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Pólipos do Intestino Grosso

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Qualquer lesão que surja na superfície interna do trato 
gastrointestinal, projetando-se para a sua luz. Pode ocorrer de 
forma isolada (esporádica) ou como determinada síndrome 
hereditária. 
 
Macroscopiacamente podem ser pediculados (com uma haste) 
ou sésseis (achatados, sem uma haste). Também é importante 
avaliar o tamanho pela colonoscopia, pois pólipos ≥ 1 cm 
apresentam maiores chances de ser neoplásicos. 
 
 
Podem ser classificados em neoplásicos e não neoplásicos. Os 
neoplásicos podem ser divididos em: malignos 
(adenocarcinoma) e benignos (adenomatosos). Os chamados 
pólipos serrilhados contêm ao mesmo tempo tecido 
hiperplásico e adenomatoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São os pólipos neoplásicos benignos mais comuns do intestino 
grosso. São constituídos por proliferação das células epiteliais 
que revestem a mucosa com diferentes graus de displasia. São 
consideradas lesões pré-cancerosas. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
Sua prevalência aumenta com a idade, não havendo diferença 
entre homens e mulheres. 
 
FATORES DE RISCO 
- Idade avançada 
 
 
 
 
 
 
- Sedentarismo 
- Sexo masculino 
- Aumento do IMC e gordura abdominal 
- História familiar 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Podem ser de 3 tipos: 
 
1. ADENOMA TUBULAR 
Representa 80% de todos os adenomas. A lesão é encontrada 
do estômago ao reto, mas cerca de 90% localizam-se no cólon. 
Pode ser lesão solitária, esporádica, ou múltipla, associada à 
síndrome de polipose familial. O tumor é mais comum por volta 
dos 60 anos e em indivíduos do gênero masculino. As lesões são 
geralmente pequenas, sésseis, de aspecto amoriforme, 
menores que 1 cm e quando crescem se tornam pediculadas. 
 
2. ADENOMA VILOSO 
Compreende 10% dos casos de pólipos neoplásicos. O seu 
prognóstico é pior, pois o risco de malignização é 10x maior. 
Se localiza no intestino grosso, principalmente em indivíduos 
com 60 anos. O adenoma viloso é descoberto em geral por 
sangramento retal; ocasionalmente, apresenta hipersecreção 
de muco, com perda de proteínas e potássio. 
3. ADENOMA TUBULOVILOSO 
Corresponde a 5% dos pólipos neoplásicos. A lesão consiste na 
combinação de componente tubular com componente viloso. O 
risco de transformação maligna é proporcional à quantidade do 
componente vilos. 
 
CLÍNICA 
A maioria dos pólipos adenomatosos é assintomática. Quando 
ocorrem sintomas, o sangramento retal (hematoquezia) é a 
queixa mais comum. 
 
DIAGNÓSTICO 
Os pólipos retais podem ser palpáveis pelo toque, mas devem 
ser sempre evidenciados por endoscopia. Os exames que 
podem detectar os pólipos do intestino grosso são os 
radiológicos (clister opaco) e os endoscópicos (sigmoidoscopia 
flexível, colonoscopia). 
 
RISCO DE MALIGNIZAÇÃO 
- Pólipos grandes 
- Com displasia de alto grau 
- Adenomas viloso 
 
 
 
São pequenos e assintomáticos, sendo encontrados quase que 
exclusivamente no reto e no sigmoide. 
 
 
 
São pólipos geralmente pedunculados e grandes (medindo 1-3 
cm). Predominam em crianças com < 5 anos, sendo ainda 
bastante encontrados até os 20 anos. Sua principal complicação 
 Pólipos 
Polipos Adenomatosos 
 
Polipos Hiperplasicos 
 
Polipos Hamartomatosos Juvenis 
 
é o sangramento, intussuspecção e prolapso do pólipo pelo 
reto. 
 
 
 
Ocorrem nas doenças intestinais inflamatórias, resultantes das 
fases de regeneração e cicatrização dos processos 
inflamatórios. 
 
 
 
 
Os pólipos são descobertos em exames radiológicos ou 
endoscópicos realizados na investigação de outras afecções, ou 
em exame endoscópico de screening. 
A princípio, todos os pólipos colorretais devem ser removidos 
(polipectomia) para estudo histopatológico, através da 
colonoscopia, após adequado preparo colônico, ou 
sigmoidoscopia flexível. 
Considera-se que a polipectomia foi CURATIVA para um pólipo 
maligno quando os seguintes critérios forem preenchidos: 
(1) todo o pólipo foi ressecado; 
(2) as margens estão livres (sem evidências microscópicas de 
tecido neoplásico); 
(3) histologia bem diferenciada; 
(4) ausência de invasão vascular ou linfática 
 
A colonoscopia sempre deve ser repetida após 3 meses, a fim 
de confirmar a ausência de lesões residuais! 
 
RASTREIO PÓS-POLIPECTOMIA 
Uma nova colonoscopia deve ser realizada após 3 anos, para 
flagrar possíveis recidivas. Na ausência de novos pólipos, o 
rastreamento colonoscópico pode ser marcado a cada 5 anos. 
 
 
 
 
 
Polipos Inflamatorios 
 
Abordagem ao paciente com pólipos

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