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GR02779 - CONTROLE DE PROCESSOS 2º Semestre de 2021 Profa. Msc. Eng. Débora Mazzali AULA 1 Sejam bem vindos !! OBJETIVOS ❖ Fornecer ao aluno ferramentas para entender, analisar, aplicar técnicas de modelagem, controle, simulação e sintonia de controladores, bem como, compreender o funcionamento de projeto de controladores usando estratégias de controle voltados a processos industriais. ❖ Serão apresentados modelos e técnicas de controle utilizadas em indústrias químicas, petróleo, alimentos, papel e celulose, entre outras. BIBLIOGRAFIA ❖ ALVES, J. L. L. Instrumentação, Controle e Automação de Processos, ed. LTC, 20 Acervo Virtual. ❖ FRANCHI, C. M. "CONTROLE DE PROCESSOS INDUSTRIAIS PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES.", 1 ed., São Paulo, Érica, 2011. ❖ Garcia, Cláudio. Controle de Processos industriais: estratégias convencionais. Vol. 1. São Paulo, Blucher, 2017. ❖ SMITH, C. A. ; CORRIPIO, A. B. Princípios e Prática do Controle Automático de Processo, ed. LTC, 200 Acervo Virtual. NOTAS DE AULA • O material de apoio serão as literaturas apresentadas nas Referencias Bibliográficas existentes na Biblioteca Digital da USF e conteúdos disponibilizados pelo professor. • As aulas gravadas serão disponibilizadas na sala virtual da disciplina, sempre ao final de cada aula para utilização durante as atividades de Pós-aula da semana. • As atividades de Pré-aula e Pós-aula são de suma importância para a compreensão e fixação do conteúdo apresentado nas aulas síncronas. AVALIAÇÕES DO SISTEMA USF • Método de ensino: Pré-aula => Leitura sobre conteúdo da aula: Literaturas de Referência Aula => Apresentação do conteúdo teórico e prático Pós-aula => Questionário virtual: Exercícios • Atividades de aula: 2 Práticas de competências (30% da N1 e N2) 2 Avaliações (70% da P1 e P2) • Critério de aprovação: N1 = 45% + N2 = 45% + PFG = 10%. • Opcional N3 = 100% - utilizado para melhorar ou substituir as notas das avaliações N1 e N2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ❖ Introdução a controle de processos ❖ Modelagem matemática para controle de processos ❖ Transformada de Laplace e Função de transferência ❖ Função de transferência ❖ Diagrama de Blocos ❖ Análise do comportamento dinâmico de processos ❖ Análise e Projeto de malhas de controle (controle feedback) ❖ Estrutura da malha de controle SISO, MIMO e tipos de controladores ❖ Efeito das ações integral e derivativa sobre o desempenho do sistema ❖ Sintonia de controladores ❖ Análise em regime estacionário ❖ Análise de Estabilidade de controladores ATIVIDADES DE PRÉ-AULA, AULA e PÓS-AULA PREMISSAS DA APRENDIZAGEM 1. Na aula não se aprende, se entende. 2. Aprende-se estudando individualmente. 3. Estudar é executar: escrever e resolver exercícios. 4. Para memorizar bem o entendimento da aula necessário estudar já no dia seguinte. COMO ESTUDAR PARA ESSA DISCIPLINA 1. Estudar antecipadamente a aula do dia através da atividade de PRÉ-AULA que contem a teoria e os exemplos conceituais. 2. Acompanhar AULA, tomar notas e tirar dúvidas durante as aulas. 3. Estudar pelos LIVROS referenciados na bibliografia da disciplina e evitar sites de internet/youtube. 4. Rever a teoria (fazer resumos) antes de fazer os exercícios de PÓS-AULA. 5. Fazer exercícios de PÓS-AULA (das listas e dos livros) sem auxílio de outros colegas ou gabaritos. 6. Lembre-se: Não funciona estudar na véspera da prova. ATIVIDADES DE PRÉ e PÓS-AULA #FICA_A_DICA ✓ O aprendizado e sucesso das atividades depende do interesse e empenho de cada um. ✓ As diretrizes e conceitos para resolução das atividades de pós-aula são apresentados durante as aulas. Portanto, participe das atividade de pré-aulas e das aulas semanalmente ( regularmente ), evitando ficar com dúvidas, faltas e redução de nota. ✓ Lembre-se que todas as literaturas de apoio estão disponibilizado na Biblioteca Digital da USF e na sala virtual da disciplina. ✓ Utilize experiências práticas vivenciadas em ambientes profissionais a que você teve ou tem participado. ✓ Não deixe a atividade para ser feita na última hora. Lembre-se que a nota final depende do resultado da soma de todas as atividades do semestre. INTRODUÇÃO A CONTROLE DE PROCESSOS Profa. Msc. Eng. Débora Mazzali AULA 1 CONEITOS BÁSICOS DEFINIÇÕES • Planta é uma parte de um equipamento, eventualmente um conjunto de itens de uma máquina, que funciona conjuntamente, cuja finalidade é desenvolver uma dada operação. • Processo é qualquer operação ou sequência de operações, envolvendo uma mudança de estado, de composição, de dimensão ou outras propriedades que possam ser definidas relativamente a um padrão. Pode ser contínuo ou em batelada. • Sistema é uma combinação de componentes que atuam conjuntamente para transformar propriedades físicas ou químicas de matérias primas em produtos (objetivo). Calor (Fogo) Aumento da temperatura da água Exemplo: Sistema de aquecimento da água. CONEITOS BÁSICOS PROCESSOS INDUTRIAIS Conjunto de operações complexas que realizam transformações entre matérias primas para transformá-las em produtos, geralmente mudando as propriedade físicas e/ou químicas. Utilizam uma quantidade de energia disponível e sempre buscam máxima economia de tempo e custos. Exemplo: Sistema de produção de etanol, açúcar e energia elétrica. CONEITOS BÁSICOS PROCESSOS INDUTRIAIS Conjunto de operações complexas que realizam transformações entre matérias primas para transformá-las em produtos, geralmente mudando as propriedade físicas e/ou químicas. Utilizam uma quantidade de energia disponível e sempre buscam máxima economia de tempo e custos. Exemplo: Sistema de produção de etanol, açúcar e energia elétrica. DESAFIOS DA INDÚSTRIA • Redução de consumo específico de matéria-prima, energia, insumos químicos e água; • Redução dos desperdícios; • Redução de custos de produção; • Maximizar tempo de vida de equipamentos; • Maximizar benefícios econômicos; • Garantia da qualidade e das especificações do produto; • Respeitar as restrições de operações; • Atender normas ambientais; • Realizar operações com segurança PORQUE CONTROLAR PROCESSOS INDUSTRIAIS? Para atingir os objetivos propostos é necessário monitorar e intervir no processo. Só assim é possível: • Reduzir os efeitos de perturbações externas ou distúrbios; • Manter a estabilidade do processo; • Otimizar o tempo, custo e desempenho do processo. O que estudamos em controle de processos? • A resposta das variáveis de processo em função de uma das variáveis mais importantes. • A causa e a solução de todos os problemas => tempo e custo. POR QUE O TEMPO IMPORTA? O projeto muitas vezes é feito para o estado estacionário... Quanto tempo para atingir esse estado estacionário? Δt? COMO FAZER CONTROLE DE PROCESSOS? Para fazer um processo operar de maneira automática é preciso entender sua dinâmica. PARA PODERMOS ALTERÁ-LA! = (balanços de massa, energia, forças, cargas elétricas) + equações constitutivas + reações + operações unitárias ( transiente ) CONTROLE DE PROCESSOS ESTRUTURA GERAL Instrumentação do Processo Controle Regulatório Controle Avançado - MPC Otimização Prog. da Produção Plan. Estratégico Segundo Minuto Hora Dia Mês Nível de Decisão Pirâmide da Automação de Sistemas EXEMPLO DO PROCESSO DE ETANOL SISTEMA DE PRODUÇÃO DE ETANOL, AÇÚCAR E ENERGIA ELÉTRICA. EXEMPLO DE VEÍCULO AUTÔNOMO Estrutura dos diferentes Níveis de Controladores IMPORTANCIA DE CONTROLAR PROCESSOS INDUSTRIAIS ❖ Controle de processos são fundamentais para o correto funcionamento dos processos industriais e de outros sistemas automatizados; ❖ Os processos apresentam diversos desafios para o engenheiro de controle e automação. Etapas: Modelagem, controle, automação e otimização. ❖ O entendimento do processo é fundamental para obter um projeto adequado para a estrutura de instrumentação e controle; ❖ Dominar os conceitos teóricos é o primeiro passo para o sucesso do projeto. O Segundo, é dominar a tecnologia; ❖ É muito importante utilizar sistemassimples sempre que possível; ❖ O retorno econômico da implantação de uma soluções de controle é imprescindível na pratica. RETORNOS DO CONTROLE DE PROCESSOS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA CONTROLE DE PROCESSOS Descrição das variáveis de interesse: VM = variável manipulada (MV em inglês) ou de controle (VC em português) VP = variável de processo (PV em inglês) ou controlada (CV em inglês) P = perturbações ou distúrbios (D em inglês) Diagrama de Blocos, Sinais e Sistemas VC VP P CONTROLE DE PROCESSOS No exemplo do fogão: VC = abertura da válvula que controla a vazão do gás no aquecedor VP = temperatura da água P = temperatura ambiente Atuador = botão que regula a abertura da válvula Sensor = visual Diagrama de Blocos, Sinais e Sistemas VC VP P UM POUCO DE HISTÓRIA RELÓGIODE ÁGUA COM RGULADOR FLOTANTE 270 AC Grego Ktesibios Caixa de água que utilizamos atualmente UM POUCO DE HISTÓRIA MÁQUINA DE VAPOR E RGULADOR 1769 James Watt UM POUCO DE HISTÓRIA CONTROLE DE VELOCIDADE DE UM CARRO AUTONOMO No exemplo do VA: VC = posição do acelerador que controla a potencia do motor VP = velocidade do carro P = inclinação da pista, vento. Atuador = pedal do acelerador que regula a potencia do motor Sensor = visual Ilustração de estratégia de controle Exemplo mecânico de controle de velocidade de um carro EXEMPLO: CALDEIRA A GÁS CONTROLE DE TEMPERATURA DA ÁGUA No exemplo industrial temos: VC = abertura da válvula que controla a vazão de gás no queimador VP = temperatura da água P = temperatura e vazão de água da entrada VP VC P Atuador Processo Sensor VPVC P COMO CONTROLAR Controle Manual Controle Automático ESTRUTURAS DE CONTROLE Controle em malha aberta Controle em malha fechada CV MVRV D2D1 D2D1 RV MV e CV ESTRUTURAS DE CONTROLE Controle Feedback (estrutura realimentada) VM = variável manipulada (MV em inglês) ou de controle (VC em português) VP = variável de processo (PV em inglês) ou controlada (CV em inglês) P = perturbações ou distúrbios (D em inglês) Perturbação VC VPVR P e ESTRUTURAS DE CONTROLE Controle Feedforward (estrutura antecipativa ou pré-alimentada) VM = variável manipulada (MV em inglês) ou de controle (VC em português) VP = variável de processo (PV em inglês) ou controlada (CV em inglês) P = perturbações ou distúrbios (D em inglês) Perturbação VM VPControlador P ESTRUTURAS DE CONTROLE CONTROLE DA TEMPERATURA DO BANHO Procedimento Abrir rapidamente o registro de água até certa vazão, “sem” medir a temperatura. VM = temperatura da água VP = vazão de água P = temperatura ambiente Sensor = mão Atuador = Registro de água • Controle Antecipativo: Abrir o registro da água e aguardar o aumento da temperatura da água. • Controle Realimentado: Medir a temperatura e ajustar a vazão de água para a temperatura desejada. PARAMETRIZAÇÃO ESPECIFICAÇÕES (OBJTIVOS) • Manter a temperatura da água em um valor fixo. • Manter a temperatura da água em uma faixa de operação. • Fazer a temperatura variar de acordo com o perfil desejado. • Eliminar em um dado tempo o efeito e alguma perturbação. “ O OBJETIVO DENPENDE DE CADA APLICAÇÃO ”. GENERALIZANDO Processos são MIMO • Várias variáveis manipuladas • Várias variáveis controladas ou VPs (algumas medidas e outras não) • Várias perturbações Os objetivos dependem de cada aplicação, mas geralmente combinam estabilidade, restrição de perturbações e aspectos econômicos. Importante: • Escolher adequadamente as variáveis manipuladas • Escolher as medidas ou estimações • Escolher a configuração de controle • Projeto de controle = ferramentas ATIVIDADE PÓS-AULA Aplique os conhecimentos adquiridos na pré-aula e aula resolvendo as atividades de pós-aula propostas na sala virtual da disciplina. Lembre-se que as atividades pós-aula são de suma importância para a compreensão e fixação do conteúdo apresentado nas aulas síncronas. ESTEJA PREPARADO! E PARTICIPE DA AULA debora.mazzali@usf.edu.br
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