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DIREITOS HUMANOS E ÉTICA

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DIREITOS 
HUMANOS 
11/10/2021 20:58 Mesa de Estudos
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Teoria Geral dos Direitos Humanos (Aula Extra)
10/02/2021 • 11 min de leitura
Prof. Naiama Cabral | Direção Concursos
RESUMO DIRECIONADO
Conceito
Uma das formas que podemos de�nir os direitos humanos é:  um conjunto de direitos que
materializam a dignidade humana. Em outras palavras, são direitos básicos indispensáveis para a
concretização da dignidade humana.
Os direitos humanos preexistem à ordem positiva (escrita). Logo, existem independentemente de
estarem materializados em um documento. Da mesma forma, são também autoaplicáveis –
independem de documentos, normas ou outro meio para sua validação.
Os direitos humanos não são absolutos, mas sim relativos – com exceção de: tortura, tratamento
cruel desumano ou degradante.
Os direitos humanos  se aplicam a TODOS os seres humanos, independentemente de etnia,
nacionalidade, condição social, sexo, religião ou qualquer outra razão.
A dignidade da pessoa humana é um super princípio no qual está alicerçado não somente os
direitos humanos, mas também toda e qualquer relação da sociedade e do poder público.
Terminologia
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Na doutrina, se disseminou o termo“Direitos Humanos”. Porém, há várias outras expressões que
podem ser consideras sinônimas, como:
Na essência, não existe diferença entre Direitos Humanos e DireitosFundamentais. A diferença
entre estes termos está no plano de positivação – isto é, aplicação.
Caso o Brasil adote tratados e pactos internacionais, alinhados ao nosso estado democrático, ele irá
também adotar os direitos humanos expressos por tais documentos, mesmo que não estejam
listados na Constituição.
Há uma listagem que elenca o que nomenclaturas diferentes sobre tais direitos indicam. Mas,
cuidado,  NÃOé uma lista taxativa, apenas exempli�cativa. Essencialmente, são os mesmos
direitos.
DIREITOS HUMANOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Conjunto de valores e direitos protegidos na
ordem internacional contra violações
arbitrárias que o Estado possa cometer às
pessoas sujeitas à sua jurisdição.
Conjunto de valores e direitos li
proteção interna dos direitos dos cidad
se encontram positivados nos 
constitucionais.
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Estrutura Normativa dos Direitos Humanos
O sistema jurídico do Brasil é composto por REGRAS e PRINCÍPIOS.
As regras são aplicadas a partir da técnica da subsunção, ou seja, a aplicação de uma situação fática
à norma. Portanto, uma situação concreta leva à aplicação da norma.
Já a aplicação dos  princípios, por sua vez, utiliza a técnica de ponderação de interesses, pois,
dependendo da situação fática, será assegurado com maior ou menor amplitude o princípio.
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Os direitos humanos possuem normatividade aberta, com maior incidência de princípios do que
de regras. Logo, é possível a aplicação dos princípios para se coibir a violação dos direitos humanos.
Fundamentação
A de�nição da fundamentação dos direitos humanos está enraizada em uma questão �losó�ca.
Busca identi�car qual seria a razão desses direitos existirem e para que os direitos humanos
vieram.
A resposta a estes questionamentos é objeto de várias teses doutrinárias que, no geral, alinham-se
em quatro perspectivas: religiosa, positivista, moralista e jusnaturalista.
Fundamentação Religiosa
Diz que os direitos humanos decorrem de um mandamento divino.
Fundamentação Positivista
A fundamentação positivista diz  que a validade dos direitos humanos decorre do seu
reconhecimento em normas do direito positivo – isto é, o direito colocado como uma norma
vigente, positivado em algum documento.  Portanto, é válido o que está escrito. Se não está
escrito, não é aceito pela teoria positivista.
O grande risco de se aceitar estar teoria é que estaríamos cometendo um grande erro quando
existisse uma omissão legislativa. Assim, debilitaria a efetivação dos direitos humanos.
Fundamentação Jusnaturalista
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Na fundamentação jusnaturalista,  a validade dos direitos humanos decorre de uma ordem
natural e superior, própria das coisas. São, portanto, direitos naturais que antecedem o próprio
direito positivo (escrito). Logo,  pelo fato de ser um humano, estão garantidos os direitos à
pessoa.
Fundamentação Moralista
A fundamentação moralista diz que os direitos humanos são direitos subjetivos baseados em
princípios e independem de regras anteriores. Portanto, advém da consciência moral e da
experiência do convívio social.
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A fundamentação jusnaturalista confronta a ideia de qu
os direitos humanos seriam fruto de uma evoluçã
histórica.
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A�rmação histórica dos direitos humanos (Aula Extra)
10/02/2021 • 21 min de leitura
Prof. Naiama Cabral | Direção Concursos
RESUMO DIRECIONADO
Gerações (ou Dimensões) dos Direitos Humanos
A divisão dos direitos em gerações serve para os classi�carmos de acordo com o seu surgimento na
história. ortanto,  não há a superação de uma geração pela outra, mas sim uma  acumulação de
direitos ao longo da história. 
Karel Vasak, grande criador da Teoria Geracional teve como inspiração os ideais da Revolução
Francesa: LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE.
A Teoria Geracional divide os direitos humanos em cinco gerações, porém, só há o consenso
doutrinário quanto às três primeiras gerações.
• A primeira geração trata dos  direitos civis e políticos, tendo como lema o ideal de
“liberdade”.
• A segunda geração trata dos direitos sociais, econômicos e culturais e tem como ideal a
“igualdade”.
• A terceira geração trata dos  direitos difusos e coletivos e tem como o lema a
“fraternidade”.
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Primeira Geração
Estes direitos possuem  aplicabilidade  imediata, pois não dependem de qualquer meio para se
concretizarem. Logo,  a postura do deve ser a de se abster (absenteísta) e de não intervir –
assumindo um posicionamento negativo.
Estes direitos marcam  a passagem do Estado Absolutista para o  Estado Liberal de Direito,
tendo como acontecimentos históricos marcantes a Revolução Francesa e a Independência
dos Estados Unidos.
Segunda Geração
Surgiram a partir da necessidade de o Estado garantir direitos e oportunidades iguais a todos os
cidadãos. Portanto, contam com uma atuação efetiva do Estado e, por dependerem disso, tem
aplicação progressiva.
Com a segunda geração,  há a passagem do Estado Liberal para o  Estado Social, tendo como
marcos históricos a Revolução Mexicana e a Revolução Russa.
Os direitos sociais, mais especi�camente, são de suma importância no estudo dos direitos. Então,
cá estáo mnemônico para você memorizar:
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Terceira Geração
São os direitos de uma coletividade, cuja defesa é papel do Estado juntamente à sociedade civil.
O período histórico marcante foi o pós-Segunda Guerra Mundial, em que houve o surgimento da
Organização das Nações Unidas (ONU). Já um documento importantíssimo é a  Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
1ª GERAÇÃO 2ª GERAÇÃO 3ª GERA
POSTURA DO
ESTADO
Absenteísta, Negativa, 
de não intervenção
Prestacionista
Ação Positiva
Tute
compar
com Est
socieda
APLICABILIDADE Imediata Progressiva Mis
PASSAGEM Absolutista ->Liberal Liberal -> Social ---
MARCO
HISTÓRICO
Revolução Francesa
Independência dos EUA
Revolução Mexicana
Revolução Russa
Pós-2ª G
Mun
Surgime
ON
DOCUMENTOS
HISTÓRICOS
Declaração da Virgínia (1776)
Constituição Americana (1787)
Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão (1789)
Constituição Mexicana
(1917)
Constituição de Weimar
(1919)
Declar
Univers
Direitos H
(194
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Quarta Geração
Está ligada ao eixo da bioética – preocupações como suicídio, eutanásia, aborto, transexualismo,
reprodução arti�cial, manipulação genética – e aos direitos da informática – preocupações com
transmissão de dados por meios eletrônicos, comércio virtual, pirataria, privacidade, direitos
autorais e propriedade industrial.
Quinta Geração
A quinta geração traz somente  o direito à paz, dando reconhecimento à normatividade deste
direito.
A banca CEBRASPE, bem como vários doutrinadores, considera este direito como sendo de terceira
geração.
Características dos Direitos Humanos
Historicidade
Os direitos humanos não nasceram em um momento histórico único. Eles são resultado de um
longo processo, tendo sido reconhecidos gradativamente em diferentes períodos da história,
conforme a evolução da sociedade.
Inglaterra
Em 1215, tivemos a Magna Carta, um documento que veio proclamar certos privilégios de barões
feudais da época e reconhecer as liberdades da igreja perante o rei absolutista João Sem-
Terra, limitando o poder do rei.
Em 1628, tivemos a  Petition of Rights, uma petição de direitos realizando a consolidação e
fortalecimento do que já estava escrito na Magna Carta, estendendo aos súditos do rei direitos que
já tinham sido proclamados.
Em 1679, tivemos o  Habeas Corpus Act, um mecanismo de proteção à liberdade de ir e vir dos
indivíduos, principalmente na limitação às prisões arbitrárias.
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Em 1689, tivemos a Bill of Rights (Declaração de Direitos), que consagra a supremacia do parlamento
ante a Coroa, pondo um  �m na monarquia absolutista e instaurando uma monarquia
constitucional
Estados Unidos
Em 1776, tivemos a  Declaração da Virgínia, que reconhece direitos em todo o mundo, como
independência, igualdade, liberdade e supremacia do povo. Além disso,  proclamou a Teoria da
Tripartição dos Poderes.
Logo em seguida, no mesmo ano (1776), tivemos a  Declaração de Independência dos Estados
Unidos da América, que teve como ponto principal o reconhecimento dos direitos inalienáveis
do homem.
França
Na França, consolidou-se um documento muito importante: a Declaração dos Direitos do Homem
e do Cidadão, que serviu como referência para o resto do mundo devido apresentar as
características da universalidade e da generalidade – não se direcionando somente ao povo francês,
mas a todo o mundo. Esta declaração foi o MARCO HISTÓRICOda passagem da era absolutista
para a era de um Estado Liberal de Direito.
Internacionalização dos Direitos Humanos
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) não foi capaz de romper com as estruturas políticas até
então instauradas. Então, entre 1939 e 1945, aconteceu a Segunda Guerra Mundial, que, foi capaz
de disseminar a ideia dos direitos humanos para o restante do mundo. Portanto, considera-se que,
após a 2ª Guerra Mundial, ocorreu a  internacionalização dos direitos humanos, colocando os
direitos humanos na agenda internacional (mundial).
Universalidade
Esta característica  recai no simples fato de ser um “ser humano”. Assim, os direitos
humanos  NÃO se destinam apenas a determinados grupos, mas sim a  TODAS AS PESSOAS. Até
mesmo aqueles que atentam contra os direitos humanos têm a garantia desses direitos.
A noção de universalidade deve ser construída a partir de uma perspectiva  interculturalista e
multiculturalista, de modo que a universalidade não seja uma universalidade de partida, mas sim
uma universalidade de chegada.
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• Universalidade de partida: considera somente um ÚNICO momento histórico.
• Universalidade de Chegada: considera os diversos acontecimentos históricos, perspectivas e
culturas.
As nações – países – possuem culturas diferentes. Embora o respeito à cultura seja também uma
preservação dos direitos humanos, a partir do momento em que os direitos humanos estão sendo
violados, não se pode negligenciá-los. Prevalece, então, a ideia de forte proteção dos direitos
humanos e fraco relativismo cultural.
Inexauribilidade
Os direitos humanos são inesgotáveis, podendo ser expandidos e ampliados a qualquer momento.
Então, há apenas um rol exempli�cativo.
Essencialidade
Os direitos humanos têm como essência a condição de ser ser-humano.
Imprescritibilidade
Os direitos humanos não prescrevem – não perdem a sua aplicabilidade com o passar do tempo.
Inalienabilidade
Os direitos humanos são inalienáveis. Isto é, não há possibilidade de transferências.
Irrenunciabilidade
Não pode haver renúncia dos direitos humanos. Ninguém pode “abrir mão” dos seus direitos
Inviolabilidade
Os direitos humanos não podem ser violados por leis e atos administrativos.
Efetividade
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A Administração Pública deve criar mecanismos coercitivos aptos à efetivação dos direitos
humanos.
Limitabilidade
Não existe direito absoluto (exceto tortura, tratamento cruel degradante e escravidão).
Portanto, os direitos podem ser limitados nos momentos de crise e frente a interesses ou direitos
que mais importantes (Princípio da Ponderação).
Além disso, há também o Princípio daReserva do Possível, que coloca a possibilidade de o Estado
prover o que não lhe causa prejuízo orçamentário, observados os limites da razoabilidade
econômica. Porém, NÃO pode ser utilizado para omitir-se.
Complementariedade
Os direitos humanos não devem ser observados isoladamente, pois se complementam.
Concorrência
Os direitos humanos podem ser exercidos de forma acumulativa.
Vedação ao Retrocesso
Os direitos humanos não podem ser retrocedidos. Uma vez conquistados, não podem “voltar atrás”.
A proibição do retrocesso visa impedir que um legislador venha a suprimir ou desconstruir o grau
de concretização dos direitos humanos. É também chamado de “efeito cliquet”.
As provas também podem trazer esta característica voltada aos direitos sociais, de segunda
geração, utilizando o termo “Proibição do Retrocesso Social”.
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Declaração Universal dos Direitos Humanos
24/02/2021 • 23 min de leitura
Prof. Naiama Cabral | Direção Concursos
Resumo Direcionado
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), criada pela ONU por meio da Resolução nº
274-A em 1948  trouxe um novo diálogo frente às atrocidades ocorridas na segunda guerra
mundial e marcou a internacionalização dos direitos humanos.
Tendo sido criada por uma resolução, a DUDH não tem caráter vinculativo. Logo, é tida como uma
carta de intenção, pois estabelece vários direitos humanos, mas não aborda sobre como serão
exercidos.
Preâmbulo
O preâmbulo da DUDH, em síntese, tem como considerações:
• O reconhecimento da dignidade humana como fundamento da liberdade, justiça e paz no
mundo;
• Que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros;
• A proteção dos direitos humanos para evitar que o ser humano seja compelido à rebelião
contra a tirania e a opressão;
• Ser essencial promover relações amistosas entre os países;
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• Que as Nações Unidas rea�rmaram sua fé nos direitos fundamentais, dignidade da pessoa
humana e igualdade de direitos e decidiram promover o progresso social e melhores
condições de vida;
• Que os Países-Membros se comprometeram a promover o respeito universal aos direitos e
liberdades;
• Uma compreensão comum dos direitos e liberdades;
• Um ideal comum a ser atingido por todos os povos e nações.
Artigos
1 Todos nascem livres e iguais, são dotados de razão e consciência e devem agir em fraternidade.
2 Todos devem gozar dos direitos sem distinção de qualquer espécie.
3 Todos têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
4 Ninguém será mantido em escravidão ou servidão.
5 Ninguém será submetido à tortura e tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
6 Todo ser humano tem o direito de ser reconhecido como pessoa humana pela lei.
7 Todos são iguais perante a lei e têm direito a igual proteção da lei.
8 Toda pessoa tem direito a receber remédio efetivo para atos que violem seus direitos fundamenta
9 Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
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10 Todos têm direito a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparc
11
Ninguém pode ser culpado por ação ou omissão que, no momento, não constituía delito. Toda pes
ser presumida inocente até que se prove sua culpabilidade.
12
Ninguém será sujeito a interferência na sua vida privada, família, lar ou correspondência, nem ata
reputação.
13
Toda pessoa tem liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado e d
país e a esse regressar.
14
Vítima de perseguição tem direito de asilo em outros países, desde que a perseguição não seja m
ou atos contrários aos princípios e objetivos das Nações Unidas.
15
Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade e não poderá ser privada, arbitrariamente de sua na
mudar de nacionalidade.
16
Toda pessoa maior de idade tem o direito de contrair matrimônio e fundar uma família, desde que
consentimento. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade.
17 Toda pessoa tem direito à propriedade e não pode ser privado dela arbitrariamente.
18 Todos têm direito à liberdade de pensamento, consciência e religião.
19
Todos têm direito à liberdade de opinião e expressão, podendo procurar, receber e transmiti
quaisquer meios independentemente de fronteiras.
20
Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pací�ca, não podendo ser obrigado a
associação.
21 Toda pessoa tem direito de tomar parte no governo de seu país, de igual acesso ao serviço púb
vontade do povo será a base da autoridade do governo.Capítulos Marcações Tira dúvidas Mais
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22
Todos têm direito à segurança pessoal, à realização pelo esforço nacional, pela cooperação interna
com a organização e recursos de cada Estado.
23
Todos têm direito ao trabalho, livre escolha do emprego, condições justas e favoráveis, p
desemprego, remuneração justa e satisfatória, igual remuneração por igual trabalho e poder org
em sindicatos.
24 Todos têm direito a repouso, lazer, limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas rem
25
Todos têm direito a um padrão de vida razoável. A maternidade e a infância têm direito a cuid
especiais.
26 Todos têm direitos à instrução, sendo que os pais têm prioridade na escolha do gênero de instruçã
27
Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural e do progresso cientí�co e o 
dos interesses morais e materiais decorrentes de sua produção cientí�ca literária ou artística.
28 Todos têm direito a uma ordem social e internacional em que os direitos possam ser realizados.
29 Todos têm deveres para com a comunidade e estão sujeitos às limitações da lei.
30
Nenhuma disposição da DUDH pode ser interpretada no sentido de destruir quaisquer direitos 
estabelecidos.
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Direitos Humanos na Constituição Federal. A
Constituição brasileira e os tratados internacionais
22/02/2021 • 13 min de leitura
Prof. Naiama Cabral | Direção Concursos
RESUMO DIRECIONADO
Direitos Humanos na Constituição Federal
A Constituição Federal do Brasil foi considerada uma das constituições, no mundo, que mais
abordou os direitos humanos, sendo apelidada, por este motivo, de Constituição Cidadã.
Dignidade da Pessoa Humana como Fundamento do Estado
Em seu art. 1º, temos como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil a dignidade da
pessoa humana, alicerce dos direitos humanos e de toda e qualquer relação da sociedade e do
poder público.
Proteção da Pessoa Humana como Objetivo Fundamental do Estado
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O art. 3º da Constituição traz os objetivos da República, entre os quais está promover o bem de
todos, sem qualquer discriminação.
Prevalência dos Direitos Humanos como Princípio Regente nas Relações
Internacionais
O art. 4º da Constituição traz os princípios regentes nas relações internacionais da República. Assim,
o Brasil, em suas relações junto a outros países, na realização de tratados, convenções e acordos
internacionais, entre outros, deve sempre respeitar, além dos demais princípios, a prevalência dos
direitos humanos.
Positivação dos Direitos e Garantias Fundamentais
O art. 5º parte para a positivação – aplicação – dos direitos humanos. Em seu caput, dispõe que:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:Porém, há uma falha: é garantida a inviolabilidade dos direitos aos brasileiros e estrangeiros
residentes no Brasil, omitindo as demais pessoas e dando abertura para uma interpretação que
atenta contra a dignidade da pessoa humana. Diante disso, o STF decidiu que isto se estende
também a toda e qualquer pessoa humana.
Atenção!!
Para ajudar a distinguir: os fundamentos sempre começam com
substantivos e os objetivos com verbos (simpli�cando,  a
primeiras palavras dos objetivos sempre terminam com -AR, -E
ou -IR).
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Consagração da Aplicabilidade Imediata
Existem normas que dependem de outros meios para que haja a sua aplicação. Porém, as normas
de direitos humanos possuem uma supremacia perante a essas outras normas porque a  sua
aplicação é imediata.
Abertura do Catálogo de Direitos e Reconhecimento de Tratados Internacionais
Os direitos e garantias fundamentais presentes de forma expressa na Constituição são somente
exempli�cativos e não excluem outros direitos presentes em regime e princípios que o Brasil adote
ou em tratados internacionais aos quais ele faça parte. Portanto, há um rol exempli�cativo e não
taxativo de direitos humanos.
Tribunal Penal Internacional
Conforme o parágrafo 4 do art. 5º da Constituição, o Brasil está submetido à jurisdição do Tribunal
Penal Internacional, criado pelo Estatuto de Roma, cujo objetivo é julgar crimes cometidos contra os
direitos humanos na esfera internacional.
A�rmação dos Direitos Sociais como Direitos Fundamentais
Os direitos sociais – direitos de segunda geração – foram a�rmados pelo art. 6º da Constituição.
Estes direitos possuem a característica de dependerem da ação do Estado para que haja a sua
concretização.
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Olha o mnemônico para memorizar os direitos sociais presentes na Constituição:
Quali�cação dos Direitos das Pessoas como Cláusula Pétrea
O artigo 60 da Constituição traz, em seu parágrafo 4, as cláusulas pétreas – isto é, dispositivos
constitucionais que não podem ser alterados. São quatro as cláusulas pétreas, sendo que a quarta
delas diz respeito aos direitos e garantias da pessoa humana. Portanto, não será aprovada emenda
constitucional que objetive alterar ou retirar os direitos humanos previstos na Constituição.
A Constituição Brasileira e os Tratados Internacionais de Direitos
Humanos
A Emenda Constitucional nº 45/2003 trouxe a previsão da possibilidade de um tratado ou
convenção acerca de direitos humanos, aprovados por cada casa do Congresso Nacional, em dois
turnos, por três quinto dos votos, passar a possuir equivalência a uma emenda constitucional e,
portanto, estar revestido de status constitucional.
Os demais tratados e convenções de direitos humanos que não receberam aprovação ou não
passaram pelo rito necessário continuam a possuir aplicabilidade no nosso país, porém sem status
constitucional. Capítulos Marcações Tira dúvidas Mais
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A pirâmide de Kelsen ilustra a hierarquia das normas no nosso ordenamento jurídico:
Atualmente, há dois tratados recepcionados no nosso ordenamento jurídico com status de
constitucionalidade:
• Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com De�ciência: Tem a �nalidade
de proteger os direitos e a dignidade das pessoas com de�ciência.
• Tratado de Marraquexe: Tem o objetivo de facilitar o acesso às obras escritas às pessoas
cegas, com de�ciência visual ou com outras di�culdades para aceder ao texto impresso.
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brasileira e os tratados internacionais. Siga em frente :)
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Convenção Americana sobre Direitos Humanos
08/03/2021 • 39 min de leitura
Prof. Naiama Cabral | Direção Concursos
Resumo Direcionado
A Convenção Americana sobre Direitos Humanos (CADH; também chamada de Pacto de São José
da Costa Rica) é um tratado internacional criado pela  Organização dos Estados Americanos
(OEA) em 1969, direcionado aos países do continente americano, ou seja, ao Sistema Americano de
Direitos Humanos. Foi incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro em 1992 pelo Decreto nº
678, possuindo, deste então, status de supralegalidade.
Ela aborda, no geral, os direitos de 1ª geração (civis e políticos) e apenas menciona os direitos de
2ª geração em seu 26º artigo. Além disso, estabelece também mecanismos de proteção para a
concretização desses direitos.
Direitos estabelecidos pelo tratado
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1 Os Estados se comprometem a respeitar os direitos e liberdades estabelecidos sem discriminaç
2 Os Estados se comprometem a adotar os direitos e liberdades estabelecidos.
3 Todos têm direito ao reconhecimento de sua personalidade jurídica.
4 Toda pessoa tem direito que se respeite sua vida, a qual se dá, em geral, desde a concepção.
São condições para a aplicação da pena de morte:Capítulos Marcações Tira dúvidas Mais
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5 Toda pessoa tem direito à integridade pessoal.
6
É proibida a escravidão e a servidão. Ninguém deve ser submetido a trabalho forçado ou obriga
7
Todos têm direito à liberdade e à segurança, exceto nos casos previamente �xados nas consti
em detenção/encarceramento não arbitrário, ocasião na qual a pessoa tem direito a ser infor
acusações e o direito de ser conduzida, sem demora, a julgamento em prazo razoável ou a ser 
8 Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo raz
tribunal competente, independente e imparcial.
9 Não poderá haver retroatividade da lei penal exceto em benefício do réu.
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10 Toda pessoa tem direito de ser indenizada por condenação ou sentença dada por erro judiciári
11 Todos têm direito à proteção da honra e da dignidade.
12 Todos têm liberdade de consciência e de religião.
13 Todos têm liberdade de pensamento e de expressão, estando sujeita a responsabilidades 
censura prévia.
14 Todos atingidos por informações inexatas têm o direito à reti�cação ou resposta, o que não ex
15 Toda pessoa tem direito de reunião pací�ca e sem armas.
16 Toda pessoa tem o direito de associar-se livremente.
17 A família é o elemento natural e fundamental da sociedade. O homem e a mulher possuem di
matrimônio, sua duração e sua dissolução.
18 Toda pessoa tem direito ao prenome e aos nomes de seus pais ou ao de um destes.
19 Toda criança tem direito às medidas de proteção que a sua condição de menor requer.
20 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.
21 Todos têm direito à propriedade privada, não podendo dela ser privada, salvo mediante o paga
justa.
22 Toda pessoa tem direito de circulação e de residência.
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23 Todos têm direito a participar dos assuntos públicos,de votar e de ser eleitos em eleições perió
24 Todas as pessoas são iguais perante a lei.
25 Todos têm direito à proteção judicial.
27 Em caso de guerra, de perigo público ou de outra emergência, o Estado poderá, por tempo de
as obrigações contraídas em virtude da CADH, exceto:
• reconhecimento da personalidade jurídica; 
• vida; 
• integridade pessoal;
• proibição da escravidão e servidão; 
• princípio da legalidade e da retroatividade; 
• princípio da liberdade de consciência e de religião
• proteção da família; 
• direito ao nome; 
• direitos das crianças; 
• direito à nacionalidade; e 
• direitos políticos.
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Mecanismos de Proteção
Para garantir o cumprimento dos compromissos assumidos pelos Estados-Partes, foram
estabelecidos dois órgãos: a Comissão e a Corte.
32 Toda pessoa tem deveres para com a família, a comunidade e a humanidade.
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Portanto, a Comissão possui natureza e característica administrativa, deliberativa e de �scalização,
sendo responsável por analisar as petições. Já a Corte possui competência jurisdicional e consultiva,
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cabendo a ela julgar e penalizar os Estados-Partes. Enquanto todos podem peticionar e ter acesso à
Comissão, somente a Comissão e os Estados-Partes têm acesso à Corte.
Para peticionar ou realizar comunicação, é preciso esgotar todos os mecanismos da jurisdição
interna de um Estado, apresentar a denúncia ou queixa em até seis meses e que a matéria de
petição não seja objeto de outro processo já em curso. Caso o Estado não tenha uma lei interna
acerca  da matéria de petição, não seja permitido o alcance às vias judiciais internas ou houver
demora injusti�cada na decisão, �ca dispensada a exigência de esgotamento das vias judiciais
internas e o prazo máximo de seis meses para peticionar ou comunicar.
COMPOSIÇÃO
COMISSÃO CORTE
7 membros 7 juízes
Mandato de 4 anos e podem ser reeleitos uma vez. Mandato de 6 anos e podem se
O mandato de 3 membros eleitos expirará em 2 anos, os quais
são escolhidos por sorteio logo após a eleição.
O mandato de 3 juízes eleitos expira
são escolhidos por sorteio log
Todos os membros devem ser de nacionalidades diferentes.Capítulos Marcações Tira dúvidas Mais
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Parabéns, Leonardo! Você chegou ao �m do módulo:
Direitos Humanos
Concluir e voltar para a listagem
Cada Estado pode propor até 3 candidatos, sendo que no mínimo 1 deve ser de nacionalida
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ÉTICA 
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Ética e moral. Ética, princípios e valores.
19/01/2021 • 13 min de leitura
Prof. Danuzio Neto | Direção Concursos
Resumo direcionado
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Boa, Leonardo Leão!
Você �nalizou a aula Ética e moral. Ética, princípios e valores.. Acreditamos em você,
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Ética e democracia: exercício da cidadania. Ética e função
pública: integridade. Ética no Setor Público.
21/01/2021 • 16 min de leitura
Prof. Danuzio Neto | Direção Concursos
Resumo direcionado
CIDADÃO é o indivíduo que possui direitos (civis, sociais e políticos, dentre outros) e deveres (civis,
sociais e políticos, dentre outros), dentro de um Estado.
A CIDADANIA é entendida como a cooperação de seres humanos reunidos dentro de um Estado. 
A efetivação da cidadania e a consciência coletiva dessa cidadania indicam odesenvolvimento
moral e ético de uma sociedade
As atribuições cívico-políticas de cada cidadão dependem, dentre outros fatores, do regime
político adotado pelo Estado em que ele estiver inserido.
Os atos e procedimentos administrativos, além de estarem submetidos a requisitos formais e
objetivos que os tornem válidos e legais (competência, �nalidade, forma, motivo, objetivo), devem
também se pautar por parâmetros morais, sob pena de não terem validade, conforme o artigo 37
da Constituição Federal.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e e�ciência. 
A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso LXXIII, também incluiu a moralidade administrativa
dentre os motivos que ensejam a via da ação popular, conforme texto constitucional a seguir:
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à  moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, �cando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência.
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Isso aí, Leonardo Leão!
Você �nalizou a aula Ética e democracia: exercício da cidadania. Ética e função pública:
integridade. Ética no Setor Público.. Parabéns :)
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Cidadania
27/03/2021 • 11 min de leitura
Prof. Danuzio Neto | Direção Concursos
Resumo Direcionado
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A palavra cidadania vem do latim CIVITAS, que signi�ca CIDADE.
O termo correlato em grego era a palavra POLITIKOS, que signi�ca “aquele que habita na
cidade”.
Na Grécia antiga, considerava-se cidadão AQUELE NASCIDO EM TERRAS GREGAS. Ou seja, a
cidadania era um conceito que estava relacionado, também, com o LOCAL DE NASCIMENTO do
indivíduo.
A CIDADANIA DEVE SER ENTENDIDA COMO
- Um processo contínuo;
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- Uma construção coletiva que almeja a realização gradativa dos Direitos Humanos e de
uma sociedade maisjusta e solidária.
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Princípios da Administração Pública (4.1 Princípios da
Administração Pública: moralidade (art. 37 da CF). 4.2
Deveres dos servidores públicos: moralidade
administrativa (Lei nº 8.112, de 1990, art. 116, IX).)
25/06/2021 • 1 hora de leitura
Prof. Erick Alves | Direção Concursos
Resumo Direcionado
Regime jurídico-administrativo: sistema que dá identidade ao Direito Administrativo, caracterizado por
dois princípios básicos: 
• Supremacia do interesse público: prerrogativas e privilégios da Administração Pública (ex: poder
de polícia; poder de modi�car unilateralmente contratos etc.).
• Indisponibilidade do interesse público: restrições impostas pela lei à Administração (ex:
necessidade de realizar concurso público e licitação; restrições à alienação de bens públicos).
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Princípios básicos da Administração Pública
Princípios EXPRESSOS(CF, art. 37, caput):
L I M P E ->Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, E�ciência.
Aplicáveis a todaAdministração Pública, direta e indireta, de qualquer dos Poderes, da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios e aos particulares no exercício de função pública.
Legalidade
A Administração só pode agir segundo a lei (em sentido amplo).
Para a Administração: restrição de vontade; para os particulares: autonomia de
vontade.
Legalidade (agir conforme a lei) X  Legitimidade (observar também os demais
princípios).
Restrições à legalidade:  estado de defesa,  estado de sítio e  medidas
provisórias.
Impessoalidade Atos devem ser praticados tendo em vista o interesse público, e não os
interesses pessoais do agente ou de terceiros.Capítulos Marcações Tira dúvidas Mais
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Três aspectos: isonomia, �nalidade pública e não promoção pessoal.
Ex: concurso público e licitação.
Proíbe  nome,  símbolos ou  imagens que caracterizem promoção pessoal,
inclusive do partido.
Permite que se reconheça a validade de atos praticados por agente de fato.
Ato pode ser anulado, por desvio de �nalidade.
Moralidade
Necessidade de atuação ética dos agentes públicos (moral administrativa).
Conceito indeterminado, mas passível de ser extraído do ordenamento
jurídico.
Aspecto vinculado; permite a anulação dos atos administrativos.
Nepotismo: não necessita de lei formal; não se aplica a agentes políticos.
Publicidade A Administração deve dar transparência a seus atos.
Permite o controle da legalidade e da moralidade dos atos administrativos.
Restrições à publicidade:  segurança da sociedade e do Estado;  proteção à
intimidade ou ao interesse social.
Publicidade (diversos meios) ≠ Publicação (divulgação em órgãos o�ciais).
Publicidade  não é considerada elemento de formação do ato administrativo, e
sim requisito de e�cácia.
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Princípios IMPLÍCITOS ou RECONHECIDOS:possuem a mesma relevância que os princípios explícitos.
O ato não publicado permanece  válido, mas sem produzir efeitos perante
terceiros.
STF permite a divulgação do nome, do cargo e da remuneração dos servidores
públicos,  mas não do  CPF, da  identidade e do  endereço, como medida de
segurança. 
E�ciência
Atividade administrativa deve ser exercida com presteza, perfeição e
rendimento funcional,  buscando-se maior produtividade e redução dos
desperdícios de recursos.
Princípio ligado à Reforma do Estado (administração gerencial).
Possui dois focos:conduta do agente público e  organização interna da
Administração.
Ex: avaliação de desempenho; contratos de gestão com �xação de metas;
celeridade na tramitação dos processos administrativos e judiciais.
Não pode se sobrepor ao princípio da legalidade (deve ser buscada com observância
aos parâmetros e procedimentos previstos na lei).
Supremacia do
interesse público
Fundamenta as prerrogativas da Administração. Presente de forma direta nas
relações jurídicas verticais; e de forma indireta nas atividades-meio e quando
esta atua como agente econômico. 
Indisponibilidade
do interesse
público
Fundamenta as  restrições. Ligado ao  princípio da legalidade. Tb implica que os
agentes  não podem deixar de exercitar as prerrogativas. Presente de
forma direta em toda e qualquer atividade administrativa.
- Interesses públicos primários: interesses diretos do povo.
- Interesses públicos secundários: (i) interesses do Estado de caráter patrimonial
(aumentar receitas ou diminuir gastos); e (ii) os atos internos de gestãoCapítulos Marcações Tira dúvidas Mais
16/10/2021 22:00 Mesa de Estudos
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administrativa.
O interesse público secundário só é legítimo quando não é contrário ao interesse público
primário.
Motivação
Indicação dos  pressupostos de fato e de  direito. Atos  vinculados
e  discricionários. Permite o controle da legalidade e da moralidade.
Assegura  ampla defesa e  contraditório.  Dispensa motivação:  exoneração de
ocupante de cargo em comissão.
Razoabilidade e
proporcionalidade
Razoabilidade: compatibilidade entre meios e �ns (aferida pelos padrões do
homem médio)
Proporcionalidade: conter o abuso de poder (ex: sanções proporcionais às faltas).
Doutrina: proporcionalidade constitui um dos aspectos da razoabilidade.
Três fundamentos: adequação, exigibilidade e proporcionalidade.
Contraditório e
ampla defesa
Deve haver em todos os processos administrativos, punitivos (acusados) e não
punitivos (litigantes).
Autotutela
Anularatos ilegais e  revogaratos inoportunos e inconvenientes. Pode ser
mediante  provocação ou  de ofício. Não afasta a apreciação do Judiciário (atos
ilegais). Os atos não podem ser revistos após o  prazo decadencial,  salvo
comprovada má-fé.
Segurança
jurídica
Segurança jurídica(aspecto objetivo, estabilidade das relações) X  Proteção à
con�ança(aspecto subjetivo, crença de que os atos da Administração são
legais). Veda a aplicação retroativa de nova interpretação. Limita a autotutela e a
legalidade. Ex: decadência e prescrição. 
Especialidade Descentralização administrativa. Criação de autarquias, EP e SEM.
Hierarquia
Forma como são estruturados os órgãos da Administração Pública, criando uma
relação de coordenação e subordinação entre uns e outros.
Precaução
Adoção de medidas preventivas para proteger o interesse público dos riscos a que
se sujeita.
Sindicabilidade Possibilidade de se controlar as atividades da
Administração.  Controles:  judicial,  interno,  externo (Legislativo e Tribunais deCapítulos Marcações Tira dúvidas Mais
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Capítulo anterior Próximo capítulo Marcar como lido e continuar
Contas) e autotutela.
Subsidiariedade
Atividade privada  temprimaziasobre a atividade pública.  Limita a intervenção
estatal
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Código de Ética. Sistema de Gestão da Ética. Con�itos de
Interesses e nepotismo. (4.1 Código de Ética Pro�ssional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
(Decreto nº 1.171, de 1994). 4.4.2 Sistema de Gestão da
Ética do Poder ExecutivoFederal e Comissões de Ética
(Decreto nº 6.029, de 2007). 5.2 Tratamento de con�itos
de interesses e nepotismo (Lei nº 12.813, de 2013 e
Decreto nº 7.203, de 2010).)
01/07/2021 • 30 min de leitura
Prof. Erick Alves | Direção Concursos
Resumo direcionado
Código de Ética do servidor público civil do Poder Executivo Federal:
Aplicável apenas no âmbito de Poder Executivo Federal;
Abrange  servidoresestatutários efetivos e comissionados,  empregados públicos,  agentes
temporários e agentes em colaboração com o Estado.
Deve ser observado pelo servidor tanto na vida pro�ssional como na particular.
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Comissões de
Ética
Atuam como instância consultiva e aplicam o Código de Ética, conduzindo
procedimentos administrativos especí�cos.
Devem ser constituídas no âmbito de cada órgão ou entidade.
Integrada por  3 membros titulares e  3 suplentesescolhidos entre  servidores
e empregados do seu quadro permanente, e designados pelo dirigente máximo da
respectiva entidade ou órgão;
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Sistema de Gestão de Ética do Poder Executivo Federal
Rede de Ética do Poder Executivo Federal:integrada pelos  representantes das comissões que
compõem o Sistema de Ética; se reúnem pelo menos uma vez por ano, sob a coordenação da CEP, para
avaliar o programa e as ações para a promoção da ética na Administração Pública.
As comissões de ética podem atuar de ofício ou por denúncia de qualquer cidadão, agente público, pessoa
jurídica de direito privado, associação ou entidade de classe;
Os processos de apuração ética serão reservados, até que sejam concluídos;
O mandato dos membros é de 3 anos, não coincidentes.
Em caso de infração ética, a Comissão pode aplicar a pena de censura, a qual �ca
registrada nos assentos funcionais do servidor.
Composição
Comissão de Ética Pública - CEP
Comissões de Ética criadas para atender o Código de Ética
Demais comissões de ética e equivalentes
Comissão de
Ética Pública -
CEP
Atua como  instância consultiva do  Presidente da República e  Ministros de
Estado em matéria de ética pública;
Administra a aplicação do Código de Conduta da Alta Administração Federal;
Responde consultas sobre aspectos éticos encaminhadas pelas demais comissões.
Apura infrações de natureza ética cometidas por membro das Comissões de Ética.
Composição: sete brasileiros, que possuam idoneidade moral, reputação ilibada e
notória experiência em administração pública.
Os membros são designados pelo Presidente da República, para mandatos de três
anos, não coincidentes, permitida uma única recondução.
Os membros não recebem remuneração.
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O investigado deve ser noti�cado para se manifestar, por escrito, no prazo de 10 dias
Con�ito de interesses
O  ocupante de cargo ou emprego no Poder Executivo federal deve agir de modo a  prevenir ou
a impedirpossível con�ito de interesses e a resguardar informação privilegiada.
O agente público pode incorrer em con�ito de interesses mesmo que:
Esteja em gozo de licença ou em período de afastamento;
Após deixar de exercer o cargo ou emprego;
Não tenha causado dano ao erário ou recebido vantagem ou ganho.
O con�ito de interesses pode acarretar:
Sanções da Lei de Improbidade Administrativa: a princípio, a conduta é enquadrada como  ato
que atenta contra os princípios da Adm. Pública, podendo ser enquadrada como um ato de
improbidade mais grave (que acarreta enriquecimento ilícito ou que causa prejuízo ao erário);
Demissão (Lei 8.112/90) ou medida equivalente;
Outras sanções cabíveis.
Disposições especí�cas para a alta Administração e para quem teve acesso a informação
privilegiada:
Também podem incorrer em con�ito de interesses se, no período de seis meses após deixarem o
cargo, tiverem relacionamentos con�ituosos no setor privado,  EXCETO quando  expressamente
autorizados pela CEP (alta Administração) ou pela CGU (demais servidores).
Deverão enviar anualmente à CEP ou a CGU  declaração de patrimônio e indicação sobre a
existência de cônjuge ou parente exercendo atividade que possa suscitar con�ito de interesses.
Deverão comunicar à  CEP (alta Administração) ou à  unidade de recursos humanos (demais
servidores) o  exercício de atividade privada ou o recebimento de propostas de trabalho (a
obrigação se estende durante o período de seis meses após deixar o cargo).
Deverão divulgar diariamenteagenda de compromissos na internet (apenas alta Administração).
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16/10/2021 22:01 Mesa de Estudos
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Estamos orgulhosos, Leonardo Leão!
Você �nalizou a aula Código de Ética. Sistema de Gestão da Ética. Con�itos de Interesses
e nepotismo. (4.1 Código de Ética Pro�ssional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal (Decreto nº 1.171, de 1994). 4.4.2 Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo
Federal e Comissões de Ética (Decreto nº 6.029, de 2007). 5.2 Tratamento de con�itos de
interesses e nepotismo (Lei nº 12.813, de 2013 e Decreto nº 7.203, de 2010).). Parabéns!
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Lei de Acesso a Informação (5.1 Promoção da
transparência ativa e do acesso à informação (Lei nº
12.527, de 2011 e Decreto nº 7.724, de 2012).)
13/07/2021 • 13 min de leitura
Prof. Erick Alves | Direção Concursos
Resumo Direcionado
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO – LEI 12.527/2011
Principais diretrizes:
Publicidade é a regra e o sigilo a exceção;
Divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública.
Transparência ativa:
As informações são disponibilizadas pela Administração, independentemente de solicitação.
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Abrangência
da LAI
(norma
geral)
Órgãos públicos da administração direta de todos os Poderes, incluindo Tribunal de
Contas e MP;
Entidades da  administração indireta, incluindo empresas públicas e sociedades de
economia mista.
Entidades privadas sem �ns lucrativos, quanto aos recursos públicos recebidos.
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É  obrigatória a  divulgação na internet de informações de interesse geral e coletivo,  exceto para
Municípios com até 10 mil habitantes.
Transparência passiva:
As informações são transmitidas em resposta a requerimento do interessado.
É vedado exigir que o solicitante apresente os motivos determinantes do pedido.
Se disponível, a informação deve ser dada de imediato; caso contrário, o órgão terá 20 dias, prorrogável
por mais 10, para disponibiliza-la, nega-la, comunicar que a não possui ou indicar quem possui.
A negativa de acesso às informações deve ser  fundamentada, sob pena de sujeitar-se o responsável
a medidas disciplinares.
É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão ou cópia.
Restrição de acesso: temporária
Informações imprescindíveis à segurança da sociedade e do Estado:
Ultrassecreta: até 25 anos
Secreta: até 15 anos
Reservada: até 5 anos
Pode ser estipulado um evento como termo �nal, desde que não ultrapasse esses prazos.Comissão Mista de Reavaliação de Informações: pode prorrogar o ultrassecreto por  mais 25
anos; revisa as classi�cações, de ofício, a cada 4 anos, no máximo.
Segurança do PR e Vice, cônjuges e �lhos: informação reservada, até o término do mandato.
Informações pessoais: até 100 anos; independe de classi�cação. O acesso pode ser autorizado por lei
ou consentimento expresso.
Recursos: perante a autoridade superior, no prazo de 10 dias. No Executivo Federal, pode recorrer à CGU.Capítulos Marcações Tira dúvidas Mais
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Boa, Leonardo Leão!
Você chegou ao �nal da aula Lei de Acesso a Informação (5.1 Promoção da transparência
ativa e do acesso à informação (Lei nº 12.527, de 2011 e Decreto nº 7.724, de 2012).).
Continue assim :)
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Sanções
Agentes públicos: no mínimo suspensão.
Militares: sanções previstas para transgressões militares médias ou graves.
Pessoa privada com vínculo: advertência, multa, rescisão do vínculo, suspensão
temporária e inidoneidade  para licitar e contratar.
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4.3 Política de governança da administração pública
federal (Decreto nº 9.203, de 2017). 4.4 Promoção da ética
e de regras de conduta para servidores.
04/02/2021 • 21 min de leitura
Prof. Gilson Maciel | Direção Concursos
Resumo Direcionado
I - governança pública - conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos
em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas
e à prestação de serviços de interesse da sociedade;
II - valor público - produtos e resultados gerados, preservados ou entregues pelas atividades
de uma organização que representem respostas efetivas e úteis às necessidades ou às demandas
de interesse público e modi�quem aspectos do conjunto da sociedade ou de alguns grupos
especí�cos reconhecidos como destinatários legítimos de bens e serviços públicos;
III - alta administração - Ministros de Estado, ocupantes de cargos de natureza especial,
ocupantes de cargo de nível 6 do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e presidentes
e diretores de autarquias, inclusive as especiais, e de fundações públicas ou autoridades de
hierarquia equivalente; e
IV - gestão de riscos – processo de natureza permanente, estabelecido, direcionado e
monitorado pela alta administração, que contempla as atividades de identi�car, avaliar e gerenciar
potenciais eventos que possam afetar a organização, destinado a fornecer segurança razoável
quanto à realização de seus objetivos.
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São princípios da governança pública:
A capacidade de resposta
A integridade
Tradicionalmente representa a busca pela prevenção da corrupção e pelo fortalecimento dos
padrões morais de conduta. Daí se a�rmar que: 
integridade pública refere-se ao alinhamento consistente e à adesão de valores, princípios e
normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados
no setor público (OCDE, 2017b).Capítulos Marcações Tira dúvidas Mais
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A con�abilidade
Representa a capacidade das instituições de minimizar as incertezas para os cidadãos nos
ambientes econômico, social e político. (OCDE, 2017c, p. 24).
A melhoria regulatória
Representa o desenvolvimento e a avaliação de políticas e de atos normativos em um processo
transparente, baseado em evidências e orientado pela visão de cidadãos e partes diretamente
interessadas. Não se restringe, portanto, à regulação econômica de setores especí�cos realizada
pelas agências reguladoras.
Prestação de contas e responsabilidade (accountability)
Representa a vinculação necessária, notadamente na administração de recursos públicos, entre
decisões, condutas e competências e seus respectivos responsáveis. Trata-se de manter uma linha
clara e objetiva entre as justi�cativas e os resultados da atuação administrativa, de um lado, e os
agentes públicos que dela tomarem parte, de outro.
A transparência
Representa o compromisso da administração pública com a divulgação das suas atividades,
prestando informações con�áveis, relevantes e tempestivas à sociedade. Inserida em um conjunto
de princípios centrais que orienta a atividade pública, a transparência é um dos pilares para a
construção de um governo aberto (open government).
diretrizes trazidas pelo decreto:
I - direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade, encontrando soluções tempesti
inovadoras para lidar com a limitação de recursos e com as mudanças de prioridades;
II - promover a simpli�cação administrativa, a modernização da gestão pública e a  integração
serviços públicos, especialmente aqueles prestados por meio eletrônico;
III - monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os resultados das polít
das ações prioritárias para assegurar que as diretrizes estratégicas sejam observadas;
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vejamos quais são os mecanismos para o seu exercício:
IV - articular instituições e coordenar processos para melhorar a integração entre os diferentes nív
esferas do setor público, com vistas a gerar, preservar e entregar valor público;
V - fazer  incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração para orient
comportamento dos agentes públicos, em consonância com as funções e as atribuições de seus órg
de suas entidades;
VI - implementar  controles internos fundamentados na gestão de risco, que privilegiará a
estratégicas de prevenção antes de processos sancionadores;
VII -  avaliar as propostas de criação, expansão ou aperfeiçoamento de políticas públicas
concessão de incentivos �scais e aferir, sempre que possível, seus custos e benefícios;
VIII - manter processo decisório orientado pelas evidências, pela conformidade legal, pela quali
regulatória, pela desburocratização e pelo apoio à participação da sociedade;
IX - editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela legitimid
estabilidade e coerência do ordenamento jurídico e realizando consultas públicas sempre
conveniente;
X -  de�nir formalmente as funções, as competências e as responsabilidades das estruturas e
arranjos institucionais; e
XI - promover a  comunicação aberta, voluntária e transparente das atividades e dos resultado
organização, de maneira a fortalecer o acesso público à informação.
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Os mecanismos, as instâncias e as práticas de governança deverão incluir, no mínimo o seguinte:
Vejamos os membros titulares do Comitê Interministerial de Governança:
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O Comitê Interministerial de Governança de�nirá no ato de instituição do grupo de trabalho,
o seguinte:
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SISTEMA DE GESTÃO DE RISCOS
O Comitê de Governança Pública da OCDE emitiu, em
documento, um conjunto de 13 recomendações sobre
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integridade pública visando o fortalecimento da gestão
pública nos países participantes da organização.
4ª RECOMENDAÇÃO DA OCDE 
Funções dos principais atores e estruturas da Política de Governança.
ATORES/ESTRUTURAS FUNÇÕES
Presidente da República Responsável em última instância, pela condução da
governança
CIG (Comitê Interministerial de Governança) Assessora o presidente da República na condução
de governança (coordenação)
Órgãos e entidades da administração
pública federal
Executam a política de governança
Alta administração Responsável pela implementação da política de 
nos respectivos órgãos e entidades
Comitê Interno de Governança Promove e monitora a política de governançaCapítulos Marcações Tira dúvidas Mais
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