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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA IEAD – Instituto de Educação a Distância Instituto de Educação a Distância - IEAD - UNILAB - Campus dos Palmares, Bloco II, 1º Andar, Sala 112, Rodovia CE-060, Km 51, S/n.– Acarape, Ceará CEP: 62.785-000, CNPJ: 12.397. 930/0001-00. CURSO: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - EAD DISCIPLINA: FILOSOFIA E ÉTICA ALUNO (A): JOÃO VITOR ALVES HONORATO COELHO Atividade da Unidade 3 (AT3) Ética da Convicção ou Ética da Responsabilidade? Após estudar com muita atenção o conteúdo das páginas 97 a 104 do livro, analise situações que você vivencia na família, no trabalho ou nas relações sociais em geral, e faça uma narrativa sobre o seu ponto de vista sobre qual a moral que é prevalente na vida prática: antiga, medieval ou moderna? Dê exemplos da sua vida cotidiana. É possível que você tenha lido sobre ocorrências recentes da vida política nacional, estadual ou municipal, que possam ter sido consideradas como “falta de ética”. Escolha uma ocorrência qualquer e fale se, em sua opinião, o fato está ligado a “ética de responsabilidade” ou à da “ética da convicção”. Pondere também sob qual perspectiva ética os meios de comunicação social retratam o fato analisado. Houve convergência ou não entre a sua opinião e a dos meios de comunicação? De acordo com a leitura da Unidade a moral que predomina na vida prática é tanto a medieval quanto a moderna. Predomina-se a medieval tendo em vista que as atitudes dos indivíduos baseiam-se muitas das vezes na religião que seguem, ou seja, suas atitudes, hábitos e as regras são baseados nas suas respectivas crenças, acreditando que fazer o mal é descumprir qualquer mandamento divino e mesmo que sejamos livres para escolher entre cumprir ou não essa vontade, as consequências das nossas escolhas virão após a morte. Por outro lado, predomina-se na atualidade também a moral moderna, pois através das leis, estabelecidas pelos próprios seres humanos, é que se constitui um conjunto de regras a serem seguidas a fim de se protegerem mutuamente, ou seja, damos a nós mesmos nossos valores, os fins e as leis de nossa ação moral. Muitas vezes essas éticas entram em conflito como por exemplo as testemunhas de Jeová, na que a referida religião proíbe a MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA IEAD – Instituto de Educação a Distância Instituto de Educação a Distância - IEAD - UNILAB - Campus dos Palmares, Bloco II, 1º Andar, Sala 112, Rodovia CE-060, Km 51, S/n.– Acarape, Ceará CEP: 62.785-000, CNPJ: 12.397. 930/0001-00. doação de sangue, no entanto sabemos que salvando a vida de alguém estaremos fazendo o bem. Assumir a perspectiva da ética como código consiste, primeiramente, em reconhecer que a ética, numa perspectiva histórica e prescritiva, "foi e é (ainda) compreendida como a compilação de princípios, valores e normas que os indivíduos têm que observar para manter uma conduta boa, decente, legal ou normal" (RUIZ, 2004, p. 97). O fato dos códigos definirem a priori o que os indivíduos devem fazer, como devem fazer e quando devem fazer caracteriza, segundo Sánchez Vázquez (2005, p. 72), "o nível da regulamentação moral consuetudinária [...] ou habitual do comportamento". No centro desta dinâmica está o costume, e sua qualidade moral reside no fato de que ele "opera como um meio eficaz de integrar o indivíduo na comunidade, de fortalecer a sua sociabilidade e de fazer com que certos atos contribuam para manter - e não desagregar - a ordem social" (SÁNCHEZ VÁZQUEZ, 2005, p. 72). O que dá significado moral ao caráter formal dos valores e preceitos é a convicção íntima - por indefinida ou obscura que seja - de que o que foi ontem deve ser hoje. Por essa razão, destaca Ruiz (2004, p. 97), "de algum modo, a ética do código disputa espaço de poder e saber com a normatividade positiva, isto é, com o direito legalmente promulgado".
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