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DIREITO CIVIL - ALIMENTOS

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ALIMENTOS
PROF. ALESSANDRA VIEIRA 
VÍDEOAULA
www.acasadoconcurseiro.com.br
DIREITO CIVIL
DIREITO CIVIL
3
ALIMENTOS
A obrigação alimentar é um múnus público, cujo fundamento é a solidariedade familiar. 
Por esse instituto estão os parentes obrigados a prestarem-se assistência mútua, de forma a 
viverem de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades 
de sua educação, desde que não tenham bens suficientes, nem possam prover, pelo seu 
trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, possa fornecê-los, sem desfalque 
do necessário ao seu sustento. 
Alimentos – Pressupostos
Existência de Vínculo entre alimentante e alimentando: art. 1694, caput, CC – Vide art. 1696 e 
1697 do CC;
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de 
que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às 
necessidades de sua educação.
§ 1 o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos
recursos da pessoa obrigada.
§ 2 o Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de
necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.
Alimentos
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os 
ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
Art. 1.697. Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de 
sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais.
Alimentos – Pressupostos
Necessidade do Alimentando: art. 1695, CC;
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem 
pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode 
fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
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Alimentos
Art. 1.701. A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o alimentando, ou dar-lhe 
hospedagem e sustento, sem prejuízo do dever de prestar o necessário à sua educação, quando 
menor.
Parágrafo único. Compete ao juiz, se as circunstâncias o exigirem, fixar a forma do cumprimento 
da prestação.
Art. 1.703. Para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na 
proporção de seus recursos.
Alimentos – Pressupostos
Possibilidade Financeira do Alimentante: art. 1695, CC;
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode 
prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, 
sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Proporcionalidade na fixação dos alimentos: art. 1694, parágrafo 1 do CC 
Art. 1.694. 
§ 1 o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos
recursos da pessoa obrigada.
Possibilidade de Ação Revisional de Alimentos – art. 1699 do CC. 
Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, 
ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, 
exoneração, redução ou majoração do encargo.
Alimentos - Características
- Direito Personalíssimo - Vide Súmula 594 STJ – Legitimidade MP.
Súmula nº 594:“O Ministério Público tem legitimidade ativa para ajuizar ação de alimentos em 
proveito de criança ou adolescente independentemente do exercício do poder familiar dos pais, 
ou do fato de o menor se encontrar nas situações de risco descritas no art. 98 do Estatuto da 
Criança e do Adolescente, ou de quaisquer outros questionamentos acerca da existência ou 
eficiência da Defensoria Pública na comarca.”
Alimentos
- Direito Irrenunciável – art. 1707 do CC;
Art. 1.707. Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a alimentos, sendo o 
respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora.
Irrepetibilidade – Vide Lei 11804/2008 (alim.gravídicos);
A irrepetibilidade dos alimentos é um princípio jurídico que significa que não deve haver 
devolução de valores pagos a título de alimentos, ou seja, se você pagou a pensão alimentícia 
DIREITO CIVIL | ALESSANDRA VIEIRA
5
e, posteriormente, foi constatado que esse valor não era devido, você não receberá nenhuma 
restituição.
- Impenhorabilidade; art. 1707 do CC
- Incompensabilidade : art. 1707 do CC;
Art. 1.707. Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a alimentos, sendo o 
respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora.
Transmissibilidade da Obrigação Alimentar: art. 1700 do CC;
Art. 1.700. A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor, na forma do 
art. 1.694.
Imprescritibilidade: vide art. 206, parágrafo 2, CC;
Art. 206. Prescreve:
§ 2 o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se
vencerem.
Divisibilidade e não solidariedade: art. 1698, CC. Vide art. 12, Estat. Idoso. Vide Súmula 596, 
STJ 
Art. 1.698. Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de 
suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias 
as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos 
recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide.
Súmula 596-STJ: A obrigação alimentar dos avós tem natureza complementar e subsidiária, 
somente se configurando no caso de impossibilidade total ou parcial de seu cumprimento pelos 
pais.
STJ. 2ª Seção. Aprovada em 08/10/2017.
Art. 12, Lei 10741/2003: A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os 
prestadores.
Extinção da Obrigação Alimentar: 
Vide art. 1708 e 1709 CC. 
Vide também Súmula 358 STJ. 
Art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar 
alimentos.
Parágrafo único. Com relação ao credor cessa, também, o direito a alimentos, se tiver 
procedimento indigno em relação ao devedor.
Art. 1.709. O novo casamento do cônjuge devedor não extingue a obrigação constante da sentença 
de divórcio.
Súmula nº 358 STJ 
6
“O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão 
judicial, mediante contraditório, ainda que nos próprios autos.”

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