Prévia do material em texto
UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO CITOESQUELETO - Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts ... et al. 4. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2017. capitulo 17 - citoesqueleto - Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular / L. C. Junqueira, José Carneiro. - 9.ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2012. capitulo 7 OBJETIVO: CÉLULAS EUCARIÓTICAS: diferentes formas para interagir com o ambiente, essa função será característica dos Filamentos Proteicos do citoesqueleto no interior e ao redor por sua membrana. Diversas formas, compartimentos, interagirem mecanicamente com o ambiente e realizarem movimentos coordenados, é dependente do citoesqueleto: Intrincada rede de filamentos proteicos que se estende pelo citoplasma. ● ESPERMATOZOIDE ● LEUCÓCITO ● HEPATÓCITO ● MIÓCITO ● PARAMÉCIO ● ENTERÓCITO ● NEURÔNIO ● CÉLULAS VEGETAIS CITOESQUELETO Retículo endoplasmático rugoso fica proximo do núcleo e do complexo de goldi, este recebe mensagens químicas do núcleo dado por fios proteicos Funções: ● Manutenção da forma das células ● Suporte e Resistência ● Permite localização definida das organelas ● Movimentos Celulares –contração, formação de pseudópodos, deslocamentos intracelulares ● Participa da divisão celular: separação cromossômica na mitose Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO CITOESQUELETO PERMITE: divisão celular forma e resistência organização interna: posição das organelas movimentação e migração: fagositose Interações com as células adjacentes adesão celular: junções comunicantes TIPOS: determinar localização, composição química e função 1. MICROTÚBULOS 2. FILAMENTOS DE ACTINA 3. FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO MICROTÚBULOS Proteínas globular: tubulina Subunidades: verde escuro (β-tubulina) e verde claro(∝-tubulina) = Heterodímero de tubulina maior citoesqueleto 25 nm ● formado por Tubulina -> duas tubulinas formam DÍMEROS ● aumenta e diminui de tamanho quando estão em células animais durante a divisão celular, partindo dos CENTRÍOLOS (fibras do fuso III, IV). No período de Interfase esses microtúbulos se encurtam. Centriolos: formados por 9 trincas de microtúbulos proteicos - Aparecimento das fibras: Prófase - Desaparecimento das fibras: Metáfase ● São tubos longos e ocos com certa rigidez FUNÇÃO: ● fibras do fuso mitótico na divisão celular, transporte de substâncias de vesículas e movimentação( Dinâmica Celular). ➔ Envolvidos no transporte de macromoléculas e organelas dentro da célula ➔ As proteínas motoras transportam vesículas e organelas sobre a superfície dos microtúbulos, para que não haja o escapamentos das mesmas I. Cinesinas: Possibilitam o movimento em direção a extremidade (+) II. Dineínas citoplasmáticas: Possibilitam o movimento em direção a extremidade (-) ● Capacidade de associação e dissociação dinâmica. ● Criam um sistema de vias para o transporte intracelular (Retículo Rugoso -> Golgi) ● Ancoram organelas e membrana plasmática. ● Formam estruturas não estáveis (fuso mitótico) ou estáveis (cílios e flagelos). ● Cílios (ex. trato respiratório, apr. reprod. feminino, trompas) e flagelo (ex. espermatozóides). Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Varias ∝ e β tubulina -> DIMEROS -> POLIMEROS -> PROTOFILAMENTO MICROTÚBULO: PROTOFILAMENTO MICROTÚBULO: possuem polaridade pois um dos lados CRESCEM(extremidade positiva com a β-tubulina), e o outro não -> sendo uma DINÂMICA de CRESCIMENTO Crescimento e encurtamento do microtúbulo de forma dinâmica.: a partir da molécula de GTP tubulina para ligar e quando se solta e é liberada GDP tubulina (ATP-> ADP + Pi) Para realizar reações é necessário uma enzima e gasto de ATP ∝-tubulina +(β-tubulina + GTP) = DÍMERO de GTP Tubulina MOLÉCULAS ENERGÉTICAS: ATP, UTP, GTP ➔ ATP (adenina+ ribose: adenosina) P P P ➔ UTP (uracila+ribose: uridina) P P P ➔ GTP (guanina+ribose: guanosina) P P P Estágios da montagem dos microtúbulos: Instabilidade dinâmica ➔ Microtúbulos possuem polaridade. Extremidade mais (+) cresce mais rápido, enquanto a extremidade menos (-) cresce lentamente. ➔ Tubulina-GTP é adicionado a (+) e rapidamente GTP é hidrolisado a GDP. ➔ A hidrólise para GDP enfraquece a interação da tubulina-GDP com moléculas adjacentes e então despolimerização acontece Elongação e encurtamento de microtúbulos (instabilidade dinâmica) que é importante para a função destes elementos na célula, principalmente durante divisão celular. Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Centríolos ≠ Centrossoma: os dois são produtores de microtúbulos Centrossomo: principal centro organizador de microtúbulos em células animais, sendo ente produtor de cílios e flagelos, sendo centrossomo o local onde os centríolos habitam quando estão em divisão celular - Em ce ́lulas que não contem centríolos, o centrossomo e ́ o principal local de origem dos microtúbulos - CENTROSSOMO é considerado o principal centro de organização dos microtúbulos - MTOC (microtubule organizing center). Polimerização da tubulina nucleada pelos complexos de y-tubulina (A)Modelo para a nucleação do crescimento do microtúbulo pela y-tubulina.(gama) (B)Micrografia eletrônica de complexos de ane ́is de y-tubulina (acima e microtúbulos individuais nucleados a partir dos complexos de y-tubulina (meio e abaixo) . FILAMENTOS DE ACTINA ou MICROFILAMENTOS de ACTINA menor citoesqueleto: 7 nm Organizados nas células de diferentes formas: ● Microfilamentos ● Formam redes no citoplasma Localização: Formam o CÓRTEX CELULAR, delgada camada abaixo(próxima) da membrana plasmática Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO FUNÇÃO ● Associadas a filamentos de miosina nas ce ́lulas musculares esqueléticas (contração). ● movimentação ● fagocitose ● transporte de substâncias Encontrados: enterócito do Intestino(microvilosidades), Músculos (estrias proteicas com actina e miosina) Os microfilamentos são formados pela actina, proteína globular. ➔ Monômeros, denominados actina G (globulares), formam polímeros ➔ 2 polímeros filamentosos associados helicoidalmente entre si e ́ denominado - actina F. ➔ Presente em estruturas flexíveis Como ocorre a dinâmica da polimerização? Ligação actina-ATP e depois sua hidrólise para actina-ADP. Isso estabelece uma dinâmica para os filamentos de actina , regulando em seu tamanho ligação sentido POSITIVO do filamento de Actina, entrada Actina ATP(molécula reativa) sempre irá AUMENTAR/CRESCER -> Elongamento do filamento de actina -> Hidrólise possui a Actina-ADP, saída e encurtamento do filamento Ex.1 contração muscular Ex.2 macrófago fagocitando uma bactéria Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Obs: existem controle constante do Filamento de Actina por meio de proteínas PROTEÍNAS QUE REGULAM O CRESCIMENTO E A QUEBRA DO FILAMENTO DE ACTINA 1. Proteína TIMOSINA: IMPEDE o elongamento 2. Proteína PROFILINA: PROMOVE o elongamento essas se ligam à proteína G para crescimento ou quebra Interagem com uma grande quantidade de proteínas de ligação à actina, o que permite que desempenhem uma ampla gama de atividades nas células. - Dependendo das proteínas associadas, os filamentos de actina podem formar estruturas rígidas e estáveis: microvilosidades nas ce ́lulas que revestem o intestino. - Podem formar estruturas temporárias: protrusões dinâmicas formadas na borda anterior de uma célula que desliza ouo anel contrátil, quando há divisão de uma ce ́lula animal Movimentos dependentes de actina requerem a associação da actina a uma proteína motora denominada miosina. Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Filamentos INTERMEDIÁRIOS tamanho médio entre 8 - 12 nm MAIOR QUANTIDADE nas Células ● Componente do citoesqueleto + RESISTENTE, comprometido exclusivamente com o papel de SUSTENTAÇÃO ● Estão envolvidos na resistência mecânica da ce ́lulas e tecidos. ● Proteínas organizadas em aproximadamente 8 protofilamentos a partir de tetrâmeros. ● Extremidades equivalentes: não apresentam extremidades polares(+) ou (-) TIPOS DE PROTEÍNAS NOS FILAMENTO INTERMEDIÁRIOS: existem vários tipos pois dependem da localização/tecido e funcionamento da célula Filamentos intermediários são constituídos por diferentes tipos de proteínas: Localização: CITOPLASMA e NUCLEARES Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO ORGANIZAÇÃO INTRACELULAR DOS FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS Localizados em toda a célula se ligando pelos Desmossomos - Formam uma elaborada rede no citoplasma de muitas células, estendendo-se da circunvizinhança do núcleo para a periferia da membrana plasmática. - Associam-se com os outros elementos do citoesqueleto promovendo a organização da estrutura interna da ce ́lula. - Estas interações estabilizam os componentes e aumentam a estabilidade mecânica da célula Desmossomos estão ligados aos filamentos intermediários: células ficam intactas e unidas - obs: células que não se encontram conectadas, pois não possuem filamentos intermediários, logo estam estaram com RUPTURA entre elas EPIDERMÓLISE BOLHOSA: os desmossomos ou hemidesmossomos que deveriam estar fazendo a adesão entre células não conseguem pela FALTA de Filamento INTERMEDIÁRIO de queratina, logo a RUPTURA entre as células. ● Fenótipos: variados, leve - potencialmente fatal. ● Diagnóstico: biópsia da pele, imunofluorescência ou microscopia eletrônica de transmissão e análise genética. ● Tratamento: suporte, equipe multidisciplinar especializada nos casos graves. DOENÇA GENÉTICA RARA INCURÁVEL: mutação dos genes que codifica a QUERATINA das células da camada basal da epiderme. (Em células epidérmicas e dérmicas, podendo atingir órgãos internos.) ● Herança autossômica dominante: (epidermólise bolhosa simples e epidermólise bolhosa distrófica) ● Herança autossômica recessiva: (epidermólise bolhosa juncional, síndrome de Kindler) - Mutação dos genes que codificam as queratinas das células da camada basal da epiderme. Podendo ser fatais/grave com sucessivas e constantes lesões obs: não há cura ● Rede de filamentos intermediários de queratina nessas células torna-se frágil - camada basal da epiderme se rompe ao menor atrito, originando espaços entre as células. ● Células sofrem lise, deixando a pele altamente infectada e inflamada ● Espaços se enchem de líquido proveniente do tecido conjuntivo da derme, formando-se bolhas Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO CITOESQUELETO: DOENÇAS E FÁRMACOS Doenças associadas ao Citoesqueleto Microfilamentos de Actina: Associadas a filamentos de miosina nas ce ́lulas musculares esquele ́ticas (contração); movimentação; fagocitose; transporte de substâncias Distrofia Muscular de Duchenne Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) Esferocitose Hereditária Filamentos Intermediários: resistência à tensão mecânica Progéria Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) Epidermólise Bolhosa Microtúbulos: fibras do fuso mitótico na divisão celular, transporte de substâncias de vesículas e movimentação Doença de Alzheimer Síndrome de Kartagener Microfilamentos de Actina Distrofia Muscular de Duchenne ● Herança recessiva ligada ao X. ● 65% causada por deleção no Āene DMD (Xp21.2) ● Ausência da proteína Distrofina. -> Processo de necrose do tecido muscular, pelo rompimento da membrana plasmática e o extravasamento de seu conteúdo para o meio extracelular. ● Quanto mais intensa for a necrose, MAIS CPK sera encontrada, pois antes estara na fibra muscular ● Sintomas: atraso para iniciar a andar, quedas, dificuldade para levantar, aumento no volume da panturrilha, abdômen protruso, ombros para trás. ● Diagnóstico: Dosagem de creatinofosfoquinase, biópsia muscular, exame de DNA. ● Tratamento: Paliativo, esteróides e fisioterapia. Sem a distrofina(deleção), não haverá ligação do citoesqueleto com o sarcolema, desse modo o paciente é incapaz de realizar a contração e seus musculos sofrem atrofia. Fosfocreatina libera ATP para contração muscular Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) ● Muitos casos sem causa conhecida: - Em 90% dos casos a ELA ocorre de forma esporádica e nos demais 10% ela é hereditária - autossômica dominante e/ou recessiva. ● Os mecanismos que levam à destruição são diversos, entre eles: - Mecanismo de stress oxidativo, excitotoxicidade por glutamato(mecanismo excitatório), agregação proteica, alteração da função dos astrócitos, alterações neurovasculares, processos inflamatórios e disfunção dos neurofilamentos e microtúbulos. ● Falhas na estrutura do citoesqueleto neuronal como potencial característica comum entre os diÿerentes Āenes de ELA. ● Proteína profilina 1 (PFN1)(organiza filamentos de actina no axônio) atua quase como uma “via férrea" de filamentos de actina fibrosos, que formam o axônio. PFN1 ajuda a ligar estes filamentos; - Sem PFN1 estes filamentos não podem vir em conjunto. Contribuindo para a patoĀênese da ELA que se acumulam nestes aĀreĀados e alteram a dinâmica da actina. Não a gene específico para doença, podem ser vários. Por isso ela é POLIGÊNICA e MULTIFATORIAL Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Esferocitose Hereditária ● Anemia hemolítica(hemacia) herdada. ● Herança autossômica recessiva ou dominante (75% dos casos). ● Leva ao genótipo esferocítico celular. ● Anemia de graus variados, icterícia, esplenomeĀalia. ● Defeito em uma das proteínas que acopla o citoesqueleto de membrana da hemácia à bicamada lipídica. Dificuldade da espectrina em liĀar-se com bicamada lipídica. ● Lise das hemácias que acoplam o filamento do citoesqueleto da hemácia a membrana plasmática Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Filamentos Intermediarios Progéria ● Mutação no gene que codifica a lâmina nuclear ● Acelera o processo de envelhecimento em cerca de sete vezes em relação à taxa normal; ● Queda do cabelo, perda de Āordura subcutânea, artrose estatura baixa e maĀra, clavícula anormal, envelhecimento prematuro, ÿace estreita, pele fina e com ruĀas, puberdade tardia, sobrancelhas ausente, unhas dos pés finas, voz anormal, lábios finos, osteoporose entre outras. A ÿunção coĀnitiva não é aÿetada. Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Epidermólise Bolhosa ● Herança autossômica dominante. ● DeĀradação da camada basal. ● Sintomas: FraĀilidade cutânea, bolhas. ● Tratamento: Prevenção de infecções e cicatrização precoce. ● DiaĀnóstico: Biópsia que pode ser acompanhada de microscopia eletrônica. ● Alteração nas citoqueratinas 5 e 14, perde ÿunção estrutural o citoesqueleto, aÿeta desmossomos,provoca descolamento da epiderme. Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Microtúbulos Doença de Alzheimer ● É a forma mais comum de demência. É classificada como transtorno neurodegenerativo ● Nos primeiros estágios, o sintoma mais comum é a perda de memória a curto prazo. ● O diagnóstico é geralmente confirmado com exames que avaliam o comportamento e a capacidade de raciocínio da pessoa, no entanto, só é possível determinar um diaĀnóstico definitivo através de um exame ao tecido cerebral (necrópsia). ● À medida que a doença evolui, o quadro de sintomas pode incluir ● conÿusão, irritabilidade, alterações de humor, comportamento aĀressivo, ● dificuldades com a linĀuaĀem e perda de memória a lonĀo prazo. ● As causas e proĀressão da doença ainda não são completamente compreendidas, embora se saiba que estão associadas às placas senis (β-amilóide) e aos novelos neurofibrilares no cérebro. ● Os tratamentos atuais destinam-se apenas aos sintomas de Alzheimer, não existindo tratamentos para parar ou reĀredir a proĀressão da doença. Novelos neurofibrilares: ● Proteína Tau(gene localizado em 17q21) esta associada a estabilidade dos microtúbulos, estruturas presentes no citoesqueleto dos neurônios. ● Tau anormalmente ÿosÿorilada é menos capaz de polimerizar a tubulina (proteínas Ālobulares que compõem os microtúbulos), o que promove a sua desaĀreĀação. Por esse motivo, acontece a ruptura do citoesqueleto celular, com consequente morte neuronal. ● As proteínas Tau, então, aĀreĀam-se, ÿormando os emaranhados neurofibrilares, que levam à proĀressiva deĀeneração dos neurônios. ● A ÿosÿorilação da Tau em seus sítios específicos de liĀação é o que Āarante seu ÿuncionamento normal. Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Síndrome de Kartagener(SK) ● Doença Genética rara - herança autossômica recessiva. ● Discinesia Ciliar Primária. ● Sintomas: bronquiectasia, sinusite crônica e situs inversus (problemas anatômicos que desafiam a homeostase). ● Má ÿormação do axonema de microtúbulo dos cílios. ● Dineína deficiente - Movimentos de cílios e flaĀelos deficientes. Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO ● Prejuízo dos aparelhos que dependem do ÿuncionamento de cílios e flaĀelos (trompa uterina, espermatozóides, traquéia e cóclea). ● Inÿecções mais ÿrequentes e acentuadas (otites e pulmonares). ● Tratamento: paliativo, visa reduzir sintomas e evitar inÿecções. A: normal B: afetado Proteína Sonic hedgehog Quando ainda temos alĀuns dias dentro do útero, esta proteína é liberada de células que contém cílios batendo para esquerda, criando uma concentração que determina o lado do corpo. Sem o batimento destes cílios, não ocorre o Āradiente de Sonic e o corpo é formado com uma simetria aleatória. Em metade dos casos para direita. Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Fármacos que atuam sobre o citoesqueleto Aplicação Clínica: Anti-neoplásicos e anti-mitóticos Quais os mecanismos de ação das moléculas abaixo? - atuam diretamente nos microtúbulos (divisão celular) Terapia citotóxica Anticâncer - Derivados de plantas Antimitóticos(não formação de fuso mitótico) ->impede a produção de tubulina e a formação de fuso mitótico Alcalóides da vinca: 1. Vincristina, 2. Vimblastina, 3. Vindesina 4. Vinorelbina (semissintético) Mecanismo de ação: ● Ligam-se à tubulina e inibem a polimerização de microtúbulos, evitando a formação do fuso mitótico; ● Impedem a formação do fuso nas células em divisão, resultando em parada na metáfase; Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO ● Inibem atividades celulares que requerem o funcionamento microtubular (fagocitose de leucócitos e a quimiotaxia, transporte axonal em neurônios) Paclitaxel e Docetaxel (taxanos - Taxus spp) Mecanismo de ação: ● Atuam nos microtúbulos, estabilizando-os (“congelando-os”) no estado polimerizado; ● Bloqueia a Mitose (ciclo específico) ● Morte celular por apoptose Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Colchicina ● INDICAÇÕES: Artrite gotosa e também é usada no tratamento e na prevenção da pericardite, pleurite e doença arterial coronariana, provavelmente em virtude de seu efeito anti-inflamatório. ● FUNÇÃO: Alívio da dor e inflamação da artrite gotosa. O fármaco produz seus efeitos anti-inflamatórios por meio de sua ligação à proteína intracelular, a tubulina, impedindo, assim, a polimerização em microtúbulos e a consequente inibição da migração e fagocitose dos leucócitos. Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Fármacos que atuam nos microfilamentos de actina Citocalasinas, - Análogos de colchicina, são produtos de fungos que impedem a polimerização da actina pela ligação à extremidade mais (+) dos filamentos de actina. - Propriedades → antitumoral e antibiótica - Quando células são tratadas com citocalasinas não mais podem formar filamentos de actina, perdendo a capacidade de desempenhar a citocinese, a fagocitose e o movimento amebóide. Contudo, a separação das cromátides durante a divisão não é afetada, mostrando que a actina não desempenha papel fundamental neste processo. Latrunculina - produzida por certas esponjas, impede a polimerização da actina pela sua ligação a subunidades de actina. - Propriedades: interferências na migração, fagocitose divisão celular. Faloidinas - São toxinas isoladas do cogumelo Amanita que se ligam firme e lateralmente aos filamentos de actina estabilizando-os e evitando a despolimerização. - Utilizada como ferramenta de imagem: para investigar a distribuição de F-actina em células por marcação com faloidina fluorescente análogos e utilizando-os para corar os filamentos de actina para a microscopia de luz. Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Informações: Fundamentos da biologia celular, Bruce Alberts e Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1 Biologia celular e molecular