Buscar

[e-book] VADE MECUM - LEGISLAÇÃO DA AREA POLICIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 386 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 386 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 386 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Capa 
 
 
 
2 
VADE MECUM INTERATIVO EMÁUDIO 
Apresentação 
É com grande satisfação que o app EmÁudio Concursos 
disponibiliza este Vade Mecum Interativo para concursos da área 
Policial. 
Trata-se de um material inovador, pois, além de apresentar 
legislações importantes exigidas em concurso da área de policial, 
nosso Vade Mecum também pode ser usado de forma interativa 
com o aplicativo EmÁudio Concursos, para que você possa ler e 
ouvir as leis ao mesmo tempo! 
Neste Vade Mecum do EmÁudio você irá encontrar: 
• Lei de Crimes Hediondos 
• Lei de Execução Penal 
• Lei das Contravenções Penais 
• Lei de abuso de autoridade 
• Lei Maria da Penha 
• Lei de Lavagem de Dinheiro 
 A interação com o EmÁudio funciona assim: 
Nos diversos capítulos, seções ou subseções das leis, ao encontrar os 
ícones do fone de ouvido , você verá banners com links diretos 
para o respectivo áudio daquele conteúdo no aplicativo EmÁudio 
Concursos! Basta clicar para ser direcionado para a narração! 
 
 
3 
A interação deste Vade Mecum com as narrações do EmÁudio pode 
ser gratuita ou exclusiva para usuário premium, a depender do 
trecho da Lei disponível. 
Assim, basta baixar o EmÁudio Concursos no seu celular para 
acompanhar a narração juntamente com a leitura 
Se você ainda não possui o EmÁudio no seu celular, clique agora no 
seu sistema operacional abaixo e baixe o EmÁudio gratuitamente: 
 
 
 
 
O EmÁudio Concursos atualmente é considerado o melhor e maior 
aplicativo de educação em áudio do Brasil! 
No catálogo do EmÁudio você encontra: 
➔ Mais de 17 mil aula em áudio 
➔ Cursos regulares dos melhores professores do mercado 
➔ Códigos e Lei narrados, voz 100% humana e profissional 
➔ Resumões em áudio 
➔ Jurisprudência e informativos do STF e STJ comentados 
➔ Meditação guiada para estudos 
➔ Podcasts 
➔ Notícias em tempo real 
➔ Modo Offline, para ouvir sem internet 
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.emaudio.emaudio_android&hl=pt_BR&gl=US
https://apps.apple.com/br/app/emaudio-concursos/id1252069351
 
 
4 
➔ Acelerador da velocidade das aulas 
➔ Playlists personalizadas com os tópicos de editais 
➔ Modo de repetir os áudios ou compartilhar 
e muito, muito mais! 
Portanto, se você ainda não possui o EmÁudio no seu celular, baixe 
agora e aproveite a interação com este Vade Mecum dos trechos 
gratuitos! 
É só clicar aqui! 
Uma informação bacana é que no EmÁudio você também consegue 
acessar a narração completa da Constituição Federal totalmente 
gratuita e atualizada! É fantástico!! 
Afinal, saber a Constituição é fundamental para qualquer concurso! 
Então, baixe agora e conheça o app EmÁudio, clique aqui! 
 
E claro, para ter acesso ilimitado ao catálogo completo do EmÁudio, 
ou seja, a mais de 17 mil aulas e leis em áudio narradas em voz 100% 
https://linktr.ee/emaudio
https://linktr.ee/emaudio
https://linktr.ee/emaudio
 
 
5 
humana e sempre atualizadas sem nenhuma restrição, o acesso 
premium é muito acessível! 
Com plano de assinatura de apenas 12x de 19,90 ao mês . 
Para você ter ideia, isso equivale a menos de 0,70 centavos por dia! 
Somente com o acesso premium ao EmÁudio você consegue facilitar 
a compreensão do material escrito, otimizar suas revisões, além de 
ser possível ouvir a narração das leis! 
É realmente incrível e já se tornou um enorme diferencial na 
preparação dos alunos, 
pois somente com o acesso premium ao EmÁudio você ganhará horas 
de estudo por dia sem precisar alterar sua rotina, uma vez que 
consegue ter contato com as matérias em qualquer lugar! 
Não fique para trás! Baixe agora o EmÁudio Concursos, conheça e se 
torne assinante premium para acessar o catálogo completo sem 
nenhuma restrição 
CLIQUE AQUI! 
 
SUMÁRIO 
 
VADE MECUM INTERATIVO EMÁUDIO ............................................................... 2 
Apresentação ..................................................................................................................................... 2 
SUMÁRIO ................................................................................................................... 5 
https://linktr.ee/emaudio
 
 
6 
LEI DE CRIMES HEDIONDOS ............................................................................... 13 
LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990. 🎧 .............................................................................. 13 
LEI DE EXECUÇÃO PENAL .................................................................................... 21 
LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984. ................................................................................... 21 
TÍTULO I Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal 🎧 .............................................. 21 
TÍTULO II Do Condenado e do Internado ................................................................................................ 22 
CAPÍTULO I Da Classificação 🎧 .................................................................................................................... 22 
CAPÍTULO II Da Assistência ............................................................................................................................. 25 
SEÇÃO I Disposições Gerais 🎧 ...................................................................................................................... 25 
SEÇÃO II Da Assistência Material 🎧 ........................................................................................................... 26 
SEÇÃO III Da Assistência à Saúde 🎧 .......................................................................................................... 26 
SEÇÃO IV Da Assistência Jurídica 🎧........................................................................................................... 26 
SEÇÃO V Da Assistência Educacional 🎧 ................................................................................................... 27 
SEÇÃO VI Da Assistência Social 🎧 .............................................................................................................. 30 
SEÇÃO VII Da Assistência Religiosa 🎧 ........................................................................................................ 31 
CAPÍTULO III Do Trabalho ................................................................................................................................ 32 
SEÇÃO I Disposições Gerais 🎧 ...................................................................................................................... 32 
SEÇÃO II Do Trabalho Interno 🎧 ................................................................................................................. 33 
SEÇÃO III Do Trabalho Externo 🎧 ............................................................................................................... 35 
CAPÍTULO IV Dos Deveres, dos Direitos e da Disciplina .................................................................. 36 
SEÇÃO I Dos Deveres 🎧 .................................................................................................................................. 36 
SEÇÃO II Dos Direitos 🎧 .................................................................................................................................. 37 
SEÇÃO III Da Disciplina ..................................................................................................................................... 39 
SUBSEÇÃO I Disposições Gerais 🎧 ............................................................................................................. 39 
SUBSEÇÃO II Das Faltas Disciplinares 🎧 .................................................................................................. 40 
SUBSEÇÃO III Das Sanções e das Recompensas 🎧 ............................................................................ 45SUBSEÇÃO IV Da Aplicação das Sanções 🎧 .......................................................................................... 46 
SUBSEÇÃO V Do Procedimento Disciplinar 🎧 ...................................................................................... 47 
TÍTULO III Dos Órgãos da Execução Penal .............................................................................................. 48 
CAPÍTULO I Disposições Gerais 🎧 ............................................................................................................... 48 
CAPÍTULO II Do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária 🎧 ........................... 49 
CAPÍTULO III Do Juízo da Execução 🎧...................................................................................................... 51 
CAPÍTULO IV Do Ministério Público 🎧 ..................................................................................................... 53 
CAPÍTULO V Do Conselho Penitenciário 🎧 ............................................................................................ 54 
CAPÍTULO VI Dos Departamentos Penitenciários ................................................................................. 55 
SEÇÃO I Do Departamento Penitenciário Nacional 🎧 ...................................................................... 55 
 
 
7 
SEÇÃO II Do Departamento Penitenciário Local 🎧 ............................................................................. 57 
SEÇÃO III Da Direção e do Pessoal dos Estabelecimentos Penais 🎧 ......................................... 57 
CAPÍTULO VII Do Patronato 🎧 ..................................................................................................................... 59 
CAPÍTULO VIII Do Conselho da Comunidade 🎧 .................................................................................. 59 
CAPÍTULO IX DA DEFENSORIA PÚBLICA 🎧 ............................................................................................ 60 
TÍTULO IV Dos Estabelecimentos Penais .................................................................................................. 63 
CAPÍTULO I Disposições Gerais 🎧 ............................................................................................................... 63 
CAPÍTULO II Da Penitenciária 🎧 ................................................................................................................... 67 
CAPÍTULO III Da Colônia Agrícola, Industrial ou Similar 🎧 .............................................................. 69 
CAPÍTULO IV Da Casa do Albergado 🎧 ................................................................................................... 69 
CAPÍTULO V Do Centro de Observação 🎧 ............................................................................................. 70 
CAPÍTULO VI Do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico 🎧........................................ 70 
CAPÍTULO VII Da Cadeia Pública 🎧............................................................................................................ 71 
TÍTULO V Da Execução das Penas em Espécie ...................................................................................... 72 
CAPÍTULO I Das Penas Privativas de Liberdade .................................................................................... 72 
SEÇÃO I Disposições Gerais 🎧 ...................................................................................................................... 72 
SEÇÃO II Dos Regimes 🎧 .................................................................................................................................. 74 
SEÇÃO III Das Autorizações de Saída......................................................................................................... 80 
SUBSEÇÃO I Da Permissão de Saída 🎧 .................................................................................................... 80 
SUBSEÇÃO II Da Saída Temporária 🎧 ....................................................................................................... 81 
SEÇÃO IV Da Remição 🎧 ................................................................................................................................. 83 
SEÇÃO V Do Livramento Condicional 🎧 .................................................................................................. 87 
Seção VI Da Monitoração Eletrônica 🎧 .................................................................................................... 91 
CAPÍTULO II Das Penas Restritivas de Direitos ...................................................................................... 93 
SEÇÃO I Disposições Gerais 🎧 ...................................................................................................................... 93 
SEÇÃO II Da Prestação de Serviços à Comunidade 🎧 ...................................................................... 94 
SEÇÃO III Da Limitação de Fim de Semana 🎧 ...................................................................................... 95 
SEÇÃO IV Da Interdição Temporária de Direitos 🎧 ........................................................................... 95 
CAPÍTULO III Da Suspensão Condicional .................................................................................................. 96 
CAPÍTULO IV Da Pena de Multa 🎧 ............................................................................................................. 99 
TÍTULO VI Da Execução das Medidas de Segurança ........................................................................ 101 
CAPÍTULO I Disposições Gerais 🎧 ............................................................................................................. 101 
CAPÍTULO II Da Cessação da Periculosidade 🎧 ................................................................................. 103 
TÍTULO VII Dos Incidentes de Execução ................................................................................................. 105 
CAPÍTULO I Das Conversões 🎧 .................................................................................................................. 105 
CAPÍTULO II Do Excesso ou Desvio 🎧 .................................................................................................... 107 
CAPÍTULO III Da Anistia e do Indulto 🎧 ................................................................................................ 107 
TÍTULO VIII Do Procedimento Judicial 🎧 ............................................................................................... 109 
TÍTULO IX Das Disposições Finais e Transitórias 🎧 ............................................................................ 110 
 
 
8 
LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS ................................................................ 112 
DECRETO-LEI Nº 3.688, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 ........................................................... 112 
PARTE GERAL 🎧 ................................................................................................................................................... 112 
PARTE ESPECIAL ................................................................................................................................................... 116 
CAPÍTULO I DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À PESSOA 🎧 .................................................. 116 
CAPÍLULO II DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES AO PATRIMÔNIO 🎧 ................................ 118 
CAPÍTULO III DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À INCOLUMIDADE PÚBLICA 🎧 ........ 119 
CAPÍTULO IV DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À PAZ PÚBLICA 🎧 .................................. 122 
CAPÍTULO V DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À FÉ PÚBLICA 🎧....................................... 124 
CAPÍTULO VI DAS CONTRAVENÇÕES RELATIVAS À ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 🎧
 ......................................................................................................................................................................................125 
CAPÍTULO VII DAS CONTRAVENÇÕES RELATIVAS À POLÍCIA DE COSTUMES 🎧 .............. 126 
CAPÍTULO VIII DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 🎧 .. 132 
DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................................................................................... 134 
LEI DE ABUSO DA AUTORIDADE ..................................................................... 135 
LEI Nº 13.869, DE 5 DE SETEMBRO DE 2019 .......................................................................... 135 
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS 🎧 ...................................................................................................... 135 
CAPÍTULO II DOS SUJEITOS DO CRIME 🎧 ............................................................................................ 136 
CAPÍTULO III DA AÇÃO PENAL 🎧 ............................................................................................................. 137 
CAPÍTULO IV DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO E DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
 ...................................................................................................................................................................................... 137 
Seção I Dos Efeitos da Condenação 🎧 ................................................................................................... 137 
Seção II Das Penas Restritivas de Direitos ............................................................................................. 138 
CAPÍTULO V DAS SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA 🎧 ............................ 139 
CAPÍTULO VI DOS CRIMES E DAS PENAS 🎧 ....................................................................................... 140 
CAPÍTULO VII DO PROCEDIMENTO 🎧 .................................................................................................... 150 
CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS 🎧 .................................................................................................. 150 
LEI MARIA DA PENHA ....................................................................................... 153 
LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006 ............................................................................... 153 
TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 🎧 ............................................................................................. 153 
TÍTULO II DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER .............................. 155 
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS 🎧 ...................................................................................................... 155 
CAPÍTULO II DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 
🎧 ................................................................................................................................................................................. 156 
 
 
9 
TÍTULO III DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E 
FAMILIAR ................................................................................................................................................................. 157 
CAPÍTULO I DAS MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO 🎧 ..................................................... 157 
CAPÍTULO II DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E 
FAMILIAR 🎧 ........................................................................................................................................................... 159 
CAPÍTULO III DO ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL 🎧 .......................................... 162 
TÍTULO IV DOS PROCEDIMENTOS ............................................................................................................. 168 
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS 🎧 ...................................................................................................... 168 
CAPÍTULO II DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA ............................................................... 170 
Seção I Disposições Gerais 🎧 ...................................................................................................................... 170 
Seção II Das Medidas Protetivas de Urgência que Obrigam o Agressor 🎧 ......................... 172 
Seção III Das Medidas Protetivas de Urgência à Ofendida 🎧 ..................................................... 174 
Seção IV Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência 
Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência ...................................................................... 175 
CAPÍTULO III DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO 🎧 ............................................................ 176 
CAPÍTULO IV DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA 🎧 .................................................................................... 177 
TÍTULO V DA EQUIPE DE ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR 🎧 .............................................. 178 
TÍTULO VI DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 🎧 .......................................................................................... 179 
TÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS 🎧 .......................................................................................................... 179 
LEI DE LAVAGEM DE DINHEIRO ...................................................................... 184 
LEI Nº 9.613, DE 3 DE MARÇO DE 1998. ................................................................................. 184 
CAPÍTULO I Dos Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores 🎧 ..... 184 
CAPÍTULO II Disposições Processuais Especiais 🎧 ............................................................................ 187 
CAPÍTULO III Dos Efeitos da Condenação 🎧 ....................................................................................... 194 
CAPÍTULO IV Dos Bens, Direitos ou Valores Oriundos de Crimes Praticados no 
Estrangeiro 🎧 ........................................................................................................................................................ 195 
CAPÍTULO V DAS PESSOAS SUJEITAS AO MECANISMO DE CONTROLE 🎧.......................... 196 
CAPÍTULO VI Da Identificação dos Clientes e Manutenção de Registros 🎧 ........................ 200 
CAPÍTULO VII Da Comunicação de Operações Financeiras 🎧 .................................................... 201 
CAPÍTULO VIII Da Responsabilidade Administrativa 🎧 ................................................................... 203 
CAPÍTULO IX Do Conselho de Controle de Atividades Financeiras 🎧 .................................... 205 
CAPÍTULO X DISPOSIÇÕES GERAIS 🎧 ..................................................................................................... 206 
LEI DE DROGAS ................................................................................................... 208 
LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006 ............................................................................ 208 
TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 🎧 ............................................................................................. 208 
 
 
10 
TÍTULO II DO SIS TEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS 🎧........... 209 
CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS DO SIS TEMA NACIONAL DE POLÍTICAS 
PÚBLICAS SOBRE DROGAS 🎧 ....................................................................................................................... 210 
CAPÍTULO II DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS 🎧 ...... 212 
Seção I Da Composição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas 🎧 ..... 212 
Seção II Das Competências 🎧 ..................................................................................................................... 213 
CAPÍTULO II-A DA FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS ....................................... 215 
Seção I Do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas 🎧 ..............................................................215 
Seção II Dos Conselhos de Políticas sobre Drogas🎧 ....................................................................... 217 
Seção III Dos Membros dos Conselhos de Políticas sobre Drogas 🎧 ..................................... 218 
CAPÍTULO III🎧 ...................................................................................................................................................... 218 
CAPÍTULO IV DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE 
DROGAS🎧 .............................................................................................................................................................. 219 
TÍTULO III DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO, ATENÇÃO E 
REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS E DEPENDENTES DE DROGAS .......................................... 220 
CAPÍTULO I DA PREVENÇÃO ........................................................................................................................ 220 
Seção I Das Diretrizes 🎧 ................................................................................................................................ 220 
Seção II Da Semana Nacional de Políticas Sobre Drogas🎧.......................................................... 222 
CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES DE ATENÇÃO E DE REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS O 
U DEPENDENTES DE DROGAS ...................................................................................................................... 223 
Seção I Disposições Gerais🎧 ....................................................................................................................... 223 
Seção II Da Educação na Reinserção Social e Econômica🎧 ......................................................... 225 
Seção III Do Trabalho na Reinserção Social e Econômica🎧 ......................................................... 225 
Seção IV Do Tratamento do Usuário ou Dependente de Drogas 🎧........................................ 226 
Seção V Do Plano Individual de Atendimento 🎧 .............................................................................. 230 
Seção VI Do Acolhimento em Comunidade Terapêutica Acolhedora 🎧 ................................ 233 
CAPÍTULO III DOS CRIMES E DAS PENAS 🎧 ........................................................................................ 235 
TÍTULO IV DA REPRESSÃO À PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA E AO TRÁFICO ILÍCITO DE 
DROGAS ................................................................................................................................................................... 237 
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS 🎧 ...................................................................................................... 237 
CAPÍTULO II DOS CRIMES 🎧 ....................................................................................................................... 238 
CAPÍTULO III DO PROCEDIMENTO PENAL 🎧 ...................................................................................... 245 
Seção I Da Investigação 🎧 ............................................................................................................................ 247 
Seção II Da Instrução Criminal 🎧 .............................................................................................................. 250 
CAPÍTULO IV DA APREENSÃO, ARRECADAÇÃO E DESTINAÇÃO DE BENS DO ACUSADO 
🎧 ................................................................................................................................................................................. 252 
TÍTULO V DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL 🎧 ............................................................................ 266 
TÍTULO V-A DO FINANCIAMENTO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS 🎧 ................................ 267 
TÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ............................................................................ 267 
 
 
11 
LEI DAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ......................................................... 272 
LEI Nº 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013 ............................................................................... 272 
CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 🎧 ................................................................................ 272 
CAPÍTULO II DA INVESTIGAÇÃO E DOS MEIOS DE OBTENÇÃO DA PROVA ........................ 275 
Seção I Da Colaboração Premiada 🎧 ...................................................................................................... 276 
Seção II Da Ação Controlada 🎧 ................................................................................................................. 286 
Seção III Da Infiltração de Agentes 🎧 ..................................................................................................... 288 
Seção IV Do Acesso a Registros, Dados Cadastrais, Documentos e Informações 🎧 ....... 293 
Seção V Dos Crimes Ocorridos na Investigação e na Obtenção da Prova 🎧 ...................... 294 
CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES FINAIS 🎧 ..................................................................................................... 295 
LEI INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA .................................................................. 298 
LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996 .................................................................................. 298 
LEI PRISÃO TEMPORÁRIA ................................................................................. 305 
LEI Nº 7.960, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1989 ......................................................................... 305 
LEI DOS CRIMES DE TORTURA......................................................................... 310 
LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997 ...................................................................................... 310 
LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS ......................................................................... 313 
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS 🎧 ........................................................................................................ 313 
CAPÍTULO II DA APLICAÇÃO DA PENA 🎧 ............................................................................................. 314 
CAPÍTULO III DA APREENSÃO DO PRODUTO E DO INSTRUMENTO DE INFRAÇÃO 
ADMINISTRATIVA OU DE CRIME 🎧 ........................................................................................................... 321 
CAPÍTULO IV DA AÇÃO E DO PROCESSO PENAL 🎧 ......................................................................... 322 
CAPÍTULO V DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE ................................................................. 325 
Seção I Dos Crimes contra a Fauna 🎧 .................................................................................................... 325 
Seção II Dos Crimes contra a Flora 🎧 ..................................................................................................... 330 
Seção III Da Poluição e outros Crimes Ambientais 🎧 ....................................................................... 336 
Seção IV Dos Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural 🎧 ............ 340 
Seção V Dos Crimes contra a Administração Ambiental 🎧 .......................................................... 341 
CAPÍTULO VI DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA 🎧............................................................................ 343 
CAPÍTULO VII DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRESERVAÇÃO DO MEIO 
AMBIENTE 🎧 ......................................................................................................................................................... 348 
 
 
12 
CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS 🎧 .................................................................................................. 349 
LEI DOS CRIMES RESULTANTES DE PRECONCEITO DE DE RAÇA OU DE 
COR ........................................................................................................................353 
LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989 🎧 ........................................................................... 353 
ESTATUTO DO DESARMAMENTO ................................................................... 359 
LEI No 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003 🎧 .................................................................. 359 
CAPÍTULO I DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS 🎧 ....................................................................... 360 
CAPÍTULO II DO REGISTRO 🎧 ..................................................................................................................... 362 
CAPÍTULO III DO PORTE 🎧 ........................................................................................................................... 365 
CAPÍTULO IV DOS CRIMES E DAS PENAS 🎧 ....................................................................................... 374 
CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES GERAIS 🎧 ..................................................................................................... 379 
CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS🎧....................................................................................................... 386 
 
 
 
 
 
13 
LEI DE CRIMES HEDIONDOS 
LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990. 🎧 
Dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso 
XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências. 
 
Crimes Hediondos🎧 
 
 Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos 
tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - 
Código Penal, consumados ou tentados: (Redação dada pela Lei 
nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº 7.210, de 1984) 
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de 
grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e 
homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e 
VIII); (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) 
e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando 
praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 
144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da 
Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.072-1990?OpenDocument
https://api.emaudio.com.br/track/33763/share
https://api.emaudio.com.br/track/33764/share
 
 
14 
em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou 
parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição; 
(incluído pela Lei nº 13.142, de 2015) 
II - roubo: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 
2º, inciso V); (incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-
A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou 
restrito (art. 157, § 2º-B); (incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 
157, § 3º); (incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, 
ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º);(Redação 
dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, 
caput, e §§ lo, 2o e 3o);(Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) 
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o);(Redação dada pela Lei 
nº 12.015, de 2009) 
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o); 
(Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009) 
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o). (Inciso incluído 
pela Lei nº 8.930, de 1994) 
VII-A – (VETADO) (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998) 
 
 
15 
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto 
destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, 
§ 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de 
julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998) 
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de 
exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 
218-B, caput, e §§ 1º e 2º). (incluído pela Lei nº 12.978, de 2014) 
IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato 
análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). (incluído pela 
Lei nº 13.964, de 2019) 
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou 
consumados:(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 
2.889, de 1º de outubro de 1956; (incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso 
proibido, previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro 
de 2003; (incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 
17 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (incluído pela 
Lei nº 13.964, de 2019) 
IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou 
munição, previsto no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro 
de 2003; (incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 
16 
V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática 
de crime hediondo ou equiparado. (incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
 
Crimes Hediondos Insuscetíveis🎧 
 
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito 
de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis 
de: (Vide Súmula Vinculaste) 
I - anistia, graça e indulto; 
II - fiança.(Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007) 
§ 1o A pena por crime previsto neste artigo será cumprida 
inicialmente em regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 
11.464, de 2007) 
§ 2º (Revogado pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 3o Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá 
fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.(Redação 
dada pela Lei nº 11.464, de 2007) 
§ 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 
21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o 
prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de 
https://api.emaudio.com.br/track/33765/share
 
 
17 
extrema e comprovada necessidade. (incluído pela Lei nº 11.464, 
de 2007) 
Art. 3º A União manterá estabelecimentos penais, de segurança 
máxima, destinados ao cumprimento de penas impostas a 
condenados de alta periculosidade, cuja permanência em presídios 
estaduais ponha em risco a ordem ou incolumidade pública. 
Art. 4º (Vetado). 
Disposições Finais🎧 
 
Art. 5º Ao art. 83 do Código Penal é acrescido o seguinte inciso: 
"Art. 83. .............................................................. 
V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de 
condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico 
ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o 
apenado não for reincidente específico em crimes dessa 
natureza." 
Art. 6º Os arts. 157, § 3º; 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º; 213; 214; 
223, caput e seu parágrafo único; 267, caput e 270; caput, todos 
do Código Penal, passam a vigorar com a seguinte redação: 
"Art. 157. ............................................................. 
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de 
reclusão, de cinco a quinze anos, além da multa; se resulta 
https://api.emaudio.com.br/track/33766/share
 
 
18 
morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da 
multa. 
Art. 159. ............................................................... 
Pena - reclusão, de oito a quinze anos. 
§ 1º ................................................................. 
Pena - reclusão, de doze a vinte anos. 
§ 2º ................................................................. 
Pena - reclusão, de dezesseisa vinte e quatro anos. 
§ 3º ................................................................. 
Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. 
Art. 213. ............................................................... 
Pena - reclusão, de seis a dez anos. 
Art. 214. ............................................................... 
Pena - reclusão, de seis a dez anos. 
Art. 223. ............................................................... 
Pena - reclusão, de oito a doze anos. 
Parágrafo único. ........................................................ 
Pena - reclusão, de doze a vinte e cinco anos. 
Art. 267. ............................................................... 
Pena - reclusão, de dez a quinze anos. 
Art. 270. ............................................................... 
 
 
19 
Pena - reclusão, de dez a quinze anos." 
Art. 7º Ao art. 159 do Código Penal fica acrescido o seguinte 
parágrafo: 
"Art. 159. .............................................................. 
§ 4º Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o co-
autor que denunciá-lo à autoridade, facilitando a libertação do 
seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços." 
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 
288 do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, 
prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou 
terrorismo. 
Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à 
autoridade o bando ou quadrilha, possibilitando seu 
desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços. 
Art. 9º As penas fixadas no art. 6º para os crimes capitulados nos 
arts. 157, § 3º, 158, § 2º, 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º, 213, caput 
e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único, 214 e 
sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único, todos do 
Código Penal, são acrescidas de metade, respeitado o limite 
superior de trinta anos de reclusão, estando a vítima em qualquer 
das hipóteses referidas no art. 224 também do Código Penal. 
Art. 10. O art. 35 da Lei nº 6.368, de 21 de outubro de 1976, passa 
a vigorar acrescido de parágrafo único, com a seguinte redação: 
"Art. 35. ................................................................ 
 
 
20 
Parágrafo único. Os prazos procedimentais deste capítulo 
serão contados em dobro quando se tratar dos crimes 
previstos nos arts. 12, 13 e 14." 
Art. 11. (Vetado). 
Art. 12. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário. 
 
 
 
21 
LEI DE EXECUÇÃO PENAL 
LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984. 
TÍTULO I 
Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal 🎧 
Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições 
de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a 
harmônica integração social do condenado e do internado. 
Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça 
ordinária, em todo o Território Nacional, será exercida, no processo 
de execução, na conformidade desta Lei e do Código de Processo 
Penal. 
Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso 
provisório e ao condenado pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando 
recolhido a estabelecimento sujeito à jurisdição ordinária. 
Art. 3º Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os 
direitos não atingidos pela sentença ou pela lei. 
Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, 
social, religiosa ou política. 
Art. 4º O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas 
atividades de execução da pena e da medida de segurança. 
https://api.emaudio.com.br/track/33768/share
 
 
22 
TÍTULO II 
Do Condenado e do Internado 🎧 
CAPÍTULO I 
Da Classificação 🎧 
 
Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus 
antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da 
execução penal. 
Art. 6o A classificação será feita por Comissão Técnica de 
Classificação que elaborará o programa individualizador da pena 
privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso 
provisório. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003) 
Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada 
estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no 
mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) 
psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de 
condenado à pena privativa de liberdade. 
Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao 
Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço social. 
Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de 
liberdade, em regime fechado, será submetido a exame 
criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma 
adequada classificação e com vistas à individualização da execução. 
https://api.emaudio.com.br/track/33769/share
 
 
23 
Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser 
submetido o condenado ao cumprimento da pena privativa de 
liberdade em regime semi-aberto. 
Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados 
reveladores da personalidade, observando a ética profissional e 
tendo sempre presentes peças ou informações do processo, 
poderá: 
I - entrevistar pessoas; 
II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados 
e informações a respeito do condenado; 
III - realizar outras diligências e exames necessários. 
Art. 9º-A. O condenado por crime doloso praticado com violência 
grave contra a pessoa, bem como por crime contra a vida, contra 
a liberdade sexual ou por crime sexual contra vulnerável, será 
submetido, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, 
mediante extração de DNA (ácido desoxirribonucleico), por técnica 
adequada e indolor, por ocasião do ingresso no estabelecimento 
prisional. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)(Vigência) 
§ 1º-A. A regulamentação deverá fazer constar garantias mínimas 
de proteção de dados genéticos, observando as melhores práticas 
da genética forense. (incluído pela Lei nº 13.964, de 
2019)(Vigência) 
§ 2o A autoridade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao 
juiz competente, no caso de inquérito instaurado, o acesso ao 
 
 
24 
banco de dados de identificação de perfil genético. (incluído 
pela Lei nº 12.654, de 2012) 
§ 3º Deve ser viabilizado ao titular de dados genéticos o acesso 
aos seus dados constantes nos bancos de perfis genéticos, bem 
como a todos os documentos da cadeia de custódia que gerou 
esse dado, de maneira que possa ser contraditado pela defesa. 
(incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)(Vigência) 
§ 4º O condenado pelos crimes previstos no caput deste artigo que 
não tiver sido submetido à identificação do perfil genético por 
ocasião do ingresso no estabelecimento prisional deverá ser 
submetido ao procedimento durante o cumprimento da pena. 
(incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)(Vigência) 
§ 5º A amostra biológica coletada só poderá ser utilizada para o 
único e exclusivo fim de permitir a identificação pelo perfil 
genético, não estando autorizadas as práticas de fenotipagem 
genética ou de busca familiar. (incluído pela Lei nº 13.964, de 
2019)(Vigência) 
§ 6º Uma vez identificado o perfil genético, a amostra biológica 
recolhida nos termos do caput deste artigo deverá ser correta e 
imediatamente descartada, de maneira a impedir a sua utilização 
para qualquer outro fim. (incluído pela Lei nº 13.964, de 
2019)(Vigência) 
§ 7º A coleta da amostra biológica e a elaboração do respectivo 
laudo serão realizadas por perito oficial. (incluído pela Lei nº 
13.964, de 2019)(Vigência) 
 
 
25 
§ 8º Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se 
ao procedimento de identificação do perfil genético. (incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019)(Vigência) 
CAPÍTULO II 
Da Assistência 🎧 
SEÇÃO I 
Disposições Gerais 🎧 
 
Art. 10. A assistênciaao preso e ao internado é dever do Estado, 
objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em 
sociedade. 
Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso. 
Art. 11. A assistência será: 
I - material; 
II - à saúde; 
III -jurídica; 
IV - educacional; 
V - social; 
VI - religiosa. 
 
https://api.emaudio.com.br/track/33816/share
 
 
26 
SEÇÃO II 
Da Assistência Material 🎧 
 
Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no 
fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas. 
Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que 
atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais 
destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não 
fornecidos pela Administração. 
SEÇÃO III 
Da Assistência à Saúde 
Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter 
preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, 
farmacêutico e odontológico. 
§ 1º (Vetado). 
§ 2º Quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para 
prover a assistência médica necessária, esta será prestada em outro 
local, mediante autorização da direção do estabelecimento. 
§ 3o Será assegurado acompanhamento médico à mulher, 
principalmente no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao recém-
nascido. (incluído pela Lei nº 11.942, de 2009) 
SEÇÃO IV 
Da Assistência Jurídica 
https://api.emaudio.com.br/track/33817/share
 
 
27 
Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos 
internados sem recursos financeiros para constituir advogado. 
Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de 
assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, 
dentro e fora dos estabelecimentos penais. (Redação dada pela 
Lei nº 12.313, de 2010). 
§ 1o As Unidades da Federação deverão prestar auxílio estrutural, 
pessoal e material à Defensoria Pública, no exercício de suas 
funções, dentro e fora dos estabelecimentos penais. (incluído 
pela Lei nº 12.313, de 2010). 
§ 2o Em todos os estabelecimentos penais, haverá local apropriado 
destinado ao atendimento pelo Defensor Público. (incluído pela 
Lei nº 12.313, de 2010). 
§ 3o Fora dos estabelecimentos penais, serão implementados 
Núcleos Especializados da Defensoria Pública para a prestação de 
assistência jurídica integral e gratuita aos réus, sentenciados em 
liberdade, egressos e seus familiares, sem recursos financeiros para 
constituir advogado. (incluído pela Lei nº 12.313, de 2010). 
SEÇÃO V 
Da Assistência Educacional 🎧 
 
Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar 
e a formação profissional do preso e do internado. 
https://api.emaudio.com.br/track/33818/share
 
 
28 
Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no 
sistema escolar da Unidade Federativa. 
Art. 18-A. O ensino médio, regular ou supletivo, com formação 
geral ou educação profissional de nível médio, será implantado nos 
presídios, em obediência ao preceito constitucional de sua 
universalização. (incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) 
§ 1o O ensino ministrado aos presos e presas integrar-se-á ao 
sistema estadual e municipal de ensino e será mantido, 
administrativa e financeiramente, com o apoio da União, não só 
com os recursos destinados à educação, mas pelo sistema estadual 
de justiça ou administração penitenciária. (incluído pela Lei nº 
13.163, de 2015) 
§ 2o Os sistemas de ensino oferecerão aos presos e às presas 
cursos supletivos de educação de jovens e adultos. (incluído 
pela Lei nº 13.163, de 2015) 
§ 3o A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal 
incluirão em seus programas de educação à distância e de 
utilização de novas tecnologias de ensino, o atendimento aos 
presos e às presas. (incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) 
Art. 19. O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação 
ou de aperfeiçoamento técnico. 
Parágrafo único. A mulher condenada terá ensino profissional 
adequado à sua condição. 
 
 
29 
Art. 20. As atividades educacionais podem ser objeto de convênio 
com entidades públicas ou particulares, que instalem escolas ou 
ofereçam cursos especializados. 
Art. 21. Em atendimento às condições locais, dotar-se-á cada 
estabelecimento de uma biblioteca, para uso de todas as categorias 
de reclusos, provida de livros instrutivos, recreativos e didáticos. 
Art. 21-A. O censo penitenciário deverá apurar: (incluído pela 
Lei nº 13.163, de 2015) 
I - o nível de escolaridade dos presos e das presas; (incluído 
pela Lei nº 13.163, de 2015) 
II - a existência de cursos nos níveis fundamental e médio e o 
número de presos e presas atendidos; (incluído pela Lei nº 13.163, 
de 2015) 
III - a implementação de cursos profissionais em nível de iniciação 
ou aperfeiçoamento técnico e o número de presos e presas 
atendidos; (incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) 
 IV - a existência de bibliotecas e as condições de seu acervo; 
(incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) 
V - outros dados relevantes para o aprimoramento educacional de 
presos e presas. (incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) 
 
 
 
30 
SEÇÃO VI 
Da Assistência Social 🎧 
 
Art. 22. A assistência social tem por finalidade amparar o preso e 
o internado e prepará-los para o retorno à liberdade. 
Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social: 
I - conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames; 
II - relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas 
e as dificuldades enfrentadas pelo assistido; 
III - acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas 
temporárias; 
IV - promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a 
recreação; 
V - promover a orientação do assistido, na fase final do 
cumprimento da pena, e do liberando, de modo a facilitar o seu 
retorno à liberdade; 
VI - providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da 
Previdência Social e do seguro por acidente no trabalho; 
VII - orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do 
internado e da vítima. 
https://api.emaudio.com.br/track/33819/share
 
 
31 
SEÇÃO VII 
Da Assistência Religiosa 🎧 
 
Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será 
prestada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a 
participação nos serviços organizados no estabelecimento penal, 
bem como a posse de livros de instrução religiosa. 
§ 1º No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos 
religiosos. 
§ 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar 
de atividade religiosa. 
SEÇÃO VIII 
Da Assistência ao Egresso 
Art. 25. A assistência ao egresso consiste: 
I - na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade; 
II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em 
estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses. 
Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser 
prorrogado uma única vez, comprovado, por declaração do 
assistente social, o empenho na obtenção de emprego. 
Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei: 
I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída 
do estabelecimento; 
https://api.emaudio.com.br/track/33820/share
 
 
32 
II - o liberado condicional, durante o período de prova. 
Art. 27.O serviço de assistência social colaborará com o egresso 
para a obtenção de trabalho. 
CAPÍTULO III 
Do Trabalho 🎧 
SEÇÃO I 
Disposições Gerais 🎧 
 
Art. 28. O trabalho do condenado, como dever social e condição 
de dignidade humana, terá finalidade educativa e produtiva. 
§ 1º Aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho as 
precauções relativas à segurança e à higiene. 
§ 2º O trabalho do preso não está sujeito ao regime da 
Consolidação das Leis do Trabalho. 
Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia 
tabela, não podendo ser inferiora 3/4 (três quartos) do salário 
mínimo. 
§ 1° O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender: 
a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que 
determinados judicialmente e não reparados por outros meios; 
b) à assistência à família; 
https://api.emaudio.com.br/track/33821/share
 
 
33 
c) a pequenas despesas pessoais; 
d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a 
manutenção do condenado, em proporção a ser fixada e sem 
prejuízo da destinação prevista nas letras anteriores. 
§ 2º Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte 
restante para constituição do pecúlio, em Caderneta de Poupança, 
que será entregue ao condenado quando posto em liberdade. 
Art. 30. As tarefas executadas como prestação de serviço à 
comunidade não serão remuneradas. 
SEÇÃO II 
Do Trabalho Interno 🎧 
 
Art. 31. O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado 
ao trabalho na medida de suas aptidões e capacidade. 
Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é 
obrigatório e só poderá ser executado no interior do 
estabelecimento. 
Art. 32. Na atribuição do trabalho deverão ser levadas em conta a 
habilitação, a condição pessoal e as necessidades futuras do preso, 
bem como as oportunidades oferecidas pelo mercado. 
§ 1º Deverá ser limitado, tanto quanto possível, o artesanato sem 
expressão econômica, salvo nas regiões de turismo. 
https://api.emaudio.com.br/track/33822/share
 
 
34 
§ 2º Os maiores de 60 (sessenta) anos poderão solicitar ocupação 
adequada à sua idade. 
§ 3º Os doentes ou deficientes físicos somente exercerão atividades 
apropriadas ao seu estado. 
Art. 33. A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 (seis) 
nem superior a 8 (oito) horas, com descanso nos domingos e 
feriados. 
Parágrafo único. Poderá ser atribuído horário especial de trabalho 
aos presos designados para os serviços de conservação e 
manutenção do estabelecimento penal. 
Art. 34. O trabalho poderá ser gerenciado por fundação, ou 
empresa pública, com autonomia administrativa, e terá por objetivo 
a formação profissional do condenado. 
§ 1o. Nessa hipótese, incumbirá à entidade gerenciadora promover 
e supervisionar a produção, com critérios e métodos empresariais, 
encarregar-se de sua comercialização, bem como suportar 
despesas, inclusive pagamento de remuneração adequada. 
(Renumerado pela Lei nº 10.792, de 2003) 
§ 2o Os governos federal, estadual e municipal poderão celebrar 
convênio com a iniciativa privada, para implantação de oficinas de 
trabalho referentes a setores de apoio dos presídios. (incluído 
pela Lei nº 10.792, de 2003) 
Art. 35. Os órgãos da Administração Direta ou Indireta da União, 
Estados, Territórios, Distrito Federal e dos Municípios adquirirão, 
com dispensa de concorrência pública, os bens ou produtos do 
 
 
35 
trabalho prisional, sempre que não for possível ou recomendável 
realizar-se a venda a particulares. 
Parágrafo único. Todas as importâncias arrecadadas com as vendas 
reverterão em favor da fundação ou empresa pública a que alude 
o artigo anterior ou, na sua falta, do estabelecimento penal. 
SEÇÃO III 
Do Trabalho Externo 🎧 
 
Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em 
regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas 
por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades 
privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor 
da disciplina. 
§ 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por 
cento) do total de empregados na obra. 
§ 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa 
empreiteira a remuneração desse trabalho. 
§ 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do 
consentimento expresso do preso. 
Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela 
direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e 
responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) 
da pena. 
https://api.emaudio.com.br/track/33823/share
 
 
36 
Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo 
ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido 
por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos 
estabelecidos neste artigo. 
CAPÍTULO IV 
Dos Deveres, dos Direitos e da Disciplina 🎧 
SEÇÃO I 
Dos Deveres 🎧 
 
Art. 38. Cumpre ao condenado, além das obrigações legais 
inerentes ao seu estado, submeter-se às normas de execução da 
pena. 
Art. 39. Constituem deveres do condenado: 
I - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença; 
II - obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem 
deva relacionar-se; 
III - urbanidade e respeito no trato com os demais condenados; 
IV - conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de 
fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina; 
V - execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas; 
VI - submissão à sanção disciplinar imposta; 
https://api.emaudio.com.br/track/33824/share
 
 
37 
VII - indenização à vitima ou aos seus sucessores; 
VIII - indenização ao Estado, quando possível, das despesas 
realizadas com a sua manutenção, mediante desconto proporcional 
da remuneração do trabalho; 
IX - higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento; 
X - conservação dos objetos de uso pessoal. 
Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que couber, o 
disposto neste artigo. 
SEÇÃO II 
Dos Direitos 🎧 
 
Art. 40 - Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade 
física e moral dos condenados e dos presos provisórios. 
Art. 41 - Constituem direitos do preso: 
I - alimentação suficiente e vestuário; 
II - atribuição de trabalho e sua remuneração; 
III - Previdência Social; 
IV - constituição de pecúlio; 
V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o 
descanso e a recreação; 
https://api.emaudio.com.br/track/33825/share
 
 
38 
VI - exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e 
desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da 
pena; 
VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e 
religiosa; 
VIII - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo; 
IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado; 
X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em 
dias determinados; 
XI - chamamento nominal; 
XII - igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da 
individualização da pena; 
XIII - audiência especial com o diretor do estabelecimento; 
XIV - representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de 
direito; 
XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência 
escrita, da leitura e de outros meios de informação que não 
comprometam a moral e os bons costumes. 
XVI – atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena 
da responsabilidade da autoridade judiciária competente. 
(incluído pela Lei nº 10.713, de 2003) 
Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão 
ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor 
do estabelecimento. 
 
 
39 
Art. 42 - Aplica-se ao preso provisório e ao submetido à medida 
de segurança, no que couber, o disposto nesta Seção. 
Art. 43 - É garantida a liberdade de contratar médico de confiança 
pessoal do internado ou do submetido a tratamento ambulatorial, 
por seus familiares ou dependentes, a fim de orientar e 
acompanhar o tratamento. 
Parágrafo único. As divergências entre o médico oficial e o 
particular serão resolvidas pelo Juiz da execução. 
SEÇÃO III 
Da Disciplina 
SUBSEÇÃO I 
Disposições Gerais 🎧 
 
Art. 44. A disciplina consiste na colaboração com a ordem, na 
obediência às determinações das autoridades e seus agentes e no 
desempenho do trabalho. 
Parágrafo único. Estão sujeitos à disciplina o condenado à pena 
privativa de liberdade ou restritiva de direitos e o preso provisório. 
Art.45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e 
anterior previsão legal ou regulamentar. 
§ 1º As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física 
e moral do condenado. 
https://api.emaudio.com.br/track/33826/share
 
 
40 
§ 2º É vedado o emprego de cela escura. 
§ 3º São vedadas as sanções coletivas. 
Art. 46. O condenado ou denunciado, no início da execução da 
pena ou da prisão, será cientificado das normas disciplinares. 
Art. 47. O poder disciplinar, na execução da pena privativa de 
liberdade, será exercido pela autoridade administrativa conforme 
as disposições regulamentares. 
Art. 48. Na execução das penas restritivas de direitos, o poder 
disciplinar será exercido pela autoridade administrativa a que 
estiver sujeito o condenado. 
Parágrafo único. Nas faltas graves, a autoridade representará ao 
Juiz da execução para os fins dos artigos 118, inciso I, 125, 127, 
181, §§ 1º, letra d, e 2º desta Lei. 
SUBSEÇÃO II 
Das Faltas Disciplinares 🎧 
 
Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e 
graves. A legislação local especificará as leves e médias, bem assim 
as respectivas sanções. 
Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a sanção correspondente 
à falta consumada. 
https://api.emaudio.com.br/track/33827/share
 
 
41 
Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de 
liberdade que: 
I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou 
a disciplina; 
II - fugir; 
III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a 
integridade física de outrem; 
IV - provocar acidente de trabalho; 
V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas; 
VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, 
desta Lei. 
VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, 
de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos 
ou com o ambiente externo. (incluído pela Lei nº 11.466, de 2007) 
VIII - recusar submeter-se ao procedimento de identificação do 
perfil genético. (incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, 
ao preso provisório. 
Art. 51. Comete falta grave o condenado à pena restritiva de 
direitos que: 
I - descumprir, injustificadamente, a restrição imposta; 
II - retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação 
imposta; 
 
 
42 
III - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, 
desta Lei. 
Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta 
grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina 
internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou 
estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar 
diferenciado, com as seguintes características: (Redação dada pela 
Lei nº 13.964, de 2019) 
I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição 
da sanção por nova falta grave de mesma espécie; (Redação dada 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - recolhimento em cela individual; (Redação dada pela Lei nº 
13.964, de 2019) 
III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem 
realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico 
e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de 
terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas; 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
IV - direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para 
banho de sol, em grupos de até 4 (quatro) presos, desde que não 
haja contato com presos do mesmo grupo criminoso;(Redação 
dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu 
defensor, em instalações equipadas para impedir o contato físico e 
a passagem de objetos, salvo expressa autorização judicial em 
contrário; (incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 
43 
VI - fiscalização do conteúdo da correspondência; (incluído pela 
Lei nº 13.964, de 2019) 
VII - participação em audiências judiciais preferencialmente por 
videoconferência, garantindo-se a participação do defensor no 
mesmo ambiente do preso. (incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 1º O regime disciplinar diferenciado também será aplicado aos 
presos provisórios ou condenados, nacionais ou 
estrangeiros:(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I - que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do 
estabelecimento penal ou da sociedade; (incluído pela Lei nº 
13.964, de 2019) 
II - sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou 
participação, a qualquer título, em organização criminosa, 
associação criminosa ou milícia privada, independentemente da 
prática de falta grave. (incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 3º Existindo indícios de que o preso exerce liderança em 
organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, ou 
que tenha atuação criminosa em 2 (dois) ou mais Estados da 
Federação, o regime disciplinar diferenciado será obrigatoriamente 
cumprido em estabelecimento prisional federal. (incluído pela Lei 
nº 13.964, de 2019) 
§ 4º Na hipótese dos parágrafos anteriores, o regime disciplinar 
diferenciado poderá ser prorrogado sucessivamente, por períodos 
 
 
44 
de 1 (um) ano, existindo indícios de que o preso: (incluído pela 
Lei nº 13.964, de 2019) 
I - continua apresentando alto risco para a ordem e a segurança 
do estabelecimento penal de origem ou da sociedade; (incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - mantém os vínculos com organização criminosa, associação 
criminosa ou milícia privada, considerados também o perfil criminal 
e a função desempenhada por ele no grupo criminoso, a operação 
duradoura do grupo, a superveniência de novos processos 
criminais e os resultados do tratamento penitenciário. (incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 5º Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, o regime disciplinar 
diferenciado deverá contar com alta segurança interna e externa, 
principalmente no que diz respeito à necessidade de se evitar 
contato do preso com membros de sua organização criminosa, 
associação criminosa ou milícia privada, ou de grupos rivais. 
(incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 6º A visita de que trata o inciso III do caput deste artigo será 
gravada em sistema de áudio ou de áudio e vídeo e, com 
autorização judicial, fiscalizada por agente penitenciário. (incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 7º Após os primeiros 6 (seis) meses de regime disciplinar 
diferenciado, o preso que não receber a visita de que trata o inciso 
III do caput deste artigo poderá, após prévio agendamento, ter 
contato telefônico, que será gravado, com uma pessoa da família, 
 
 
45 
2 (duas) vezes por mês e por 10 (dez) minutos. (incluído pela Lei 
nº 13.964, de 2019) 
SUBSEÇÃO III 
Das Sanções e das Recompensas 🎧 
 
Art. 53. Constituem sanções disciplinares: 
I - advertência verbal; 
II - repreensão; 
III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único); 
IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos 
estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o 
disposto no artigo 88 desta Lei. 
V - inclusão no regime disciplinar diferenciado. (incluído pela 
Lei nº 10.792, de 2003) 
Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por 
ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por 
prévio e fundamentado despacho do juiz competente. (Redação 
dada pela Lei nº 10.792, de 2003) 
§ 1o A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar 
dependerá de requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor 
do estabelecimento ou outra autoridade administrativa. 
(incluído pela Lei nº 10.792, de 2003) 
https://api.emaudio.com.br/track/33828/share
 
 
46 
§ 2o A decisão judicial sobre inclusão de preso emregime 
disciplinar será precedida de manifestação do Ministério Público e 
da defesa e prolatada no prazo máximo de quinze dias. (incluído 
pela Lei nº 10.792, de 2003) 
Art. 55. As recompensas têm em vista o bom comportamento 
reconhecido em favor do condenado, de sua colaboração com a 
disciplina e de sua dedicação ao trabalho. 
Art. 56. São recompensas: 
I - o elogio; 
II - a concessão de regalias. 
Parágrafo único. A legislação local e os regulamentos estabelecerão 
a natureza e a forma de concessão de regalias. 
SUBSEÇÃO IV 
Da Aplicação das Sanções 🎧 
 
Art. 57. Na aplicação das sanções disciplinares, levar-se-ão em 
conta a natureza, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências 
do fato, bem como a pessoa do faltoso e seu tempo de prisão. 
(Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003) 
Parágrafo único. Nas faltas graves, aplicam-se as sanções previstas 
nos incisos III a V do art. 53 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 
10.792, de 2003) 
https://api.emaudio.com.br/track/33829/share
 
 
47 
Art. 58. O isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não 
poderão exceder a trinta dias, ressalvada a hipótese do regime 
disciplinar diferenciado. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 
2003) 
Parágrafo único. O isolamento será sempre comunicado ao Juiz da 
execução. 
SUBSEÇÃOV 
Do Procedimento Disciplinar 
Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o 
procedimento para sua apuração, conforme regulamento, 
assegurado o direito de defesa. 
Parágrafo único. A decisão será motivada. 
Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento 
preventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do 
preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina 
e da averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz 
competente. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003) 
Parágrafo único. O tempo de isolamento ou inclusão preventiva no 
regime disciplinar diferenciado será computado no período de 
cumprimento da sanção disciplinar. (Redação dada pela Lei nº 
10.792, de 2003) 
 
 
48 
TÍTULO III 
Dos Órgãos da Execução Penal 
CAPÍTULO I 
Disposições Gerais 🎧 
 
Art. 61. São órgãos da execução penal: 
I - o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária; 
II - o Juízo da Execução; 
III - o Ministério Público; 
IV - o Conselho Penitenciário; 
V - os Departamentos Penitenciários; 
VI - o Patronato; 
VII - o Conselho da Comunidade. 
VIII - a Defensoria Pública. (incluído pela Lei nº 12.313, de 2010). 
 
 
 
https://api.emaudio.com.br/track/33830/share
 
 
49 
CAPÍTULO II 
Do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária 
🎧 
 
Art. 62. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, 
com sede na Capital da República, é subordinado ao Ministério da 
Justiça. 
Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária 
será integrado por 13 (treze) membros designados através de ato 
do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área 
do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências 
correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos 
Ministérios da área social. 
Parágrafo único. O mandato dos membros do Conselho terá 
duração de 2 (dois) anos, renovado 1/3 (um terço) em cada ano. 
Art. 64. Ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, 
no exercício de suas atividades, em âmbito federal ou estadual, 
incumbe: 
I - propor diretrizes da política criminal quanto à prevenção do 
delito, administração da Justiça Criminal e execução das penas e 
das medidas de segurança; 
II - contribuir na elaboração de planos nacionais de 
desenvolvimento, sugerindo as metas e prioridades da política 
criminal e penitenciária; 
https://api.emaudio.com.br/track/33831/share
 
 
50 
III - promover a avaliação periódica do sistema criminal para a sua 
adequação às necessidades do País; 
IV - estimular e promover a pesquisa criminológica; 
V - elaborar programa nacional penitenciário de formação e 
aperfeiçoamento do servidor; 
VI - estabelecer regras sobre a arquitetura e construção de 
estabelecimentos penais e casas de albergados; 
VII - estabelecer os critérios para a elaboração da estatística 
criminal; 
VIII - inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais, bem assim 
informar-se, mediante relatórios do Conselho Penitenciário, 
requisições, visitas ou outros meios, acerca do desenvolvimento da 
execução penal nos Estados, Territórios e Distrito Federal, 
propondo às autoridades dela incumbida as medidas necessárias 
ao seu aprimoramento; 
IX - representar ao Juiz da execução ou à autoridade administrativa 
para instauração de sindicância ou procedimento administrativo, 
em caso de violação das normas referentes à execução penal; 
X - representar à autoridade competente para a interdição, no todo 
ou em parte, de estabelecimento penal. 
 
 
 
51 
CAPÍTULO III 
Do Juízo da Execução 🎧 
 
Art. 65. A execução penal competirá ao Juiz indicado na lei local 
de organização judiciária e, na sua ausência, ao da sentença. 
Art. 66. Compete ao Juiz da execução: 
I - aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo 
favorecer o condenado; 
II - declarar extinta a punibilidade; 
III - decidir sobre: 
a) soma ou unificação de penas; 
b) progressão ou regressão nos regimes; 
c) detração e remição da pena; 
d) suspensão condicional da pena; 
e) livramento condicional; 
f) incidentes da execução. 
IV - autorizar saídas temporárias; 
V - determinar: 
a) a forma de cumprimento da pena restritiva de direitos e fiscalizar 
sua execução; 
https://api.emaudio.com.br/track/33832/share
 
 
52 
b) a conversão da pena restritiva de direitos e de multa em privativa 
de liberdade; 
c) a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de 
direitos; 
d) a aplicação da medida de segurança, bem como a substituição 
da pena por medida de segurança; 
e) a revogação da medida de segurança; 
f) a desinternação e o restabelecimento da situação anterior; 
g) o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra 
comarca; 
h) a remoção do condenado na hipótese prevista no § 1º, do artigo 
86, desta Lei. 
i) (VETADO); (incluído pela Lei nº 12.258, de 2010) 
VI - zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de 
segurança; 
VII - inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, 
tomando providências para o adequado funcionamento e 
promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade; 
VIII - interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que 
estiver funcionando em condições inadequadas ou com 
infringência aos dispositivos desta Lei; 
IX - compor e instalar o Conselho da Comunidade. 
X – emitir anualmente atestado de pena a cumprir. (incluído 
pela Lei nº 10.713, de 2003) 
 
 
53 
CAPÍTULO IV 
Do Ministério Público 🎧 
 
Art. 67. O Ministério Público fiscalizará a execução da pena e da 
medida de segurança, oficiando no processo executivo e nos 
incidentes da execução. 
Art. 68. Incumbe, ainda, ao Ministério Público: 
I - fiscalizar a regularidade formal das guias de recolhimento e de 
internamento; 
II - requerer: 
a) todas as providências necessárias ao desenvolvimento do 
processo executivo; 
b) a instauração dos incidentes de excesso ou desvio de execução; 
c) a aplicação de medida de segurança, bem como a substituição 
da pena por medida de segurança; 
d) a revogação da medida de segurança; 
e) a conversão de penas, a progressão ou regressão nos regimes e 
a revogação da suspensão condicional da pena e do livramento 
condicional; 
f) a internação, a desinternação e o restabelecimento da situação 
anterior. 
III - interpor recursos de decisões proferidas pela autoridade 
judiciária, durante a execução. 
https://api.emaudio.com.br/track/33833/share
 
 
54 
Parágrafo único. O órgão do Ministério Público visitará 
mensalmente

Outros materiais