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CULTURA DIGITAL 4

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CULTURA DIGITALCULTURA DIGITAL
INOVAÇÃO E PRÁTICASINOVAÇÃO E PRÁTICAS
COMUNICACIONAISCOMUNICACIONAIS
Autor : Me. Laur ine Marques Si lva
Revisor: Paula Paz
INICIAR
introdução
Introdução
Prezado(a) aluno(a), este material faz parte dos estudos de cultura digital e foi
elaborado com a �nalidade de lhe proporcionar uma aprendizagem
autônoma. Para atingirmos esse objetivo, selecionamos os conteúdos a �m
de facilitar o estudo a distância. Ao longo desta unidade, seremos
apresentados às práticas de gestão de mídias sociais e estratégias de
comunicação digital, além de conhecermos os conceitos de ativismo digital e
inovação social. Também indicaremos informações relevantes aos seus
estudos nos espaços de Saiba Mais, não deixe de conferir! Agora,
convidamos você a dar início a essa jornada no universo da cultura digital.
Bons estudos!
A Era da Informação possibilitou uma evolução tecnológica que revolucionou
os meios de comunicação e a maneira de nos relacionarmos com as
pessoas, com as comunidades e com as empresas ou marcas. O público está
presente nas redes sociais digitais e é necessário que as organizações se
adaptem a esse novo contexto, modi�cando a forma como essas interações
ocorrem.
As relações institucionais e comerciais sofreram profundas alterações e resta
aos empreendedores se moldarem a essa nova realidade, que possibilita
novas oportunidades para “reforçar a marca, alavancar a venda de produtos
e serviços, construir redes de relacionamento ou, simplesmente, de se
aproximar do consumidor, ouvir sua voz, rebater ou assimilar suas críticas”
(GONÇALVES; SILVA, 2015, p. 70).
De acordo com Gonçalves e Silva (2015, p. 69), o dialogismo é “uma das
características básicas da linguagem humana” e precisa ser fortalecido nesse
novo cenário:
Gestão de Conteúdos para oGestão de Conteúdos para o
Ambiente DigitalAmbiente Digital
O dialogismo na concepção bakhtiniana é o princípio constitutivo
da linguagem, de tal maneira que um texto está sempre em diálogo
com outros textos, um sujeito está sempre em diálogo com outros
sujeitos. Assim, trazemos à tona a discussão de que as tecnologias
mudam, as formas de interação se alteram, porém os efeitos de
sentido ainda se dão no diálogo entre os sujeitos, considerando
suas condições históricas e sociais (GONÇALVES; SILVA, 2015, p.72).
Embora nem toda a população nos dias de hoje possua meios para  acessar
a Internet, a criação dos dispositivos móveis com preços mais acessíveis,
como celulares e tablets, democratizou - ainda que em partes - a presença de
milhões de usuários. Ao observar esse cenário, diversas marcas passaram a
investir e traçar estratégias para atuar no ciberespaço. Em contrapartida, “o
cidadão encontrou ali um espaço para garantir sua voz e passou a participar
ativamente, como aquele que não só recebe, mas também in�uencia na
criação e na produção” (GONÇALVES; SILVA, 2015, p.71).
A opinião dos consumidores é extremamente valiosa nos tempos de cultura
digital, pois as opiniões manifestadas no meio digital podem impulsionar
uma marca ou rebaixá-la, de acordo com a experiência vivenciada ou com o
relacionamento que se estabeleceu, seja no ambiente online, seja no
ambiente o�ine.
É nessa polifonia que emerge um sujeito complexo, marcado pela
linguagem, constituído por ela e construtor dela, em uma era digital
na qual urge uma prática da comunicação mais aberta,
participativa e dialógica por um sujeito ressigni�cador, crítico
exigente, não apenas de produtos e serviços de boa qualidade e
bom preço, mas de posicionamentos organizacionais
transparentes e equilibrados, sobretudo no que se refere ao que se
apregoa e ao que se faz no dia a dia (GONÇALVES; SILVA, 2015,
p.74).
Os internautas estão transformando a maneira como a comunicação
organizacional ocorre. Os pro�ssionais de comunicação precisam ser
cautelosos e ter em mente que, embora estejam diante de uma in�nidade de
possibilidades ao adentrar no ciberespaço, a imagem corporativa está sob
mais olhares. Essa vulnerabilidade ocorre pela velocidade em que a
mensagem se propaga nas mídias digitais, podendo alcançar uma amplitude
muitas vezes inimaginada.
Os in�uenciadores digitais estão por toda parte, sempre munidos de
diversos argumentos que podem ser favoráveis e/ou desfavoráveis. Junto à
eles está um público que os acompanha e demonstra interesse em ouvir e
saber o que esses indivíduos estão dizendo. Independentemente das
plataformas utilizadas, suas postagens, vídeos e discursos “são levados a
sério como fonte primárias de informação acerca de todo tipo de assunto,
inclusive no que tange a políticas, comportamentos e decisões das
organizações de setores distintos” (GONÇALVES; SILVA, 2015, p.80).
A gestão de conteúdos para o ambiente digital deve ser planejada
minuciosamente, porque “o sucesso das estratégias depende também da
competência dos pro�ssionais que as planejam e as executam” (BUENO,
2015, p.125). Não há espaço para arrogância e qualquer tipo de violência ou
truculência. É necessário estar sempre aberto ao diálogo, ouvir, avaliar e se
pronti�car a corrigir os erros que forem apontados pelos consumidores.
Avaliação é uma palavra importantíssima no universo corporativo. É preciso
de�nir objetivos, estratégias e metas claras e �exíveis. De acordo com Bueno
(2015, p.127), a metodologia de avaliação do trabalho executado nos
ambientes virtuais possibilita “o seu redimensionamento, parcial ou integral,
caso mudem as circunstâncias, o cenário, os protagonistas e seja necessário
rever o planejamento inicial”. O pesquisador aponta ainda que os
mecanismos avaliativos devem ser “respaldados em pesquisas, em técnicas
especí�cas, destinadas a comprovar o cumprimento das metas ou resultados
esperados”.
Bueno (2015, p. 127) defende que toda estratégia de comunicação deve
integrar as seguintes etapas:
1. De�nir objetivos gerais e especí�cos;
2. Estabelecer metas ou resultados a serem alcançados;
3. Executar as ações previstas; e
4. Avaliar.
Ainda que para muitas empresas e marcas o cenário digital atual possa
parecer amedrontador, deve ser levado em consideração que, quando bem
executada, a gestão das mídias sociais pode construir ou aprimorar a
imagem organizacional de uma maneira muito e�caz, tornando-se uma
ferramenta muito poderosa nas mãos de quem sabe manejá-la. A ousadia
não deve ser deixada de lado e deve ser aliada dos processos de inovação e
interação.
As redes sociais digitais não devem ser encaradas apenas como uma
extensão da loja física, muito menos devem ser priorizadas como canal de
vendas ou como veículo para propagandas e merchandising. O foco das
mídias sociais devem ser justamente a criação e o fortalecimento de laços
com os seus consumidores. Devemos encarar essas práticas pro�ssionais
que ocorrem no ciberespaço como “uma oportunidade única e formidável
para interagir com os seus públicos estratégicos, avaliar a percepção deles
em relação às marcas, aprender (e se possível atender) às suas demandas e
expectativas” (BUENO, 2015, p.130).
Ouvir os públicos, ainda que os seus discursos não sejam
favoráveis, é assumir uma postura inteligente, moderna, assim
como é estratégico contornar os problemas, afastar os motivos que
geraram essas manifestações contrárias. Não é verdade, muito
pelo contrário, que os públicos fazem críticas apenas pelo desejo
de denegrir a imagem das organizações; na maioria das vezes, em
particular nas mídias sociais, onde a maioria se coloca ao lado das
marcas - nas fanpages, no YouTube, nos tweets -, eles apenas
anseiam que elas façam a lição de casa de forma correta. Muitas
pessoas querem que as marcas de sua preferência, as
organizações as quais respeita, corrijam eventuais erros e, isso
feito, continuarão �éis a elas e as saudarão nas mídias sociais e
em qualquer outro lugar” (BUENO, 2015, p. 130-131).
Segundo Bueno (2015, p. 131), para desenvolver estratégias de comunicação
efetivas para as mídias sociais, é necessário investir na contratação de umaequipe de pro�ssionais competentes, com diferentes funções, que devem
incorporar em suas ações o hábito de “promover e estimular interações” com
os consumidores, além de “saber captar as demandas dos públicos” e
repassá-las para os setores, áreas ou departamentos especí�cos”, com o
objetivo de “atenuar críticas, resolver con�itos ou incorporar sugestões que
favoreçam os negócios”.
Além disso, é preciso que esses pro�ssionais possuam habilidades como a
empatia, para entender e elaborar as respostas de uma maneira adequada,
ágil e e�caz. Para que essas práticas ocorram, também é importante que a
empresa crie e disponibilize canais democráticos, nos quais os usuários
possam se expressar, se manifestar e, essencialmente, serem ouvidos. Esse
espaço deve ser utilizado de maneira ética e transparente, para que o diálogo
se estabeleça de maneira respeitosa e saudável.
Os conteúdos veiculados nas mídias devem ser planejados e produzidos em
um processo que leva em consideração não apenas a parte técnica, mas
também “a adequação ao per�l do público, às suas demandas e aos seus
interesses e o vínculo estreito com os objetivos estratégicos da organização”
(BUENO, 2015, p.133). As narrativas transmídias podem ser um trunfo
quando o assunto é produção e veiculação de conteúdos. Assim, as
empresas podem explorar ao máximo as diversas plataformas disponíveis e
cativar diferentes públicos, de acordo com as suas preferências, por meio da
interação online e da cultura participativa.
As crises organizacionais na gestão das mídias sociais podem ocorrer,
todavia, devem ser evitadas. A empresa necessita estar preparada para não
agir por impulso, ainda que a situação seja extremamente crítica. Não deve
haver nenhum tipo de pressão, constrangimento ou agressão verbal
direcionado aos in�uenciadores digitais, aos usuários ou até a outras
empresas ou marcas. Essa postura pode colocar em xeque a imagem de
qualquer organização, agravando ainda mais o cenário de crise. Em pouco
tempo, a proporção do problema pode se tornar imensa, devido à velocidade
da propagação das mensagens no ciberespaço.
Muitas crises modernas, e que abalam de maneira signi�cativa a
imagem e a credibilidade das empresas, originaram-se do próprio
embate traçado entre elas e seus usuários nas mídias sociais,
exatamente porque as organizações se comportaram de forma
distinta da que se preconiza para esses ambientes. Apagar
comentários desfavoráveis, ignorar os questionamentos e as
críticas, adotar uma postura arrogante em relação aos usuários,
criar mensagens falsas ou patrocinar, de forma não transparente,
saiba mais
Saiba mais
O Manifesto Cluetrain foi escrito e publicado em 1999, por quatro especialistas:
Christopher Locke, Rick Levine, Doc Searls e David Weinberger.  A obra é
composta por uma lista com 95 teses, que abordam as transformações e os
impactos da revolução digital no contexto organizacional, a partir da utilização da
internet. Apesar de terem sido produzidas em 1999, as teses se constituem de
dicas e re�exões valiosas e atuais para as empresas estabelecerem um bom
relacionamento através de práticas comunicacionais adaptadas aos novos
meios. O site, a seguir, apresenta as teses do Manifesto Cluetrain traduzidas para
o português. Para saber mais sobre o assunto, acesse o artigo completo na
íntegra.
Fonte: LEVINE, Rick; LOCKE, Christopher; SEARLS, Doc; WEINBERGER, David. The
Cluetrain Manifest . Nova Iorque: Basic Books, 1999.
ACESSAR
https://cluetrain.com/portuguese/index.html
pessoas de prestígio que têm in�uência nas redes representam
ações inadequadas e que têm contribuído para envolver as
empresas que as praticam crises recorrentes, algumas com grande
repercussão e consequências desastrosas (BUENO, 2015, p. 137).
As mídias sociais também podem ser úteis nas estratégias para a
comunicação interna de um ambiente corporativo. A instituição pode criar
grupos permanentes ou temporários, em plataformas comuns ou exclusivas,
visando “agregar grupos de funcionários que têm objetivos e interesses
institucionais comuns” ou até mesmo “mobilizar todos os empregados para o
debate de temas relevantes ou para a solução de problemas que dizem
respeito à organização como um todo” (BUENO, 2015, p.140).
Há ainda possibilidade de utilizar as redes sociais digitais para “troca de
experiências e informações entre os empregados, integrada a um processo
amplo de gestão de conhecimento” (BUENO, 2015, p. 141). Essa estratégia
permite que os usuários compartilhem conhecimentos, informações e
soluções. Uma terceira alternativa para a comunicação interna corporativa é
o uso de mídias sociais para incentivar a “circulação de informações que
contribuam para aumentar o seu nível de conhecimento técnico” (BUENO,
2015, p.142), resultando no aperfeiçoamento pro�ssional coletivo e
estimulando o aprendizado contínuo de seu colaboradores.
praticar
Vamos Praticar
A estratégias de comunicação são essenciais para uma boa gestão de conteúdos
de mídias digitais. Bueno (2015) defende em seus textos que toda estratégia
comunicacional deve seguir algumas etapas.
BUENO, Wilson da Costa. Estratégias de comunicação para as mídias
sociais. In: BUENO, Wilson da Costa (orgs.). Estratégias de
comunicação nas mídias sociais. Barueri: Editora Manole, 2015.
Assinale a alternativa que corresponde às etapas citadas pelo autor.
a) Estabelecer metas ou resultados a serem alcançados; contratar novos
pro�ssionais de comunicação; executar as ações previstas; e avaliar.
b) De�nir apenas objetivos especí�cos; executar as ações previstas; solicitar
ao público-alvo uma avaliação; e compartilhar os resultados.
c) Contratar novos pro�ssionais de comunicação; de�nir objetivos
especí�cos; executar as ações previstas; e avaliar.
d) De�nir objetivos gerais e especí�cos; estabelecer metas ou resultados a
serem alcançados; executar as ações previstas; e avaliar.
e) De�nir objetivos gerais e especí�cos; estabelecer metas ou resultados a
serem alcançados; publicar os resultados no ciberespaço; e avaliar.
A evolução da tecnologia e a criação de mídias digitais possibilitam inúmeras
transformações nas culturas e nas sociedades. Os hábitos humanos e as
práticas individuais e coletivas estão em constante mudança. A cultura digital
alterou a estrutura dos meios de comunicação, democratizou o poder de
comunicar e produzir, trouxe a possibilidade de expandir os limites físicos e
territoriais e modi�cou a forma como nos relacionamos com as pessoas e
com o mundo ao nosso redor.
A internet e as redes sociais digitais mudaram as dinâmicas de interação. São
potentes ferramentas que podem ser utilizadas para lutar contra as
desigualdades e preconceitos, realizar denúncias, cobrar as autoridades
governamentais e exigir os direitos que não são assegurados. Pautas que
antes eram debatidas no ambiente o�ine foram inseridas no ciberespaço e
ganharam, assim, maior destaque e visibilidade e, consequentemente, mais
força.
O início do século XXI está sendo marcado pelo aumento de novas práticas
de ativismo, que se estruturam dentro das mídias digitais. As redes sociais
Ativismo DigitalAtivismo Digital
digitais permitem que pessoas com os mesmos ideais e perspectivas se
encontrem e se organizem, a �m de elaborarem estratégias de ações que os
auxiliem a alcançar os seus objetivos, além de lutarem por mudanças no
âmbito social.
De meados dos anos 1990 em diante, conforme as redes atreladas
aos dispositivos móveis foram ganhando plataformas de facilitação
para as trocas comunicativas, a diversi�cação, o número, a
planetarização e as estratégias dos movimentos reivindicatórios se
incrementaram, graças ao uso massivo das redes digitais. Antes
estritamente dependentes das praças públicas, dos bloqueios de
estradas e avenidas etc., hoje, os movimentos sociais ganharam
aceleração e amplitude, graças às tecnologias computacionais
interativas, especialmente as nômades, que se desvencilharam dos
limites impostos pelos �os. Desse modo, mobilizações sociaisganham a possibilidade de organização instantânea para além das
antigas fronteiras espaço-temporais (SANTAELLA, 2017, p. 86)
Lévy (2017, p. 25) defende que “não menos importante que esse alargamento
da liberdade de expressão é o alargamento da liberdade de escuta”. Durante
muito tempo, os indivíduos eram meros espectadores, consumiam as
notícias e as informações por meio dos grandes meios de comunicação de
massa, que são sustentados e apresentam a versão e a voz de seus
patrocinadores.
No contexto digital que nos encontramos, temos a possibilidade de escolher
os nossos próprios meios e plataformas, de acordo com as fontes que nos
representam ou nos interessam, para acessar e consumir as informações.
Isso não quer dizer que veículos midiáticos como a televisão, por exemplo,
não exerçam in�uência sobre a população de um local ou país. Mas essa
in�uência se enfraquece diante das multiplicidade de opções que se
desdobram a partir de um dispositivo móvel. Dessa forma, o cenário
comunicacional ganha outros aspectos e características.
A inteligência coletiva é construída em um processo contínuo, a partir da
cultura participativa dos internautas. O acesso ao ciberespaço permite que
os usuários da internet ampliem seus conhecimentos através das
informações disponibilizadas no ambiente online. Assim, nos aproximamos
da democratização comunicacional, onde ocorre a fomentação da produção
de novos conteúdos, abrindo espaço para a expressão de indivíduos que
sofrem qualquer tipo de opressão e preconceitos. A pluralidade de pessoas e
grupos presentes nas redes sociais digitais, lutando e exigindo o direito de
minorias e de suas diferentes causas, pode despertar em outros atores
sociais a empatia e a vontade de contribuir e participar dessas
manifestações.
Santaella (apud Lemos, 2017, p. 84) de�ne o ativismo digital ou ciberativismo
como “práticas sociais associativas de utilização da internet por movimentos
politicamente motivados, com o intuito de alcançar suas novas e tradicionais
metas”. Nesse sentido, o ativismo digital pode ser dividido em três
categorias:
a) Conscientização e informação, como as campanhas promovidas
pela Anistia Internacional, pelo Greenpeace ou pela Rede
saiba mais
Saiba mais
O site a seguir conta a história de Rene Silva, um estudante que, aos 17 anos,
realizou uma cobertura completa sobre a ocupação policial em sua  comunidade,
através do jornal “A Voz da Comunidade”. A reportagem nos faz re�etir sobre as
novas características do jornalismo na Cultura Digital. Além de destacar as
mudanças que ocorreram na comunidade e na vida desse jovem protagonista,
nos dá também um panorama de como esse tipo de prática pode impactar na
realidade local. Para saber mais sobre o assunto, acesse o artigo completo na
íntegra.
Fonte: Elaborado pelo autor.
ACESSAR
https://www.hypeness.com.br/2019/01/protagonismo-da-favela-rene-silva-e-o-voz-das-comunidades-apontam-o-futuro-do-jornalismo/
Telemática de Direitos Humanos;
b) Organização e mobilização, na internet, para uma determinada
ação (convite para ações concretas nas cidades); e 
c) Iniciativas mais conhecidas por hacktivismo, ações na rede,
envolvendo diversos tipos de atos eletrônicos como o envio em
massa de e-mails, criação de listas de apoio e abaixo-assinados,
até des�guramentos (defacing) e bloqueios do tipo DoS (denial of
service). (SANTAELLA, 2017, p. 85)
Você já se deparou com uma ou com as três categorias citadas de ativismo
digital? Como foi essa experiência? A seguir, abordaremos alguns casos que
ocorreram no Brasil e no mundo, de forma a nos auxiliar a compreender
como essas práticas podem impactar a realidade social de uma sociedade.
O Net-Ativismo
Como pudemos perceber, o net-ativismo ganha força a partir do momento
que a democratização das mídias sociais passa a se tornar uma realidade.
Diversas manifestações ocorrem em nosso país e no mundo devido a esses
movimentos iniciados no ciberespaço. Para Di Felice (2017, p. 14), o net-
ativismo permite “a possibilidade de pensar o caráter comunicativo da ação”
e o analisa através do conceito de atopia, isto é que “descrevia a perspectiva
ecossistêmica de uma interação fértil entre pessoas, tecnologias e
territorialidades”.
Você consegue pensar em situações nas quais o net-ativismo foi aplicado? A
conectividade inerente ao net-ativismo faz com que as manifestações
organizadas nas redes sociais digitais, ultrapassem as fronteiras de cidades,
estados, países e até mesmo continentes. Um exemplo disso é a Primavera
Árabe, movimento originado na Tunísia e posteriormente expandido para o
Oriente Médio e Norte da África. O cenário da época era catastró�co, a falta
de empregos levou milhares de tunisianos à extrema pobreza. Mohamed
Bouzazi, de 26 anos, vivenciou essa realidade, encontrava-se desempregado
e sobrevivia vendendo frutas e verduras em bancas de rua. No dia 17 de
dezembro de 2010, a polícia local apreendeu sua banca, alegando que a
prática dessa atividade era ilegal. Em um ato de desespero, ateou fogo no
próprio corpo, morrendo duas semanas depois.
A foto de Mohamed   Bouazi em chamas foi divulgada e rapidamente
viralizou, tanto nas mídias tradicionais quanto nas mídias digitais. A
população da Tunísia e de países próximos que se encontravam em
condições parecidas revoltou-se e, em resposta, passou a organizar
manifestações. Os objetivos principais dessas manifestações eram a luta
pela democracia e pela liberdade de expressão, a �m de denunciar e
derrubar os governos ditatoriais e corruptos que perpetuavam há anos no
poder, além de lutar por melhorias e por condições sociais igualitárias.
Na Líbia, o governo de Kada� reagiu agressivamente às manifestações
populares, dando origem à uma violenta guerra civil. Após inúmeros
combates, as forças rebeldes conquistaram Trípole, a capital do país.
Derrotado, Kada� tentou fugir do país, mas não obteve sucesso e foi
capturado pelos rebeldes. Para demonstrar o seu poder político e a vitória
contra os regimes ditatoriais, as forças rebeldes executam Muamar Kada�,
que teve ainda seus últimos momentos de vida transmitido ao vivo pelo
Youtube no dia 20 de outubro de 2011.
A Primavera Árabe foi um caso de net-ativismo com grande impacto na
história contemporânea, e, nos permite re�etir sobre as mudanças na
maneira de estruturar novos movimentos de ativismo social e político,
através da Cultura Digital.   . Embora tenham ocorrido episódios terríveis e
repletos de violência, cabe a nós considerarmos a respeito da potencialidade
que as mídias digitais oferecem em um cenário político, em meio a um
contexto de crise. Os governos ditatoriais não conseguiram impedir o
compartilhamento das informações. A população encontrou nas plataformas
midiáticas uma maneira de se organizar e de se fortalecer para lutar contra
os seus algozes.
Outro caso de net-ativismo, dessa vez no Brasil, ganhou notoriedade nas
mídias tradicionais e digitais. A comunidade indígena Guarani-Kaiowá, que
estava até então acampada “num território em processo de reconhecimento
próximo à cidade de Iguatemi (MS)”, emitiu uma declaração de suicídio
coletivo de “170 homens, mulheres e crianças, após receberem uma ordem
de despejo decretada pela justiça”   (PEREIRA, 2017, p. 161). Rapidamente, a
declaração dos indígenas viralizou e as hashtags
#SomosTodosGuaranikaiowás e #GenocídioGurani �guraram nos trending
topics mundiais do Twitter. Diversos usuários e personalidades públicas do
Facebook alteraram seus sobrenomes nas redes, substituindo-os pelo
etnônimo “Guarani Kaiowá”.
Além da possibilidade de a�rmação de sua dinamicidade cultural,
pois se promove a visibilidade dos conteúdos simbólicos de seus
modos de existência, a apropriação e a interação das tecnologias
digitais por parte dos povos indígenas advém também da
percepção de que a construção de novas estratégias comunicativas
pode ajudar na pressão pela resolução de problemas históricos
como o da garantia do direito à terra e à defesa dos territóriosdemarcados. Assim, os con�itos em torno da demarcação e da
proteção contra a invasão de terras indígenas envolvem
igualmente a mobilização indígena e não indígena nesses
ambientes informacionais digitais. (PEREIRA, 2017, p. 167)
Figura 4.1 - População do Egito adere à Primavera Árabe se manifesta em
Alexandria.
Fonte: 123rf/ Hecke.
Essas práticas nas redes sociais digitais se alastraram em grande velocidade,
resultando em “atos públicos nas ruas em diversas cidades do país e do
exterior”. A ação “ocasionou uma pressão inédita sobre o governo e a Funai,
para que agissem diretamente na mediação do con�ito” (PEREIRA, 2015,
p.161), proporcionando assim, a visibilidade necessária para que medidas e
resoluções passassem a ser discutidas.
A resistência dessa população indígena exerceu grande in�uência nas
manifestações que ocorreram em todo Brasil em junho de 2013.Esses
protestos também são frutos do net-ativismo, já que boa parte das
manifestações foram organizadas através de redes sociais digitais,
incentivando os cidadãos a agirem e levando assim, milhões de brasileiros
às ruas de todo o país, para expressarem suas insatisfações políticas e
sociais.
praticar
Vamos Praticar
Figura 4.2 - Indígena da etnia Guarani-Kaiowá
Fonte: Wikimedia Commons/ Romerito Pontes.
As mídias digitais estão mudando os hábitos e as práticas dos indivíduos e das
comunidades. A democratização a partir do acesso a internet possibilitou uma
nova maneira de organização de movimentos sociais, o net-ativismo. Assinale a
alternativa que corresponde ao dois casos estudados até o momento que
obtiveram grande repercussão, devido a utilização das redes sociais digitais.
a) Massacre da Praça da Paz Celestial e Diretas Já.
b) Primavera Árabe e Diretas Já.
c) Ataque de 11 de setembro e Passeata do 100 mil.
d) Primavera Árabe e Movimento Indígena Guarani-Kaiowá
e) Massacre da Praça da Paz Celestial e Movimento Indígena Guarani-
Kaiowá.
Você já parou para re�etir em todos os avanços tecnológicos que surgiram
no século XXI? Muitos deles são tão intrínsecos à nossa vida que �ca difícil se
lembrar do tempo em que eles não existiam. Os primeiros smartphones
androids, criados como alternativa ao iPhone, surgiram em 2008! Foi nesse
mesmo ano que a empresa Google lançou o navegador conhecido como
Google Chrome.
Cultura Digital e InovaçãoCultura Digital e Inovação
Figura 4.3 - Smartphone Samsung mostrando o logo Android.
Fonte: 123rf/ Patrick De Grijs.
Os primeiros Androids chegaram ao Brasil no ano seguinte, em 2009. Mais
de dez anos depois do primeiro lançamento, o Android se faz presente em
cada vez mais dispositivos digitais, como tablets, TVs, relógios, carros e até
mesmo em aparelhos inteligentes residenciais já são equipados com a
plataforma do Google, como lavadoras, robôs aspiradores de pó e
geladeiras.
Além das inovações que facilitam nosso dia-a-dia, como os eletrodomésticos
inteligentes, observamos também os avanços tecnológicos nos meios de
comunicação. O Whatsapp, por exemplo, surgiu em 2009 e, desde então,
funciona como uma ferramenta que alterou profundamente a comunicação e
o �uxo de trabalho. Em 2012, presenciamos a popularização das startups,
que ganharam as universidades do país e �zeram a cabeça dos jovens que
sonham com seu próprio negócio.
A seguir, veja uma breve linha do tempo a respeito das principais tecnologias
que utilizamos em nosso cotidiano, como forma de facilitar a comunicação
entre indivíduos e poupar recursos:
saiba mais
Saiba mais
Já imaginou ter uma geladeira inteligente, totalmente conectada à Internet e aos
seus principais apps, que permite fazer compras de sua porta, utilizar assistente
de voz, além de ter câmeras em seu interior, para que você veja quais
ingredientes há dentro dela? O vídeo a seguir apresenta as tecnologias
desenvolvidas pela empresa LG .
Fonte: Elaborado pelo autor.
ASS I ST IR
2013
Fundação do Nubank por David Vélez, uma startup de sucesso que
funciona como um banco digital, sem burocracias e cartão de
crédito sem anuidade (NONNENMACHER, 2018, p. 39).
2014
Os apps Spotify e Uber chegam ao Brasil.
2017
Mais de 4,5 bilhões de dólares de investimentos em “nuvem” no
Brasil.
2020
A estimativa de investimento no Brasil para o ano de 2020 é de 20
bilhões de dólares em “nuvem”.
Inovação nas Práticas Pro�issionais
O �nal do século XX e o início do século XXI também foram palco de muitas
inovações nas práticas corporativas dos pro�ssionais de comunicação. Um
termo que tem sido muito utilizado entre os empreendedores é o Design
Thinking. Design Thinking é um modo de resolução dos problemas e
desenvolvimento de produtos, permitindo a liberdade criativa do processo
cognitivo utilizados pelos designers..
A prática de Design Thinking não corresponde a um método especí�co, em
contrapartida, concebe as condições necessárias para potencializar a geração
de insights da equipe, além da aplicação dos mesmos. O principal ponto
dessa abordagem é o trabalho colaborativo, a �m de reunir o máximo de
perspectivas e ideias possíveis. Além disso, está alicerçado na humanização
dos relacionamentos humanos, na empatia e na possibilidade de estimular a
criatividade de cada integrante da empresa.
Por tratar-se de um processo, o Design Thinking também conta com algumas
etapas. O número varia de acordo com o autor e, em geral, são sete, cinco ou
quatro. Segundo o Sebrae (2019), a primeira etapa é a imersão, em que o
empreendedor deve identi�car possíveis ameaças ou pontos fortes do seu
negócio, na perspectiva de seus funcionários, mas também do consumidor.
Por isso, é essencial coletar feedback e opiniões diversas.
O segundo passo é o de ideação ou criação: é uma fase em que todos
podem expor, em formato de brainstorm, suas ideias e sugestões. Após ter
esse panorama completo em mãos sobre seu negócio, é possível criar
soluções efetivas para os problemas identi�cados. A terceira fase, portanto,
corresponde à prototipação, ou seja, �ltrar as principais ideias e selecionar
as que o grupo considera com maiores chances de sucesso.
A última fase consiste no desenvolvimento, isto é colocar em prática as
ideias �ltradas, experimentando os protótipos desenvolvidos pela equipe e
escolher o mais adequado. Mas como aplicá-lo, de fato,   aos negócios da
empresa? Devemos re�etir que, em outras práticas que não consideram o
Design Thinking, o design é focado na arte, no desenho, no visual em vez do
foco estar na razão pelo qual foi desenvolvido. Dessa forma, a aplicação
dessa abordagem em suas estratégias pode ser um diferencial entre os
concorrentes.
saiba mais
Saiba mais
E como o Design Thinking funciona na prática? Você gostaria de conhecer  um
case de sucesso no qual o Design Thinking foi aplicado? Será que é possível
aplicar essa abordagem em diferentes áreas? O site a seguir apresenta cinco
cases de sucesso que optaram pela prática do Design Thinking para encontrar
soluções inovadoras. Para saber mais, acesse o conteúdo na íntegra:
Fonte: Elaborado pelo autor.
ACESSAR
https://aprendeai.com/carreira/cases-design-thinking/
Inovação Social na Cultura Digital
O conceito de inovação social foi criado por Peter Drucker, teórico e
consultor da área de administração, e Michael Young, empreendedor social e
fundador da Open University. Segundo Carvalho (2015), o termo se refere a
soluções para questões sociais, de um modo mais e�ciente e sustentável,
sem causar danos ao meio ambiente e às pessoas.O valor gerado pela
aplicação da inovação social é revertido à sociedade em geral e ao bem
comum, em vez de �car concentrado na mão de poucos indivíduos.
A crença de que o objetivo de toda empresa é exclusivamente gerar lucro
vem sendo modi�cada e questionada, principalmente pela geração mais
jovem. É evidente que o lucro é indispensável para qualquer negócio,
entretanto, essa não deve ser sua única motivação. Lembremos que o nosso
planeta está passando por muitas mudanças socioambientais e a inovação
social pode contribuir coma reversão desse quadro. É importante que as
empresas tenham como valor a responsabilidade social , isto é, a re�exão
em relação ao uso dos recursos naturais, como água e energia, mas também
as suas contribuições à sociedade a qual está inserida.
A ideia de inovação social ultrapassa os limites da tecnologia, porém, é
possível utilizá-la ao nosso favor, como forma de potencializar os impactos e
mobilizar mais indivíduos. Você consegue pensar em empresas que aplicam
o conceito de inovação social? O Catarse é uma delas. É um serviço de
�nanciamento coletivo brasileiro que incentiva o surgimento de novos
produtos e serviços por pessoas que não têm recursos �nanceiros para
colocarem seus projetos em prática.
A inovação social pode ser aplicada em iniciativas privadas, organizações
não-governamentais, pelo Estado ou pela sociedade civil. O app Colab é uma
rede social voltada para a prática da cidadania, isto é, ele faz a ligação entre
os cidadãos e os órgãos públicos. Diversas prefeituras no país já aderiram ao
aplicativo, como Foz do Iguaçú e Teresina. Os moradores podem registrar
irregularidades em suas cidades, como ruas esburacadas ou iluminação
pública queimada, além de proporem sugestões e melhorias à prefeitura,
que deve encaminhar uma resposta aos usuários.
Figura 4.5 - A inovação social envolve novas resoluções para problemas
sociais.
Fonte: 123RF/ Alphaspirit.
Se o conceito de inovação social for praticado pelo setor privado, grupos
sociais organizados, órgãos públicos e organizações sem �ns lucrativos
(como ONGs),   o empreendedorismo social é capaz de garantir, a longo
prazo, a transformação da nossa sociedade, por questionar o modo como
agimos, consumimos e vivemos, além de prezar pela autonomia dos
indivíduos.
praticar
Vamos Praticar
A expressão “Design Thinking” é usada para fazer referência a um tipo de processo
utilizado por empresas e corporações, que possibilita a organização de
pensamentos e ideias das equipes de trabalho. Essa prática, que não se resume a
reflitaRe�ita
Muitas vezes, a inovação social é confundida com �lantropia, isto é, trabalho
voluntário. Entretanto, esse conceito aplicado na prática gera o empreendedorismo
social, isto é, negócios que lucram ao se preocuparem com pautas sociais. Um caso
signi�cativo e digno de re�exão é a empresa brasileira GEO Energética, que
comercializa produtos desenvolvidos a partir do aproveitamento de resíduos
agroindustriais. As soluções sustentáveis estendem-se desde adubos até energia
elétrica e a vapor 100% renovável.
Fonte: Elaborado pela autora (2020).
uma metodologia especí�ca, incentiva a tomada de decisões e a busca por
melhorias e conhecimento. O processo, em sua completude, pode ser dividido em
quatro etapas. Assinale a alternativa que indique as quatro etapas, na ordem
correta:
a) Imersão, adequação, desenvolvimento e vendas.
b) Imersão, ideação, prototipação e desenvolvimento.
c) Ideação, criação, prototipação e vendas.
d) Imersão, ideação, desenvolvimento e vendas.
e) Ideação, imersão, prototipação e desenvolvimento.
indicações
Material Complementar
F I LME
O menino que descobriu o vento.
Ano: 2019
Comentário: O �lme, baseado em fatos reais,  conta a
história de William Kamkwamba. Em meio a um
cenário de extrema pobreza, no Malawi, William
acompanha os drásticos acontecimentos que a falta de
água e recursos acarreta em sua comunidade. Sem
verba para continuar os estudos, o garoto passa a
frequentar clandestinamente a biblioteca da única
escola local e segue seus estudos através de um livro
sobre energia eólica. A partir dessa leitura, surge a
ideia de construir uma bomba de água que pode ser
acionada através de um moinho de vento. O longa-
metragem nos leva a re�etir sobre a importância de
investimentos em inovação social. Democratizar o
conhecimento e fornecer as ferramentas necessárias
para as populações que sofrem com a desigualdade
social, permite que soluções para os problemas ali
encontrados possam ser criadas. O resultado é a
 transformação da realidade local, proporcionada pelo
empoderamento desses indivíduos que,
consequentemente, buscarão melhores condições
sociais e econômicas. Prepare a pipoca e bom �lme!
TRAILER
L I VRO
Design Thinking - Uma Metodologia
Poderosa Para Decretar o Fim Das Velhas
Ideias.
Tim Brown
Editora: Alta Books
ISBN: 978-8550801346
Comentário: Tim Brown é CEO da mais importante
empresa de consultoria de design e inovação do
mundo, a IDEO. Seu livro é escrito em uma linguagem
leve, com o objetivo de facilitar a compreensão de seu
conteúdo. O Design Thinking, conceito que dá nome ao
livro, é um processo colaborativo que envolve
consumidores e diversos membros de uma empresa,
com a �nalidade de ouvir a maior quantidade de
opiniões sobre um problema encontrado. A empatia
com o consumidor é um traço indispensável na prática
desse conceito, pois seu propósito é desenvolver
estratégias de negócios que transformem a
necessidade do cliente em demanda.
conclusão
Conclusão
Caro(a) aluno(a), esperamos que tenha aproveitado a leitura; seu empenho o
levará a ter sucesso nos estudos que você se propôs a desenvolver. Neste
material, tínhamos como objetivo apresentar informações importantes e
interessantes, que agregassem valor ao seu aprendizado. Neste estudo,
compreendemos as práticas de gestão de mídias sociais e estratégias de
comunicação digital, com a �nalidade de aprimorar as estratégias de
negócios de uma empresa. Além disso, nos inteiramos   dos conceitos de
ativismo digital e seus desdobramentos e as práticas de inovação social,
como o Design Thinking e o empreendedorismo social.
Esperamos que você siga re�etindo sobre a in�uência do mundo digital em
suas práticas pro�ssionais!
referências
Referências Bibliográ�cas
ARBEX, Gabriela. 5 CASES DE SUCESSO COM DESIGN THINKING. AprendeAí,
2019. Disponível em: <https://aprendeai.com/carreira/cases-design-
thinking/>. Acesso em: 07 jan. 2020.
https://aprendeai.com/carreira/cases-design-thinking/
BLANCO, Gisela. VERBETE DRAFT: O QUE É DESIGN THINKING. Draft, 2015.
Disponível em: <https://www.projetodraft.com/verbete-draft-o-que-e-design-
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In: BUENO, Wilson da Costa (orgs.). Estratégias de comunicação nas mídias
sociais. Barueri: Editora Manole, 2015, p. 123-143.
CANALTECH. LG Smart Instaview: a geladeira inteligente da sul-coreana
[Hands-on IFA 2016] (02min05). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=6idR_afr1kI>. Acesso em: 07 jan. 2020.
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2015. Disponível em: <https://www.napratica.org.br/inovacao-social/>.
Acesso em: 08 jan. 2020.
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ativismo: redes digitais e novas práticas de participação. Papirus Editora,
2017, p. 9-23.
Entenda o design thinking. SEBRAE, 2019. Disponível em:
<https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-o-design-
thinking,369d9cb730905410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em: 07
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GONÇALVES, Elizabeth M.; Silva, Marcelo da. A comunicação organizacional
em tempos de redes sociais. In: BUENO, Wilson da Costa (orgs.). Estratégias
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LEVINE, Rick; LOCKE, Christopher; SEARLS, Doc; WEINBERGER, David. The
Cluetrain Manifest . Nova Iorque: Basic Books, 1999.
NONNENMACHER, Jaíne Cristine. O PODER DA HUMANIZAÇÃO NA
COMUNICAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO VALOR DA MARCA: ESTUDO DE CASO
NUBANK. Monogra�a (Comunicação Social – Publicidade e Propaganda) -
https://www.projetodraft.com/verbete-draft-o-que-e-design-thinking/
https://www.youtube.com/watch?v=6idR_afr1kI
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https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-o-design-thinking,369d9cb730905410VgnVCM1000003b74010aRCRD

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