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CENTRO UNIVERSITÁRIO FIBRA CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: QUIMICA ORGÂNICA DANIELLE MACHADO FERREIRA MANUELA FERREIRA DE MACEDO MARIA CRISTINA DE SUOSA DINIZ RAYLSON COELHO DE LIMA RENAN DAS MERCÊS RAMOS DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA BELÉM 2021 CENTRO UNIVERSITÁRIO FIBRA CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA DANIELLE MACHADO FERREIRA MANUELA FERREIRA DE MACEDO MARIA CRISTINA DE SUOSA DINIZ RAYLSON COELHO DE LIMA RENAN DAS MERCÊS RAMOS DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA Relatório de prática apresentado ao Curso de Química Analítica e Qualitativa do Centro Universitário FIBRA (Faculdade Integrada Brasil Amazônia), ministrado pela professora Amanda Gabryelle como requisito de avaliação parcial do NPC2. BELÉM 2021 SUMÁRIO P. 1. INTRODUÇÃO 4 2. OBJETIVOS 4 2.1. OBJETIVO GERAL 4 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 4 3. MATERIAIS E MÉTODOS 4 3.1. MATERIAIS UTILIZADOS 4 3.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 5 5. CONCLUSÃO 5 6. REFERÊNCIAS 6 1. INTRODUÇÃO A utilização do petróleo como fonte de energia foi essencial para garantir o desenvolvimento industrial verificado durante o século XX. Através da sua destilação fracionada, pode-se obter vários produtos derivados de grande importância econômica, tais como o gás natural, o querosene, o diesel, os óleos lubrificantes, a parafina e o asfalto. Mas a fração do petróleo que apresenta maior valor comercial é a gasolina, tipicamente uma mistura de hidrocarbonetos saturados que contém de 5 a 8 átomos de carbono por molécula (Morrison e Boyd, 1996; Solomons, 1996). Um componente presente exclusivamente na gasolina brasileira que merece destaque especial é o etanol. Seu principal papel é atuar como antidetonante (Feltre, 2000; Peruzzo e Canto, 1999), em substituição ao chumbo tetraetila, que está sendo banido devido à sua elevada toxicidade. A quantidade de etanol presente na gasolina deve respeitar os limites estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo - ANP (teor entre 22% e 26% em volume). A falta ou excesso de álcool em relação aos limites estabelecidos pela ANP compromete a qualidade do produto que chega aos consumidores brasileiros. Assim, avaliar a composição da gasolina, verificando se o teor de álcool está adequado, é uma atitude muito importante. 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Verificar a interação intermolecular entre as moléculas de água, álcool e gasolina. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Determinar a porcentagem de álcool na gasolina. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS UTILIZADOS Materiais Reagentes Proveta de 100 mL NaCl a 10% Gasolina 3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Primeiramente, foi colocado 50 mL de gasolina em uma proveta de 100 mL e depois, foi completado o volume com água destilada ou solução 10% p/V (5g de NaCl em 50 mL de solução) para então, se iniciar a agitação da solução. Após a agitação, a mistura foi colocada em repouso de 15 minutos para então, verificar o volume de cada componente. Notou-se que a água retirou o álcool que estava misturado na gasolina. Isso aconteceu porque o etanol possui uma parte polar e outra apolar, sendo que sua parte apolar é atraída pelas moléculas da gasolina que também são apolares pela força de dipolo induzido. Mas, a sua parte polar, caracterizada pela presença do grupo OH é atraída pelas moléculas de água, que também são polares, realizando ligações de hidrogênio que são bem mais fortes que as ligações do tipo dipolo induzido. Como a água é mais densa, ela ficou na parte inferior e a gasolina na parte superior. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Após a realização do experimento, foi constatado a separação dos elementos na proveta. O volume observado da solução de água + álcool foi de 62 mL, portanto, pode-se concluir que 12 mL de ácool foram extraídos da gasolina. A partir desse dado, pode-se fazer uma regra de três para saber quanto isso representa em porcentagem: 50 mL --- 100% 12 mL --- x Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a legislação brasileira estabeleceu, por meio da publicação da Portaria nº 143 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que todos os tipos de gasolina devem receber adição de etanol anidro com um porcentual de 25%. A margem de erro é de 1% para mais ou para menos. Ademais, nessa porcentagem, a adição de etanol à gasolina ajuda na diminuição de poluentes, como o monóxido de carbono (um dos gases do efeito estufa), e também melhora a limpeza interna do motor. Além disso, de acordo com a Portaria 678 de 31/08/2011, do Ministério de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a quantidade adicionada de álcool deve estar entre 20% a 25% em volume. Se esse limite for ultrapassado, o resultado será que no motor de explosão interna haverá uma mistura “pobre” de ar/combustível, levando a uma dirigibilidade menor, falhas de funcionamento do motor, diminuição do poder calorífico da gasolina e perda de desempenho. 5. CONCLUSÕES A proposta deste trabalho teve como eixo principal o método descrito na NBR 13992/2015, a fim de desenvolver o debate sobre os malefícios da gasolina adulterada. O teste concluiu que que gasolina da amostra não possuía adulteração. Portanto, conclui-se que este trabalho contribuiu para a maior conhecimento das interações intermoleculares utilizando materiais encontrados no dia-a-dia do cidadão brasileiro, formando cidadãos capazes de compreender a interferência da química na vida pessoal. 6. REFERÊNCIAS BRASIL, Agência Nacional de Petróleo. Resolução ANP nº 09, de 07 de março de 2007. Disponível em: < https://atosoficiais.com.br/anp/portaria-tecnica-n-143-1998-estabelece-os-procedimentos-referentes-a-apuracao-e-ao-pagamento-aos-proprietarios-de-terra-da-participacao-a-estes-devida-nos-termos-do-art-52-da-lei-no-9-478-de-6-de-agosto-de-1997-2014-12-10-versao-compilada?origin=instituicao>. Acesso em: 20/11/2021. BRASIL, Ministério do Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria Nº 678. 10 de outubro de 2001. Disponível em: < https://sogi8.sogi.com.br/Manager/texto/arquivo/exibir/arquivo?eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJIUzI1NiJ9AFFIjAvMzcyMzQvU0dfUmVxdWlzaXRvX0xlZ2FsX1RleHRvLzAvMC9QT1JUQVJJQSBNQVBBIE7CuiA2NzgsIERFIDMxLTA4LTIwMTEuZG9jLzAvMCIAFF3YrapHPLfKE66DInij96TwtfCXl3zeW6iyPkP6jqfA4> . Acesso em: 20/11/2021. MORRISON, R.; BOYD, R. Química Orgânica. 13ª ed. Trad. M.A. da Silva. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. p. 110-115 e 294-304. FELTRE, R. Química. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 2000. v. 3, p. 109-124. PERUZZO, F.M. e CANTO, E.L. Química na abordagem do cotidiano. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1999. v. 3, p. 60- 64 e 530-536. 2
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