Buscar

Citoesqueleto: Estrutura e Funções

Prévia do material em texto

MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 
 
 
Citoesqueleto
→ É um sistema composto por microfilamentos 
protéicos. 
 
→ Funções: 
• Organização dos componentes 
celulares. 
• Interação mecânica da célula com o 
ambiente (forma). 
• Movimentos coordenados.
• Direcionamento do trânsito 
intracelular. 
• Separação cromossômica na mitose.
 
Componentes do 
citoesqueleto 
→ Filamentos intermediários: são facilmente 
deformáveis e suportam grandes estresses 
mecânicos sem se romper. 
 
→ Microfilamentos (filamentos de actina):
muito rígidas, mas também se rompem 
facilmente. 
 
→ Microtúbulos: são facilmente deformáveis e 
podem se romper. 
 
Filamentos intermediários
→ São os mais resistentes e duráveis.
 
→ Específicos para cada tipo celular.
 
→ Encontrados em todo o citoplasma (confere 
resistência mecânica a tensão). 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
CITOLOGIA GISELE 
Citoesqueleto
É um sistema composto por microfilamentos 
Organização dos componentes 
Interação mecânica da célula com o 
Movimentos coordenados. 
Direcionamento do trânsito 
a na mitose. 
Componentes do 
 
: são facilmente 
deformáveis e suportam grandes estresses 
Microfilamentos (filamentos de actina): são 
muito rígidas, mas também se rompem 
: são facilmente deformáveis e 
Filamentos intermediários 
São os mais resistentes e duráveis. 
Específicos para cada tipo celular. 
Encontrados em todo o citoplasma (confere 
→ Formam a lâmina nuclear, que é 
reveste a membrana interna do núcleo. 
 
→ Formados por proteínas fibrosas de diferentes 
famílias. 
 
→ São expressas em diferentes tipos ce
tecido-específico. 
 
FILAMENTOS DE QUERATINA
→ Grupo mais variado de filamentos 
intermediários. 
 
→ Varia de acordo com o tecido (epitélio, 
intestino, cabelo, unha).
 
→ Atravessa o interior da célula de um lado para 
o outro se conectando a outras células pelos 
desmossomos (alta resistência à tração).
 
→ Mutação nos genes das queratinas causa 
doenças genéticas. Ex:
os filamentos intermediários promovem o 
estiramento da célula, mas as células 
permanecem intactas e unidas. Se não tivesse 
filamentos intermediários, haveria ruptura das 
células. E quando se rompe, ocorre a formação 
1 
Citoesqueleto 
Formam a lâmina nuclear, que é uma rede que 
reveste a membrana interna do núcleo. 
Formados por proteínas fibrosas de diferentes 
São expressas em diferentes tipos celulares 
 
FILAMENTOS DE QUERATINA 
Grupo mais variado de filamentos 
de acordo com o tecido (epitélio, 
intestino, cabelo, unha). 
Atravessa o interior da célula de um lado para 
o outro se conectando a outras células pelos 
desmossomos (alta resistência à tração). 
Mutação nos genes das queratinas causa 
doenças genéticas. Ex: epidermólise bolhosa, 
os filamentos intermediários promovem o 
estiramento da célula, mas as células 
permanecem intactas e unidas. Se não tivesse 
filamentos intermediários, haveria ruptura das 
células. E quando se rompe, ocorre a formação 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
CITOLOGIA GISELE 
 
 
2 
de bolhas nas células, essas bolhas são as que 
vão aparecer na pele, no tecido epitelial. 
 
VIMENTINA 
→ Responsável pela rigidez citoplasmática. 
 
→ Posicionamento e ancoramento de organelas 
(retículo endoplasmático e mitocôndria). 
 
→ Dá o formato celular (transição 
mesenquimal/epitelial). As células 
mesenquimais, as quais formam os fibroblastos 
e vão se transformar em células epitelias, são 
ricas em vimentina. 
 
NEUROFILAMENTOS 
→ Abundantes nos axônios, sendo essencial para 
o crescimento durante o desenvolvimento. 
 
→ Contribuem para sustentação e transporte de 
neurotransmissores. 
 
→ Acúmulo no corpo celular dificulta e impede o 
transporte de neurotransmissores- esclerose 
lateral amiotrófica (ELA). 
 
LAMINAS NUCLEARES 
→ Rede bidimensioonal de filamentos 
intermediários. 
 
→ Fortalecer o núcleo e fornecer ponto de 
ancoragem para cromatina. 
 
→ O envelope nuclear/dna fica ancorado nessa 
lamina. 
 
→ Despolimeriza e polimeriza a cada divisão 
celular. 
 
Microtúbulos 
→ Tubos protéicos longos e ocos. 
 
→ Sofrem dissociações e reassociações. 
 
→ Criam vias de transporte para vesículas e 
organelas. 
 
→ Organizam organelas no citoplasma. 
 
→ Formam o fuso mitótico. 
 
→ Composição de cílios e flagelos. 
 
→ São formadas por uma proteína chamada de 
tubulina, a qual tem uma subunidade alfa e 
outra beta. Possuem lúmen, por isso é um 
túbulo oco. 
 
CENTRO ORGANIZADOR DE MICROTÚBULO 
→ Chamado de centrossomo nas células 
eucarióticas animais. 
 
→ São formados por y-tubulina. 
 
DINÂMICA DOS MICROTÚBULOS 
→ Crescimento e encurtamento do microtúbulo 
de forma dinâmica. 
 
→ Deve-se a capacidade da B-tubulina hidrolisar 
GTP. Quando ela se associa ao GTP, ocorre o 
crescimento do microtúbulo. Quando as 
moléculas de GTP são hidrolisadas, elas vão se 
desligar das b-tubulinas o que faz com que o 
microtúbulo seja encurtado. Assim, há 
liberação dessas moléculas de gtp associada a 
b-tubulina, ficando livre no citosol. 
 
ESTRUTURAS FORMADAS PELO MICROTÚBULO 
→ Estruturas de movimento, construídas a partir 
de microtúbulos e dineínas. 
 
→ Flagelos: 
• Encontrados em espermatozóides 
• Realizam movimento ondulatório 
• Estão presentes em pequeno número 
 
→ Cílio: 
• Estão no trato respiratório, no oviduto. 
• Movimento de chicote 
• São menores e mais numerosos. 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
CITOLOGIA GISELE 
 
 
3 
Microfilamentos 
→ Relacionados a adesão da célula a matriz 
extracelular ou substrato. 
 
→ São filamentos protéicos mais finos. 
 
→ Funções: 
• Suporte/ sustentação: membrana 
plasmática, microvilosidades. 
• Movimentos celulares: na contração, 
na citocinese, na fagocitose. 
• Junções de adesão e oclusão 
 
COMPOSIÇÃO 
→ Formados pela actina, proteína globular. 
 
→ Isoformas: alfa, beta e gama, que apresentam 
pequenas variações quanto a sua ocorrência e 
sua localização. 
 
→ Monômeros (actina G): são assimétricos e se 
associam de maneira regular. 
 
→ Filamento helicoidal (actina F): associação da 
actina G. 
 
PROTÉINAS ACESSÓRIAS 
→ Regulam a dinâmica dos microfilamentos 
permitindo que estes realizem diversas 
funções celulares. 
 
→ Funcionam controlando os monômeros ou os 
filamentos. 
 
→ Tipos: 
• Associados a monômeros. 
• Fatores de nucleação 
• Formadoras de feixes. 
 
PROTEÍNAS ASSOCIADAS A MONÔMEROS 
→ Controlam a taxa de polimerização. 
 
→ TIMOSINA 
• Liga-se aos monômeros e impede a 
polimerização. 
• Regulam a disponibilidade de actina-G 
livre na célula. 
 
→ PROFILINA 
• Liga-se aos monômeros e acelera a 
polimerização. 
• Induz uma mudança conformacional 
que acelera a perda do ADP. 
 
PROTEÍNAS FATORES DE NUCLEAÇÃO 
→ Complexo ARP2/3: vai se ligar ao 
microfilamento de actina e auxilia na projeção 
da membrana plasmática para fazer, por 
exemplo, a fagocitose de uma bactéria. 
 
→ Forma redes ramificadas de microfilamentos. 
 
→ Locais de endocitose mediada por clatrina. 
 
PROTEÍNAS FORMADORAS DE FEIXE 
→ Auxiliam o filamento de actina a formar, por 
exemplo, as microvilosidades intestinais. 
 
→ Fimbrina 
• Forma os feixes paralelos. 
• Ex: microvilosidades intestinais. 
 
→ Alfa-actina 
• Formam feixes paralelos contráteis 
• Promove espaçamento entre 
microfilamentos 
• Promove adesão célula-substrato 
• Ex: fibra muscular. 
 
PROTEÍNAS MOTORAS 
→ Miosina 
 
→ Hidrolisam ATP em ADP e Pi quando 
associadas aos microfilamentos. 
 
→ 3 tipos: 
• Miosina I (não muscular) 
• Miosina II (miosina muscular) 
• Miosina III (transporte de vesículas)

Continue navegando