZ) (LEDUR . 2011).Rock et al Você quer ler? No Brasil, o MGA na avicultura é antigo. O artigo Evolução do Melhoramento Genético , escrito por Martinho de Almeida e Silva, aborda aspectos da evolução de Aves no Brasil dos programas de melhoramento genético de aves no Brasil, apresentando a evolução de três grandes programas de pós-graduação e sua contribuição para o desenvolvimento da área. Além disso, o autor descreve os principais programas de MGA atuantes do país. Para ler o texto na íntegra, clique no botão abaixo e se aprofunde no assunto! Acesse https://www.redalyc.org/pdf/3052/305226808008.pdf - -12 Ledur . (2011) nos explicam que o programa da Embrapa selecionou determinadas características comet al base em duas linhagens: de postura e de corte. Linhagens de postura Peso e característica de ovo, idade para maturidade sexual, fertilidade, eclodibilidade, menor peso ave (início e final vida produtiva), maior peso de ovo (início e final de vida produtiva) e resistência da casca. Linhagens de corte Peso aos 42 dias, conversão alimentar (dos 35 aos 42 dias), tamanho e conformação do peito, produção de ovos e empenamento. A partir do PMG, a Embrapa Suínos e Aves desenvolveu cinco linhagens aos criadores brasileiros, Embrapa 011 (poedeira), Embrapa 021 e 022 (frangos de corte), Embrapa 031 (poedeira), Embrapa 041 (frangos coloniais) e Embrapa 051 (poedeira colonial), evidenciando o potencial para o desenvolvimento de linhagens nacionais, reduzindo a dependência de importar material genético de outros países. Você o conhece? O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Elísio Antonio Pereira de Figueiredo, tem graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (1978) e doutorado em Animal Breeding - Texas A&M University System (1986). Atualmente, é pesquisador nas áreas de melhoramento genético de suínos e aves, em sistemas orgânicos de produção da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves. Ainda participa de dois grupos de pesquisa no CNPq: melhoramento genético de aves e suínos e sistemas de produção agroecológica de aves e suínos. Tem experiência na área de genética, com ênfase em genética animal, atuando nos temas: desempenho, reprodução, melhoramento genético, raças, aves e suínos. Você quer ler? No arquivo , podemos aprender Linhagens Comerciais de Galinhas para Corte e Postura sobre as linhagens trabalhadas pela Embrapa Suínos e Aves, sendo que o material traz informações a respeito das linhagens que vêm sendo aperfeiçoadas pela Embrapa, bem como características produtivas. Clique no botão abaixo para acessar o conteúdo na íntegra! - -13 Além do MGA tradicional, a genômica vem auxiliando de maneira eficiente os programas na avicultura. Nesse sentido, de acordo com pesquisas da Embrapa Suínos e Aves, temos que: A busca pela identificação de marcadores genéticos associados a parâmetros produtivos — como a conversão alimentar, o teor de gordura na carcaça, o rendimento de cortes nobres (peito e coxa com sobrecoxa), entre outros — deve alavancar ainda mais a qualidade das linhagens produzidas no Brasil. No entanto, convém destacar que, mesmo com o empenho dos pesquisadores brasileiros, as linhagens comerciais ainda ocupam pouco espaço nos galpões nacionais, sendo que a maior parte continua sendo importada. 4.2 Melhoramento genético aplicado a pequenos animais O melhoramento genético aplicado a pequenos animais ainda necessita de profundas estruturações, tendo em vista que os criadores brasileiros de cães e gatos, muitas vezes, não aceitam o conceito de produção comercial, mantendo seus canis e gatis em sistemas de produção com baixo emprego de tecnologia. Acesse VAMOS PRATICAR? Que tal praticar um pouco o conhecimento obtido até aqui? Realize uma pesquisa sobre os métodos de melhoramento genético utilizados nos programas de aves poedeiras, destacando as vantagens obtidas. Em seguida, elabore um texto no Word de, no máximo, uma página, pontuando suas conclusões. Ao final, lembre-se de compartilhar com seus colegas e discutir quanto ao tema! Um dos principais tipos de variação no DNA é o polimorfismo de base única, conhecido como SNP. Esses marcadores genômicos têm permitido a confecção de painéis de alta densidade para realizar estudos de associação genética com características de interesse da produção e que poderão ser utilizados posteriormente na seleção genômica dos animais. Estes painéis compostos pelos SNPs têm sido amplamente usados no meio científico para elucidar os mecanismos genéticos envolvidos com características de produção e saúde animal com alta acurácia. Para galinhas estão disponíveis dois painéis comerciais: o SNP60K da e o de 600K da , os quais são compostos por cerca de 60 eIllumina Affymetrix 600 mil marcadores genéticos do tipo SNP, respectivamente. (PEIXOTO ., 2013, p. 21, grifos doset al autores) https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/60156/1/CUsersPiazzonDocuments15610.pdf - -14 Macedo (2016, on-line), em seu artigo, aborda o melhoramento genético de cães de trabalho, destacando que: O autor ainda destaca a dificuldade em selecionar bons cães de trabalho, tendo em vista que o temperamento — característica muito valorizada nesses animais — sofre forte influência do ambiente de produção. Assim, na visão de Macedo (2016), a melhor maneira de identificar bons reprodutores é , daavaliando suas progênies mesma forma que ocorre no melhoramento tradicionalde outras espécies. Figura 6 - Faz-se uma seleção de cães para MGA Fonte: Christian Mueller, Shutterstock, 2021. #PraCegoVer Na figura, temos a fotografia de quatro cachorros da raça pastor australiano correndo pelo gramado. Da esquerda para a direita, o primeiro tem uma pelagem mesclada, com áreas claras maiores e manchas na cabeça; o segundo tem uma coloração escura com partes caramelo; o terceiro tem uma pelagem mesclada, com áreas escuras maiores; e o último tem uma coloração caramelo. Ao fundo, pode-se observar alguns troncos de árvores. Ainda segundo Macedo (2016), o caminho para a melhoria na produção de cães de trabalho melhores é aumentar a pressão de seleção (adotar critérios rígidos na escolha de reprodutores e matrizes), sempre buscando sua validação a partir do desempenho próprio e de seus descendentes. Atualmente, não se pode falar em melhoramento genético aplicado a cães e gatos no Brasil. Com uma revisão na literatura disponível, não foi possível identificar, de fato, alguma iniciativa que pudesse ser considerada como um programa de melhoramento genético propriamente dito. Quando se trata de uma raça para o trabalho, o que interessa na verdade é o desempenho funcional. Um animal com falhas anatômicas, pouca musculatura, angulações inadequadas, ossatura frágil e outros problemas, terá sem dúvida nenhuma sua capacidade de trabalho limitada. De outro lado, um animal “fraco de nervos”, com baixos impulsos, e pouca dureza, mesmo possuindo uma estrutura atlética, nunca terá desempenho. Portanto os dois são importantes, um é suporte para o outro. A seleção de uma raça de trabalho não pode ser feita estritamente com base no temperamento, e muito menos pela estrutura ou estética, deve sim ser fundamentada no desempenho dos indivíduos. - -15 Observa-se apenas um direcionamento reprodutivo dentro das mais de 400 raças modernas de cães domésticos, o que, em muitos casos, apenas prioriza atender a anseios dos consumidores, sem a preocupação com a qualidade de vida dos animais de companhia (PARKER ., 2017).et al As criações de gatos também seguem no mesmo caminho que o observado nos criatórios de cães, ou seja, nenhum movimento entre os produtores de se implementar PMG para as raças puras de gatos. Em função do observado, mesmo sabendo que os animais (cães e gatos) sejam próximos dos serespets humanos, muitas vezes até considerados “membros da família”, a inexistência de programas de melhoramento genético que busquem melhores condições de vida (maior longevidade), bem como a seleção de características que realmente possam promover o bem-estar desses animais, evidencia a necessidade urgente de se articular, junto às associações de raças puras, estratégias que visibilizem implementar PMGs no Brasil. Com isso em mente, antes de prosseguirmos com nossos estudos, vamos realizar mais uma atividade? Confira a proposta a seguir e responda à questão! De acordo com Macedo (2016, on-line), “Há muitos anos que os cães são parceiros dos homens em diversas funções, e de acordo com a necessidade, intencionalmente ou ao acaso, surgiram raças com Você sabia? Um aspecto que dificulta a evolução genética nos criatórios diz respeito às características desejadas pelos consumidores finais, muitas delas associadas à coloração de pelagem, ao tamanho de focinho e ao porte dos animais, sendo, portanto, características fenotípicas qualitativas (OLIVEIRA, 2017). TESTE SEUS CONHECIMENTOS (ATIVIDADE NÃO PONTUADA) Raças menores têm maior propensão a apresentar distúrbios no sistema nervoso sensorial, respiratório, urogenital e endócrino, enquanto raças maiores têm maior probabilidade de apresentar problemas cardiovasculares gastrointestinais e no sistema músculo esquelético. (SANS ., 2018, [ .])et al s. p - -16 aptidões físicas e mentais específicas a cada trabalho. Atualmente, a progressiva diminuição do contato que os criadores têm com o real trabalho original de cada raça leva a dificuldade de estabelecimento de critérios das raças e só cria polêmicas nocivas ao melhoramento genético”. MACEDO, M. M. Genética em cães de trabalho. , Belo Horizonte, 30 ago. 2016.Canil Boiadeiro Disponível em: . Acessohttp://www.canil-boiadeiro.com.br/2016/08/30/genetica-em-caes-de-trabalho/ em: 8 jul. 2021. Sendo assim, com relação aos critérios de seleção que podem ser trabalhados nos cães de trabalho, analise as alternativas a seguir e marque a que está correta. a. Quando se trata de selecionar um cão de trabalho, o que interessa, principalmente, é o desempenho funcional do animal. b. Quando se trata de seleção de cães de trabalho, a característica mais importante é a pelagem resistente a chuva e sol. c. Quando se trata de cães de trabalho, o principal objetivo de seleção é o padrão racial. d. Quando se trata de cães de trabalho, as características fenotípicas qualitativas são as mais importantes e devem sempre ser sobrevalorizadas. e. Por se tratar de cães de trabalho, a elevada intensidade seletiva nos progenitores não se faz necessária, visto que os animais são utilizados por muitos anos. Resposta(s) correta(s): a. Quando se trata de selecionar um cão de trabalho, o que interessa, principalmente, é o desempenho funcional do animal. Sans . (2018) destacam que a tem provocado profundas consequências deletérias na vidaet al seleção artificial de cães e gatos (redução no tempo de vida, redução na fertilidade, redução no vigor, cardiopatias, displasias, problemas cutâneos, entre outros). Baseados nesses relatos, os criadores deveriam parar de selecionar animais apenas por características estéticas e passar a promover uma seleção baseada em parâmetros produtivos, tendo como um dos objetivos principais a promoção de uma melhor qualidade de vida dos cães e gatos. VAMOS PRATICAR? http://www.canil-boiadeiro.com.br/2016/08/30/genetica-em-caes-de-trabalho/ - -17 4.3 Melhoramento genético aplicado a equinos A equideocultura é um ramo da produção animal que objetiva a criação de cavalos, tendo em vista que o Brasil tem um rebanho de mais de 4,23 milhões de cabeças, o qual é dividido em diversas raças e com diferentes finalidades, como animais de trabalho, lazer e esporte (IBGE, 2017). O MGA de equinos pode ser conduzido com o objetivo de melhorar as características de conformação e desempenho. Com relação à conformação, pode-se selecionar altura da cernelha, perímetro toráxico, profundidade e comprimento; já as características de desempenho resultam em melhores rendimentos em saltos, corridas, adestramento, entre outras. O melhoramento genético em equinos, assim como nas demais espécies, deve seguir a mesma ordem: estabelecer os objetivos de seleção e, posteriormente, coletar os dados nos animais (medidas ponderais, ambiente produtivo, manejos nutricionais e sanitários, entre outros). Figura 7 - Equideocultura e o melhoramento genético animal Fonte: jeffrey deboer, Shutterstock, 2021. Faça uma pesquisa sobre as iniciativas de associações ou, até mesmo, de criadores que buscam selecionar cães ou gatos com o intuito de promover ganhos produtivos e bem- estar animal, destacando os resultados obtidos. Em seguida, elabore um texto no Word de, no máximo, uma página, explicitando suas conclusões. Além disso, compartilhe com seus colegas e discuta a respeito! Em cavalos da raça Quarto de Milha, o melhoramento genético está sendo amplamente estudado para que se possa desfrutar da heterose e complementariedade dos animais selecionados. Assim, é importante que pesquisadores e criadores trabalhem em conjunto e façam uso de tecnologias que subsidiem o estudo do genoma dos animas para que programas de melhoramento sejam desenvolvidos e o máximo desempenho do animal seja alcançado dentro de cada objetivo de criação. (MIRANDA , 2020, p. 2)et al. - -18 #PraCegoVer Na figura, temos a fotografia de um cavalo de pelagem marrom, com crina preta. Ele tem uma mancha branca na cabeça e o focinho em uma coloração mais caramelo. Está olhandopara a câmera. Ao fundo, pode-se observar a silhueta de outro cavalo, este de coloração mais clara. Costa et al. (2016) mencionam que os responsáveis pelo PMG devem levar em consideração as informações sobre os acasalamentos de animais superiores, a herdabilidade de características desejáveis e as informações de suas progênies, para que se obtenha progresso genético. O melhoramento genético em equinos é complexo, pois a obtenção do “cavalo perfeito” para as finalidades desejadas (trabalho ou atletismo) é difícil, principalmente pela baixa herdabilidade dessas características. Inclusive, é importante mencionar que o mapeamento genético do DNA equino foi iniciado em 1995, por meio do , estando completo em 2007. Ele possibilitou estudos maisProjeto Horse Genome aprofundados, bem como a utilização da genômica no MG em equinos. Em resumo, pode-se dizer que a avaliação genômica está focada na seleção de animais mais saudáveis, ou seja, identificar animais que sofram menos com doenças, permitindo maior longevidade e bem- estar animal. Pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, em parceria com a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador, iniciaram um estudo inédito em 2018, com o objetivo de reunir informações moleculares e de características morfofuncionais da raça. Esse estudo permitirá, em um futuro próximo, a criação do primeiro programa de melhoramento genético de equinos no Brasil por meio da raça Mangalarga Marchador (PESQUISADORES…, 2018a). A respeito desse assunto, vale citarmos que o projeto de caracterização do Mangalarga Marchador está sendo executado em etapas: A primeira parte desse estudo é a caracterização genética da raça Mangalarga Marchador, iniciada em 2016 a coleta das amostras de pelos desses animais, e, ao final dessa pesquisa, a expectativa é de que tenhamos material genético de até 350 equinos da raça Mangalarga Marchador, e de diversas outras raças formadoras [do MM]. […] com o estudo do material genético desses animais, será possível fazer a avaliação da caracterização genética da raça por meio de marcadores moleculares, com a possibilidade de identificar genes ou alelos que são específicos da raça Mangalarga Marchador. (PESQUISADORES…, 2018a, on-line) - -19 Iniciativas como as apontadas anteriormente evidenciam que os criadores de equinos começam a sinalizar a preocupação em promover a seleção baseada em dados produtivos, permitindo que as diferentes raças possam evoluir, possibilitando não somente ganhos produtivos, mas, também, ganhos em qualidade de vida para os animais sob seleção. Você quer ver? Que tal aprender um pouco mais sobre as propostas de melhoramento genético em equinos? A parceria público-privada entre a Associação Brasileira de Criadores de Mangalarga Marchador e a Universidade Federal de Lavras iniciou um longo caminho a ser percorrido até que se implemente o PMG de equinos, por isso, vale assistir ao vídeo Pesquisadores da UFLA Realizam Caracterização Genética e Fenotípica de Cavalos . A produção pode ser vista na íntegra clicando no botão abaixo. Mangalarga Marchador Confira! Acesse https://www.youtube.com/watch?v=6Vb1peEe_LM - -20 Conclusão Chegamos ao fim do material. Aqui, certamente foi possível aprender sobre o MGA aplicado em suínos e aves, assim como foram abordados aspectos do melhoramento em animais pequenos (com ênfase em cães e gatos). Por fim, foram explorados tópicos em melhoramento genético de equinos. Nesta unidade, você teve a oportunidade de: • conhecer a respeito do melhoramento genético em suínos e aves de corte/postura; • aprender sobre o melhoramento genético aplicado em pequenos animais; • aprofundar seus conhecimentos sobre o melhoramento genético em equinos; • analisar as características que podem ser melhoradas em todos os programas apresentados, buscando atender às diferentes demandas dos consumidores; • • • • - -21 Referências COSTA, M. D. . Efeito da composição genética nas características de conformação em equinos. et al Revista , Minas Gerais, v. 68, n. 6, p. 1629-1637, 2016.Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia Disponível em: https://www.scielo.br/j/abmvz/a/LMqzqxTv48FrBFnRSgsLggx/?lang=pt&format=pdf. 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Incorreto! 4.1.2 Melhoramento genético aplicado na avicultura 4.2 Melhoramento genético aplicado a pequenos animais Correto! Incorreto! 4.3 Melhoramento genético aplicado a equinos Conclusão Referências questao01: Off questao01: Off questao01: Off questao01: Off questao01: Off questao01: Off questao01: Off questao01: Off questao01: Off questao01: Off questao01: Off questao01: Off
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