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TECNOLOGIA TECNOLOGIA 
GRÁFICAGRÁFICA
Me. Vanessa da Si lva Cardoso
IN IC IAR
9/24/22, 3:15 PM Ead.br
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introdução
Introdução
Quando o designer trabalha com materiais impressos – dependendo da
dinâmica da agência ou do escritório – a sua tarefa pode se estender para a
preparação dos arquivos para impressão e acompanhamento grá�co.
Conhecer os processos, tecnologias e atores envolvidos evitam problemas
para o designer e garantem melhores resultados �nais dos produtos
impressos.
Ao longo desta unidade, vamos nos debruçar sobre a etapa de pré-impressão.
Você conhecerá os fundamentos, os tipos de arquivos para impressão e
preparação de imagens e de cores. Também vamos estudar alguns processos
de impressão e as matrizes utilizada em cada tipo de reprodução, suas
características e usos e a in�uência no resultado �nal.
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A pré-impressão é a primeira etapa depois que o trabalho sai do escritório de
design ou da agência de publicidade. Segundo André Villas-Boas (2010), são
quatro as grandes etapas para todos os tipos de impressão:
Projetação;
Pré-impressão;
Impressão;
Acabamento.
Essas etapas, ainda conforme Villas-Boas (2010), envolvem outros processos
especí�cos e vários atores antes que o produto �nal chegue ao cliente (alguns
desses processos são feitos nas agências de publicidade ou no escritório de
design; outras, na grá�ca, podendo haver um terceiro prestador de serviço
em algumas etapas conhecidos como birôs), como apresentado a seguir:
Projetação – é a etapa de desenvolvimento do projeto de design ou
da comunicação. Essa parte termina com o fechamento de arquivos e
envio para a grá�ca como veremos mais adiante.
Fluxo do Trabalho Grá�coFluxo do Trabalho Grá�co
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Pré-impressão – até recentemente, era o setor da grá�ca ou um birô
autônomo cuja função era a produção de fotolitos e, por vezes, a
digitalização e o tratamento de imagens. Com o advento dos
processos informatizados, a pré-impressão mudou sua função, pois o
fotolito não tem mais a mesma utilização.
Impressão – é a parte na qual as matrizes são colocadas na
máquina, o produto grá�co é impresso com ajustes e há o
acompanhamento dos operadores.
Acabamento – pode ser feito na grá�ca ou em empresas
especializadas. Inclui tudo o que é feito após a impressão e antes do
empacotamento e expedição dos impressos: cortes, re�le, aplicação
de vernizes e revestimentos, grampeamento, encadernação etc.
Originais e Pré-impressão
Para compreender os processos executados na etapa de pré-impressão, se
faz necessário entender as características de cada original.
Conforme Daniele Luigli (2019), não faz muito tempo, os layouts produzidos
pelas agências e escritórios eram basicamente físicos. Os designers usavam
instrumentos e técnicas manuais, as fotogra�as eram analéogicas e todo o
processo era demorado e bastante técnico. Hoje, o que predomina são os
meios digitais da criação até boa etapa do processo de manufatura dos
produtos impressos. Atualmente, a escolha de um tipo de original em relação
a outro diz mais respeito a escolhas estéticas e de conceito do projeto do que
das limitações de reprodução de uma determinada imagem.
Um desenho que tenha contornos de�nidos e um alto contraste entre áreas
coloridas, com uma cor física em cada área, recebe o nome de original a traço
ou arte a traço. Os originais nos quais percebemos uma variação suave de
tons - como luzes e sombras, texturas e profundidades - damos o nome de
meios-tons (VILLAS-BOAS, 2012).
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Imagem em Meio-tom
A impressão de original a traço – pela característica de alto contraste entre
linhas e áreas de cor – é relativamente simples de ser reproduzida. Já em uma
imagem com meios-tons, é preciso simular a variação tonal por meio de
pequenos pontos, o que é um pouco mais complicado.
Segundo Villas-Boas (2010), esses pequenos pontos podem ser utilizados em
formatos variados obtendo-se bons resultados na reprodução da variação
tonal. Os pontos podem ter as seguintes formas:
Elipse - dependendo do tipo de equipamento de impressão, pode gerar
ótimos resultados para se reproduzir peles claras e mais escuras.
Redondo - mais usado em máquinas rotativas para trabalhos com alta
tiragem.
Quadrado - padrão da maioria dos programas grá�cos de computador.
Só é possível entender esses pontos como um tom contínuo pela capacidade
que nosso olho tem de misturar os pontos a uma certa distância. Qualquer
que seja a forma dos pontos, eles podem simular a variação natural da cor e
das formas e, quando organizados numa rede, recebem o nome de retícula
(VILLAS-BOAS, 2010).
Um dos principais problemas que as retículas podem apresentar na
impressão é a variação da forma e do tamanho do ponto. A esses problemas,
damos o nome de ganho de ponto. O ganho de ponto pode causar
entupimento de retícula, perda de detalhes, escurecimento das imagens,
problemas de legibilidade, falta de contraste etc. Não há como evitar o ganho
de ponto, mas é possível minimizar seus efeitos tratando as imagens, usando
papéis menos absorventes e lineatura adequada (VILLAS-BOAS, 2010).
A lineatura diz respeito à quantidade de pontos que uma imagem contém no
espaço de uma polegada. O padrão da indústria grá�ca �ca entre 150 e 200
linhas por polegada, mas pode variar de acordo com o tipo de papel (para
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evitar excessivo ganho de ponto) e grau de detalhamento que a matriz de
impressão permite (FERNANDES, 2003 apud LUIGLI, 2019).
Imagens Coloridas
As retículas podem reproduzir imagens fotográ�cas realistas em vários
processos de impressão. Para enxergar esses pontos utiliza-se uma lente de
aumento pro�ssional denominada conta-�os (Figura 2.1).
De acordo com Ambrose e Harris (2012), para produzir imagens coloridas em
um material impresso, estas precisam ser divididas em três – tricromática
(ciano, magenta e amarelo), acrescidas de preto – que quando impressas
formam quase todas as cores. Essas cores de impressão primárias – referente
ao modo de cor que chamamos de síntese ou de subtrativas – são conhecidas
pela sigla CMYK na qual C é o ciano; M, o magenta; Y, o amarelo; e K, o preto.
O modo CMYK também é conhecido como escala europeia que determina que
cada rede de pontos (retícula) de cada cor será impressa em ângulos
predeterminados conforme a Figura 2.2.
Figura 2.1 - Conta-�o utilizado para enxergar os pontos de uma retícula. 
Fonte: Markus Spiske / Unsplash.
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As imagens para impressão devem sempre ser convertidas para a escala
europeia antes de serem enviadas para a impressão, pois o modo que as
cores são apresentadas em monitores e nas telas de modo geral não é
compatível com a saída de impressão.
Antônio Collaro (2012) menciona que as experiências de Isaac Newton
revelaram que a luz do sol, chamada de luz branca, ao passar através de um
prisma de vidro, é dividida e as cores predominantes que se percebe são:
Vermelho - R ed em inglês;
Verde - G reen em inglês;Azul - B lue em inglês;
Figura 2.2 - Retícula da escala europeia e os ângulos de cada cor. 
Fonte: Adaptada de Ambrose e Harris (2012).
saiba mais
Saiba mais
De acordo com o site Sala 7 design, o K da
escala europeia vem da palavra inglesa key
cujo signi�cado é chave. Isso porque o preto
de�ne o tom das cores (mais escuras ou mais
claras).
Fonte: Andrade (2016).
ACESSAR
https://sala7design.com.br/2016/06/falando-sobre-cores-entenda-o-que-e-cmyk-rgb-e-pantone.html
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Dos termos em inglês, nasceu a sigla RGB para denominar a síntese aditiva
das cores. Aditivas porque ao somar todas as radiações, observamos, como
resultado, a luz branca (COLLARO, 2012).
O modo de cor RGB é capaz de produzir cores com mais luminosidade do que
o modo de cor CMYK que é limitado pelas características físicas dos
pigmentos. Por esse motivo, como relata David Bann (2010), nas etapas do
trabalho grá�co, desde o layout até a peça pronta, as cores aparecem de
maneiras diferentes. Para resolver esse problema, é utilizado o processo de
gerenciamento de cores.
Gerenciamento de Cores
Para gerenciar as cores nas diferentes etapas do processo de impressão, o
International Color Consortium (ICC) criou padrões que de�niram a estrutura
que deve funcionar em todas as plataformas para per�s de cores. Dessa
forma, pode-se preservar as cores em várias máquinas. Os formatos de
imagem mais comuns ( a saber: TIFF e JPEG) podem conter per�s de cores
incorporados. O padrão ICC facilita a troca de informações entre os
dispositivos de saída. Os per�s ICC são bastante usados na conversão de RBG
para CMYK. Softwares de edição, como o Photoshop e o Indesign,
disponibilizam os per�s ICC para os designers gerenciar as cores das imagens
em seus processos (BANN, 2010).
Fechamento de Arquivo
Quando o layout está pronto, o designer deve fechar o arquivo, ou seja,
preparar o arquivo para impressão. Isso evita problemas como troca de fonte.
Segundo Bann (2010), atualmente, os arquivos em PDF (Portable Document
Format) são padrão na visualização e na impressão de arquivos antes feitos
em outros programas. As fontes são incorporadas aos PDFs, evitando, assim,
problemas de licença ou de troca de fontes quando forem para a grá�ca. O
PDF/x é considerado mais con�ável que o PDF comum, pois limita as
informações no arquivo deixando apenas o necessário para a gravação das
matrizes.
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Para que tudo corra bem na impressão, Bann (2010) orienta que o arquivo
receba algumas marcas, ou seja, elementos grá�cos que serão impressos e
que auxiliam a impressão e o acabamento, mas não aparecem na peça
�nalizada. Segundo o autor, as marcas principais são:
Marcas de corte – linhas �nas com pelo menos 3 mm de
comprimento que indicam o local do corte do impresso em suas
dimensões �nais.
Marcas de dobra – linhas �nas tracejadas que indicam onde as
dobras devem ser feitas.
Marcas de registro – orientam a posição de cada cor para que,
sobrepostas, elas formem a cor desejada.
Barra de controle (ou tira de controle ou tira de cor) – são barras
coloridas para que o grá�co possa avaliar a quantidade de tinta e a
intensidade da umidade, por exemplo, durante o processo de
impressão.
Sangramento (ou sangrias) – linhas �nas com pelo menos 3 mm de
comprimento que determina a área até onde o elemento sangrado
será impresso. Uma imagem sangrada é aquela que ultrapassa o
limite da folha e sofre cortes durante o acabamento. Ela é utilizada
para se evitar que apareça o fundo do papel nas bordas – como uma
linha �na ao redor da imagem – após o corte no formato �nal do
material tirando a sensação de que a imagem ultrapassa a margem
do papel.
Na Figura 2.3, a imagem recebeu todas as marcações para impressão.
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Mesmo depois do arquivo fechado para a impressão, pode acontecer
problemas que comprometem a qualidade do impresso. Por esse motivo, de
acordo com Luigli (2019), existe o processo de pré-impressão. Esse setor é
responsável pela "confecção e avaliação de testes e produção das matrizes
que serão insumos para o processo de impressão" (LUIGLI, 2019, p. 79).
O processo de avaliação e de teste envolve a análise dos arquivos em PDF e a
confecção das provas de impressão para testar imagens, cores e outros
(LUIGLI, 2019).
Provas de Impressão
Quando o layout está pronto, o designer deve fechar o arquivo, ou seja,
preparar o arquivo para impressão. Isso evita problemas como troca de fonte.
Para evitar qualquer problema no original, antes da gravação de matrizes ou
da impressão, é feita uma prova de impressão, ou seja, um protótipo do
trabalho a ser impresso a partir de um arquivo digital que serve como guia
tanto ao cliente quanto ao impressor. Existem vários tipos de prova, as mais
relevantes de acordo com artigo do site Futura Press (2016) são:
Provas de layout - usadas para veri�car diagramação e ortogra�a,
normalmente em preto e branco e em papel comum.
Figura 2.3 - Imagem pronta para impressão com marcações 
Fonte: Adaptada de Mark Harpur / Unsplash.
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Provas de imposição - também em P&B, usadas na veri�cação da imposição
de páginas.
Provas de cor - tornam possível conferir o gerenciamento das cores de
imagens e outros erros, sendo a referência de cores para a produção. A prova
de cor pode ser de dois tipos: prelo – reproduz o processo de impressão
tradicional, com uma matriz semelhante ao fotolito , sendo mais �el, portanto,
à impressão o�set , porém, de modo mais caro e trabalhoso – e a prova
digital que, atualmente, é a mais usada, feita em equipamento de alta
de�nição calibrado para que o seu per�l seja o mesmo da impressora o�set ,
resultando em uma prova impressão mais precisa.
Prova eletrônica ( soft proof ) - Em alguns casos, devido à distância e o
tempo, utiliza-se a prova eletrônica em PDF. Esta serve para conferir o layout ,
as imagens e as paginações. Essa prova, contudo, não serve como prova de
cor, pois os monitores apresentam variações e não são calibrados com os
monitores da grá�ca.
Matrizes para Impressão
Toda a impressão se origina de matrizes feitas a partir de um original. As
matrizes podem ser físicas ou virtuais. As virtuais derivam de processos
digitais ou híbridos (VILLAS-BOAS, 2012).
As matrizes físicas se originam de processos mecânicos e, conforme Luigli
(2019), são objetos palpáveis, que podem, ainda, serem classi�cadas como:
relevográ�cas, encavográ�cas e permeográ�cas. Cada uma delas tem
características próprias e é aplicada em diferentes processos:
As matrizes relevográ�cas são aquelas que apresentam a
imagem em relevo mais alto em relação aos espaços negativos
(sem impressão), com se fosse um carimbo. As planográ�cas
apresentam tanto a imagem quanto o espaço negativo no mesmo
plano, alterando-se apenas a receptividade de cada uma dessas
áreas para a tinta. Esse é o conceito que �cará mais claro quando
falarmos de impressão o�set. As matrizes encavográ�cas são
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aquelas que apresentam a imagem em baixo-relevo em relação ao
espaço vazio. Finalmente, as matrizes permeográ�cos são as que
apresentam a imagem e o espaço negativo no mesmo plano,
porém somente permite a passagem da tinta na área da imagem
(LUIGLI, 2019, p. 86, grifos do autor).
As matrizes recebem diversos nomes deacordo com o processo, com o
material ou com seu aspecto físico: chapa (o�set), cilindro ou forma
(rotogravura), tela (serigra�a), borracha (�exogra�a), rama e cliché (tipogra�a)
(VILLAS-BOAS, 2012).
Produção das Chapas
As chapas o�set podem produzidas pelo método fotográ�co, com a utilização
de fotolitos, ou por gravação digital, com a utilização do processo CtP (
Computer to Plate ) (VILLAS-BOAS, 2010).
Segundo Villas-Boas (2012), as chapas são produzidas dentro das próprias
grá�cas para �ns de adequação aos maquinários. A aparência da chapa pode
variar de acordo com o grau de sensibilidade, com os produtos químicos
utilizados e com o modelo da impressora. As chapas têm coloração diferentes
de acordo com as especi�cações técnicas. Elas podem ser: acinzentadas,
azuladas, esverdeadas ou amareladas.
Atualmente, a popularização e a agilidade do processo CtP vêm tornando o
fotolito um processo obsoleto, mas é importante que se conheça todos os
processos:
Fotogravura - utiliza fotolitos e as chapas, no geral, são de alumínio. Tem
custo relativamente baixo e já está embutido no orçamento cobrado pela
grá�ca. É produzida em um equipamento chamado gravadora ou prensa de
contato que, colocado sob o fotolito, adere a ele por vácuo. Depois, é feita a
gravação, ou seja, a exposição à luz para que as imagens do fotolito passem
para a chapa. Deve-se observar o tempo adequado de exposição para evitar
problemas com meios-tons. Após a gravação (ou sensibilização), é feita a
revelação, que é quando a chapa recebe um banho com reagentes para
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formar as imagens e as contraformas. Dependendo do fotolito, a chapa pode
ser negativa ou positiva (que é o tipo mais comum de fotolito) (VILLAS-BOAS,
2012).
CtP - Computer to Plate (produção digital de chapas) - processo no qual as
chapas virgens são gravadas diretamente do arquivo digital por meio de
feixes de laser direcionado pelo computador usando o equipamento
denominado Plateseter . Não exige formatação especí�ca dos arquivos,
apenas cuidados normais de saída de impressão (VILLAS-BOAS, 2012).
CtPress - Computer to Press - é um tipo especí�co de CtP usado nas
impressões em o�set digital. Nesse processo, as matrizes (formadas por �nas
camadas de silicone) são produzidas na própria impressora e na chapa
especial para esse tipo de impressão (VILLAS-BOAS, 2012).
Cada tipo de matriz é adequado a um ou mais tipos de impressão. Nos
próximos tópicos, trataremos dos processos de impressão que utilizam
matrizes do tipo planográ�cas, relevográ�cas e permeográ�cas.
praticar
Vamos Praticar
As matrizes de impressão contêm elementos que servem como indicações que são
transmitidas para a folha na hora da impressão. Essas marcas, porém, não
aparecem no produto �nal após etapa de acabamento (VILLAS-BOAS, 2010). Para
que servem essas indicações e em qual etapa do processo de impressão elas devem
ser inseridas?
VILLAS-BOAS, André. Produção grá�ca para designers . Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
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a) Para não haver confusão sobre qual trabalho está sendo impresso. Elas
são inseridas pouco antes da entrada de máquina direto na chapa.
b) Para especi�car o tipo de retícula para que o operador saiba em qual
máquina o trabalho deve ser feito. A informação é inserida na revelação do
fotolito.
c) Para indicar o tamanho da “boca de máquina” para que o formato certo
seja inserido na impressora. São inseridas quando da gravação das matrizes.
d) Para orientar o sentido da impressão para que seja ousado o sentido da
�bra do papel evitando rasgos. São inseridas no processo de impressão e
retiradas no acabamento
e) Para facilitar a operação durante e após a impressão, alinhar as cores,
para orientar o corte da sangra, por exemplo. São inseridas durante o
processo de fechamento de arquivo.
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O sistema planográ�co recebe esse nome, pois sua matriz é plana não
havendo diferença entre a área com e sem imagem. A impressão acontece
pelo processo de repelência entre a água e a gordura (COLLARO, 2012).
Dentre os processos de impressão planográ�ca, destacamos a impressão
o�set, um dos tipos mais utilizadas de impressão, principalmente em papel, e
os processos eletrográ�cos, sendo que alguns desses últimos já caíram em
desuso com o avanço da tecnologia.
Impressão o�set
A impressão o�set é uma evolução da impressão litográ�ca. A litogra�a surgiu
em 1796 e se baseava na repulsão entre materiais gordurosos e água
(COLLARO, 2012).
O processo logo �cou popular pela boa qualidade de impressão que
proporciona e foi aperfeiçoado como a�rma Villas-Boas (2012):
Processos de Impressão -Processos de Impressão -
Impressão Planográ�caImpressão Planográ�ca
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Quando criada, em �ns do século 18, a litogra�a se utilizava de
uma matriz de pedra polida sobre a qual o papel era pressionado,
com os elementos para reprodução registrados na pedra por
substâncias gordurosas. Quando a pedra era umedecida, áreas
gordurosas repeliam a água e recebiam a tinta, também gordurosa
e viscosa, de forma a permitir a reprodução [...]. A água das demais
áreas impediam que a tinta se espalhasse. [...] Anos mais tarde, já
no século 19, a matriz litográ�ca passou a ser feita em metal,
podendo assim assumir a forma cilíndrica e tornando o processo
rotativo, dando origem a litogra�a industrial. [...] No entanto, era
um processo de aplicação trabalhosa, pois se utilizava da
impressão direta – ou seja, o suporte tinha contato direto com a
matriz. Não é difícil imaginar os problemas que o contato direto do
papel com a chapa metálica umedecida causava. [...] era comum
as cópias se deslocarem e mesmo colarem umas às outras. [...]. A
solução [...] só foi adotada no início do século 20: a conversão da
impressão direta em indireta, inserindo-se um elemento que
�ltrasse o excesso de água e tinta entre a matriz e o papel. Nessas
máquinas aperfeiçoadas, o mecanismo foi logo conhecido como
o�set litography – ou, simplesmente, o�set. Nascia, então, um outro
processo de impressão (VILLAS-BOAS, 2012, p. 62-63).
Dentro desse novo processo criado, destacamos seis elementos básicos,
conforme Villas-Boas (2012):
chapa;
blanqueta;
suporte;
o cilindro de pressão;
a tinta;
a água.
O processo de impressão, conforme Luigli (2019), envolve cinco etapas: a
geração das matrizes; a umidi�cação das áreas negativas da matriz pelos
rolos de molhagem; a passagem da matriz pelos rolos que foram entintados
para reunir a tinta nas áreas da imagem (lipo�lia); o contato da matriz com a
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blanqueta, que é entintada nas áreas a serem impressas, e, por �m, a
blanqueta é pressionada contra o papel imprimindo a imagem.
Apesar da qualidade de impressão, o o�set é bastante instável exigindo
ajustes e cuidados frequentes com o nível de umidade e de tinta. Os
problemas que podem surgir ao longo do processo de impressão são:
falhas e borrões;
variações na tonalidade das cores ao longo da impressão;
decalcagem - ou seja, a imagem de uma folha úmida mancha ou cola
no verso da folha seguinte ocasionado pelo excesso de tinta.
As máquinas de o�set são capazes de produzir de 4 a 15 mil impressos por
hora, quando alimentadas por folhas individuais, ou até 45 mil cópias por
hora, se alimentadas por bobinas contínuas de papel (COLLARO,2012).
O�set Planas
As impressoras o�set podem ser planas ou rotativas. A diferença entre elas é
que as planas utilizam folhas soltas de papel e as rotativas usam bobinas.
Esta, entretanto, é apenas a parte mais visível entre os dois tipos de
impressoras que têm peculiaridades no que diz respeito à velocidade da
impressão nos papéis com os quais cada uma trabalha, à qualidade do
resultado e aos custos. As rotativas são utilizadas para altas tiragens
enquanto as máquinas planas são apropriadas para tiragens médias e
pequenas. A maior parte dos projetos de design grá�co usa máquinas planas. 
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Conforme Villas-Boas (2012), as máquinas planas podem ser de pequeno,
médio e grande porte:
Pequeno o�set ( multilith ) – são máquinas planas de mesa que produzem
materiais de baixo custo em formatos ofício e duplo ofício; não imprimem
meios-tons ou áreas chapadas acima de 1 cm²; podem imprimir monocromias
ou bicromias muito simples.
1. Máquinas de ¼ de folha de última geração – formato médio de
folha 52 x 36 cm, imprimem em policromia que alcançam velocidades
relativamente altas com boa qualidade de impressão, equipadas com
controle informatizado. Uma das vantagens é a velocidade no acerto
de máquina reduzindo os custos. Combina tiragens baixas a custos
competitivos com a qualidade da impressão o�set , funcionando
assim como alternativa à impressão digital.
2. Meia-folha e grande porte – A diferença consiste no tamanho do
papel. Enquanto a de meia folha precisa de pré-corte, a de grande
porte elimina essa etapa. Além disso, a de grande porte tem uma
qualidade de impressão excelente em grandes tiragens e pouca
necessidade de ajustes de máquina durante o processo, ao contrário
da meia-folha. Utilizadas principalmente em design promocional,
mas, também, são uma alternativa para produção de livros de curta
Figura 2.4 - Impressora plana 
Fonte: Bank Phrom / Unsplash.
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tiragem. Algumas máquinas de grande porte imprimem nos dois
lados, mas não são tão comuns.
Impressão Eletrográ�ica
Eletrográ�cos são todos os processos que envolvem eletricidade estática ao
transferir o pigmento da matriz para o suporte. Esses pigmentos são
produzidos em pó ou líquido com carga eletrostática e são chamados de
toner. Diferem dos processos digitais tanto em mecanismos quanto em
insumos.
Eletrogra�ia
O termo eletrogra�a também é utilizado para denominar os processos
eletrográ�cos em geral.
A eletrogra�a também conhecida com Eletrofax, marca registrada da RCA que
desenvolveu essa variação do processo. A eletrogra�a foi muito utilizada por
birôs de grá�ca rápida para a execução de trabalhos de médio porte devido
ao custo-benefício para projetos com grande quantidade de texto e urgência
de prazos. A partir da década de 1990, o processo passou a ser aplicado em
plotters eletrostáticos na produção de banners, displays e painéis competindo
com os plotters a jato de tinta (VILLAS-BOAS, 2012).
O que faz a diferença na eletrogra�a é o tratamento do papel. Nesse
processo, segundo Villas-Boas (2012):
O papel eletrostático recebe dois tratamentos. O primeiro
transforma em condutor de eletricidade para permitir a dissipação
das cargas eletrostáticas que ocorreram durante a impressão. A
segunda é um revestimento à base principalmente de óxido de
zinco o que o torna fotossensível. O processo se dá a partir da
exposição do papel à luz e do re�exo da imagem do original
carregando eletrostaticamente apenas aquela áreas que serão
reproduzidas. O toner adere a essas áreas, de�nindo a imagem no
papel. Ela então é �xada em de�nitivo por efeito térmico (o que se
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torna dispensável quando do uso de toner líquido) (VILLAS-BOAS,
2012, p. 84).
Xerogra�ia
A xerogra�a é um processo eletrográ�co que, conforme Villas-Boas (2012), foi
amplamente utilizado nos anos 1990 em tiragens pequenas de monocromias.
Principalmente para pequenos livros e brochuras. A xerogra�a foi sendo
abandonada como processo de impressão industrial que apresenta maior
�delidade de reprodução, velocidade e qualidade dos impressos.
Termotransferência Sublimática
A passagem de uma matéria do estado sólido direto para o gasoso é chamada
de sublimação. Na impressão por sublimação ( dye sublimation ou transfer
sublimático ), é a tinta que passa do estado sólido para o gasoso, por meio do
aumento de temperatura e de pressão, e �xa no suporte. Esse processo pode
ser feito de maneira direta – na qual o �lme de tinta passa para o papel – ou
indireta que necessita do papel sublimático impresso. Nesse processo,
também, existem as máquinas planas ou rotativas (LUIGLI, 2019). 
praticar
Vamos Praticar
O processo planográ�co, conforme Luigli (2019), é conhecido por utilizar matrizes
em que tanto as áreas que receberão tinta quanto as que não receberão estão no
mesmo plano, ou seja, não utilizam nem baixo e nem alto-relevo. Das alternativas a
seguir, qual corresponde a uma das diferenças entre os processos diretos e
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indiretos na impressão planográ�ca? Qual a vantagem do processo indireto em
relação ao direto?
LUIGLI, Daniele. Produção publicitária impressa . Curitiba: InterSaberes, 2019.
a) O processo direto elimina a necessidade de matriz, porém, não permite a
correção de algum erro durante o processo. Na impressão indireta, as
correções são mais rápidas e mais baratas.
b) A impressão direta é feita diretamente do computador, porém, a
qualidade do resultado impresso é inferior ao processo indireto.
c) Na impressão direta, o papel entra em contato direto com a matriz
entintada; já na indireta, a matriz passa a tinta para o cilindro revestido de
borracha tendo como vantagem eliminar o excesso de tinta e o atrito do
papel com a matriz metálica.
d) A impressão direta utiliza rolos revestidos com borracha o que deixa a
impressão mais lenta. O processo de impressão indireta utiliza cilindros o
que agiliza o trabalho.
e) Na impressão direta, a tinta é aplicada diretamente na matriz o que
confere uma qualidade muito superior, porém, o processo indireto é muito
mais barato se comparar o tempo do trabalho e o valor das matrizes.
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Como vimos anteriormente, a impressão permeográ�ca é aquela que utiliza
matrizes com características semelhantes às planográ�cas, mas que só
permitem a passagem da tinta na área da imagem (LUIGLI 2019).
Serigra�ia ( silk-screen )
De acordo com Collaro (2012), a serigra�a é um processo milenar utilizado por
chineses e japoneses na impressão de tecidos. Atualmente, é usada como
forma de arte ou em trabalhos com os mais variados materiais, inclusive, os
tridimensionais.
Outra vantagem desse tipo de impressão, conforme destaca Villas-Boas
(2012), é a grande variedade de texturas, de densidades e de tintas gerando
resultados diferenciados que podem ser opacos, transparentes, com relevos,
foscos, brilhosos, cintilantes, aveludados ou emborrachados.
O processo consiste em aplicar um líquido fotossensível sobre uma tela de
nylon e sensibilizar com a luz as áreas nas quais não têm imagens, vedando a
Processos de Impressão -Processos de Impressão -
Impressão Permeográ�caImpressão Permeográ�ca
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trama e deixando passar a tinta nas áreas que queremos com a imagem a ser
impressa (COLLARO, 2012).
Luigli (2019) resume esse processo da seguinte maneira: a tela já gravada é
posicionada na mesa (ou no berço de serigra�a) sobre o suporte; aplica-se a
tinta sobre a tela com o auxílio do rodo; a tinta passa pela parte não
emulsionada e imprime a imagem no suporte e, como complementa Villas-
Boas (2012), cada cor impressa necessita de uma tinta e uma tela diferentes.
Embora seja possível imprimir meios-tons e policromias utilizando
equipamentos de última geração, com exceção da impressão em tecidos,
muitos fornecedores que trabalham junto à área do design ainda trabalham
com semiautomáticos e manuais mais adequados para artes a traço. A
qualidade do produto �nal depende da densidade da trama do nylon ou do
poliéster – quanto menor a trama, mais detalhada e precisa pode ser a
impressão; quanto mais aberta a trama, menor a de�nição que será obtida.
Além disso, são fatores determinantes para a qualidade da impressão: o
equipamento, a quali�cação da mão de obra e o original (VILLAS-BOAS, 2012).
A impressão por serigra�a pode ser feita com equipamentos simples (apenas
uma tela e uma mesa de luz) ou equipamentos mais so�sticados dos quais
fala Villas-Boas (2012). Os equipamentos rotativos são amplamente utilizados
na impressão de tecidos, mas as novas máquinas permitem o uso em outros
suportes. Nesses equipamentos mais atuais, ao invés de nylon se usa a trama
de níquel, que pode ser moldada em formato cilíndrico. A tinta �ca dentro do
cilindro e é transferida para o suporte por pressão de rodos, raclas ou
varetas, também localizadas dentro do cilindro. A serigra�a rotativa permite o
processo híbrido (associado ao o�set e a  �exogra�a), direcionadas ao uso de
cores especiais ou de efeito só obtidos por meio da serigra�a. Esse recurso é
usado em grandes tiragens e projetos especiais (VILLAS-BOAS, 2012). 
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praticar
Vamos Praticar
“No design grá�co, o que determina a escolha pela serigra�a é, em geral, a pequena
tiragem e/ou o suporte no qual será feita a impressão, dada a versatilidade do
processo”.
VILLAS-BOAS, André. Produção Grá�ca para Designers . Rio de Janeiro: 2AB,
2010.p.85
saiba mais
Saiba mais
O processo de serigra�a, de acordo com
Luigli (2019, p. 99), também é conhecido
como silk-screen por causa do material
originalmente utilizado na confecção das
matrizes ( silk = seda, screen = tela em inglês).
Atualmente, as telas mais usadas são de
nylon e de poliéster presas a um bastidor de
madeira ou metal. Esse processo era
originalmente artesanal, usado na gravura e,
mais tarde, passou a ter aplicações
industriais. Nos dias de hoje, a serigra�a
ainda é utilizada tanto de maneira artesanal
quanto industrial.
ASS I ST IR
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Considerando o processo serigrá�co, escolha a alternativa que traz fatores que
estão diretamente relacionados com a qualidade da reprodução.
a) A densidade da trama do nylon ou do poliéster utilizado na tela e a
qualidade da mão de obra utilizada.
b) O tipo de substrato e a umidade do ar determinam a qualidade e a
durabilidade da impressão.
c) A qualidade da tinta, mais viscosa ou mais aguada, vai determinar o tipo de
cobertura e, consequentemente, a qualidade da reprodução.
d) O tipo de retícula utilizado, pois a serigra�a não pode reproduzir
policromia, apenas artes a traço.
e) O uso do plotter de corte eletrônico que permite produção de telas de
melhor qualidade e emulsões mais resistentes à luz.
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As matrizes relevográ�cas são aquelas que apresentam a imagem em relevo
mais alto em relação aos espaços negativos (sem impressão), com se fosse
um carimbo (LUIGLI, 2019). Nessa categoria, está incluída a tipogra�a que,
atualmente, é utilizada com �ns artísticos ou como resgate da memória da
imprensa.
Outro processo também considerado relevográ�co é a �exogra�a que é
aplicada em grande escala, mas é um processo igualmente simples como o
carimbo (LUIGLI, 2019).
Flexogra�ia
A �exogra�a é um processo de impressão direta e rotativa. Por ser um
processo simples, tem baixo custo de produção e o produto �nal tem
qualidade também baixa, apresentando falhas e borrões nos impressos
(LUIGLI, 2019).
Processos de Impressão -Processos de Impressão -
Impressão Relevográ�caImpressão Relevográ�ca
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O processo de produção de matrizes evoluiu em termo de materiais: antes
era utilizada a borracha e, atualmente, se utiliza o fotopolímero fotossensível,
como a lâmina de fotolito, com processo de gravação semelhante conforme
apresenta Luigli 2019:
A gravação do fotopolímero é semelhante à do fotolito – uma
camada de polímero viscoso é coberta pela arte-�nal invertida na
cor preta e exposta a luz. As áreas expostas à luz endurecem,
enquanto as protegidas pela cor preta permanecem líquidas e são
lavadas. (LUIGLI, 2019, p.95)
Ao �nal da gravação, temos uma imagem em alto-relevo acentuado. Com a
matriz pronta, a impressão é feita, conforme Luigli (2012), nas seguintes
etapas: a matriz reveste o cilindro no equipamento de impressão; o cilindro é
pressionado contra a almofada umedecida com a tinta (um cilindro macio e
entintado); o substrato passa entre os dois cilindros fazendo a impressão da
parte em relevo da matriz. (FERNANDES, 2003 apud LUIGLI, 2019)
Flexogra�ia Rudimentar
Empregada principalmente em embalagens de estocagem ou transporte de
produtos grandes ou em produtos de baixo valor de mercado.
Em alguns casos, as matrizes são confeccionadas com recorte e colagem
manual. Nos processos rudimentares, os problemas saltam aos olhos: alto
índice de squash , falhas nos chapados, contornos altamente irregulares, além
da limitação a monocromias, emendas visíveis.
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Flexogra�ia Convencional
Esse tipo de �exogra�a ainda tem espaço no mercado com aplicação em
embalagens de grande tiragem que não exijam muita qualidade como:
produtos de limpeza, produtos descartáveis, alimentícios e sacolas plásticas,
tendo desempenho razoável para suportes irregulares, �exíveis ou
tridimensionais. Possui baixa qualidade em artes de meio-traço devido ao
ganho de ponto ser muito grande. Também tem desempenho ruim com
originais muito detalhados. As máquinas convencionais podem imprimir até
12 cores ao mesmo tempo, o que é um enorme ganho em produtividade, e
utilizam pigmentos de anilina ou tintas a base de água ou álcool. Esse tipo de
tinta diminui a durabilidade do impresso (VILLAS-BOAS, 2012).
Um dos principais problemas que ocorrem na �exogra�a é o chamado squash
– que consiste no excesso de tinta nos contornos da forma e falhas na sua
parte interna – e está diretamente relacionado com a qualidade da
impressora.
Nos processos convencionais, podem ser usados alguns recursos – como caso
do trapping e da sobreimpressão – para melhorar a qualidade da impressão.
Segundo Ambrose e Harris (2009), o recurso de trapping é utilizado para
garantir o registro dos elementos justapostos evitando o aparecimento de
espaços em branco. O trapping pode ocorrer por sobreposição ( overprint ) ou
reserva de cor ( knockouts ). No trapping por overprint , a imagem que �ca em
Figura 2.5 - Exemplo de impressão com squash 
Fonte: Silva (2019)
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cima recebe um contorno maior para sobrepor a camada abaixo; enquanto
que no trapping por knockouts , o desenho da camada de baixo tem um
contorno maior para que a camada que vier a seguir tenha um encaixe
facilitado.
Flexogra�ia de Última Geração
A última geração do processo de �exogra�a está diretamente ligada ao
desenvolvimento das matrizes – com alta precisão nos ângulos dos relevos e a
substituição das borrachas planas pelas cilíndricas, conhecidas como sleeves
ou camisas –, das tintas e dos equipamentos. Essas inovações permitiram
uma melhor resolução das imagens impressas em meio-tom e policromia e
diminuem o ganho de ponto e o squash . Finalmente, o uso de suportes
menores em polímeros e outras simpli�cações no mecanismo, excluindo o
cilindro tinteiro, por exemplo, permitindo o usa das tintas U.V. para diminuir a
evaporação dos pigmentos com re�exos na densidade da impressão (VILLAS-
BOAS, 2012).
praticar
Vamos Praticar
Devido à sua �exibilidade, a impressão por �exogra�a, de acordo com Villas-Boas
(2010), tem como desvantagem uma instabilidade causada pela rotação do cilindro
e pela própria movimentação dos mecanismos de impressão. Prevendo esses
contratempos, utiliza-se o trapping como recurso para layout . Esse recurso consiste
em:
VILLAS-BOAS, André. Produção Grá�ca para Designers . Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
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a) Reduzir a lineatura, sem meios-tons nem gradientes.
b) Incluir sobreposição de tintas quando houver encontro de cores diferentes
nos limites dos elementos grá�cos.
c) Vazar os fundos escuros quando houver elementos pequenos mais claros
para encaixe perfeito.
d) Eliminar grandes chapados, que tendem a ter falhas, devido à má
distribuição da tinta.
e) Eliminar serifa das fontes com corpos pequenos.
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Mestres da Serigra�ia: Técnicas e Segredos
dos Melhores Artistas Internacionais da
Impressão Serigrá�ica
Editora : GG
Autores : Dolly Demoratti, John Z. Komurki e Luca
Bendandi
ISBN : 9788584521289
Comentário : Se você se interessou pelo tópico sobre
serigra�a e tiver interesse em testar as técnicas
discutidas aqui, leia esse guia prático sobre o processo.
Ele contempla desde a compra dos materiais, a
preparação das matrizes até a impressão e
acabamentos. A obra traz exemplos de trabalhos de
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serígrafos experientes e renomados com dicas dos
mestres.
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conclusão
Conclusão
Ao �m dessa unidade – que aborda conhecimentos sobre pré-impressão,
matrizes e sobre os processos de impressão conhecidos como impressão
planográ�ca, permeográ�ca e �exográ�ca – você pôde ampliar sua visão
acerca dos temas levantados e re�etir a respeito das escolhas que o designer
deve fazer em projetos de comunicação grá�ca impressa. Ao longo dos
tópicos você aprendeu sobre:
tipos de originais e a adequação para cada tipo de impresso;
gerenciamento de cores e imagens;
preparação e fechamento de arquivos para impressão;
para que serve e como funciona a pré-impressão;
tipos, características e processos de confecção de matrizes;
processo de impressão como o�set , serigra�a, eletrogra�a e
�exogra�a, suas características, adequações, vantagens e
desvantagens.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Dicionário visual de design grá�co . Trad.
Edson Furmankiewicz. Porto Alegre: Bookman, 2009.
AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Fundamentos do design criativo . Trad.
Aline Evers. Porto Alegre: Bookman, 2012.
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COLLARO, Antônio Celso. Produção grá�ca : arte e técnica da direção de arte.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
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PROVA DE. Prova de Impressão: por que é necessária? . Disponível em:
< https://www.futuraexpress.com.br/blog/prova-de-impressao-por-que-e-
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VILLAS-BOAS, André. Produção grá�ca para designers . Rio de Janeiro: 2AB,
2010.
IMPRIMIR
https://sala7design.com.br/2016/06/falando-sobre-cores-entenda-o-que-e-cmyk-rgb-e-pantone.html
https://www.futuraexpress.com.br/blog/prova-de-impressao-por-que-e-necessaria/

Outros materiais