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Diálise Processo de separação de moléculas de acordo com seu tamanho utilizando membranas semipermeáveis que contém poros. É um transporte de moléculas de um meio mais concentrado para menos concentrado. Objetivo da Diálise: reconhecer a membrana celular e o tipo de transporte através da membrana, usando o método da difusão facilitada. • Membrana – um saco de celofane; solução dialisável de azul de metileno (AM), água destilada (meio dialisador), agitando constante. • Difusão – passagem do soluto de um meio mais concentrado para um meio menos concentrado. • Analisado por meio do tempo (amostras coletadas a intervalos de cinco minutos) • Temperatura – temperatura ambiente e 100°C. Quando maior a temperatura, maior a agitação das moléculas. • Concentração da substância – de 0,1% a 0,5% • Tamanho da molécula • Toda a diálise foi lida em fotocolorimetro, com absorbância de 660nm. - A leitura em absorbância revelou que: ➢ Valores crescentes ao longo do tempo em todos os experimentos realizados; ➢ A temperatura e a concentração foram maiores, a absorbância aumentou mais rapidamente ➢ O processo também pode ser acompanhado visualmente pelo aumento na intensidade da coloração da solução no meio do dialisador. • Membrana semipermeável • Difusão • Tempo • Concentração do soluto • Temperatura • Tamanho da molécula - Coeficiente de difusão - Gradiente de concentração - Primeira lei de Fick: J = -D x 𝑑𝐶 𝑑𝑋 - O sinal negativo na equação acima indicia que o fluxo ocorre na direção contrária à do gradiente de concentração, isto é, no sentido das concentrações altas para as concentrações baixas. 1) Difusão – transferência do soluto de maior concentração para um de menor concentração; depende do peso molecular e características da membrana; seu fluxo é de acordo com o gradiente de concentração. 2) Ultrafiltração – remoção de líquido através de um gradiente de pressão hidrostática (como ocorre na hemodiálise). Ocorre nos rins. A pressão hidrostática é aquela em que um fluido exerce contra as paredes do seu recipiente. Essa pressão é diretamente proporcional à profundidade desse líquido – quanto mais fundo, maior é a pressão. 3) Pressão osmótica (Diálise peritoneal – membrana que reveste todos os órgãos abdominais; não há necessidade de fazer esse procedimento no hospital) – A pressão osmótica é resultante da força de deslocamento do solvente por unidade de área da membrana semipermeável (do meio intersticial para o meio venoso). 4) Convecção – é o movimento do soluto por membrana independente do gradiente de concentração, onde há perda de soluto durante a ultrafiltração. É um processo de transporte de massa caracterizado pelo movimento de um fluido devido à sua diferença de densidade, especialmente por meio de calor. • Hemodiálise – o sangue do paciente é removido do corpo e bombeado por uma máquina para um dialisador (rim artificial). O dialisador tem 2 partes principais: o sangue e o dialisante, o qual não se misturam. - Separação: membrana do dialisador - AS células sanguíneas, proteínas e outros constituintes essenciais permanecem no sangue. - Produtos residuais menores, como a ureia, sódio e potássio, assim como excesso de fluidos, passam através da membrana e são removidos. - A máquina de diálise também assume a tarefa de regulação, para além de eliminar toxinas. • Diálise peritoneal – técnica fisiológica que utiliza a membrana peritoneal, atua como um filtro do sangue, removendo excesso de água e toxinas do corpo. FÍSICA E BIOFÍSICA THAYNÁ PESSOA UFPE - O peritônio é uma membrana natural do corpo e funciona como um filtro. Suas propriedades são: purificar o sangue das toxinas e remover a água do corpo. CAUSAS: • Diabetes • Pressão arterial alta • Infecções do tecido renal (glomerulonefrite) • Uso excessivo de alguns medicamentos por muito tempo TRATAMENTO: É realizado por meio de terapia renal substitutiva (TRS) como: - Diálise peritoneal (DP) - Hemodiálise (HD) - Transplante renal São órgãos complexos responsáveis por múltiplas funções no nosso organismo. PRINCIPAIS FUNÇÕES: - Eliminação de toxinas - Eliminação de substâncias inúteis ou que estejam em excesso na corrente sanguínea - Controle dos níveis de eletrólitos (sais minerais) do sangue - Controle do nível de água no corpo - Controle do pH do sangue - Produção de hormônio que controlam a pressão arterial - Produção de vitamina D - Produção de hormônios que estimulam a produção de hemácias pela medula óssea. Síndrome metabólica decorrente de uma perda progressiva, geralmente lenta, da capacidade excretória renal. INDICADORES/MARCADORES DA IRC - Fadiga - Mau hálito, mau sabor na boca - Perda de apetite - Falta de ar ou respiração ofegante - Dificuldade em dormir - Perda de peso - Edema dos tornozelos, pés, mãos, em torno dos olhos - Náuseas e vômitos - Cãibras nas pernas, especialmente de noite DIAGNÓSTICO - Exames de sangue - Dosagem de creatinina, ureia, sódio e potássio - Exames de urina
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