Introdução a Engenharia de Segurança do Trabalho -3-

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Disciplina: 
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Novembro de 2021 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO 
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Conceito de Perigo/Risco 
Perigo = Risco ou Perigo ≠ Risco
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Perigo 
“é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte” (Sanders e McCormick, 1993).
Também podendo ser entendido como um estado.
Risco  
“é a probabilidade ou chance de lesão ou morte” (Sanders e McCormick, 1993).
Ou seja uma exposição ao perigo (caso exista).
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Entendido o conceito de risco pode-se então identifica-los no local do trabalho e classifica-los dentre os agentes Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidentes para a elaboração de Mapa de Riscos segundo a Portaria n°25 de 29/12/1994 do Ministério do trabalho e Emprego.
A NR 5 estabelece que a CIPA tem a atribuição de:
a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
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CIPAMIN, e CPATP
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O Mapa de Riscos tem como objetivos:
a) reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho;
b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
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Mapa de Riscos 
Etapas de elaboração:
a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:
- os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamento profissionais e de segurança e saúde;
- os instrumentos e materiais de trabalho;
- as atividades exercidas;
- o ambiente.
b) identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação.
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Mapa de Riscos 
Etapas de elaboração:
c) identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:
- medidas de proteção coletiva;
- medidas de organização do trabalho;
- medidas de proteção individual;
- medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório.
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Mapa de Riscos 
Etapas de elaboração:
d) Identificar os indicadores de saúde:
- queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos;
- acidentes de trabalho ocorridos;
- doenças profissionais diagnosticadas;
- causas mais frequentes de ausência ao trabalho
e) conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
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Mapa de Riscos 
Etapas de elaboração:
f) elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de círculo:
- o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada [Físico (verde), Químico (vermelho), Biológico (Marrom), Ergonômico (Amarelo) e Acidentes (Azul).
- o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo;
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Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos de acordo com a sua natureza e a padronização das cores
	GRUPO 1	GRUPO 2	GRUPO 3	GRUPO 4	GRUPO 5
	Riscos 
Físicos	Riscos Químicos	Riscos
Biológicos	Riscos
Ergonômicos	Riscos Acidentes
	Ruídos	Poeiras	Vírus	Esforço físico
intenso	Arranjo físico
inadequado
	Umidade	Gases	Bactérias	Exigência de
postura inadequada	Eletricidade
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Mapa de Riscos 
Etapas de elaboração:
- a especialização do agente (por exemplo: químico-silica, hexano, ácido clorídrico, ou argonômico repetividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do círculo;
- a Intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos diferentes de círculos;
- causas mais frequentes de ausência ao trabalho
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Mapa de Riscos 
Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores.
No caso das empresas da Indústria da construção, o Mapa de Riscos do estabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos serviços, devendo ser revisto sempre que um fato novo e superveniente, modificar a situação de riscos estabelecida.
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No mapa de riscos foram utilizados cores, das quais a NBR 7195 (cores para segurança) estabelece quais cores devem ser utilizadas para a prevenção de acidentes.
Porém, a NBR 7195 alerta que: “A indicação dos riscos por meio de cores não dispensa a utilização em outras formas de prevenção de acidentes.”
Cores: Vermelha, Laranja, Amarela, Verde, Azul, Violeta e Branca.
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A indicação dos riscos por meio de cores não dispensa a utilização em outras formas de prevenção de acidentes.”
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Vermelha: 
Empregada para identificar e distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio, e sua localização, bem como os acessórios destes equipamentos (válvulas, registros, filtros etc.).
Não pode ser utilizada para indicar perigo.
Também é utilizada em sinais de parada obrigatória e de proibição, bem como nas luzes de sinalização de tapumes, barricadas etc., e em botões para paradas de emergência.
Nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica.
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A indicação dos riscos por meio de cores não dispensa a utilização em outras formas de prevenção de acidentes.”
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Vermelha: 
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A indicação dos riscos por meio de cores nãodispensa a utilização em outras formas de prevenção de acidentes.”
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Laranja: 
Empregada para indicar "perigo", podendo ser utilizada na pintura completa ou com contraste (faixa).
Equipamentos de salvamento aquático, como boias circulares, coletes salva-vidas, flutuadores salva-vidas, baleeiras, botes de resgate e similares.
Partes móveis de máquinas e equipamentos.
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Laranja: 
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A indicação dos riscos por meio de cores não dispensa a utilização em outras formas de prevenção de acidentes.”
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Amarela: 
Empregada para indicar “advertência“
Recomenda-se a utilização, por exemplo, em:
b) faixas no piso de entrada de elevadores de carga e plataformas de carga;
d) faixas de circulação conjunta de pessoas e empilhadeiras, máquinas de transporte de cargas e outros veículos similares;
e) faixas em tomo das áreas de sinalização dos equipamentos de combate a incêndio;
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Amarela: 
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A indicação dos riscos por meio de cores não dispensa a utilização em outras formas de prevenção de acidentes.”
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Verde: 
Empregada para caracterizar “condição segura“
Deve ser utilizada para identificar, por exemplo:
a) localização de caixas de equipamentos de primeiros socorros e emergência;
b) caixas contendo equipamentos de proteção individual;
c) chuveiros de emergência e lava-olhos;
e) faixas de delimitação de áreas seguras quanto a riscos mecânicos; 
g) sinalização para rota de fuga.
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Verde: 
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A indicação dos riscos por meio de cores não dispensa a utilização em outras formas de prevenção de acidentes.”
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Azul: 
Utilizada em sinais de ação obrigatória, por exemplo, uso de EPI (equipamento de proteção individual) ou outras ações similares.
Violeta:
Utilizada para indicar os perigos provenientes das radiações penetrantes e partículas nucleares, por exemplo:
b)locais onde tenham sido enterrados materiais radioativos
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Branco: 
Utilizada por exemplo em:
a) faixas para demarcar passadiços, passarelas e corredores pelos quais circulam exclusivamente pessoas;
b) áreas em torno dos equipamentos de primeiros socorros e outros equipamentos de emergência.
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Branco: 
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A indicação dos riscos por meio de cores não dispensa a utilização em outras formas de prevenção de acidentes.”
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Complementarmente, temos a NBR 13434-2, a qual trata da sinalização de segurança contra incêndio e pânico, a qual traz na parte 2, símbolos e suas formas, dimensões e cores.
	Sinal	Forma geométrica
	Proibição	
	Alerta	
	Orientação, salvamento e equipamentos	
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A indicação dos riscos por meio de cores não dispensa a utilização em outras formas de prevenção de acidentes.”
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Placas de Sinalização (NBR 13434-2 e Diretiva 92/58/CCE)
A forma e as cores das placas estão definidas em função do objetivo específico das mesmas:
Placas de proibição; 
Placas de aviso; 
Placas de obrigação; 
Placas de salvamento ou socorro;
Placas relativas ao material ou equipamento de combate a incêndios.
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Sinalização de proibição (NBR 13434-2)
Características intrínsecas da forma e cor
Símbolo: circular 
Fundo: branca
Pictograma: preta
Faixa circular e barra diametral: vermelhas
Proibido fumar
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Sinalização de alerta (NBR 13434-2)
Características intrínsecas da forma e cor
Símbolo: triangular
Fundo: amarela
Pictograma: preta
Faixa triangular: preta
Substâncias: Inflamáveis,
Explosivas, Tóxicas
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Sinais de obrigação (Diretiva 92/58/CCE)
Características intrínsecas:
Forma circular,
Pictograma branco sobre fundo azul, (a cor azul deve cobrir pelo menos 50% da superfície da placa)
Proteção obrigatória dos
Olhos, Ouvidos, Pés
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Sinalização de orientação e salvamento (NBR 13434-2)
Características intrínsecas da forma e cor
Símbolo: retangular ou quadrado
Fundo: verde
Pictograma: fotoluminescente
Via/saída de emergência
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Sinalização de equipamentos (NBR 13434-2)
Características intrínsecas da forma e cor
Símbolo: quadrado
Fundo: vermelha
Pictograma: fotoluminescente
Extintor de incêndio,
 Hidrande de incêndio 
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Sinalização de obstáculos e locais perigosos (NBR 13434-2)
A sinalização de obstáculos nas rotas de saída devem ser sinalizados através de uma faixa contínua de largura mínima de 100 mm, constituída de listras inclinadas a 45° e com largura mínima de 50% da largura da faixa.
Em ambientes externos ou internos com iluminação de emergência, deve ser utilizada a faixa amarela e preta.
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Sinalização de obstáculos e locais perigosos (NBR 13434-2)
A sinalização de obstáculos nas rotas de saída devem ser sinalizados através de uma faixa contínua de largura mínima de 100 mm, constituída de listras inclinadas a 45° e com largura mínima de 50% da largura da faixa.
Em ambientes com iluminação artificial, quando em situação normal, mas sem iluminação de emergência, deve ser utilizadaa faixa vermelha e fotoluminescente.
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Exemplo de utilização da sinalização (NBR 13434-2)
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Acidentes do trabalho por atividade econômica 
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Conceito de acidente do trabalho
Segundo a NBR 14280 de fevereiro de 2001 acidente do trabalho é ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa resultar lesão pessoal. 
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Segundo Martins (2010) os acidentes do trabalho variam desde pequenas lesões (podendo ser permanente), até acidentes fatais. Possuem consequências altamente indesejáveis, pois provocam danos tanto pessoais quanto empresariais, prejudicando o bem estar dos trabalhadores e os resultados de suas atividades. De fato, um indivíduo em condições de trabalho adversas tem seu desempenho comprometido em termos qualitativos assim como quantitativo, gerando prejuízos para a sua saúde, para a empresa e sociedade.
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Acidentes do trabalho por atividade econômica 
Quantidade de acidentes do trabalho por situação do registro/motivo do acidente, classe da Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE) de 1999 a 2015.
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Total de acidentes do trabalho levando em consideração o tipo de sexo, no intervalo de ano de 1999 à 2015 nas mais de 500 atividades Econômica do CNAE no Brasil. 
Masculino 7.095.417 (73,11%)
Feminino 2.608.964 (26,88%)
Ignorado 871 (0,009%)
Total 9.705.252
Fonte: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-social/saude-e-seguranca-do-trabalhador/dados-de-acidentes-do-trabalho 
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Acidentes do 
trabalho de 
1999 à 2015
	Acre	11.865		Paraíba	58.415
	Alagoas	100.635		Paraná	710.142
	Amapá	9.533		Pernambuco	232.036
	Amazonas	110.269		Piauí	37.029
	Bahia	309.628		Rio de Janeiro	674.216
	Ceará	142.837		Rio Grande do Norte	88.788
	Distrito Federal	113.617		Rio Grande do Sul	843.293
	Espírito Santo	200.758		Rondônia	64.391
	Goiás	225.925		Roraima	6.301
	Maranhão	62.924		Santa Catarina	636.994
	Mato Grosso	164.288		São Paulo	3.504.566
	Mato Grosso do Sul	136.724		Sergipe	41.445
	Minas Gerais	1.031.664		Tocantins	25.685
	Pará	161.284		Total	9.705.252
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Distribuição de acidentes 
do trabalho no período 
de 1999 à 2015.
1,69%
1,14%
0,06%
0,12%
0,66%
1,41%
7,32%
6,56%
8,69%
36,11%
6,95%
2,07%
10,63%
3,19%
1,66%
0,10%
0,65%
0,26%
2,33%
1,17%
0,38%
1,47%
0,91%
0,60%
2,39%
1,04%
0,43%
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Distribuição de acidentes do trabalho, no Brasil – 2015
Fonte: AEAT (2015)
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Sem CAT	
Brasil	Rondônia 	Acre	Amazonas	Roraima	Pará	Amapá	Tocantins	Maranhão	Piaui	Ceará	Rio Grande do Norte	Paraiba	Pernambuco	Alagoas	Sergipe	Bahia	Minas Gerais	Espirito Santo	Rio de Janeiro	São Paulo	Paraná	Sant	a Catarina	Rio Grande do Sul 	Mato Grosso do Sul	Mato Grosso	Goiás	Distrito Federal	0.17899999999999999	0.32	0.41599999999999998	0.28399999999999997	0.23100000000000001	0.186	0.28499999999999998	0.14799999999999999	0.29199999999999998	0.59599999999999997	0.23100000000000001	0.27	0.33400000000000002	0.28199999999999997	0.21899999999999997	0.192	0.32799999999999996	0.21	7.5999999999999998E-2	0.105	0.11599999999999999	0.16	0.31	0.22399999999999998	0.19500000000000001	0.17699999999999999	0.115	0.17100000000000001	Com CAT	
Brasil	Rondônia 	Acre	Amazonas	Roraima	Pará	Amapá	Tocantins	Maranhão	Piaui	Ceará	Rio Grande do Norte	Paraiba	Pernambuco	Alagoas	Sergipe	Bahia	Minas Gerais	Espirito Santo	Rio de Janeiro	São Paulo	Paraná	Santa Catarina	Rio Grande do Sul 	Mato Grosso do Sul	Mato Grosso	Goiás	Distrito Federal	0.82099999999999995	0.68	0.58399999999999996	0.71599999999999997	0.76900000000000002	0.81399999999999995	0.71499999999999997	0.85199999999999998	0.70799999999999996	0.40400000000000003	0.76900000000000002	0.73	0.66600000000000004	0.7179999999999999	7	0.78099999999999992	0.80799999999999994	0.67200000000000004	0.79	0.92400000000000004	0.89500000000000002	0.88400000000000001	0.84	0.69	0.77599999999999991	0.80500000000000005	0.82299999999999995	0.88500000000000001	0.82900000000000007	
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Distribuição de acidentes do trabalho, por motivo, no Brasil – 2015
Fonte: AEAT (2015)
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-social/saude-e-seguranca-do-trabalhador/dados-de-acidentes-do-trabalho 
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Distribuição de acidentes do trabalho, por motivo, no Brasil – 2015
Fonte: AEAT (2015)
109.690
502.942
13.240
383.663
106.039
612.632
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Distribuição de acidentes do trabalho, por motivo, no Brasil – 2015 x 2018
Fonte: AEAT (2015)
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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO 
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-social/saude-e-seguranca-do-trabalhador/dados-de-acidentes-do-trabalho/arquivos/aeat-2018.pdf
51
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Distribuição de acidentes do trabalho liquidados, por consequência, no Brasil – 2015
Fonte: AEAT (2015)
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52
Mais de 15 dias	Óbito	Menos de 15 dias	Incap. Permanente	Assistência Médica	0.248	4.0000000000000001E-3	0.56999999999999995	1.7999999999999999E-2	0.16	
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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO 
Total de acidentes	
1999	2000	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	2010	2011	2012	2013	2014	2015	387820	363868	340251	393071	399077	465700	499680	512232	659523	755980	733365	709474	720629	713984	725664	712302	612632	tempo (ano)
Quantidade de acidentes
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO 
Atividades de Atendimento Hospitalar (AAH)
Atividades de Atendimento Hospitalar	
1999	2000	2001	2002	20032004	2005	2006	2007	2008	2009	2010	2011	2012	2013	2014	2015	15662	16177	16645	20584	22998	26113	28988	32641	38855	43871	48379	48973	51828	54469	57184	55252	53920	
Quantidade de acidentes
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO 
Total de acidentes e percentual de AAH
Atividades de Atendimento Hospitalar	[CELLRANGE]
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1999	2000	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	2010	2011	2012	2013	2014	2015	15662	16177	16645	20584	2299	8	26113	28988	32641	38855	43871	48379	48973	51828	54469	57184	55252	53920	4,0%	4,4%	4,9%	5,2%	5,8%	5,6%	5,8%	6,4%	5,9%	5,8%	6,6%	6,9%	7,2%	7,6%	7,9%	7,8%	8,8%	Outros	1999	2000	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	2010	2011	2012	2013	2014	2015	372158	347691	323606	372487	376079	439587	470692	479591	620668	712109	684986	660501	668801	659515	668480	657050	558712	tempo (ano)
Quantidade de acidentes
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
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Construção de Edifícios	
1999	2000	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	2010	2011	2012	2013	2014	2015	13523	11981	10559	12855	12070	12628	12727	11016	13622	19190	19649	20336	22382	22679	21631	15486	12387	tempo (ano)
Quantidade de acidentes
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Total de acidentes do trabalho levando em consideração o tipo de sexo, no intervalo de ano de 1999 à 2015 nas mais de 500 atividades Econômica do CNAE em Mato Grosso. 
Masculino 132.761 (80,81%)
Feminino 31.525 (19,19%)
Ignorado 2 (0,001%)
Total 164.288
Fonte: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-social/saude-e-seguranca-do-trabalhador/dados-de-acidentes-do-trabalho 
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
No Mato Grosso a atividade de maior registro de acidentes
Período de 1999-2005
CNAE: Abate de Reses/Preparação de Produtos de Carne Total de acidentes 3315
Período de 2006-2015
CNAE: Abate de Reses, Exceto Suínos 
Total de acidentes 15133
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RESES animais abatidos cuja carne é usada na alimentação humana.
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No Mato Grosso a atividade de maior registro de acidentes
Período de 1999-2005
CNAE: Cultivo de Soja
Total de acidentes 437
Período de 2006-2015
CNAE: Cultivo de Soja
Total de acidentes 5279
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
No Mato Grosso a atividade de maior registro de acidentes
Período de 1999-2005
CNAE: Edificações (Resid/Industr/Comerc/Serv)-Incl A 
Total de acidentes 843
Período de 2006-2015
CNAE: Construção de Edifícios
Total de acidentes 3448
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Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto, bem como uma doença ocupacional.
A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT
Em caso de morte, deve-se comunicar de imediato à autoridade competente, sob pena de multa variável entre os valores mínimo e máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada na forma do artigo 286 do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999.
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Acidentes Típicos 
São os acidentes decorrentes da característica da atividade profissional desempenhada pelo segurado acidentado. 
Acidentes de Trajeto 
São os acidentes ocorridos no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado e vice-versa. 
Obs: Esses dados somente estarão disponíveis para acidentes que foram registrados por meio da CAT; 
Fonte: AEAT (2018)
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https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-social/saude-e-seguranca-do-trabalhador/dados-de-acidentes-do-trabalho/arquivos/aeat-2018.pdf
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Doença do Trabalho
São as doenças profissionais, aquelas produzidas ou desencadeadas pelo exercício do trabalho peculiar a determinado ramo de atividade conforme disposto no Anexo II do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999; e as doenças do trabalho, aquelas adquiridas ou desencadeadas em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
Fonte: AEAT (2018)
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Doença Profissional (ou Ocupacional): é aquela na qual o funcionário adoece por conta do seu trabalho no dia a dia. Exemplo: trabalhadores que operam como caixas em bancos e adquirem DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho) devido à movimentação do dia a dia ao contar dinheiro e registrar as informações nas máquinas. Outro exemplo: Saturnismo (intoxicação provocada pelo chumbo) e Silicose (sílica).
https://www.conexasaude.com.br/blog/doenca-do-trabalho-e-doenca-profissional/ 
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/295815/qual-a-diferenca-entre-doenca-profissional-e-doenca-do-trabalho-katy-brianezi 
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https://www.conexasaude.com.br/blog/doenca-do-trabalho-e-doenca-profissional/
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Doença profissional: é a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade. 
Têm no trabalho a sua causa única, eficiente por sua própria natureza, ou seja, a insalubridade. São doenças típicas de algumas atividades (silicose é uma doença pulmonar causada pela inalação de sílica, leucopenia causada por agentes químicos (produtos), físicos (raios-X, raios gama) ou biológicos (vírus, bactérias)
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Doença do Trabalho: é aquela que se desenvolve por conta das condições do local de trabalho. Por exemplo, uma diminuição da audição gerada por EPIs de má qualidade, que não abafam os sons da forma adequada, é uma das possibilidades de doenças de trabalho. Ou seja, se o empregador tivesse oferecido o equipamento correto e um ambiente seguro, o problema não teria ocorrido durante as atividades na empresa.
https://www.conexasaude.com.br/blog/doenca-do-trabalho-e-doenca-profissional/ 
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https://www.conexasaude.com.br/blog/doenca-do-trabalho-e-doenca-profissional/
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Doença do trabalho: é a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente. 
São aquelas que não têm no trabalho sua causa única ou exclusiva, como exemplo neumopatias, tuberculose, bronquites, sinusite, etc. 
As condições excepcionais ou especiais do trabalho determinam a quebra da resistência orgânica fazendo eclodir ou agravar a doença.
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
As doenças ocupacionais tendem a ser incapacitantes em longo prazo, podendo gerar o direito à aposentadoria por invalidez e, em alguns casos, aposentadoria especial.
Já as doenças do trabalho costumam precisar apenas um afastamento temporário em curto prazo, já que o seu tratamento pode ser feito por tempo indeterminado.
Ambos os problemas ganham direito ao benefício do Seguro Contra Acidentes de Trabalho. O trabalhador, nesse caso, tem acesso aos direitos previdenciários. 
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https://www.conexasaude.com.br/blog/doenca-do-trabalho-e-doenca-profissional/
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O ponto de distinção básico é que na doença profissional o fator determinante é a atividade, enquanto na doença do trabalho a relevância está nas condições em que a atividade é exercida.
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Dicas para prevenir doença do trabalho e doença profissional:
Mobílias ergonômicas: tornam as condições de trabalho mais confortáveis fisicamente e mentalmente, garantindo uma melhor eficiência produtiva no dia a dia dos funcionários. Podem evitar dores e fadiga dos colaboradores.
Apoio psicológico: o psicólogo no ambiente de trabalho pode ter uma atuação bastante versátil, conseguindo mapear os perfis de colaboradores e identificar precocemente uma série de problemas de saúde. Essa também é uma maneira inteligente de reduzir a incidência de ausências frequentes, bem como de prevenir doenças do trabalho e ocupacionais.
https://www.conexasaude.com.br/blog/doenca-do-trabalho-e-doenca-profissional/
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Dicas para prevenir doença do trabalho e doença profissional:
Aposte na ginástica laboral: pode ser uma poderosa aliada na prevenção de doenças do trabalho e ocupacionais. Por meio de ações do tipo, é possível elevar a autoestima da equipe e promover maior sensação de bem-estar, melhorando questões psicológicas e sociais. Os exercícios também diminuem a fadiga e o estresse, melhorando a postura e concentração, favorecendo o fortalecimento muscular e trazendo mais energia e disposição.
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
É uma ferramenta de gestão que apresenta indicadores de incidência, número de notificações de acidentes (CATs), gastos previdenciários acumulados, dias perdidos de trabalho, mortes acidentárias, localização geográfica, ramos de atividade e perfil das vítimas. 
Fonte: https://observatoriosst.mpt.mp.br/ 
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MT 60418 
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Registros de acidente de trabalho (2012-2017)
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Acre	Alagoas	Amapá	Amazonas	Bahia	Ceará	Distrito Federal	Espírito Santo	Goiás	Maranhão	Mato Grosso	Mato Grosso do Sul	Minas Gerais	Pará	Paraíba	Paraná	Pernambuco	Piauí	Rio de Ja	neiro	Rio Grande do Norte	Rio Grande do Sul	Rondônia	Roraima	Santa Catarina	São Paulo	Sergipe	Tocantins	3338	23271	3100	33867	72097	52619	35359	69939	82373	18364	60418	48974	306606	52041	16773	231586	70283	8611	239827	25756	239806	21688	3147	157475	1129260	13461	6854	0,11%	0,77%	0,10%	1,12%	2,38%	1,74%	1,17%	2,31%	2,72%	0,61%	2,00%	1,62%	10,13%	1,72%	0,55%	7,65%	2,32%	0,28%	7,9	2%	0,85%	7,92%	0,72%	0,10%	5,20%	37,31%	0,44%	0,23%	
	11.329
	479.695
	445.784
	437.861
	370.389
	291.652
	244.416
	189.340
	118.791
	66.143
	4.346
	157.130
	192.657
	210.956
	190.117
	154.951
	132.472
	102.997
	56.440
	21.656
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Percentualmente masculino 68,5% e feminino 31,5%
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Registros de Acidentes de Trabalho por Idade e Sexo (2012-2017)
Masculino	>	 60	55-59	50-54	45-49	40-44	35-39	30-34	25-29	18-24	<	 18	-66143	-118791	-189340	-244416	-291652	-370389	-437861	-445784	-479695	-11329	Feminino	>	 60	55-59	50-54	45-49	40-44	35-39	30-34	25-29	18-24	<	 18	21656	56440	102997	132472	154951	190117	210956	192657	157130	4346	
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Registros de Acidentes de Trabalho por Partes do Corpo Atingidas (2012-2017)
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	Parte do corpo	Quantidade
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Registros de Acidentes de Trabalho por Partes do Corpo Atingidas (2012-2017)
	Parte do corpo	Quantidade
	Dedo	723.128
	Pé (exceto artelhos)	235.167
	Mão (exceto punho ou dedos)	220.189
	Joelho	155.895
	Partes múltiplas	130.146
	Articulação do tornozelo	116.076
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Registros de Acidentes de Trabalho por Natureza da Lesão (2012-2017)
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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO 
	Natureza da Lesão	Quantidade
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Registros de Acidentes de Trabalho por Natureza da Lesão (2012-2017)
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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO 
	Natureza da Lesão	Quantidade
	Corte laceração, ferida contusa, punctura	636.411
	Fratura	529.360
	Contusão, esmagamento	476.283
	Distensão, torção	277.711
	Lesão imediata, 	243.653
	Escoriação, abrasão (superficial)	241.184
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Registros de Acidentes de Trabalho por Atividades Econômicas (2012-2017)
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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO 
	Atividade econômica	Quantidade
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Registros de Acidentes de Trabalho por Atividades Econômicas (2012-2017)
	Atividade econômica 	Quantidade
	Atividades de atendimento hospitalar	326.193
	Comércio varejista de mercadorias	123.048
	Administração pública	105.992
	Construção de edifícios	96.985
	Transporte rodoviário de carga	88.904
	Atividades de Correio	81.064
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Registros de Acidentes de Trabalho por Grupos de Agentes Causadores (2012-2017)
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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO 
	Grupo de agente causador	Quantidade
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Registros de Acidentes de Trabalho por Grupos de Agentes Causadores (2012-2017)
	Grupo de agente causador	Quantidade
	Máquinas e equipamentos	462.747
	Agente químico	423.042
	Queda do mesmo nível	393.449
	Veículos de transporte	377.792
	Agente biológico	355.480
	Ferramentas manuais	290.205
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
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Gastos da Previdência com Auxílio Doença Acidentário 
2017	2016	2015	2014	2013	2012	1158887372.28666	2025457780.1206801	2160018227.26929	2976210781.7145901	3274665798.7244501	3324371339.6549602	
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
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Registros de Acidentes de Trabalho com Mortes por ano
2017	2016	2015	2014	2013	2012	1992	2156	2387	2660	2675	2561	
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Responsabilidade dos agentes de segurança do trabalho nas esferas civil e penal decorrentes do acidente do trabalho.
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Acidente do trabalho
Segundo o art. 19 da Lei n° 8.213/91, acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço do empresa ou exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. 
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Da lei n° 2.848 de 7 de dezembro de 1940 no art. 129 define a lesão corporal “ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem”.
Lesão corporal de natureza grave, seguida de morte, culposa.
Perturbação funcional é o comprometimento do funcionamento dos sentidos ou órgãos do corpo (perturbação mental, deficiência no funcionamento dos órgãos). 
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
A lei considera acidente do trabalho tanto o ocorrido pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, como o prestado em benefício próprio nos casos daqueles que exercem suas atividades individualmente ou em regime de economia familiar.
No art. 20 da Lei n° 8.213/91 consideram-se acidente do trabalho, nos termos do art. 19, as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional 
II - doença do trabalho
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Novembro de 2021 
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4
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Na lei 8.213 de 24 de julho de 1991, no art. 21, equiparam-se também ao acidente do trabalho. 
I- o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; 
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
Importante conhecer esses 3 conceitos destacados acima.
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Negligência: alguém deixa de tomar uma atitude (omissão) ou apresentar conduta que era esperada para a situação. Age com descuido, indiferença ou desatenção, não tomando as devidas precauções. É a ausência de precaução ou indiferença em relação ao ato realizado. Ex.: deixar arma de fogo ao alcance de uma criança. 
Imprudência: pressupõe uma ação precipitada e sem cautela. A pessoa não deixa de fazer algo, não é uma conduta omissiva como a negligência. Na imprudência, ela age, mas toma uma atitude diversa da esperada. É a prática de um fato perigoso. Ex.: dirigir veículo em rua movimentada com excesso de velocidade.
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Imperícia: para que seja configurada a imperícia é necessário constatar a inaptidão, ignorância, falta de qualificação técnica, teórica ou prática, ou ausência de conhecimentos elementares e básicos da profissão. É a falta de aptidão para o exercício de arte ou profissão, ou seja desempenhar uma conduta sem ter o conhecimento necessário. Ex: motorista inabilitado que causa um acidente de trânsito.
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ATIVIDADE 02
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III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: 
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
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III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: 
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
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III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: 
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
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No inciso IV e alínea d da lei 8.213 não fora revogado pela nova reforma trabalhista lei 13.467. 
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Legislação trabalhista com referência ao TRAJETO:
Na Lei nº 13.467,de 13 de julho de 2017 no Art. 58 § 2º  O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.  
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Ainda no art. 21 da Lei 8.213, § 1º nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
Logo, será acidente do trabalho o ocorrido nesse período.
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No art. 19 da Lei n° 8.213/91: 
§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.
§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.
Cabe ao empregador segundo a lei 5.452 de 1 de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho - CLT) ainda, conforme prescrito no art. 157 da lei 5.452: 
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I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho. 
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. 
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Na NR-1 item 1.7 prescreve que cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; 
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos; 
c) informar aos trabalhadores:
I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; 
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II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; 
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos; 
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. 
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.
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Na NR-1 item 1.8 prescreve que cabe ao empregado:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; 
b) usar o EPI fornecido pelo empregador; 
c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR; 
d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR; 
1.8.1 constitui ato faltoso a recusa injustificada do item 1.8
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No art. 158 da lei 5.452 em paragrafo único “Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: 
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;  
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. 
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Quando ocorre um acidente do trabalho, o fato tem repercussões no âmbito penal e civil respondendo cada um que para ele concorra, na medida de sua participação.
Para haver responsabilização do empregador e seus agentes é necessário existir nexo causal entre a conduta deles e o resultado danoso (causalidade naturalística) ou entre o resultado dano e a conduta que deveriam ter adotado (causalidade normativa). 
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Se os agentes de segurança avaliam os procedimentos adotados pelo empregador no campo da segurança e medicina no trabalho, cada um no limite de sua participação, respondem quando, por culpa ou dolo, dão causa ao acidente do trabalho.
Para se imputar responsabilidade penal aos agentes de segurança, é necessário existir nexo causal entre a conduta deles, ação ou omissão, e o acidente do trabalho.
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Nas hipóteses do acidente do trabalho ocorrido no local de trabalho, e de doença do trabalho, há forte possibilidade de existir nexo causal entre o resultado e a conduta dos agentes de segurança. 
Já em outras hipóteses, o nexo de causalidade dificilmente existirá porque, fora do local de trabalho e na doença profissional, os agentes de segurança não possuem influência e controle da situação, de modo a não ter meios para prevenir ou evitar.
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Na lei n° 2.848 no art. 13 - o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.
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§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
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Acidente do trabalho, no âmbito civil é verificado na lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002 no Art. 186. aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Na lei 10.406 no Art. 942. os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.
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Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.
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Na Lei 8.231 no Art. 120. nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis.
Previdência Social
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Na Lei 8.231 no Art. 121. o pagamento, pela Previdência Social, das prestações por acidente do trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de outrem.
Entende-se que se o acidente decorrer de culpa exclusiva do empregado, não há falar em indenização civil.
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No âmbito trabalhista (CLT) segundo a Lei 8.213 no Art. 118 o segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
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Impacto econômico, político e social
Em decorrência aos danos e custos originados pelos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, é fundamental a compreensão da necessidade de prevenção.
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Aspecto Econômico:
Paralização dos trabalhos
Redução significativa da produção
Substituição dos acidentados (treinamento)
Redução do poder aquisitivo
Alto custo de produção em decorrência de acidentes
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Aspectos Políticos:
Leis e medidas de segurança e prevenção
Desgaste com autoridades e com a imagem de empresas
Obrigatoriedade dos serviços especializados com propósito de evitar acidentes
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Aspectos Sociais:
Desemprego
Delinquência
Mendicância
Desestruturação do ambiente familiar
Óbito ou sequelas irreversíveis
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A NBR 14.280 fixa critérios para o registro, comunicação, estatística, investigação e análise de acidentes do trabalho, suas causas e consequências, aplicando-se a quaisquer atividades laborativas.
Definição de acidente do trabalho segundo a NBR 14.280
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Acidentes segundo a NBR 14.280
Acidente do trabalho
Ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa resultar lesão pessoal.
Acidente sem lesão
Acidente que não causa lesão pessoal.
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Acidentes segundo a NBR 14.280
Acidente de trajeto
Acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado, desde que não haja interrupção ou alteração de percurso por motivo alheio ao trabalho.
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Acidentes segundo a NBR 14.280
Acidente impessoal
Acidente cuja caracterização independe de existir acidentado, não podendo ser considerado como causador direto da lesão pessoal.
	Acidente inicial
Acidente impessoal desencadeador de um ou mais acidentes.
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Acidentes segundo a NBR 14.280
Acidente impessoal
Espécie de acidente impessoal (espécie) 
Caracterização da ocorrência de acidente impessoal de que resultou ou poderia ter resultado acidente pessoal.
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Acidentes segundo a NBR 14.280
Acidente pessoal
Acidente cuja caracterização depende de existir acidentado.
Tipo de acidente pessoal (tipo)
Caracterização da forma pela qual a fonte da lesão causou a lesão.
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Segundo a NBR 14.280 agente do acidente (agente):
Coisa, substância ou ambiente que, sendo inerente à condição ambiente de insegurança, tenha provocado o acidente.
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Segundo a NBR 14.280 fonte da lesão: 
Coisa, substância, energia ou movimento do corpo que diretamente provocou a lesão.
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Causas do acidente segundo a NBR 14.280
Fator pessoal de insegurança (fator pessoal)
Causa relativa ao comportamento humano, que pode levar à ocorrência do acidente ou à prática do ato inseguro.
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Causas do acidente segundo a NBR 14.280
Ato inseguro
Ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança, pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente.
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Causas do acidente segundo a NBR 14.280
Condição ambiente de insegurança (condição ambiente)
Condição do meio que causou o acidente ou contribuiu para a sua ocorrência.
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ATIVIDADE 03
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Novembro de 2021 
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