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pólipo uterino

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PÓLIPO UTERINO 
AULA 6 – GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Os pólipos uterinos são considerados uma projeção de 
digitiforme, de tecido glandular, representando hipertrofia 
focal desse tecido endometrial, com pedículo vascular. 
Geralmente é benigno, tem baixa incidência de 
malignidade. 
São divididos em PÓLIPOS CERVICAIS que são aqueles 
que se desenvolvem próximo ao colo uterino e também os 
PÓLIPOS ENDOMETRIAIS que são aqueles que se 
desenvolvem no corpo uterino. 
Eles têm etiopatogenia distintas, tem sintomatologias 
especificas e por essa razão são descritos separadamente: 
Pólipos cervicais: desenvolvem no colo uterino e podem 
ser: ectocervicais (estão se exteriorizando pelo colo 
uterino) e endocervicais (estão no canal endocervical). 
Pólipos endometriais que se desenvolvem na cavidade 
uterina. São divididos e classificados conforme os tipos 
histológicos que vão ter etiologia e sintomatologia próprias. 
PÓLIPO ENDOCERVICAL 
Os pólipos cervicais são definidos como projeção 
digitiforme de tecido glandular que recobre o canal cervical, 
resultados de uma hipertrofia focal desse tecido e podem 
ser endocervical ou ectocervicais. 
São consideradas as neoplasias benignas mais comuns do 
colo do útero. E podem acometer de 2-5% das mulheres. 
A ETIOPATOGENIA está relacionada a diversos fatores 
proliferativos que atuam no epitélio glandular, como 
inflamação crônica, congestão vascular e estimulo 
hormonal. 
♥ Os pólipos endocervicais podem ser únicos ou 
múltiplos. 
♥ Acometem mulheres multíparas entre 40 e 65 
anos de idade. 
♥ Pacientes que tem Diabetes Mellitus 
♥ Que aquelas que apresentam vaginites recorrentes 
♥ Malignizacao em até 1,5 % dos casos 
Do ponto de vista macroscópico, esse pólipos apresentam 
friáveis em forma de lagrima ou lobulado, com superfície 
brilhosa e coloração avermelhada, purpura ou cor rosada – 
a coloração depende da vascularização. 
Além disso, o pedículo pode ser longo e fino, mas também 
curto com a base larga. E é menor que 3 cm, normalmente. 
Do ponto de vista microscópico, as histologias desses 
pólipos são caracterizadas como estroma vascular do tecido 
conectivo coberto por epitélio – que pode ser epitélio 
colunar, escamoso ou escamocolunar. 
Normalmente, são assintomáticos e em alguns casos 
podem ser um achado no exame ginecológico de rotina. 
Quando eles forem sintomáticos: 
♥ Eles costumam levar a um sangramento uterino 
anormal (SUA) principalmente durante a relação 
sexual que é denominada SINUSIORRAGIA 
♥ Também podem ter na pós menopausa 
♥ Podem em alguns casos ser associados a 
infertilidade, principalmente quando eles 
ocuparem todo o canal cervical, produzindo dessa 
forma uma barreira à ascensão do espermatozoide 
ou alterando o muco cervical. 
DIAGNÓSTICO 
 
Eles serão assim vistos assim no exame físico. 
♥ Exame especular com o pólipo se exteriorizando 
pelo orifício externo do colo. Em alguns casos 
podemos avaliar até sua extensão. Observar se ele 
tem sangramento ativo ou se tem ulcerações. 
♥ Quando ele não se exterioriza pelo orifício 
externo, podemos utilizar a pinça de Menckel ou 
Kogan que foi desenvolvida para explorar o canal 
cervical principalmente nesses casos de 
sinonusiorragia para avaliar. 
♥ Sempre é preciso fazer diagnostico diferencial dos 
pólipos endocervicais com miomas paridos que 
também podem se exteriorizar pelo colo. DD de 
pólipos endometriais que se desenvolve lá dentro 
do corpo do útero e se exteriorizam pelo colo do 
útero porque são extensos. E DD com neoplasias. 
♥ Ocasionalmente, o diagnóstico do pólipo vai ser 
através do USG transvaginal com achado de 
dilatação ou irregularidade do trajeto do canal 
endocervical. 
♥ Com uso do DOPPLER, podemos avaliar a 
vascularização desses pólipos endocervicais 
especialmente se eles estiverem volume ou base 
mais larga. 
♥ A colposcopia pode avaliar os pólipos melhores, 
especialmente aqueles que estão se 
exteriorizando, mas não é o melhor exame para 
diagnostico de pólipo endocervical. 
 
♥ Quando se está investigando infertilidade, às 
vezes, podemos notar em alguns exames como na 
histerossonografia, na histeropingossalpingografia, 
histeroscopia diagnóstica a presença de uma 
alteração, uma falha do enchimento do canal 
cervical. 
♥ Histeroscopia: padrão ouro para diagnostico de 
tratamento. Ela é capaz de avaliar a lesão em toda 
a extensão, caracterizando o tamanho do pólipo, 
forma, coloração, vascularização, localização de 
implantação (base) e ainda, realização da biopsia e 
se possível, se houver indicação retirada. 
♥ A histeroscopia é importante porque 15-20% dos 
pólipos diagnosticados como endocervicais são 
endometriais, na verdade. 
♥ E25% dos casos de pólipos endometriais podem 
coexistir com pólipo endocervical, fazendo 
necessária a avaliação da cavidade uterina. 
TRATAMENTO 
A degeneração maligna do pólipo endocervical é 
extremamente rara. 
♥ Remoção cirúrgica dos pólipos endocervicais é 
uma opção excessiva. 
♥ Enquanto isso, muitos acreditam que a remoção 
cirúrgica precoce pode diminuir o risco de 
crescimento e sintomalogia futura. 
Dessa forma, os pólipos ectocervicais e os endocervicais em 
que se identifica a base, podem ser retirados na consulta 
ginecológica, utilizando-se uma pinça de Hallis. 
Os pólipos com base larga são mais interessantes retirar em 
centro cirúrgico ou com auxílio de eletrocalterio porque 
podem sangrar demais. 
Pólipos endocervicais sintomáticos, volumosos (mais que 
3cm), de aparência atípica deverão ser removidos por 
histeroscopia que facilita a visão, possibilita a retirada 
completa, diminuindo o risco de recidiva e sangramento 
local. 
O procedimento pode ser ambulatorial, utilizando ou a 
pinça Hallis, ou eletrocaltério ou através da histeroscopia. 
É importante que todo material retirado encaminha para o 
anatomopatológico. Mesmo sendo raro a malignização. 
A investigação da cavidade uterina, na presença de pólipo, 
também deve ser realizada. Depois de qualquer 
procedimento de retirada, deve encaminhar a paciente 
para o USG para avaliar a cavidade porque os pólipos 
endocervicais podem coexistir com pólipos endometriais. 
PÓLIPO ENDOMETRIAL 
Projeções da mucosa endometrial que pode apresentar 
base larga ou pediculada, ser únicos ou múltiplos e variar 
de alguns milímetros a alguns centímetros de tamanho. 
Lisos, regulares e com rede vascular pouco desenvolvida, 
contento quantidade variável de glândulas e estromas. 
♥ 25% das mulhres – em geral, é uma doença 
benigna. 
♥ Pós menopausa é mais comum. 
Uso ampliado de alguns exames complementares na 
propedêutica ginecológica como USG transvaginal, 
investigar mais infertilidade que antes não investigava 
tanto tem provocado um aumento na suspeita clínica de 
pólipo. 
A literatura é controvérsia em relação ao tratamento 
dessas lesões. 
Os pólipos endometriais em geral tendem a ser 
assintomáticos. Sendo diagnosticado em geral em exame 
de rotina. 
Porém podem estar relacionados: 
♥ SUA – 13-50% dos casos. Manifestando 
menorragia, sangramento intermenstrual, 
sangramento pós menopausa. 
♥ Infertilidade 
♥ Lesões pré-malignas e malignas do endométrio. 
PORQUE OS PÓLIPOS ENDOMETRIAIS PODEM 
AUMENTAR O SANGRAMENTO MENSTRUAL? Acredita 
que eles estejam associados a uma congestão do estroma, 
quando esse estroma fica congesto, leva a uma estase 
venosa e consequentemente uma necrose apical. Essa 
necrose pode acabar destruindo o estroma do pólipo e leva 
ao sangramento aumentado. 
A presença de sintomas não está relacionada ao número de 
pólipos e nem a tamanho dos pólipos e nem localização. 
A origem dos pólipos endometriais e sua patogênese ainda 
não são bem conhecida: acredita-se que tem alguns fatores 
relacionados a progressão especialmente para lesão 
maligna. 
Como por exemplo: idade avançada, alterações genéticas, 
tamanho do pólipo e sangramento associado. 
As prevalências de lesão maligna dos pólipos endometriais 
variam de 0,5 a 3%. 
A infertilidade,assim como nos pólipos cervicais pode estar 
relacionada. Seja pela oclusão do orifício externo, seja por 
oclusão dos ostios tubários, dificultando a migração dos 
espermatozoides. Além disso, o pólipo pode levar a uma 
inflamação local por liberação de ocitocinas ou 
metaloproteases que pode consequente levar uma 
alteração do tecido uterino. 
Acredita-se que em pacientes inférteis nós usamos muitas 
vezes para induzir a ovulação alguns análogos de 
gonadotrofinas e isso poderia aumentar os níveis de 
estrogênio e consequentemente aumentar o 
desenvolvimento de pólipos endometriais. 
Alguns estudos mostram que o crescimento dos pólipos 
endometriais está relacionado a perda no mecanismo pro-
apoptotico associado a uma hiperexpressao do gene bcl-2. 
Essa alteração parece consequentemente culminar com 
hiperestrogenismo, uma vez que o estrogênio parece 
aumentar esse gene blc-2 e consequentemente uma 
progressão maior do tecido endometrial. 
Anomalias em algum segmento dos cromossomas 6 e 12, 
que podem alterar o processo proliferativo poderiam gerar 
um crescimento endometrial excessivo e formação de 
pólipos. 
No ponto de vista macroscópico, a maior parte dos pólipos 
endometriais têm superfície homogênea, coloração mais 
esbranquiçada e frequentemente revestida por 
endométrio. 
Podem apresentar ou não uma superfície hemorrágica em 
caso de sangramento ou infarto pela torção de base ou até 
necrose. 
Quando é feito a histeroscopia, geralmente pólipos com 
carcaeristicas malignas vão apresentar uma vascularização 
aumentada e irregular, com consistência mais amolecida, 
áreas de necrose e sangramento. 
Algumas lesões uterinas podem simular um aspecto de um 
pólipo, por exemplo, de diagnostico diferencial: mioma 
uterino, sarcomas, carcinomas e o próprio endométrio 
secretor. 
As mesmas condições que levavam a hiperplasia do 
endométrio, pode ter aqui como causa de hiperplasia e 
surgimento dos pólipos endometriais: 
♥ Hipertensão arterial 
♥ Obesidade 
♥ Diabetes 
♥ Síndrome dos ovários policísticos. 
Na verdade, o que se acredita que os pólipos endometrias 
sejam uma variante de uma hiperplasia endometrial difusa 
e aí os pólipos seriam uma hiperplasia endometrial focal. 
A transformação maligna dos pólipos pode ser induzida por 
algumas medicações como uso de estrogênio isolado e 
tamoxifeno – droga com ação antiestrogenia no tecido 
mamário usado em pacientes com câncer de mama e 
diminui o efeito do estrogênio nas mamas só que aumenta 
o efeito do estrogênio no endométrio. 
O risco dessa hiperplasia varia, em usuárias de tamoxifeno, 
em 4-30%. 
Os usos de contraceptivos orais combinados podem elevar 
o risco a diminuição do risco de desenvolver pólipos 
endometriais. Seu antagonismo atrofia endometrial que os 
ACOs podem fazer. 
CLASSIFICAÇÕES 
PÓLIPOS FIBROSOS OU FIBROCÍSTICOS 
No ponto de vista histeroscopico: 
♥ Atróficas 
♥ Forma regressiva do pólipo funcional ou 
hiperplásico 
♥ Estroma fibroso predomina em relação ao 
conteúdo vascular. 
♥ Mulheres idosas 
 
 
PÓLIPOS FUNCIONAIS OU MUCOSOS 
♥ Semelhantes ao endométrio que os circundam. 
♥ Menores que 1 cm podem até descamar com a 
menstruação e são classificados como 
pseudopolipos. 
♥ Verdadeiros pólipos funcionais não descamam na 
menstruação. 
 
PÓLIPOS ADENOMATOSOS 
♥ Estroma constituído especialmente por musculo 
liso. 
PÓLIPOS HIPERPLASICOS 
♥ Exibem glândulas hiperplásicas, com ou sem 
dilatação cística. 
♥ Proliferação das glândulas endometriais levando a 
uma redução da relação glândula-estroma. 
♥ A visão histeroscopica mostram pólipos muito 
vascularizado e irregular 
♥ Mais prevalente na perimenopausa – período com 
maior exposição de estrogênio sem progesterona 
(a progesterona seria protetora do endométrio). 
Hiperplasia endometrial – classificação 
 
A hiperplasia simples vai haver um aumento da relação 
glândula-estroma mas sem compressão do estroma. 
Já a proliferação glandular exagerada com compressão do 
estroma e com os arranjos da arquitetura, caracteriza uma 
hiperplasia complexa. 
Em relação a alteração da célula, as hiperplasias seriam 
classificadas com ou sem atípicas. Atipia seria caracterizada 
pelo aumento das células, com presença de nucléolos 
evidentes, membrana espessa da célula, heterogeneidade. 
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico padrão ouro para pólipo endometrial se faz 
através de histeroscopia. 
Tratamento padrão ouro para pólipo endometrial se faz 
com histeroscopia. 
A biopsia dirigida permite o estudo anatomopatológico da 
região mais alterada do pólipo com alta sensibilidade, 
especificidade para lesões malignas. 
A taxa de malignizacao do pólipo endometrial é de 
aproximadamente 1%, sendo maior o risco dessa 
transformação em pacientes na menopausa e que 
apresenta SUA. Isso justifica uma propedêutica mais 
invasiva nesses casos. 
Pacientes na pós menopausa que estão apresentando SUA 
e exame de imagem com pólipo, precisam de uma 
investigação mais invasiva. 
No entanto, não há uma definição clara em relação a 
conduta de pólipos em pacientes assintomáticas na 
menacme. Devido a baixa progressão para lesão pre 
maligna ou maligna e uma chance razoável de 
desaparecimento do pólipo espontaneamente, alguns 
autores defendem o acompanhamento clinico nesses casos. 
Outra forma de diagnosticar é US TV: também é um 
método de alta sensibilidade e especificidade. A associação 
do DOPPLER colorido aumenta a capacidade de diagnóstico 
do PE porque ele permite a identificação do vaso nutridor 
que é típico do pólipo endometrial. 
Alguns trabalhos tentaram correlacionar o doppler com o 
achado histopatológico de hiperplasia ou câncer associado 
ao PE, mas não teve associação. Doppler não substitui o 
anatomopatológico. 
O anatomopatológico continua sendo padrão ouro na 
investigação dos pólipos naqueles casos que fazemos 
histereroscopia na suspeita de malignidade. 
O pólipo endometrial pode ser identificado no US como 
hiperplasia focal, assim não conseguimos delimitar muito 
bem essa projeção polipoide. 
Então, a histeroscopia é padrão ouro para diagnostico e tto. 
Com o uso da histeroscopia na propedêutica de 
infertilidade teve aumento de diagnósticos de pólipos com 
isso tem uma maior indicação cirúrgica de retirada dos 
pólipos. 
Tem sido usado marcadores para identificar o risco de 
malignidade desse pólipo. Dentre esses marcadores, 
falamos da dimensão da lesão. 
A histerossonografia e a histerossalpingografia também 
podem ser uma forma de diagnóstico. 
TRATAMENTO 
Por via histeroscopica pode ser dividido em ambulatorial e 
hospitalar. 
O tratamento ambulatorial é feito no consultório, retira o 
pólipo. E utilizado pinças de apreensão, de corte e 
eletrocauterio que se chama Miniressectoscopio ou laser. 
O grande limitador da polipectomia endometrial é o 
tamanho da base da lesão. Se a base for muito larga, 
precisa fazer o tto em ambiente hospitalar com sedação. 
Pólipos muitos grandes podem causar estenose em canal 
cervical, por isso é usado um triturador para retirar 
pequenos pedaços do pólipo. 
Quando não retirar o pólipo? 
É importante o acompanhamento clinico de pacientes 
assintomáticas, no menacme, com pólipos menores que 
10mm, devido a uma taxa de regressão aproximadamente 
25% ao ano nesses casos. 
No entanto, esses pólipos são facilmente ressecados em 
ambiente ambulatorioal, sem a necessidade de analgesia, 
eliminando a necessidade de acompanhamento seriado 
nesses casos. 
Quando os pólipos podem ser ressecados em ambiente 
ambulatorial, que seja muito fácil, pode retirar. 
Pólipos em pacientes sintomáticas independentes da idade, 
pólipos em pacientes na pós menopausa com SUA, 
retirar!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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