DIREITO CIVIL - UNIÃO ESTÁVEL

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UNIÃO ESTÁVEL
PROF. ALESSANDRA VIEIRA 
VÍDEOAULA
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DIREITO CIVIL
DIREITO CIVIL
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UNIÃO ESTÁVEL
MARCO DA UNIÃO ESTÁVEL NO BRASIL – CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, ART. 226, 
PARÁGRAFO 3. – RECONHECIMENTO COMO ENTIDADE FAMILIAR. 
REGULAÇÃO POSTERIOR PELAS LEIS 8971/94 e 9278/96;
Código Civil de 2002 – Inclusão da União Estável no livro de Direito de Família;
Diferença entre União Estável e Concubinato – Vide art. 1727 do CC e Súmula 380 do STF. 
CONCEITO DE UNIÃO ESTÁVEL: União Estável é a união entre duas pessoas, elevado a categoria 
de entidade familiar, e que tem por características a notoriedade da relação, e a sua prolongação 
no tempo. É a união fora do matrimônio, onde os companheiros, vivendo ou não sob o mesmo 
teto, buscam a assistência mútua e dos filhos comuns, se houver. 
É viver como se casado fosse, pois o que caracteriza essa união é o animus de constituir família 
(convivência more uxória – posse de estado de casados).
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, 
configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de 
constituição de família.
Da leitura do art. 1723 do CC, observa-se os seguintes requisitos para a configuração da União 
Estável:
 • Diversidade de Sexos – conceito superado com a decisão do STF de 2011;
 • Publicidade e Notoriedade da Relação;
 • Continuidade da relação; estabilidade/ durabilidade;
 • Objetivo de constituir família. 
§ 1º A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não se 
aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou 
judicialmente.
§ 2º As causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união estável.
União Estável do Separado de Fato – art. 1723, parágrafo 1, CC combinado com o art. 1521 do 
CC. 
Existência de Causas Suspensivas para casar (art. 1523 do CC) – Não configura impedimento 
para caracterização da União Estável. .
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Art. 1.724. As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, 
respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos.
Deveres da União Estável – art 1724 do CC;
Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações 
patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.
Regime de Bens na União Estável – salvo contrato escrito estipulando o contrário, o regime de 
bens será o da Comunhão Parcial de Bens. Art 1725 do CC. 
Art. 1.726. A união estável poderá converter-se em casamento, mediante pedido dos companheiros 
ao juiz e assento no Registro Civil.
Conversão da União Estável em Casamento – Art. 1726 do CC.
EFEITOS DA UNIÃO ESTÁVEL:
Alimentos – art. 1694, CC;
Relações de Parentesco – art. 1591, CC;
Usucapião por Abandono de Lar – art. 1240 A, CC;
Direitos Sucessórios - vide decisão do STF que equiparou aos direitos sucessórios do cônjuge - 
art. 1829 do CC. 
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, 
com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) 
cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para 
sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de 
outro imóvel urbano ou rural. 
§ 1º O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
DIREITO CIVIL | ALESSANDRA VIEIRA
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