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Atividade A3 - Tecnologia Grafica

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
TECNOLOGIA EM DESIGN GRÁFICO
MATHEUS LUCENA SPINDOLA
ATIVIDADE A3 – TECNOLOGIA GRÁFICA
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2021
As técnicas de impressão são diversas e podem ser utilizadas com muitas finalidades no mundo contemporâneo. Cada processo possui características e matrizes distintas que devem ser analisadas antes de começar o processo de impressão, a fim de obter o melhor resultado do impresso.
	Podemos separar os processos de impressão em cinco, cada qual se distingue pelo nome de acordo com a matriz utilizada em cada processo. Existe a impressão planográfica, na qual é utilizada uma matriz plana; a impressão permeográfica, com características semelhantes às planográficas, com uma matriz permeável que só permite a passagem de tinta na área da imagem (LUIGLI, 2019); impressão relevográfica, que apresentam a imagem em relevo mais alto em relação aos espaços negativos (sem impressão), como se fosse um carimbo (LUIGLI, 2019); impressão encavográfica, utilizando um mecanismo contrário ao da relevografia, nesse processo é usada uma matriz em baixo relevo (CLUBE DESIGN, 2021); impressão digital, aqueles que usam uma matriz virtual, gerada por computador (CLUBE DESIGN, 2021); e por fim, os processos híbridos, que combinam dois ou mais processos de impressão (CLUBE DESIGN, 2021).
Impressão planográfica
Impressão offset: É o principal processo de impressão planográfico, cuja essência consiste em repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa). 
	De acordo com Luigli (2019), o processo de impressão envolve cinco etapas: a geração das matrizes; a umidificação das áreas negativas da matriz pelos rolos de molhagem; a passagem da matriz pelos rolos que foram entintados para reunir a tinta nas áreas da imagem (lipofilia); o contato da matriz com a blanqueta, que é entintada nas áreas a serem impressas, e, por fim, a blanqueta é pressionada contra o papel imprimindo a imagem. 
	Algumas características desse processo são:
· Alta tiragem.
· Baixo custo (quando há alta tiragem)
· Boa qualidade de impressão
· Processo pouco estável exigindo ajustes e cuidados frequentes
· Variação na tonalidade das cores ao longo da impressão
· Decalcagem
· Falhas e borrões
Impressão eletrográfica: Dentro das impressões planográficas também temos os processos de impressão eletrográficos que envolvem eletricidade estática ao transferir o pigmento da matriz para o suporte. Esses pigmentos são produzidos em pó ou líquido com carga eletrostática e são chamados de toner. Diferem dos processos digitais tanto em mecanismos quanto em insumos.
Segundo Villas-Boas (2010):
“O papel eletrostático recebe dois tratamentos. O primeiro transforma em condutor de eletricidade para permitir a dissipação das cargas eletrostáticas que ocorreram durante a impressão. A segunda é um revestimento à base principalmente de óxido de zinco o que o torna fotossensível. O processo se dá a partir da exposição do papel à luz e do reflexo da imagem do original carregando eletrostaticamente apenas aquelas áreas que serão reproduzidas. O toner adere a essas áreas, definindo a imagem no papel. Ela então é fixada em definitivo por efeito térmico (o que se torna dispensável quando do uso de toner líquido)” (VILLAS-BOAS, 2010, p. 84).
Esse processo foi muito utilizado na década de 1990 possui como características principais o bom custo-benefício e a rápida tiragem em trabalhos de médio porte com grande quantidade de texto.
Termotransferência Sublimática: 	Na impressão por sublimação, a tinta muda do estado sólido para o estado gasoso, aumentando a temperatura e a pressão, e é fixada no suporte. Esse processo pode ser feito diretamente - no qual o filme da tinta é transferido para o papel - ou indiretamente, o que requer papel de sublimação impresso. Nesse processo, também existem máquinas planas ou rotativas (LUIGLI, 2019). 
	Esse processo é muito utilizado para impressão de imagens em tecidos de roupas e acessórios, geralmente para tiragens pequenas e médias. A quantidade de transfers diferentes como os metalizados, por flocagem, papel refletivo e outros, permite uma ampla utilização criativa desse processo, porém pode aumentar o valor do impresso (JORNAL SERIGRÁFICO, 2021).
Impressão Permeográfica
Serigrafia (silk-screen): A serigrafia e um processo milenar utilizado por chineses e japoneses na impressão de tecidos. É usada como forma de arte ou em trabalhos com diversos tipos de materiais (COLARRO, 2012).
Conforme destaca Villas-Boas (2010), outra vantagem desse tipo de impressão é a grande variedade de texturas, de densidades e de tintas gerando resultados diferenciados que podem ser opacos, transparentes, com relevos, foscos, brilhosos, cintilantes, aveludados ou emborrachados.
	O processo envolve a aplicação de um líquido fotossensível em uma tela de náilon e expondo a área sem imagem com luz, selando a tela e passando a tinta pela área onde se deseja imprimir a imagem (COLLARO, 2012).
A qualidade do impresso é variável e depende principalmente da densidade da trama do nylon ou do poliéster, onde a maior densidade acarretará numa impressão mais detalhada e uma imagem bem definida. Em relação a tiragem, a quantidade será relativa ao equipamento utilizado, podendo ser de porte pequeno e artesanal ou até mesmo industrial em larga escala.
Impressão relevográfica
Flexografia: De acordo com Luigli (2019), a flexografia é um processo de impressão direta e rotativa. Por ser um processo simples, tem baixo custo de produção e o produto tem qualidade também baixa, apresentando falhas e borrões nos impressos.
	O processo se inicia com a produção da matriz que, atualmente, é um fotopolímero fotossensível. A gravação do fotopolímero é semelhante à do fotolito, afirma Luigli (2019), “uma camada de polímero viscoso é coberta pela arte-final invertida na cor preta e exposta a luz. As áreas expostas à luz endurecem, enquanto as protegidas pela cor preta permanecem líquidas e são lavadas.” (LUIGLI, 2019, p.95) 
No final da gravação, temos uma imagem em alto-relevo. Segundo Luigli (2012), quando a matriz está pronta, a impressão é concluída. As etapas são as seguintes: a matriz cobre o cilindro do equipamento de impressão; o cilindro é pressionado na almofada absorvida de tinta; o substrato é pressionado entre dois cilindros para imprimir a parte em relevo da matriz. (FERNADES, 2003 apud LUIGLI, 2019).
Xilografia: A xilogravura (ou xilogravura) é uma das primeiras técnicas de impressão de reprodução em quantidade. Faz parte dos processos relevográficos, pois apesar de a matriz ser entalhada para formar o desenho, é a parte em relevo que recebe a tinta e que será passada para o papel. (VILLAS-BOAS, 2010). 
O processo consiste basicamente de três etapas: 
1. A imagem é entalhada na madeira com uso de um formão ou de outro material afiado.
2. Passa-se um rolo de borracha entintado sobre a matriz, nas partes em relevo.
3. A imagem é transferida para o suporte, por meio de pressão.
	Por ser um processo rudimentar e simples é de baixa tiragem, porém seu valor histórico e cultural permite que artistas ainda utilizem essa técnica para a produção de seus impressos.
Encavografia: Nesse processo é utilizada uma matriz em baixo relevo. Os elementos que serão impressos são formados por sulcos em baixo relevo na matriz, que armazenam a tinta que será transferida para papel ou outro suporte mediante pressão. Nesse tipo de processo, podem ser incluídas as técnicas conhecidas como: água-forte, talho-doce e rotogravura.
Água forte: a	 imagem em baixo-relevo é obtida aplicando-se verniz em uma placa de metal. Após esse processo, ele entrará em contato com o ácido nítrico, que irá corroer o metal na área da imagem. A tinta fica na imagem ranhurada e depois é transferida para o suporte (VILLAS-BOAS, 2010).
Talho-doce: é outro processo de impressão, derivado da técnica água forte. Até hoje, ele ainda é usado para impressões que exigem alta qualidade e detalhes (em escala micro) para evitar a falsificação de notas, cheques, certos tipos de selos, etc. Devidoao alto custo e lentidão do processo, também é utilizado em casos especiais (VILLAS-BOAS, 2010).
Rotogravura: processo em que é utilizado um cilindro de ferro revestido eletronicamente por cobre, num processo chamado de cuprificação (COLLARO, 2012). A gravação é produzida por uma ponta de diamante que grava em vibração os impulsos recebidos pelo RIP (equipamento ou software responsável por converter imagens em linguagem legível pelas impressoras) sobre uma chapa ou cilindro (CLUBE DESIGN, 2021).
	As principais características são a de ser: um processo direto, de alta velocidade, permitindo a impressão frente e verso ao mesmo tempo; impressão de todas as cores em apenas uma passada; possibilidade de utilizar um módulo contínuo de papel; processo caro devido ao tipo de matriz; recomendado para tiragens em larga escala. Esse processo geralmente é utilizado na parte interna de revistas em embalagens flexíveis e semirrígidas, papéis para embrulho e papéis de parede e, de acordo com Villas-Boas (2010), a técnica da rotogravura é amplamente utilizada em produtos que devem ficar dispostos em gôndolas, pois não apresenta variação de cor em toda a tiragem. É bastante comum para rótulos e embalagens de metal, materiais didáticos de alta tiragem, livros de luxo –como os livros de fotografia e de arte – e também pode ser utilizada em displays plásticos.
Impressão digital
Essa categoria contempla diversos processos diferentes, que são determinados pelo tipo de equipamento (LUIGLI, 2019). 
Jato de tinta: Um dos processos mais conhecidos devido ao uso doméstico o processo de impressão por jato de tinta. O corre quando há uma entrada de dados digitais gerados em aplicativos gráficos: a impressora faz uma leitura dos dados e combina as cores de pequenos cartuchos para compor a imagem no suporte, linha por linha, borrifando pequenos jatos de tinta, de maneira digitalmente controlada.
	As características do impresso variam de acordo com o porte e modelo da máquina impressora, assim como o tipo de tinta (líquida ou sólida). Em geral as máquinas industriais possuem boa qualidade e custo-benefício quando utilizadas com a tinta líquida. Já a tinta sólida é cara e raro no Brasil, no entanto gera impressos de cor viva e boa resolução (VILLAS-BOAS, 2010).
Impressão a laser: têm sido substitutas das máquinas de impressão à jato de tinta no uso doméstico devido ao menor custo, porém os melhores resultados são obtidos apenas em impressoras de grande porte, que ainda tem custo elevado. 
	A transferência da imagem para o papel se baseia nas ações eletrostáticas opostas onde: o papel possui carga negativa e é aderido ao cilindro carregado positivamente; os dados são gravados através do laser no cilindro transformando a parte atingida pelo em carga negativa, formando a imagem; o toner com carga positiva, é atraído pela parte com carga negativa do cilindro e repelido pela parte não sensibilizada pelo feixe de laser; o papel recebe o toner por pressão, passando por dois cilindros aquecidos, que fundem o toner aderindo-o ao papel.
	As diferenças entre as impressoras a laser dependem dos diferentes modelos e dos insumos (provenientes de diferentes fornecedores). As vantagens desse processo são de ter um custo unitário fixo de tiragem com boa qualidade, no entanto isso pode ruim ao aumentar a escala de produção. Também há a possibilidade de fazer alterações durante o processo de impressão, facilitando o trabalho do profissional de design, por exemplo (VILLAS-BOAS, 2010). 
	Há algumas desvantagens desse processo que têm dificuldade na impressão de cores chapadas e meios-tons, assim como nas variações sutis de luz e sombra (VILLAS-BOAS, 2010).
Processos Híbridos
Tampografia: possui características de dois tipos de impressão, podendo usar matriz de um e o método de impressão de outro. Na tampografia, a matriz é utilizada com características de encavográfica, com baixo-relevo associado ao processo flexográfico, ampliando a possibilidade de suportes, como impressão em superfícies rígidas e superfícies curvas (LUGLI, 2019). 
	Nesse processo a principal característica é a utilização do tampão, que funciona como um carimbo, transferindo a tinta da imagem da matriz para o suporte. Esse tampão não tem relevo, pois é coberto de tinta apenas na área definida pela matriz, sendo este um processo indireto, diferentemente da rotogravura (LUGLI, 2019).
Esse processo tem larga utilização na confecção de brindes e cerâmica em variadas formas, mas também podem ser usadas em papel e papelão. Todavia, a complexidade do processo limita sua utilização em casos em que outras técnicas mais baratas não podem ser utilizadas pelo formato tridimensional (COLLARO, 2012).
Conclui-se que são muitos os processos e técnicas existentes para impressão, seja no meio digital ou físico, industrial ou artesanal, diretas ou indiretas, simples ou híbridas. As possibilidades são quase infinitas, e é dever do profissional responsável pela criação entender de que maneira o material a ser produzido será mais valorizado, levando em conta o custo-benefício, qualidade da impressão e finalidade do produto, atendendo assim as expectativas do mercado.
	
Referências:
- CLUBE DESIGN. Classificação dos processos de impressão. Disponível em: https://www.tecnicopias.com.br/blog/interna/164-classificacao-dos-processos-de impressao. Acesso em: 08 set. 2021.
- COLLARO, A. C. Produção Gráfica: arte e técnica da direção de arte. 2.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
- JORNAL SERIGRÁFICO. Termo transferência. Disponível em: https://yguacumaquinas.com.br/noticia.php?id=16&Termo+transfer%C3%AAncia. Acesso em: 08 set. 2021.
- LUGLI, D. Produção publicitária impressa. Curitiba: InterSaberes, 2019.
- VILLAS-BOAS, A. Produção gráfica para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.

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