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TICs Semana 7 – Massagem do seio carotídeo Aluna: Cecília da Silva Tourinho O que ocorre com o paciente quando o médico realiza a manobra de massagem do seio carotídeo? A manobra de massagem do seio carotídeo (MSC) é comumente utilizada para diagnóstico e/ou tratamento de taquicardias. As paredes do seio carotídeo e do arco aórtico, abrigam os chamados barorreceptores, os quais atuam enviando informações aos centros vasomotores no tronco encefálico em casos de alterações na pressão arterial, para que esta se mantenha sempre estável. Elevações súbitas de pressão arterial aumentam a atividade dos barorreceptores, refletindo na inibição dos nervos simpáticos e inversamente, aumentando a ação do sistema parassimpático (nervos vagos) sobre o coração, resultando em bradicardia. Os nervos parassimpáticos do coração, se distribuem em sua maioria, para os nodos sinusal e atrioventricular. A estimulação destes faz com que seja liberada acetilcolina nas terminações nervosas, reduzindo a frequência rítmica do nodo sinusal e retardando a transmissão do impulso cardíaco para os ventrículos, ocasionando a diminuição da frequência cardíaca. Assim, a chamada estimulação vagal que ocorre através da MSC, pode reduzir o bombeamento cardíaco para metade do normal, porém uma estimulação intensa ou naqueles com síndrome do seio carotídeo (hipersensibilidade), pode interromper a excitação rítmica do nodo sinusal ou bloquear a transmissão dos impulsos cardíacos (resposta cardioinibitória) e vasodilatação (resposta vasodepressora), resultando em síncope. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUSMÃO, J.B. Resposta à massagem do seio carotídeo em pacientes submetidos a coronariografia e sua correlação com a doença coronariana. 2009. 68 f. Dissertação (mestrado) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7YXHQ4/1/manuscrito.pdf. Acesso em: 19 set. 2021. GUYTON, A.C.; HALL J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2017. https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7YXHQ4/1/manuscrito.pdf
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