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Furto, Apropriação Indébita e Estelionato.

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No crime de Furto, é retratado o fato de haver a subtração de bem material, melhor dizendo, é a diminuição do patrimônio de outrem, sem que sobrevenha a violência. O Código Penal prevê ao crime de furto pena de reclusão de um a quatro anos, e multa. O delito de furto tem por objeto material a coisa alheia móvel contra a qual é dirigida a condutada a qual foi praticada. Podendo citar como exemplo, um sujeito arromba um cadeado para furtar uma bicicleta que está presa no mesmo. Ou além de que, quando ele pula um muro de uma residência para levar a bicicleta que está lá dentro. Já na Apropriação Indébita, o delito diferencia-se do crime de estelionato, uma vez que, para a sua intercorrência não há a ocorrência de fraude. 
Na Apropriação o indivíduo retém a posse anterior e passa a agir como se fosse controlador da coisa. Com previsão no art. 168 do Código Penal, este tipo exige que a coisa tenha sido entregue ao sujeito pela vítima, sem fraude. Neste crime, ao crime do estelionato, o agente tem a possessão lícita da coisa. Nela o agente exerce a posse em nome de outros. Neste é autorizado pelo dono que o agente exerça posse sobre a coisa para um determinado fim. O agente recebe legitimamente, o que se muda é o animus que o liga à coisa. Sumarizando, o agente pede o carro emprestado a um amigo, e depois de passar um fim de semana com o robusto, decide que não irá devolvê-lo conforme o combinado, dissipando-se em seguida. Esse delito é descrito no art. 168 do Código Penal, com pena de reclusão de um a quatro anos, além de multa. 
No crime de Estelionato se tem como precípuo a incidência de fraude e poderá ser reconhecido a partir de algumas hipóteses, sendo elas: a conduta praticada com emprego de qualquer meio fraudulento; a vítima é induzida ou mantida em erro; e a finalidade é ter vantagem ilícita em prejuízo alheio. Neste caso, a prática exige a presença de vantagem ilícita e prejuízo alheio, além de ser um crime que não admite a modalidade culposa. Exemplificando, um agente que realiza a venda de veículos com gravame judicial, sendo que nem possuía a propriedade, recebendo antecipadamente o respectivo pagamento.

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