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04/03/2018 1 SISTEMA NERVOSO CONCEITO Sistema responsável pela integração do indivíduo com o meio ambiente controle e coordenação das funções dos sistemas orgânicos, recebe estímulos aplicados à superfície do corpo interpretação dos estímulos e desencadeamento de respostas. DIVISÃO ANATÔMICA 1. Sistema Nervoso Central (SNC) 2. Sistema Nervoso Periférico (SNP) Divisão anatômica 1. Sistema Nervoso Central (SNC) – elementos do SN protegidos pelo esqueleto axial (crânio e coluna vertebral). 2. Sistema Nervoso Periférico (SNP) – os elementos vão deixar o SNC para se comunicar com outras partes do corpo. DIVISÃO ANATÔMICA 1. SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) Recepção de estímulos, comando e desencadeador de respostas Encéfalo e medula espinhal – esqueleto axial – neuro-eixo Situada dentro da caixa craniana e do canal vertebral 04/03/2018 2 Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Medula espinhal Cérebro Cerebelo Tronco encefálico Encéfalo Nervos Gânglios Encéfalo: Cérebro, Cerebelo e Tronco Encefálico SNC SNC Tronco Encefálico: Mesencéfalo, Ponte e Bulbo SNC 04/03/2018 3 Anatomia do SNC Medula Espinhal Prolongamento do encéfalo MEDULA Massa cilíndrica de tecido nervoso situada no canal vertebral Atravessa o canal vertebral das vértebras Limite cranial: bulbo Condução de impulsos sensitivos e motores MEDULA Nervos Espinhais Sulco lateral anterior conexão com raízes ventral dos nn. espinhais . Sulco lateral posterior conexão com raízes dorsais dos nn. espinhais . Nervo Espinhal Medula Espinhal Raíz Anterior Raíz Posterior Estrutura da Medula Espinhal Anatomia Macroscópica A substância cinzenta localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de borboleta ou de um H. 04/03/2018 4 Substância cinzenta Contém corpos de neurônios Estrutura da Medula Espinhal Anatomia Macroscópica Raízes As duas raízes se unem para formar os nervos espinhais A medula espinhal estende-se por todo o comprimento da coluna vertebral no feto (A). No adulto, termina no nível da borda inferior da primeira vértebra lombar (B). Visão posterior da região da cauda equina. MENINGES 04/03/2018 5 MENINGES Membranas fibrosas que revestem cérebro e medula: dura-máter, aracnóide e pia-máter. Meningite – infecção das meninges MENINGES 1. Dura-Máter Lâmina externa – Fibras colágenas abundantes – espessa e resistente MENINGES 2. ARACNÓIDE Entre dura-máter e pia-máter – folheto justaposto à dura-máter MENINGES 3. PIA-MÁTER Mais interna e delicada – aderida ao tecido nervoso – vasos ESPAÇOS MENÍNGEOS Espaços entre as meninges – ocupados por plexos venosos e líquidos Espaço Epidural- entre o canal vertebral e a dura-máter Espaço Subdural – entre a dura-máter e a aracnóideEspaço Subaracnóide – entre a aracnóide a a pia-máter Preenchido pelo líquor 04/03/2018 6 ESPAÇO SUBARACNÓIDE Entre aracnóide e pia-máter – grande quantidade de líquor Região lombar – ponto ideal para acesso ao espaço subaracnóide Medula espinhal termina em L2 e meninges em S2 – espaço maior com grande quantidade de líquor, mas sem medula – não há risco de lesão medular ideal para introdução de agulha. Punção de líquor Medir pressão do líquor Injeção de substâncias de contraste e antibióticos Anestesias raquidianas ESPAÇOS MENÍNGEOS ANESTESIAS Introdução de solução anestésica nos espaços meníngeos da medula – bloqueio das raízes nervosas – cirurgias membro inferior, cavidade pélvica e períneo. 1.Raquidinanas Espaço subaracnóideo – agulha entre L2-L3, L3-L4, L4-L5. 2. Epidural Espaço epidural – não há perfuração de dura-máter e vazamento de líquor. LÍQUOR Líquido cérebro-espinhal ou líquido cefalorraquidiano (LCR) Líquido aquoso e incolor – espaço subaracnóide Estéril Proteção mecânica – amortecedor de choques entre SNC e crânio Pode refletir anomalias que acometem o SNC. Ex. é usado no diagnóstico da meningite Tronco Encefálico Ponte Bulbo Mesencéfalo Conecta o cérebro à medula espinhal BULBO 4. Funções Controle dos batimentos cardíacos Ritmo respiratório Regulação do controle dos vasos Centro do vômito http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6e/Human_brainstem_anterior_view_description.JPG 04/03/2018 7 PONTE Cranialmente: mesencéfalo Caudalmente: bulbo Ventralmente ao cerebelo PONTE 3. FUNÇÕES Centros respiratórios: Centro apnêustico estimula a inspiração e inibe expiração Centro pneumotáxico inibe a inspiração e estimula a expiração MESENCÉFALO Cranialmente: diencéfalo Caudalmente: ponte Aqueduto cerebral: canal longitudinal Funções como a visão, audição, movimento dos olhos e movimento do corpo. CEREBELO Situado dorsalmente ao tronco encefálico e inferiormente aos hemisférios cerebrais CEREBELO 3. Funções Manutenção do equilíbrio e postura mesmo no deslocamento Controle do tônus muscular Controle dos Movimentos Voluntários: Planejamento do Movimento Correção do Movimento Aprendizagem Motora Execução de tarefas repetitivas 04/03/2018 8 Cérebro Telencéfalo Diencéfalo Diencéfalo Tálamo Hipotálamo Epitálamo Subtálamo III Ventrículo FUNÇÕES DO TÁLAMO Retransmitem impulsos sensoriais vindos da medula espinhal, do tronco encefálico, do cerebelo e de outras partes do cérebro, para áreas sensoriais do córtex (auditivos, visuais, paladar, dor, temperatura e pressão) Retransmitem impulsos para as áreas motoras somáticas do córtex Desempenha papel essencial na consciência e na aquisição de conhecimento (cognição) DIENCÉFALO 2. HIPOTÁLAMO Anterior e inferior ao tálamo – abaixo do sulco hipotalâmico. FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO Controle e Integração do Sistema Nervoso Autônomo: recebe impulsos sensitivos das vísceras, regula contração de mm. liso, cardíaco e secreção de gls. – principal regulador de atividades viscerais. Controle da hipófise Centro da fome, saciedade e sede Controle da temperatura corpórea Regula os sentimentos de raiva, medo, agressão, dor, prazer 3. EPITÁLAMO DIENCÉFALO Pequena região posterior ao tálamo constituída pela glândula pineal 04/03/2018 9 FUNÇÕES DO EPITÁLAMO Glândula Pineal: secreção de melatonina – hormônio do sono – níveis 10 vezes maiores durante o sono Núcleos da Habênula: envolvidos na olfação – resposta emocionais aos odores Constituição do SNC Distinção macroscópica: Área de substância branca Tecido nervoso formado de neuroglia e fibras mielínicas Área de substância cinzenta Tecido nervoso com fibras amielínicas, neuroglias e corpos de neurônios Córtex – camada de substância cinzenta que envolve o cérebro e o cerebelo TELENCÉFALO Dois hemisférios cerebrais – maior parte do encéfalo – sede da inteligência: capacidade de ler, falar, escrever, lembrar do passado, planejar o futuro, imaginar. TELENCÉFALO 3. Lobos Cada hemisfério cerebral pode ser dividido em 4 lobos, sendo nomeados segundo os ossos que os recobrem Frontal Parietal Temporal Occipital Fissura longitudinal- separa os dois hemisférios Sulco central- separa o lobo frontal do lobo parietal Sulco cerebral lateral- separa o lobo frontal do lobo temporal Sulco parieto-occipital- separa o lobo parietal do lobo occipital 4. Sulcos Vias que conduzem estímulos ao SNC ou ordens emanadas por este aos órgãos efetuadores. Interliga o SNC a outras regiões do corpo. Nervos (espinhais e cranianos), gânglios e terminações nervosas – situados fora do esqueleto axial. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 04/03/2018 10 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Vias que conduzem estímulos ao SNC ou ordens emanadas por este aos órgãos efetuadores. Nervos (espinhais e cranianos), gânglios e terminações nervosas – situados fora do esqueleto axial. Função Conduzir através de suas fibras impulsos nervosos do sistema nervoso central para a periferia (eferentes); Conduzir impulsos nervosos da periferia até o sistema nervoso central (aferente); NERVOS Fibras nervosas entre o SNCe todas as estruturas do corpo Classificação: 31 pares de nervos espinhais 12 pares de nervos cranianos Função: Condução de impulsos e nervosos 04/03/2018 11 Vias de comunicação entre a periferia e centro NERVOS PERIFÉRICOS Tipos: Aferentes Eferentes SN SOMÁTICO SN VISCERAL SN • Relaciona o organismo com o meio • Relaciona-se com a inervação visceral • Componente aferente – Visceroceptores à áreas do SNC • Componente Eferente - Mm. estriados esqueléticos • Componente eferente – SNC aos Mm. lisos e cardíaco e glândulas • Componente aferente – Receptores periféricos e somáticos SISTEMA NERVOSO DIVISÃO FUNCIONAL SN SOMÁTICO SN VISCERAL SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO SN (SNA) Aferente Eferente Aferente Eferente Diferenças entre SN Somático Eferente e SN Autônomo SN Somático – Mm. estriados esqueléticos Voluntário 1 neurônio SN Autônomo – glândulas, mm. liso e cardíaco Involuntário 2 neurônios (pré e pós-ganglionar) Obrigada!
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