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Registros: Manutenção do conhecimento 
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Módulo 07
Gestão de Riscos 
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Créditos 
 
Wellington Sanches 
 
 
Eduardo Domingues 
 
 
Carolina de Carvalho 
 
 
Bráulio Pereira 
 
 
Flaviana Totti, Noélia Macedo e Talita Carvalho 
 
 
 
 
 
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intelectual da BUREAU VERITAS CERTIFICATION HOLDING ou BUREAU VERITAS SA. 
Autor 
Gerente de projetos educacionais 
Revisora técnica 
Revisor ortográfico 
Designers educacionais 
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Registros: Manutenção do conhecimento 
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Documentar os processos de uma organização sempre dá muito 
trabalho. Por um lado, se decidirmos por documentar os processos, 
será preciso um grande esforço para se descrever como as atividades 
são realizadas da melhor forma conhecida. Quais controles são neces-
sários e como as atividades e processos podem ser monitorados e/ou 
medidos. Isso exigirá uma equipe que conheça muito bem as 
operações em seus detalhes, que saiba se expressar através da língua 
portuguesa ou pelas ferramentas descritivas da qualidade (exemplos: 
fluxogramas e SIPOC). Alguém com autoridade deverá estar disponível 
para aprovar o documento e autorizar a sua aplicação. Mas o 
documento não tem como seu propósito ficar distante de seus 
usuários. Será preciso treinamento dos trabalhadores e acompanha-
mento por algum tempo. Estes documentos deverão estar disponíveis 
para seus usuários para o caso de dúvidas e isso nos levará a outra 
necessidade: o estabelecimento de uma sistemática de controle de 
documentos, para evitar que documentos obsoletos sejam utilizados. 
Por outro lado, com esta decisão, também precisaremos nos preocupar 
em como manter a rastreabilidade e as evidências de que as opera-
ções ocorreram conforme o planejado. Precisamos de registros que 
nos contem a história do processo com riqueza de detalhes. 
Novamente, um sistema de controle deverá ser estabelecido para que 
estas informações não se percam ou caiam nas mãos erradas. 
É mesmo muito trabalho e por isso as empresas se perguntam, a cada 
revisão das normas de gestão, qual o valor agregado de tanto esforço. 
A resposta padrão é que manter procedimentos e registros ajuda 
muito na padronização e controle das operações, atividades e proces-
sos. Essa resposta é válida, mas existem outros benefícios que não são 
expostos tão claramente. Documentar as atividades é, por exemplo, 
uma maneira eficaz de se fomentar o conhecimento organizacional. 
Vamos, neste material, descrever como um sistema de controle de 
informação documentada e a gestão de riscos podem, em conjunto, 
impulsionar a gestão do conhecimento dentro de uma organização. 
Introdução 
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1. Um sistema de controle de 
documentos e registros 
É quase impossível gerenciar os riscos de uma organização sem o auxí-
lio de um sistema bem robusto de controle de documentos e registros 
que funcione como um ciclo: 
Figura 1: Produção de informação documentada 
Fonte: O autor (2020) 
 
Para descrevemos na fase de planejamento quais são as regras gerais 
para todas as outras atividades do gerenciamento de riscos, produzi-
mos um procedimento. Já estas outras atividades produzem informa-
ções que precisam estar acessíveis para outras pessoas. Estas informa-
ções serão a base para a tomada de decisões, para a compreensão 
das decisões, para comunicação interna e para se fomentar a melhoria 
contínua. São então produzidas as informações documentadas. 
Vamos utilizar a figura presente na norma ABNT NBR ISO 31000:2018 
para relatar ainda com mais propriedade a necessidade de documentos 
e registros na gestão de riscos. 
 
 
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Figura 2: Processo 
 
Fonte: ABNT NBR ISO 31000 (2018, p. 9) 
 
• Comunicação e consulta: a comunicação e consulta corporativa 
raramente se trata de um processo entre duas pessoas e com 
efeitos momentâneos. Normalmente esta comunicação é institu-
cional (entre autoridades ou processos diferentes) e precisa ter 
efeitos no longo prazo, que só poderão ser revertidos com uma 
decisão contrária. Tudo isso só é possível com alguma formaliza-
ção, alguma documentação das informações. 
• Escopo, contexto e critério: o escopo, as informações de contex-
to e os critérios para o processo de gerenciamento de riscos são 
constituídos de dados e informações que precisam chegar a um 
grande número de pessoas em vários níveis da organização, de 
forma a garantir uma certa uniformidade no processo. A forma 
mais eficaz de fazer com que essas informações cheguempara 
quem necessita delas sem nenhum “ruído de comunicação”, é o 
uso de um sistema de documentos e registros. 
• Processo de avaliação de riscos (identificação de riscos, análise 
dos riscos e avaliação dos riscos): os riscos são identificados, 
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analisados e avaliados conforme as diretrizes estabelecidas pelo 
planejamento de gestão de risco, um documento. Nesta etapa, 
utilizando-se preferencialmente de uma equipe multifuncional, 
espera-se a produção de um grande volume de dados, com 
detalhes que não podem ser desprezados ou perdidos. São esses 
detalhes que determinarão o tipo e a prioridade do tratamento. 
Novamente, a informação documentada se apresenta como um 
meio eficaz para se manter as informações confiáveis. 
• Monitoramento e análise crítica: estamos tratando da gestão 
de riscos e não há como se fazer a gestão de algo sem medir ou 
monitorar. Mas até mesmo as práticas de medição e monitora-
mento podem não ser totalmente aproveitadas se, de tempos 
em tempos, não houver uma análise crítica e comparação do 
desempenho atual com o desempenho passado. Ou seja, para 
ocorrer a melhoria contínua da gestão de riscos, será oportuno 
manter as informações documentadas. 
• Registro e relato: o próprio nome da atividade determina 
a necessidade de informações documentadas. Só se faz o relato 
com base nos registros. 
Tendo assim demonstrado a necessidade de se manter um sistema 
de documentos e registros para a gestão de riscos, vamos agora 
discorrer um pouco sobre os benefícios que a aplicação desse sistema 
de documentos e registros pode trazer ao conhecimento organizacio-
nal, se aplicado à gestão de riscos. 
1.1. Uma rápida explicação sobre 
a quinta disciplina 
Para prosseguirmos, vamos aprender um pouco sobre a quinta 
disciplina, descrita no livro de mesmo nome por Peter Senge. Segundo 
o Sr. Senge são cinco as disciplinas que deveriam trabalhar juntas em 
uma organização: 
• Domínio pessoal; 
• Modelos mentais; 
• Objetivo comum (visão compartilhada); 
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• Aprendizado em grupo; 
• Pensamento sistêmico (a quinta disciplina). 
Para o autor, o pensamento sistêmico é a quinta disciplina, pois ela 
integra todas as outras, fazendo com que a soma das partes exceda 
o todo. A quinta disciplina é então a habilidade de analisar os eventos 
e suas possíveis consequências, com o objetivo de criar uma solução 
única que contemple as expectativas de todas as partes envolvidas. 
Contudo, para pensar sistemicamente, é preciso uma mudança 
de mentalidade ((1) ver inter-relações, ao invés de cadeias lineares de 
causa-efeito e (2) ver processos de mudança ao invés de instantâneos), 
se disciplinar para enxergar o todo e estabelecer a cultura da responsa-
bilidade coletiva (no raciocínio sistêmico, todos são responsáveis pelos 
problemas gerados por um sistema). Segundo Peter Senge, precisare-
mos das quatro disciplinas para construir a quinta: 
“Construir uma visão compartilhada estimula o compromisso com o longo pra-
zo. Os modelos mentais concentram-se na abertura necessária para revelar as 
limitações em nossas formas atuais de ver o mundo. A aprendizagem em 
equipe desenvolve a habilidade dos grupos de buscarem uma visão do quadro 
como um todo, que está além das perspectivas individuais. E o domínio pes-
soal estimula a motivação pessoal de aprender continuamente como nossas 
ações afetam nosso mundo. Por fim, o pensamento sistêmico torna compre-
ensível o aspecto mais sutil da organização que aprende — a nova forma pela 
qual os indivíduos se percebem e ao seu mundo.” 
Um ponto importante reconhecido pelo material do livro é a importância 
do aprendizado individual em face do aprendizado organizacional, pois 
o aprendizado individual não dá nenhuma garantia quanto ao 
aprendizado da organização. Em outras palavras, assegurar o aumento 
das competências individuais não significa que a organização estará 
continuamente expandindo sua capacidade de criar seu futuro. 
1.2. Utilizando o sistema de 
documentos e registros para 
fomentar a quinta disciplina na 
gestão de riscos 
Já sabemos sobre a necessidade de um sistema de documentos e regis-
tros para a gestão de riscos. Também já sabemos que o conhecimento 
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Registros: Manutenção do conhecimento 
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organizacional pode, através, por exemplo, da quinta disciplina, 
aumentar continuamente a capacidade de uma organização de criar 
o seu futuro. Agora, precisamos entender como juntar tudo: 
o gerenciamento de risco, o conhecimento organizacional e o sistema 
de controle de documentos e registros. 
Se é que o leitor ainda não percebeu, um sistema de gestão de riscos 
bem documentado e estruturado é uma boa ferramenta para 
se construir uma organização que aprende, uma organização que pos-
sua as cinco disciplinas definidas por Peter Senge. 
Vamos começar a esclarecer isso escrevendo um pouco sobre os 
benefícios implícitos, mas significativos, que a gestão de riscos trás ao 
conhecimento organizacional. Vamos utilizar a estrutura criada 
por Senge em seu livro para descrever as cinco disciplinas, criando um 
paralelo com o processo de gestão de riscos. 
As pessoas envolvidas no gerenciamento de risco (idealmente todos os 
trabalhadores da organização e aqueles que são influenciados por ela) 
precisam ter domínio pessoal para serem motivadas a pesquisar 
continuamente como suas ações afetam os riscos e o desempenho da 
organização. Já estamos falando na primeira disciplina. 
No processo de gestão de risco e com grande destaque na norma 
ABNT NBR ISO 31000:2018, as definições de escopo, de contexto da 
organização e de critérios constroem a unidade de propósito. Definem 
de maneira clara objetivos comuns para se conseguir engajamento a 
longo prazo e para se adquirir a terceira disciplina.A definição dos riscos, sua análise, avaliação e tratamento dependem 
de percepção de risco dos envolvidos. A definição e comunicação do 
apetite por riscos, dos referenciais estratégicos e dos critérios podem 
moldar o modelo mental e reduzir as falhas na maneira como cada um 
vê o processo. Estaremos então desenvolvendo a segunda disciplina. 
O uso massivo de equipes multifuncionais na definição dos riscos, sua 
análise, avaliação, tratamento, monitoramento e análise crítica 
promove o aprendizado em grupo, fazendo com que as pessoas 
possam enxergar além dos limites de suas perspectivas pessoais. 
Neste momento, a quarta disciplina está em formação. 
Agora a figura 2 já não é o suficiente para prosseguirmos, afinal 
estamos falando sobre o pensamento sistêmico. Precisaremos recorrer 
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Registros: Manutenção do conhecimento 
organizacional 
Módulo 07 
à figura 1 da norma ABNT NBR ISO 31000:2018 presente em sua 
introdução. 
 
Figura 3: Princípios, estrutura e processo 
Fonte: ABNT NBR ISO 31000 (2018) 
 
Essa figura, o “todo da gestão de riscos”, precisa necessariamente ter 
como premissa de sua formação a visão sistêmica de toda a empresa, 
incluindo os detalhes dos contextos interno e externo, bem como das 
partes interessadas. Isso implica em tornar verdadeira a afirmação de 
que um sistema de gestão de riscos pode transformar uma organização 
comum em uma organização que aprende. 
Entretanto, esse aprendizado contínuo só poderá ocorrer e ser perene se 
em auxílio do sistema de gestão de riscos houver uma estrutura robusta 
de controle de documentos e registros. Na tabela abaixo, vamos 
aproveitar a estrutura que a norma ABNT NBR ISO 31000:2018 utiliza 
para estabelecer os princípios da gestão de riscos. Vamos utilizar essa 
estrutura para estabelecer algumas premissas para os documentos 
e registros da gestão de risco de forma que eles promovam a visão 
sistêmica através do gerenciamento dos riscos. 
 
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Registros: Manutenção do conhecimento 
organizacional 
Módulo 07 
Tabela 1: Os princípios da gestão de risco e a informação documentada 
Fonte: O autor (2020) 
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Registros: Manutenção do conhecimento 
organizacional 
Módulo 07 
 
 
SAIBA MAIS 
Saiba mais sobre o gerenciamento de riscos com 
a leitura das normas ABNT NBR ISO 31000 (Risk 
management ― Guidelines) e ABNT NBR ISO 31010 
(Gestão de riscos – Técnicas para o processo de 
avaliação de riscos). 
Saiba mais sobre conhecimento organizacional e 
empresas que aprendem no Livro a Quinta Disciplina 
de Peter Senge. 
Recursos instrucionais 
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Registros: Manutenção do conhecimento 
organizacional 
Módulo 07 
Referências 
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 31000 
- Risk management ― Guidelines. Genebra, 2018. 
 
M. SENGE, Peter. A Quinta Disciplina – Arte e Prática da Organização 
que Aprende. Rio de Janeiro: Best Seller, 2013. 
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