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Caminhos para garantir o acesso democrático aos livros no Brasil. De acordo com a Constituição Federal de 1988, no seu 6º artigo, a educação é uma garantia de toda a população brasileira. Entretanto, a prática deturpa a teoria, pois o acesso aos livros no Brasil ainda se encontra excludente, sendo que estes são um meio de garantir a educação. Isso ocorre devido principalmente, à negligência governamental e ao alto valor dos livros. Diante desse cenário, a postura do estado de não ofertar políticas efetivas que incentivem a leitura colabora para o distanciamento da democratização dos livros. Nesse sentido, o Brasil se encontra com poucas bibliotecas públicas e essa dinâmica se mostra presente nas escolas, pois muitas não possuem bibliotecas para os alunos terem acesso a livros e consequentemente, expandir seus conhecimentos. Logo, muitas pessoas ficam distantes do mundo da leitura por falta de oportunidades. Ademais, o alto valor cobrado nos livros é um fator que exclui parte da população de ter o acesso. Nessa lógica, a população de baixa renda possui outras prioridades com o que gastar o dinheiro, como as contas de energia e água e com a alimentação, não sobrando muitas vezes o dinheiro para comprar livros. Evidencia-se, portanto, que a restrita compra de livros está relacionada com o alto preço e com a desigualdade econômica da população. Urge, pois, que medidas sejam tomadas para atenuar essa problemática. Logo, é mister que o Governo em parceria com as escolas realizem ações para democratizar acesso aos livros. Isso deve ser feito por meio da destinação de verbas para a construção de bibliotecas públicas, com uma riqueza de livros para diferentes gostos, principalmente em bairros periféricos, nos quais se encontram a população de baixa renda, com o intuito de descentralizar o acesso a esse meio educativo. Feito isso, os ideais da Carta Magna serão efetivados.