Buscar

Atuação Integrada de Segurança Pública Introdução à Plataforma de Monitoramento - Córtex

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões1 • Módulo 1
SENASP
ATUAÇÃO INTEGRADA DE SEGURANÇA PÚBLICA:
INTRODUÇÃO À PLATAFORMA DE MONITORAMENTO – CÓRTEX
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões2 • Módulo 1
OPERAÇÕES INTEGRADAS E 
CONSCIÊNCIA SITUACIONAL 
PARA TOMADA DE DECISÕES
MÓDULO 1
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões3 • Módulo 1
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA 
Secretaria de Operações Integradas
Diretoria de Operações
Coordenação-Geral de Planejamento Operacional; e
Coordenação-Geral de Operações Integradas
Secretaria Nacional de Segurança Pública
Diretoria de Ensino e Pesquisa
Coordenação Geral de Ensino
Núcleo Pedagógico
Coordenação de Ensino a Distância
Conteudistas
Bruna Pereira Gomes
Fábio Sabal a de Aguiar
Tadeu Perpétuo Nunes Filho
Vinícius Oliveira Braz Deprá
Revisores
Anderson Sorrilha Echecerria
Ricardo Nunes de Lucena
Wanius de Amorim
Revisão Pedagógica
Ardmon dos Santos Barbosa
Márcio Raphael Nascimento Maia
Vânia Cecília de Lima Andrade
Todo o conteúdo do Curso Atuação Integrada de Segurança 
Pública: Introdução à Plataforma de Monitoramento – CюRTEX, 
da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), Ministério da 
Justiça e Segurança Pública do Governo Federal - 2020, está 
licenciado sob a Licença Pública Creative Commons Atribuição-
Não Comercial-Sem Derivações 4.0 Internacional.
Para visualizar uma cópia desta licença, acesse:
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR
BY NC ND
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
labSEAD
Comitê Gestor
Eleonora Milano Falcão Vieira
Luciano Patrício Souza de Castro
Financeiro
Fernando Machado Wolf
Consultoria Técnica EaD
Giovana Schuelter
Coordenação de Produção
Francielli Schuelter
Coordenação de AVEA
Andreia Mara Fiala
Design Instrucional
Carine Biscaro
Cíntia Costa Macedo
Clarissa Venturieri
Danrley Maurício Vieira
Dirce de Rossi Garcia Rafaelli
Marielly Agatha Machado
Design Gráfico
Aline Lima Ramalho
Sonia Trois
Taylizy Kamila Martim
Victor Liborio Barbosa
Linguagem e Memória
Cleusa Iracema Pereira Raimundo
Graziele Nack
Victor Rocha Freire Silva
Programação
Jonas Batista
Marco Aurélio Ludwig Moraes
Renan Pinho Assi
Salésio Eduardo Assi
Audiovisual
Luiz Felipe Moreira Silva Oliveira
Rafael Poletto Dutra
Rodrigo Humaita Witte
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões4 • Módulo 1
Sumário
Apresentação ................................................................................................................5
Objetivos do módulo ............................................................................................................................. 5
Estrutura do módulo ............................................................................................................................. 5
Aula 1 – Operações Integradas de Segurança Pública: Definições e sua Base 
Legal................................................................................................................................6
Contextualizando... ............................................................................................................................... 6
Definições e base legal das operações integradas ............................................................................ 6
Interoperabilidade dos sistemas e consciência situacional ............................................................ 18
Referências ..................................................................................................................22
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões5 • Módulo 1
Apresentação
Neste primeiro módulo, você estudará o que é uma operação 
integrada de segurança pública em seu contexto geral 
e também em sua base legal, conhecerá as principais 
legislações vigentes referentes a esse assunto e também 
todos os termos relacionados a ele. Este módulo abordará 
a interoperabilidade dos sistemas de segurança pública e a 
importância da consciência situacional pela equipe envolvida 
nas ações, a fim de obter uma resolução satisfatória e 
efetiva das operações em casos complexos e que exigem 
a consciência real da situação por toda a equipe que esteja 
participando de uma operação integrada.
OBJETIVOS DO MÓDULO
O objetivo deste módulo é apresentar as operações 
integradas de segurança pública, sua base legal, princípios 
e diretrizes que as fundamentam. Também é importante 
que você saiba que o modelo de liderança adotado em 
operações integradas é o modelo de liderança situacional, 
sendo imprescindível que as operações sejam interligadas e 
totalmente integradas por sistemas, informatizados ou não, 
de modo a gerar resultados efetivos.
ESTRUTURA DO MÓDULO
• Aula 1 – Operações Integradas de Segurança Pública: 
Definições e sua Base Legal.
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões6 • Módulo 1 “
Aula 1 – Operações Integradas de 
Segurança Pública: Definições e sua 
Base Legal
CONTEXTUALIZANDO...
As operações integradas em segurança pública surgiram no 
Brasil com a necessidade de garantir a segurança em grandes 
eventos como a Copa do Mundo Fifa 2014 e desde então 
passaram a ser aprimoradas e difundidas em todo o território 
nacional. Com isso, novas leis e adaptações estruturais foram 
feitas com o objetivo de atingir a integração de sistemas de 
segurança pública e interligar os diversos órgãos/instituições 
que participam das operações, gerando, assim, resultados 
mais efetivos.
DEFINIÇÕES E BASE LEGAL DAS 
OPERAÇÕES INTEGRADAS
Vamos iniciar esta aula com o seguinte questionamento: você 
sabe dizer o que são operações integradas de segurança 
pública? 
Para responder a essa pergunta, é necessário ter o 
conhecimento de que a norma que define o que são operações 
integradas no Brasil é o Decreto n.º 9.662, de 1º de janeiro 
de 2019. Esse decreto, dentre outras prescrições, aprova a 
estrutura regimental do Ministério da Justiça e Segurança 
Pública e apresenta o conceito de operações integradas, 
quando define as atribuições da Diretoria de Operações da 
Secretaria de Operações Integradas (DIOP). 
A definição de operações integradas de segurança pública 
está no parágrafo único do Art. 30 desse decreto. Vamos a ela:
Consideram-se operações integradas de segurança 
pública aquelas planejadas e coordenadas a partir 
de ambiente comum, gerenciadas ou apoiadas pela 
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões7 • Módulo 1
“
São considerados 
ambientes comuns 
os Centros 
Integrados 
de Comando 
e Controle ou 
estruturas 
similares usadas 
pelos estados, 
Distrito Federal 
ou municípios, 
em condições 
de acomodar e 
fazer a gestão e 
o monitoramento 
de operações 
e atividades 
integradas de 
segurança pública. 
Figura 1: Premissas 
de uma operação 
integrada em 
segurança pública. 
Fonte: DNAISP 
(2018), adaptado 
por labSEAD-UFSC 
(2020).
Respeito à 
autonomia dos entes 
federativos e atribuições legais 
dos órgãos de segurança pública e 
defesa social.
Utilização 
de um 
ambiente comum para gestão e 
monitoramento das ações e operações 
integradas. 
Avaliação 
sistemática das 
ações integradas 
de segurança 
pública e defesa 
social.Integração e 
interoperabilidade 
dos sistemas entre 
os órgãos 
de segurança 
pública. 
Premissas da 
atuação integrada
Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), que 
envolvam órgãos de segurança federais, estaduais e 
distritais (BRASIL, 2019).
Desse modo, de acordo com o Decreto n.º 9.662, para que 
uma operação em segurança pública seja considerada uma 
operação integrada, é necessário que essa operação seja 
planejada e coordenada a partir de um ambiente comum, 
como os Centros Integrados de Comando e Controle (CICCs), 
por exemplo, e gerenciada ou apoiada pela Secretaria de 
Operações Integradas (SEOPI), envolvendo,em qualquer caso, 
órgãos de segurança pública federais, estaduais e distritais.
Dando sequência, devemos lembrar, ainda, que, para que 
seja possível o desenvolvimento de uma ação integrada, 
é muito importante observar as premissas da chamada 
atuação integrada. Essas premissas estão definidas na 
Doutrina Nacional de Atuação Integrada de Segurança Pública 
(DNAISP). Vamos a elas:
 
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões8 • Módulo 1
Segundo a DNAISP, a perspectiva de ajuste das ações 
integradas em segurança pública deve levar em 
consideração o respeito às atribuições legais dos órgãos 
e instituições envolvidas numa atividade, mediante 
coordenação e o fluxo de comunicação integrados aos ciclos 
de ações operações integradas. 
Além disso, é importante destacar também os princípios 
que devem ser levados em consideração em uma 
atuação integrada do Sistema Integrado de Coordenação, 
Comunicação, Comando e Controle (SIC4). Tais princípios 
deverão ser observados no momento em que estiverem 
acontecendo os ciclos de planejamento, execução, 
monitoramento, avaliação e consolidação das ações 
operações integradas. São eles:
Coordenação, 
comunicação, 
comando e 
controle
Continuidade Eficiência
Flexibilidade
 Integração
Interoperabilidade
Liderança 
situacional
Figura 2: Princípios 
de operação 
integrada em 
segurança pública. 
Fonte: DNAISP 
(2018), adaptado 
por labSEAD-UFSC 
(2020).
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões9 • Módulo 1
Redundância dos 
meios significa que 
existe mais de um 
meio ou sistema 
para funcionar 
caso ocorra algum 
tipo de problema 
(também pode ser 
entendido como 
backup). Trata-se, 
portanto, de dar 
continuidade a um 
sistema mesmo 
que haja falhas, 
pois outro meio irá 
supri-lo.
Figura 3: Liderança situacional em um ambiente comum. 
Fonte: Shutterstock (2020), adaptado por labSEAD-UFSC (2020).
O princípio da continuidade trata da habilidade de operar, 
ininterruptamente, nos processos de planejamento, 
coordenação e execução de operações integradas, ou em 
operações específicas, levando em conta os ciclos previstos, 
suas peculiaridades e status de mobilização. 
Cabe destacar que o planejamento deverá abordar a utilização 
de redundância dos meios, a fim de diminuir os problemas que 
possam comprometer esse princípio.
Já o princípio de coordenação, comunicação, comando e 
controle leva em consideração a atuação integrada sob a ótica 
da liderança situacional, observando as atribuições presentes 
na Constituição Federal, a partir de um ambiente comum, com 
o uso de sistemas de monitoramento compartilhados e um 
fluxo de comunicação já estabelecido.
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões10 • Módulo 1
Atuação integrada 
multiagência é a 
composição de 
vários órgãos/ 
instituições que 
unem força, 
atuando juntos 
para resolver 
determinado caso 
de segurança 
pública. Exemplo: 
Polícia Federal, 
Ministério Público, 
Polícia Civil, Polícia 
Militar e Corpo de 
Bombeiros Militar, 
cada qual com sua 
responsabilidade 
e conhecimento 
para resolver um 
determinado crime 
conjuntamente.
O princípio da eficiência refere-se à otimização dos recursos 
disponíveis para a realização das operações integradas.
O princípio da flexibilidade aborda a capacidade de adaptação 
do planejamento, das estruturas, da organização e das 
funcionalidades, buscando acompanhar a evolução nos 
processos das operações integradas.
O princípio da integração, por sua vez, trata da perspectiva 
de atuação integrada multiagência com respeito às 
atribuições legais dos órgãos e instituições envolvidas numa 
atividade, mediante coordenação e fluxo de comunicação 
integrada dos ciclos de planejamento, execução, 
monitoramento, avaliação e consolidação. 
Já o princípio da interoperabilidade trata da capacidade de 
promover a comunicação entre os sistemas (informatizados 
ou não), compartilhando dados e informações entre os órgãos 
envolvidos para gerar conhecimento e assessorar a gestão e a 
tomada de decisão. 
Por fim, merece destaque também o princípio da liderança 
situacional, o qual, segundo a DNAISP (2018), refere-se à 
atribuição de competência resultante do caráter específico 
de uma atividade, visando à coordenação integrada das 
ações, respeitadas as atribuições dos órgãos e instituições 
envolvidos. 
A liderança situacional pode variar, a depender do tipo de 
operação que está sendo evidenciado; ou seja, é necessário 
verificar a instituição que será responsável pela coordenação 
da operação ou pelo atendimento da demanda.
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões11 • Módulo 1
Um exemplo recente diz respeito à Operação ENEM 2019, em 
que o Ministério da Justiça e Segurança Pública coordenou 
ações de segurança pública e defesa social, com a participação 
de diversas instituições e órgãos de segurança pública. 
Nesse planejamento, a matriz de atividade informa quais as 
instituições são responsáveis pelo cumprimento de demandas 
específicas. Veja um exemplo: https://www.novo.justica.gov.br/
news/mjsp-coordena-acao-de-seguranca-do-enem-2019.
É nesse contexto que surge a compreensão sobre o Sistema 
Integrado de Coordenação, Comunicação, Comando e Controle 
(SIC4), na medida em que assenta a atuação integrada a 
partir do conceito de liderança situacional, onde, dentro de 
um ambiente comum, é realizada a utilização de sistemas de 
monitoramento compartilhado e fluxo de comunicações. 
Mas o que seria o ambiente comum? Resumidamente, o 
ambiente comum pode ser entendido como Centros Integrados 
de Comando e Controle ou estruturas similares utilizadas 
pelos órgãos públicos que tenham condições de realizar o 
monitoramento da atuação integrada em segurança pública.
Saiba mais

Figura 4: Centro 
Integrado de 
Operações.
Fonte: labSEAD-
UFSC (2020).
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões12 • Módulo 1
No âmbito do Ministério da Justiça e Segurança Pública, 
o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional é 
coordenado pela Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), 
nos termos do Decreto n.º 9.662/2019.
Além disso, o ambiente comum também conta com uma 
Sala de Crise, que é o local onde se desenvolvem as 
estratégias que subsidiarão a coordenação e o comando da 
operação. Também é o local onde se realizam reuniões por 
videoconferências com os demais centros integrados.
A figura a seguir retrata a chamada sala NOC – sigla em inglês 
para “Network Operation Center”, ou Centro de Operações de 
Rede, em português –, local onde se realiza o monitoramento 
da operação integrada.
Figura 5: Centro 
Integrado de 
Comando e Controle 
Nacional – sala 
Network Operation 
Center (NOC). 
Fonte: SEOPI (2019).
É importante você saber que, no Brasil, o projeto de 
implementação e expansão de Centros Integrados 
de Segurança Pública teve como justificativa inicial o 
atendimento de demanda relacionada com uma série de 
grandes eventos de complexa magnitude e alcance mundial 
em que o Brasil se candidatou a sediar, como a Copa do 
Mundo Fifa 2014, os Jogos Olímpicos de 2016 e a Jornada 
Mundial da Juventude.
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões13 • Módulo 1
Esses grandes eventos deixaram como principal legado para 
as áreas de segurança pública e defesa social a dinâmica de 
trabalho integrado entre os órgãos (metodologia de atuação 
integrada), além de ativos de tecnologia de informação e 
comunicação, mobiliário técnico, entre outros.
 
Essa experiência bem-sucedida permitiu às 12 unidades 
federativas que sediaram a Copa do Mundo FIFA 2014 no 
Brasil a implantação de centros integrados, e, buscando 
atender ao pacto federativo, criou-se um programa específico 
para atender também os demais estados.
As 12 unidades federativas (e suas respectivas capitais) que 
sediaram a Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil foram: Rio 
de Janeiro (Rio de Janeiro), São Paulo (SãoPaulo), Minas 
Gerais (Belo Horizonte), Rio Grande do Sul (Porto Alegre), 
Distrito Federal (Brasília), Paraná (Curitiba), Bahia (Salvador), 
Pernambuco (Recife), Rio Grande do Norte (Natal), Ceará 
(Fortaleza), Amazonas (Manaus) e Mato Grosso (Cuiabá).
Desse modo, é importante você lembrar que os Centros 
Integrados de Comando e Controle Estaduais se relacionam 
com os Centros Integrados de Comando e Controle Nacional, 
a partir de um planejamento prévio e proativo para a gestão de 
operações integradas. 
Nesse contexto, vale destacar que o Ministério da Segurança 
Pública é o responsável pela coordenação do Sistema Único de 
Segurança Pública (SUSP), conforme dispõe o Art. 37º, inciso 
XV, da Lei n.º 13.844, de 18 de junho de 2019, que estabelece a 
organização básica dos órgãos da Presidência da República e 
dos Ministérios, devendo orientar e acompanhar as atividades 
dos órgãos integrados ao Sistema, além de promover o apoio 
aos programas de aparelhamento e modernização dos órgãos 
de segurança pública e defesa social do país. 
Saiba mais

Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões14 • Módulo 1
O SUSP, por sua vez, juntamente com a Política Nacional de 
Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), ambos criados 
pela Lei n.º 13.675, de 11 de junho de 2018, tem a finalidade 
de preservar da ordem pública e dar segurança às pessoas 
e ao patrimônio, por meio de atuação conjunta, coordenada, 
sistêmica e integrada dos órgãos de segurança pública e 
defesa social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos 
municípios, em articulação com a sociedade.
 
Lei 13.675, de 11 de junho de 
2018, que criou:
• Preservar a ordem pública. 
• Dar segurança às pessoas e ao patrimônio
(por meio de atuação conjunta entre União, estados, Distrito 
Federal e municípios, em articulação com a sociedade).
Finalidades do SUSP 
e da PNSPDS
SUSP PNSPDS 
Figura 6: Criação do SUSP e da PNSPDS e suas finalidades. 
Fonte: Brasil (2018), adaptado por labSEAD-UFSC (2020).
Além disso, a atuação conjunta, coordenada, sistêmica 
e integrada é definida por meio da Política Nacional de 
Segurança Pública a partir de princípios, diretrizes, objetivos e 
estratégias, sempre pautados pela lógica da atuação integrada, 
de acordo com o que está disposto na Lei n.º 13.675/2018, 
conforme figura representada a seguir:
 
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões15 • Módulo 1
Atuação integrada 
entre a União, os Estados, 
o Distrito Federal e os 
Municípios em ações de 
segurança pública e políticas 
transversais para a preservação 
da vida, do meio ambiente e da 
dignidade da pessoa humana. 
Coordenação, cooperação e colaboração dos 
órgãos e instituições de segurança pública nas 
fases de planejamento, execução, 
monitoramento e avaliação 
das ações, respeitando-se 
as respectivas atribuições 
legais e promovendo-se a 
racionalização de meios 
com base nas melhores 
práticas.ART. 5º DA LEI 13.675/2019 
(INCISOS IV E V)
INCISO
INCISOIV
V
Figura 7: Importantes diretrizes da Política Nacional de Segurança 
Pública e Defesa Social (PNSPDS) para a atuação integrada. 
Fonte: Brasil (2018), adaptado por labSEAD-UFSC (2020).
Essa lógica de atuação integrada disposta na figura 
anterior nos mostra que a União, estados, Distrito Federal 
e municípios devem seguir as diretrizes contidas na 
PNSPDS em todas as fases de uma operação integrada, 
com o objetivo de que as atribuições legais de cada órgão/
instituição sejam respeitadas e que aconteça a promoção e a 
racionalização efetiva dessas ações, com base nas melhores 
práticas dessas operações.
Visto isso, é importante destacarmos também alguns dos 
objetivos definidos pela Política Nacional de Segurança Pública 
e Defesa Social para uma atuação integrada de segurança 
pública importantes para estudarmos neste módulo e que estão 
dispostos no Art. 6º da Lei n.º 13.675/2018. Vamos a eles: 
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões16 • Módulo 1
Figura 8: Objetivos 
da Política Nacional 
de Segurança 
Pública e Defesa 
Social (PNSPDS) 
para a atuação 
integrada. 
Fonte: Brasil (2018), 
adaptado por 
labSEAD-UFSC 
(2020).
Veja que mais uma vez nos deparamos com a importância 
que o incentivo à integração tem para as ações de atuação 
integradas de segurança pública, não apenas no nível 
estratégico, mas também no nível tático e operacional, 
visando o sincretismo da integração das ações.
Também é essencial que se promovam e incentivem a 
interoperabilidade dos sistemas de segurança pública, a 
fim de que estejam integrados e abastecendo um sistema 
de informações que possa ficar disponível a todos os 
envolvidos na ação. Desse modo, todos terão acesso a 
informações atualizadas e em tempo hábil.
É importante salientar ainda que, de acordo com o Art. 7º 
da Lei n.º 13.675/2018, a PNSPDS deverá ser implantada 
por estratégias que garantam integração, coordenação 
e cooperação federativa, interoperabilidade, liderança 
situacional, modernização da gestão das instituições de 
segurança pública, valorização e proteção dos profissionais, 
complementaridade, dotação de recursos humanos, 
diagnóstico dos problemas a serem enfrentados, excelência 
técnica, avaliação continuada dos resultados e garantia 
da regularidade orçamentária para execução de planos e 
programas de segurança pública. 
Art. 6º da Lei 
13.675/2019
(incisos I e VII)
Fomentar a integração 
em ações estratégicas e 
operacionais, em atividades 
de inteligência de segurança 
pública e em gerenciamento de 
crises e incidentes. 
Promover a interoperabilidade 
dos sistemas de 
segurança pública.
I
VII
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões17 • Módulo 1
Do mesmo modo, em relação ao Sistema Único de Segurança 
Pública (SUSP), o Art. 10º da lei reforça que a integração e a 
coordenação dos órgãos integrantes do SUSP acontecerão 
nos limites das suas respectivas competências e por meio de:
Figura 9: Ações 
que reforçam a 
integração e a 
coordenação dos 
órgãos integrantes 
do SUSP. 
Fonte: Brasil (2018), 
adaptado por 
labSEAD-UFSC 
(2020).
Operações com planejamento e 
execução integrados. 
Estratégias comuns para atuação na 
prevenção e no controle qualificado de 
infrações penais.
Aceitação mútua de registro de 
ocorrência policial. 
Compartilhamento de informações, 
inclusive com o Sistema Brasileiro de 
Inteligência (Sisbin).
Intercâmbio de conhecimentos técnicos 
e científicos.
Integração das informações e dos dados 
de segurança pública por meio do Sinesp.
O parágrafo 2º deste artigo aponta que as operações 
combinadas, planejadas e desencadeadas em equipe poderão 
ser ostensivas, investigativas, de inteligência ou mistas, e 
contar com a participação de órgãos integrantes do SUSP e, 
nos limites de suas competências, com a Política Nacional 
de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) e outros 
órgãos dos sistemas federal, estadual, distrital ou municipal, 
não necessariamente vinculados diretamente aos órgãos de 
segurança pública e defesa social, especialmente quando se 
tratar de enfrentamento a organizações criminosas.
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões18 • Módulo 1
Observe também que, no parágrafo 3º, consta que o 
planejamento e a coordenação das operações referidas no 
parágrafo anterior serão exercidos conjuntamente pelos 
participantes dessas operações.
Assim, cabe lembrar que a metodologia de atuação 
integrada está baseada na sistematização de processos, de 
rotinas, de monitoramento, de avaliação e de produção de 
conhecimento, de forma a estimular um ambiente propício 
ao planejamento integrado e proativo. 
INTEROPERABILIDADE DOS SISTEMAS E 
CONSCIÊNCIA SITUACIONAL
Um ambiente integrado e proativo somente é possível por meio 
da interoperabilidade dos sistemas, que inclusive é um dos 
objetivos da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa 
Social, conforme dispõe o Art. 6º, inciso VII,da Lei n.º 13.675, 
de 11 de junho de 2018.
Mas o que você entende por interoperabilidade de 
sistemas? Você saberia definir? Segundo a DNAISP (2019), 
a interoperabilidade dos sistemas se refere à capacidade de 
promover a comunicação entre os sistemas (informatizados 
ou não), compartilhando dados e informações entre os 
órgãos envolvidos para gerar conhecimento e assessorar a 
gestão e a tomada de decisão.
Figura 10: 
Interoperabilidade 
– capacidade de 
comunicação 
entre os sistemas 
(informatizados 
ou não). Fonte: 
Shutterstock 
(2020), adaptado 
por labSEAD-UFSC 
(2020).
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões19 • Módulo 1
A interoperabilidade, portanto, é fundamental para subsidiar 
a consciência situacional, a qual, quando tratada apenas 
nos baixos níveis, gera como impacto atraso e prejuízo ao 
planejamento, na medida em que o Comando da Operação 
adiará as decisões a serem tomadas até que haja elementos 
de informações necessários para esse mister (ALBERTS; 
GARSTKA; STEINS, 1999, p. 164).
Além disso, a Doutrina para o Sistema Militar de Comando e 
Controle define a consciência situacional como a percepção 
exata e atualizada do ambiente operacional no qual se atuará. 
Também apresenta a importância do reconhecimento de 
cada elemento percebido em relação à missão atribuída, pois, 
quanto mais próxima a percepção que se tem da realidade, 
melhor a consciência situacional. Podemos também definir a 
consciência situacional como a capacidade de mapeamento do 
ambiente, em busca da tomada de decisão ideal (SILVA, 2018).
Consciência situacional é a percepção precisa 
e atualizada do ambiente operacional no qual 
se atuará. Quanto mais próxima a percepção da 
realidade, melhor a consciência situacional. 
O aprimoramento da consciência situacional demandará 
um significativo volume de informações sobre o ambiente 
de atuação, englobando o conhecimento sobre as situações 
amigas e inimigas. 
As informações fornecidas na quantidade e qualidade 
adequadas, para as pessoas certas e no momento oportuno, 
agregarão valor na condução da atividade de Comando e 
Controle (C²). As informações têm as dimensões de relevância, 
precisão e oportunidade. Por isso, um padrão superior no 
domínio da informação é atingido quando a relevância, a 
precisão e a oportunidade chegam a cem por cento. 
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões20 • Módulo 1
Além disso, as informações necessárias a uma operação deverão 
ser definidas e dimensionadas previamente, possibilitando um 
cuidado especial com as informações que levarão a equipe da 
operação ao processo decisório (BRASIL, 2015).
Para alimentar o comando com informações, é imprescindível 
o uso de ferramentas de Tecnologia de Informação e 
Comunicação (TIC) (SILVA, 2018).
Observe que as redes digitais facilitam a transmissão e o 
armazenamento de grandes volumes de dados, os quais são 
tratados e atualizados em tempo real, agilizando, assim, o 
processo decisório (BRASIL, 2015).
É importante você observar que as operações integradas 
são desenvolvidas a partir da consciência situacional, a qual 
ajudará na tomada de decisões. Essa consciência situacional 
é alcançada principalmente pela tecnologia de informação 
adequada, que possibilitará que o processo decisório 
aconteça efetivamente e em tempo.
Assim, a partir da constatação da importância de uma 
tecnologia de informação adequada, criou-se o sistema 
Córtex, o qual estudaremos mais adiante.
 
Figura 11: Tela de 
acesso ao sistema 
Córtex. 
Fonte: Ministério 
da Justiça e 
Segurança Pública 
(2020), adaptado 
por labSEAD-UFSC 
(2020).
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões21 • Módulo 1
O sistema Córtex é uma plataforma criada para configurar e 
gerir módulos que compreendem todas as funcionalidades 
para executar determinadas tarefas relacionadas à gestão 
de operações integradas e também criar e gerenciar 
os usuários que vão usufruir das suas permissões nos 
respectivos módulos a eles atribuídos, sendo uma ferramenta 
imprescindível para a consciência situacional e a tomada de 
decisões na segurança pública.
No próximo módulo, você terá a oportunidade de conhecer 
melhor sobre este novo sistema, implantado pelo Ministério 
da Justiça, que vem gerando resultados positivos nas 
operações integradas nas quais vem sendo utilizado.
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões22 • Módulo 1
Referências
BRASIL. Ministério da Segurança Pública. Secretaria Nacional 
de Segurança Pública. Doutrina Nacional de Atuação 
Integrada de Segurança Pública (DNAISP). 2. ed. Brasília: 
Ministério da Segurança Pública, 2019. 
BRASIL. Ministério da Segurança Pública. Secretaria Nacional 
de Segurança Pública. Doutrina Nacional de Atuação 
Integrada de Segurança Pública (DNAISP). Brasília: Ministério 
da Segurança Pública, 2018. 
BRASIL. Decreto 9.662, de 1º de janeiro de 2019. Brasília, DF: 
Presidência da República, 2019. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/
D9662.htm. Acesso em: 3 fev. 2020.
BRASIL. Exército Brasileiro. ME31-M-03: Doutrina para o 
Sistema Militar de Comando e Controle. 3. ed. Brasília, DF: 
EMCFA, 2015.
BRASIL. Lei 13.844, de 18 de junho de 2019. Brasília, DF: 
Presidência da República, 2019. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13844.htm. 
Acesso em: 3 fev. 2020.
BRASIL. Lei 13.675, de 11 de junho de 2018. Brasília, DF: 
Presidência da República, 2018. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13675.htm. 
Acesso em: 3 fev. 2020.
BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em Frente, 
Brasil: em três meses, número de homicídios cai 44% nos 
municípios participantes. Brasília, 3 dez. 2019. Disponível em: 
https://www.novo.justica.gov.br/news/em-frente-brasil-em-
tres-meses-numero-de-homicidios-cai-44-nos-municipios-
participantes. Acesso em: 1º fev. 2020. 
Operações Integradas e Consciência Situacional para Tomada de Decisões23 • Módulo 1
BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Operação 
404 combate pirataria na internet. Brasília, 1º nov. 2019. 
Disponível em: https://www.novo.justica.gov.br/news/operacao-
404-combate-pirataria-na-internet. Acesso em: 1º fev. 2020.
BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Operação 
Hórus completa três meses e evita lucro de mais de R$ 2 bi 
a organizações criminosas. Brasília, 6 ago. 2019. Disponível 
em: https://www.justica.gov.br/news/collective-nitf-
content-1565111340.62. Acesso em: 1º fev. 2020.
MARQUES, D. E. L. Consciência situacional e a inteligência 
militar. Observatório Militar da Praia Vermelha. Rio de 
Janeiro, [2020?]. Disponível em: http://ompv.eceme.eb.mil.br/
masterpage_assunto.php?id=97. Acesso em: 2 fev. 2020.
PRIMEIRO Centro de Operações de Fronteira é inaugurado 
em Foz do Iguaçu. Bem Paraná, 16 dez. 2019. Disponível em: 
https://www.bemparana.com.br/noticia/primeiro-centro-de-
operacoes-de-fronteira-e-inaugurado-em-foz-do-iguacu#.
XjcXi09Kit8. Acesso em: 2 fev. 2020.
SHUTTERSTOCK. [S.l.], 2020. Disponível em: https://www.
shutterstock.com/pt/. Acesso em: 9 mar. 2020.
SILVA, R. A. de O. Comando e controle: ferramenta provedora 
de consciência situacional SPOT Gen3. Revista Agulhas 
Negras, Rezende, RJ, v. 1, n. 2, p. 107-111, dez. 2018. 
Disponível em: http://www.ebrevistas.eb.mil.br/index.php/
aman/article/view/1880. Acesso em: 7 dez. 2019.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Laboratório 
da Secretaria de Educação a Distância (labSEAD-UFSC). 
Florianópolis, 2020. Disponível em: http://lab.sead.ufsc.br/. 
Acesso em: 09 mar. 2020.
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX1 • Módulo 2
SENASP
ATUAÇÃO INTEGRADA DE SEGURANÇA PÚBLICA:
INTRODUÇÃO À PLATAFORMA DE MONITORAMENTO – CÓRTEX
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX2 • Módulo 2
INTRODUÇÃOÀ PLATAFORMA 
INTEGRADORA DE 
MONITORAMENTO DE 
SEGURANÇA PÚBLICA – CÓRTEX
MÓDULO 2
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX3 • Módulo 2
BY NC ND
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA 
Secretaria de Operações Integradas
Diretoria de Operações
Coordenação-Geral de Planejamento Operacional; e
Coordenação-Geral de Operações Integradas
Secretaria Nacional de Segurança Pública
Diretoria de Ensino e Pesquisa
Coordenação Geral de Ensino
Núcleo Pedagógico
Coordenação de Ensino a Distância
Conteudistas
Bruna Pereira Gomes
Fábio Sabal a de Aguiar
Tadeu Perpétuo Nunes Filho
Vinícius Oliveira Braz Deprá
Revisores
Anderson Sorrilha Echecerria
Ricardo Nunes de Lucena
Wanius de Amorim
Revisão Pedagógica
Ardmon dos Santos Barbosa
Márcio Raphael Nascimento Maia
Vânia Cecília de Lima Andrade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
labSEAD
Comitê Gestor
Eleonora Milano Falcão Vieira
Luciano Patrício Souza de Castro
Financeiro
Fernando Machado Wolf
Consultoria Técnica EaD
Giovana Schuelter
Coordenação de Produção
Francielli Schuelter
Coordenação de AVEA
Andreia Mara Fiala
Design Instrucional
Carine Biscaro
Cíntia Costa Macedo
Clarissa Venturieri
Danrley Maurício Vieira
Dirce de Rossi Garcia Rafaelli
Marielly Agatha Machado
Design Gráfico
Aline Lima Ramalho
Sonia Trois
Taylizy Kamila Martim
Victor Liborio Barbosa
Linguagem e Memória
Cleusa Iracema Pereira Raimundo
Graziele Nack
Victor Rocha Freire Silva
Programação
Jonas Batista
Marco Aurélio Ludwig Moraes
Renan Pinho Assi
Salésio Eduardo Assi
Audiovisual
Luiz Felipe Moreira Silva Oliveira
Rafael Poletto Dutra
Rodrigo Humaita Witte
Todo o conteúdo do Curso Atuação Integrada de Segurança 
Pública: Introdução à Plataforma de Monitoramento – CÓRTEX, 
da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), Ministério da 
Justiça e Segurança Pública do Governo Federal - 2020, está 
licenciado sob a Licença Pública Creative Commons Atribuição-
Não Comercial-Sem Derivações 4.0 Internacional.
Para visualizar uma cópia desta licença, acesse:
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX4 • Módulo 2
Sumário
Apresenta ção ................................................................................................................5
Objetivos do módulo .............................................................................................................................5
Estrutura do módulo .............................................................................................................................5
Aula 1 – Histórico de Construçã o do Sistema Cór tex ...........................................6
Contextualizando... ...............................................................................................................................6
A evolução do Sistema Cortex .............................................................................................................6
Disponibilização gratuita para órgãos de segurança pública do país .............................................10
Integração entre sistemas ..................................................................................................................11
Aula 2 – Orienta ções Iniciais de Acesso ao Sistema Cór tex ................................13
Contextualizando... .............................................................................................................................13
Endereço eletrônico, página inicial e termos de utilização ..............................................................13
Página inicial .......................................................................................................................................19
Referências ..................................................................................................................20
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX5 • Módulo 2
Apresentação
Neste módulo, você estudará como se deu a construção 
do sistema Córtex, o atual e mais moderno sistema de 
monitoramento de segurança pública no Brasil. Esse sistema 
teve início em 2018 e desde então inovações e melhorias foram 
sendo incorporadas conforme as necessidades de integração e 
agilidade que um sistema de segurança pública integrado exige 
para que seja efetivo e atinja os resultados esperados.
OBJETIVOS DO MÓDULO
O objetivo deste módulo é que você conheça a evolução 
do sistema Córtex, desde o seu surgimento até os dias de 
hoje, entenda como e quem poderá acessá-lo e quais são as 
condições de uso.
ESTRUTURA DO MÓDULO
• Aula 1 – Histórico de Construção do Sistema Córtex.
• Aula 2 – Orientações Iniciais de Acesso ao Sistema Córtex.
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX6 • Módulo 2
Aula 1 – Histórico de Construção do 
Sistema Córtex
CONTEXTUALIZANDO...
Como já vimos, o sistema Córtex é uma plataforma que 
foi desenvolvida para monitorar determinadas tarefas 
relacionadas à gestão de operações integradas. Essa 
ferramenta se tornou imprescindível para a consciência 
situacional e a tomada de decisões na segurança pública. 
Neste módulo, você verá como se deu a criação desse sistema, 
seus objetivos iniciais e a evolução pelo qual passou no 
decorrer do tempo. 
A EVOLUÇÃO DO SISTEMA CORTEX
Você sabia que o desenvolvimento do sistema Córtex teve 
início em 2018? Foi por volta de junho de 2018 que a equipe de 
desenvolvimento de sistemas da Coordenação de Integração 
de Sistema e Interoperabilidade (CSIST) iniciou as suas 
primeiras composições. 
Na época, a CSIST era vinculada à Coordenação-Geral do 
Sistema Integrado de Comando e Controle (CGSICC), da Diretoria 
de Operações (DIOP), da Secretaria Nacional de Segurança 
Pública e era a responsável pela prospecção de tecnologias para 
emprego em operações conduzidas por essa diretoria.
O objetivo inicial era construir um sistema que monitorasse 
alguns indicadores, de modo que fosse possível disponibilizar 
para qualquer administr������������������
estes indicadores pr���������������������
indicadores, outros usuários passaram a trabalhar também no 
projeto inserindo e atualizando os respectivos elementos.
A ideia inicial da criação do sistema Córtex era fazer o 
acompanhamento de ocorrências policiais que resultavam em 
O termo 
indicadores 
faz referência 
a elementos 
que têm como 
objetivo apontar 
ou mostrar algo. 
É um instrumento 
projetado 
para fornecer 
informação e 
podem ser usados 
para qualquer 
campo de 
estudo. Exemplo: 
indicadores 
financeiros, de 
desempenho, de 
criminalidade etc. 
(INDICADORES, 
2019).
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX7 • Módulo 2
apreensões, prisões, recuperação de veículos, entre outras, 
ou seja, aquelas ocorrências em que se pudesse medir a 
produtividade alcançada pelos agentes de segurança pública. 
Porém, ao longo de 2018, foram percebidas novas demandas 
para o processo de atuação integrada e constatou-se que esse 
processo exigia uma ferramenta que fosse capaz de registrar 
todas as etapas, envolvendo o planejamento de operações 
integradas nos moldes do Sistema Integrado de Coordenação, 
Comunicação, Comando e Controle (SIC4), e também que fosse 
capaz de monitorar a execução dessas etapas e gerar relatórios 
completos das operações desempenhadas.
Desde então, foram estruturados novos requisitos de 
desenvolvimento, buscando agregar ao sistema (que na época 
denominava-se “Sistema CICCN”), funcionalidades necessárias 
ao registro de atividades desempenhadas em operações, o 
cadastro de indicadores de produtividade das ações policiais, 
a modelagem de atividades e ações em uma matriz que 
permitisse o seu acompanhamento em tempo real, além de 
painéis de monitoramento que apresentassem resumidamente 
os resultados obtidoscom o desdobramento da operação. 
 
Figura 1: 
Acompanhamento 
de ações e 
indicadores 
em tempo real, 
com painéis de 
monitoramento no 
Centro Integrado de 
Comando e Controle 
Nacional. Fonte: 
CICCN (2019).
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX8 • Módulo 2
Todas essas demandas foram, gradativamente, alcançadas 
com o trabalho mútuo da equipe de desenvolvimento, dos 
integrantes da Coordenação-Geral de Planejamento Operacional 
e da Coordenação-Geral de Operações Integradas, além das 
contribuições dos usuários dos estados, que aos poucos foram 
inseridos no contexto do sistema e, com isso, imprimindo sua 
opinião, como operadores, na ponta da linha/processo.
Esses avanços puderam ser medidos a partir da aplicação 
do sistema durante algumas operações como: Operação 
Eleições 2018, Operação Urânio e Operação Enem 2018. 
Essas oper�������am o que de fato era necessário a ser 
desenvolvido na ferramenta, seguindo a metodologia completa 
de desenvolvimento de operações, conforme prevê a Doutrina 
Nacional de Integração de Segurança Pública (DNAISP).
Para saber mais sobre o uso do sistema Córtex na Operação 
Eleições de 2018, sugerimos a leitura da matéria da Secretaria 
de Segurança Pública do estado de Santa Catarina, disponível 
em: http://www.ssp.sc.gov.br/index.php/component/content/
article/87-noticias/461-santa-catarina-mantem-operacao-
integrada-para-seguranca-da-votacao-no-segundo-turno-2. 
Você também poderá acessar o link a seguir para conhecer 
melhor a Operação Enem 2019: https://www.novo.justica.gov.br/
news/mjsp-coordena-acao-de-seguranca-do-enem-2019. Já a 
Operação Urânio não teve grande repercussão na mídia.
Saiba mais

Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX9 • Módulo 2
��������������am traçados os principais 
requisitos para a evolução do sistema, entre os quais estava 
a evolução do módulo Matriz de Atividades (assunto do 
nosso próximo módulo), a adaptação para condução de 
múltiplas operações, ajustes para controle mais aprimorado 
de usuários para permitir o uso dos estados para condução 
de suas operações locais ou regionais, entre outros 
requisitos que foram sendo coletados conforme o avanço do 
desenvolvimento do sistema. 
A Matriz de 
Atividades do Córtex 
é uma grande matriz 
disponibilizada 
dentro do sistema 
que lista todas as 
tarefas necessárias 
a uma operação 
e aos respectivos 
órgãos e/ou estados 
que participarem 
do evento. A 
matriz permite 
que as atividades 
sejam marcadas 
conforme o status de 
execução em que se 
encontram, gerando 
em tempo real um 
checklist, que permite 
ao ente organizar 
e controlar suas 
missões em uma 
única ferramenta, 
executando todas 
as incumbências 
previstas naquela 
operação (DNAISP, 
2018).
Figura 2: Avanços no desenvolvimento do sistema. 
Fonte: Shutterstock (2019).
������������������ole do desenvolvimento 
de novas funcionalidades e também a evolução das 
funcionalidades existentes, no início de 2019, foi adotada a 
metodologia de desenvolvimento Scrum. 
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX10 • Módulo 2
Você já ouviu falar sobre o Scrum? A adoção da ferramenta 
Scrum no desenvolvimento de sistemas permite que entregas 
sejam mais frequentes e mais adaptadas às prioridades dos 
usuários. Para saber mais sobre o Scrum, assista ao vídeo que 
selecionamos para você, disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=3aCww_1RnL0. 
A adoção da metodologia de desenvolvimento Scrum 
possibilitou entregas mais frequentes e mais adaptadas às 
prioridades dos usuários do sistema, tendo em vista que 
o número de usuários aumentou ao longo do emprego do 
sistema Córtex, com a Operação Imperium, em suas duas 
edições, e a Operação Atentados e Presídios. 
Para saber mais informações sobre a intensificação das 
ações em segurança pública e das operações relacionadas, 
acesse: https://www.justica.gov.br/news/collective-nitf-
content-1554814693.29.
Agora que você está ciente do contexto das operações em 
segurança pública recentemente ocorridas, passaremos ao 
conhecimento dos módulos disponibilizados no sistema 
Córtex aos órgãos de segurança pública para efetivação das 
atuações integradas.
DISPONIBILIZAÇÃO GRATUITA PARA 
ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA DO PAÍS
Após a entrega do módulo Matriz de Atividades (citada 
anteriormente) e a adaptação do módulo Gestão de Operações 
(assunto apresentado no último módulo), para atender a 
múltiplos escopos de operação, o número de instituições 
Saiba mais

Saiba mais

Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX11 • Módulo 2
adeptas ao uso da plataforma aument��������amente, 
dando, assim, maior visibilidade ao que vinha sendo oferecido 
pelo sistema desde a sua concepção. 
O módulo Gestão de Operações é distribuído em quatro 
funções: administração do relatório de atividade, painel, 
cadastro do relatório de atividade e relatórios de atividades 
cadastradas. Tem, por finalidade, gerenciar a fase operacional 
do monitoramento.
Com isso, foram agregados aos avanços da solução novas 
parcerias que se traduziram em uma nova realidade: 
a integração de sistemas.
INTEGRAÇÃO ENTRE SISTEMAS
É importante você saber que o primeiro passo nesse sentido 
foi a integração realizada pela parceria entre Diretoria 
de Operações e Diretoria de Inteligência para produzir o 
módulo Cercamento Eletrônico. Esse módulo usa os dados 
disponibilizados pelo Denatran para a Diretoria de Inteligência 
e, ao se integrar com as câmeras de monitoramento urbano 
de diversos municípios, por meio de acordos de cooperação, 
permite a detecção de veículos com alerta de pendência 
documental e/ou indicador criminal registrado, como furto, 
roubo, entre outros. As informações são organizadas e 
exibidas de maneira funcional pela equipe de desenvolvimento 
do sistema Córtex em módulo próprio. 
Saiba que novas iniciativas de integração já foram sinalizadas 
e, num futuro próximo, pretende-se incluir diferentes 
ferramentas que agreguem valor ao sistema Córtex dentro 
do seu principal objetivo, que hoje é atender com inteligência 
demandas operacionais comuns em diversas regiões do país, 
e que pode ampliar os horizontes conforme avança o seu uso 
por diferentes estados e órgãos de segurança pública.
Saiba mais

Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX12 • Módulo 2
Figura 3: Módulo 
do sistema Córtex, 
denominado 
Cercamento 
Eletrônico, em 
operação pela 
polícia paranaense. 
Fonte: Jornal NH 
(2020).
Agora que você compreendeu como, quando e para que surgiu 
o Córtex, vamos para a aula seguinte conhecer como acessar 
esse sistema e começar a familiarizar-se com ele, pois essa 
será, possivelmente, uma de suas ferramentas de trabalho.
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX13 • Módulo 2
Aula 2 – Orientações Iniciais de Acesso 
ao Sistema Córtex
CONTEXTUALIZANDO...
Por se tratar de um sistema que envolve toda a segurança 
pública no âmbito nacional, é necessário que o sistema Córtex 
seja seguro e acessado somente por pessoas autorizadas. 
Nesta aula, explicaremos passo a passo como funciona o 
processo para requerer autorização para a sua utilização, bem 
como apresentaremos informações iniciais de acesso ao 
sistema.
ENDEREÇO ELETRÔNICO, PÁGINA INICIAL 
E TERMOS DE UTILIZAÇÃO
O acesso ao Córtex se dá por meio do seguinte endereço 
eletrônico, que deve ser digitado no seu navegador de 
internet: 
https://ciccn.mj.gov.br 
Figura 4: Endereço 
eletrônico de 
acesso ao sistema 
Córtex. 
Fonte: labSEAD-
UFSC (2020).
Após digitar esse endereço eletrônico, você visualizará a 
página de entrada do Córtex e, para acessá-lo, deverá fazer 
o login, informando o nome de usuário e a senha de acesso, 
conforme apr���������a a seguir:
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX14 • Módulo2
Figura 5: Página 
de acesso ao 
Sistema Córtex. 
Fonte: SEOPI 
(2020), adaptada 
por labSEAD-UFSC 
(2020).
Caso você ainda não tenha um usuário e uma senha para 
acessar o Córtex, é necessário, primeiramente, que você se 
cer�������������ado ou não no sistema. 
Para ter acesso ao sistema, como você acha que deve proceder? 
Basta você mesmo criar seu usuário e senha, no site anteriormente 
citado, ou é necessário ter alguma autorização?
Para você ter acesso ao Córtex, é necessário solicitar um acesso 
ao responsável pelo seu órgão/entidade/instituição, e esse 
responsável é quem deverá solicitar o seu acesso ao sistema. 
Para isso, você deverá assinar um termo de compromisso, 
assumindo a r���������������������es 
que serão acessados/usados pela entidade. O responsável 
pela solicitação de acesso ao sistema deverá indicar em qual 
serviço, seção, setor, coordenação ou diretoria a unidade 
solicitante está interessada em fazer o cadastro. 
 

Na Prática
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX15 • Módulo 2
Matrícula Ins�tucional:
Ministério da Jus�ça e Segurança Pública
Secretaria de Operações Integradas
Diretoria de Operações
Coordenação-Geral do Sistema Integrado de Comando e Controle 
Formulário de Solicitação de Acesso ao Córtex
Telefone 1: Telefone 2: 
Matriz
11/12/1900
D. Nac.
fulano.tal@gmail.com
E-mail Jus�fica�va individual da solicitação 
Operador do CCICCN PC
Inst. UF
RJ
Nome
Fulano de Tal Andorinha
05.
Complemento: 
Cercamento 
Eletrônico
Nome Completo: 
Consulta Placa
Dashdoard Alertas
Endereço do 
Setor: 
Celular: 
Chefe da Seção*: 
Par�cular: 
Telefone 3:
Telefone:
Cadastrador Matriz
Visualização Matriz
Gestão de 
Operações Cadastro RA
Visualização Painel
Administração de Operações
Administração de Usuários
Administração Geral
x
Administração 
Geral
Administração Geral
02.
1. INFORMAÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA SOLICITAÇÃO**
2. INFORMAÇÕES DO SETOR SOLICITANTE**
000.000.000-00
CPFOrd.
01.
4. DADOS DO(S) USUÁRIO(S) PARA CADASTRO**
CEP: Município
3. INTERESSE(S) DE ACESSO**
x
UF:
Nº
Bairro
Rua:
04.
03.
Ins�tuição:
CPF:
E-mail Ins�tucional:
Nome do Setor*: 
Natureza de atuação do setor* solicitante
E-mail do setor*: 
Figura 6: Modelo de termo de compromisso para acessar o sistema Córtex. 
Fonte: SEOPI (2020), adaptado por labSEAD-UFSC (2020).
���a ���������������termo de compromisso, 
que precisa ser assinado para acessar o sistema.
Declaro que transmitirei aos usuários sob a minha 
responsabilidade as orientações a mim repassadas 
nesta redação. 
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX16 • Módulo 2
Estou ciente quanto ao uso responsável, 
ético, pr�������������������
disponibilizadas na plataforma Córtex, as quais 
deverão ser utilizadas exclusivamente a bem do 
interesse da segurança pública. 
Estou de acordo em zelar pela adequada utilização das 
informações postas à disposição, de modo a preservar 
o caráter sigiloso. 
Estou ciente de que as senhas e usuários são pessoais 
e intransferíveis. 
Estou ciente quanto à possiblidade de ter o acesso 
ao Córtex imediatamente bloqueado, sem prévia 
comunicação, caso os gestores da SEOPI–MJSP 
����������������erramentas liberadas. 
Estou ciente de que os dados contidos no ofício que 
será produzido pela SEOPI–MJSP, em resposta a esta 
solicitação, serão confidenciais e privilegiados, e 
qualquer tipo de utilização desses dados por pessoas 
não autorizadas estará sujeito às penalidades legais. 
Estou ciente de que as informações disponibilizadas 
pelo Córtex somente poderão por mim ser 
compartilhadas com órgãos operacionais do Sistema 
Único de Segur�����������������
Decreto n.º 9.630, de 26 de dezembro de 2018, que 
institui o Plano Nacional de Segurança Pública e 
Defesa Social e dá outras providências. 
Estou ciente de que, em caso de desvinculação de 
pr��������ea demandante, deverei solicitar o 
cancelamento imediato de acesso Córtex.
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX17 • Módulo 2
Observe que o contexto nos leva a concluir que a 
responsabilidade no uso e no repasse de informações deve ser 
levada sempre em consideração pelo responsável e por quem 
tiver acesso ao sistema.
O termo de compromisso e o formulário de solicitação de 
acesso ao Córtex deverão ser enviados via e-mail para a 
Coordenação-Geral do Sistema Integrado de Comando e 
Controle (CGSICC) da Diretoria de Operações (DIOP) da 
Secretaria de Operações Integradas (SEOPI).
Figura 7: Forma 
de solicitação de 
acesso ao sistema 
Córtex. 
Fonte: labSEAD-
UFSC (2020).
Tenha em mente que, no formulário de solicitação de 
acesso ao Córtex, deverão preenchidas informações da 
unidade interessada e seu responsável, assim como os 
dados de todos os interessados em serem usuários do 
sistema. Um ponto importante é o interesse de acesso, no 
qual será informada a qual das funcionalidades do sistema 
o usuário pretende ter acesso.
Observe que a Diretoria de Operações da Secretaria de 
Operações Integradas (DIOP/SEOPI), por meio da Coordenação-
Geral do Sistema Integrado de Comando e Controle (CGSICC), 
esclarece que a solicitação às funcionalidades disponibilizadas 
no Córtex deverá ser realizada, obrigatoriamente, com a ciência 
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX18 • Módulo 2
do chefe, comandante ou congêneres, e a documentação deverá 
tramitar, exclusivamente, por e-mail institucional.
Solicitações das funcionalidades disponibilizadas 
no sistema Córtex deverão ser realizadas, 
obrigatoriamente, com a ciência da chefia (ou 
congêneres) e a documentação deverá tramitar, 
exclusivamente, por e-mail institucional.
Observe também que a solicitação de novos usuários para 
acesso aos módulos existentes no sistema Córtex, criado 
em parceria entre DINT-DIOP, deve levar em consideração os 
seguintes procedimentos:
Figura 8: Procedimentos para solicitação de novos usuários.
Fonte: SEOPI (2020), adaptado por labSEAD-UFSC (2020).
RECEBIMENTO DA 
DEMANDA POR PARTE 
DO ÓRGÃO INTERESSADO
• Contato por WhatsApp: 
Retorna mensagem padrão 
WhatsApp.
• Contato por e-mail: Retorna 
mensagem padrão por 
e-mail.
RECEBIMENTO DE 
E-MAIL
• Verificação de justificativa.
• Verificação de dados de 
usuários (formulário).
• Verificação de termo de 
compromisso.
• Homologação dos dados 
recebidos.
CADASTRO DOS 
USUÁRIOS NO SISTEMA 
CORTÉX
• Cadastro com liberação 
apenas das funcionalidades 
compreendidas no módulo 
solicitado.
MONTAGEM DE E-MAIL 
DE RESPOSTA
• Envia e-mail de resposta 
com todos os usuários e as 
respectivas senhas.
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX19 • Módulo 2
Agora que você sabe como acessar o sistema, quais são seus 
pré-requisitos, a forma e o procedimento de solicitação de 
acesso, passaremos ao breve conhecimento de sua página 
inicial, de modo que você se familiarize com o sistema antes 
de passar para o próximo módulo.
PÁGINA INICIAL
Após digitar o usuário e senha, você é direcionado para a 
página inicial do sistema����a a seguir), que apresenta em 
sua tela os módulos disponíveis para utilização, de acordo 
�������������
Figura 9: Página 
principal do 
sistema Córtex, 
após acessar o 
sistema com um 
usuário e senha. 
Fonte: MJSP 
(2020), adaptada 
por labSEAD-UFSC 
(2020).
������������������emos para tratar o 
tema perfis de usuário em um próximo módulo, devido à sua 
amplitude e por ser um nível mais avançado de conhecimento 
para utilização do Córtex. As funcionalidades e acessos aos 
módulos Matriz de Atividades e Gestão de Operações serão 
objeto de estudo dos próximos módulos também. 
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX20 • Módulo 2
Referências
BRASIL. Ministério da Segurança Pública. Secretaria Nacional 
de Segurança Pública. Doutrina Nacional de Atuação 
Integrada deSegurança Pública (DNAISP). 2. ed. Brasília, DF: 
Ministério de Segurança Pública, 2019.
BRASIL. Ministério da Segurança Pública. Secretaria Nacional 
de Segurança Pública. Doutrina Nacional de Atuação 
Integrada de Segurança Pública (DNAISP). Brasília, DF: 
Ministério de Segurança Pública, 2018. 
BRASIL. Decreto n.º 9.630, de 26 de dezembro de 2018. 
Institui o Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social 
e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9630.htm. 
Acesso em: 11 mar. 2020.
INDICADORES. In: CONCEITOS.COM, [S.l.], 2019. Disponível em: 
https://conceitos.com/indicadores/. Acesso em: 10 mar. 2020.
RADKE, F. Cercamento eletrônico deve ser incluído ainda esta 
semana no sistema de convênios da União. Jornal NH, Novo 
Hamburgo, 21 jun. 2017. Disponível em: https://www.jornalnh.
com.br/2017/06/noticias/regiao/2130239-cercamento-
eletronico-deve-ser-incluido-ainda-esta-semana-no-sistema-
de-convenios-da-uniao.html. Acesso em: 5 fev. 2020.
SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de Segurança Pública. 
Santa Catarina mantém operação integrada para segurança 
da votação no segundo turno. Florianópolis: Secretaria 
de Segurança Pública, 2018. Disponível em: http://www.
ssp.sc.gov.br/index.php/component/content/article/87-
noticias/461-santa-catarina-mantem-operacao-integrada-
para-seguranca-da-votacao-no-segundo-turno-2. 
Acesso em: 6 fev. 2020.
Introdução à Plataforma Integradora de Monitoramento de Segurança Pública – CÓRTEX21 • Módulo 2
SECRETARIA DE OPERAÇÕES INTEGRADAS (SEOPI). [Centro 
Integrado de Comando e Controle]. 1 fotogr�����. Brasília, 
DF: SEOPI, 2019. 
SHUTTERSTOCK. [S.l.], 2020. Disponível em: https://www.
shutterstock.com/pt/ . Acesso em: 11 mar. 2020.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Laboratório 
da Secretaria de Educação a Distância (labSEAD-UFSC). 
Florianópolis, 2020. Disponível em: http://lab.sead.ufsc.br/. 
Acesso em: 11 mar. 2020.
SENASP
ATUAÇÃO INTEGRADA DE SEGURANÇA PÚBLICA:
INTRODUÇÃO À PLATAFORMA DE MONITORAMENTO – CÓRTEX
MATRIZ DE 
ATIVIDADES – CÓRTEX
MÓDULO 3
BY NC ND
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA 
Secretaria de Operações Integradas
Diretoria de Operações
Coordenação-Geral de Planejamento Operacional; e
Coordenação-Geral de Operações Integradas
Secretaria Nacional de Segurança Pública
Diretoria de Ensinoe Pesquisa
Coordenação Geral de Ensino
Núcleo Pedagógico
Coordenação de Ensino a Distância
Conteudistas
Bruna Pereira Gomes
Fábio Sabal a de Aguiar
Tadeu Perpétuo Nunes Filho
Vinícius Oliveira Braz Deprá
Revisores
Anderson Sorrilha Echecerria
Ricardo Nunes de Lucena
Wanius de Amorim
Revisão Pedagógica
Ardmon dos Santos Barbosa
Márcio Raphael Nascimento Maia
Vânia Cecília de Lima Andrade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
labSEAD
Comitê Gestor
Eleonora Milano Falcão Vieira
Luciano Patrício Souza de Castro
Financeiro
Fernando Machado Wolf
Consultoria Técnica EaD
Giovana Schuelter
Coordenação de Produção
Francielli Schuelter
Coordenação de AVEA
Andreia Mara Fiala
Design Instrucional
Carine Biscaro
Cíntia Costa Macedo
Clarissa Venturieri
Danrley Maurício Vieira
Dirce de Rossi Garcia Rafaelli
Marielly Agatha Machado
Design Gráfico
Aline Lima Ramalho
Sonia Trois
Taylizy Kamila Martim
Victor Liborio Barbosa
Linguagem e Memória
Cleusa Iracema Pereira Raimundo
Graziele Nack
Victor Rocha Freire Silva
Programação
Jonas Batista
Marco Aurélio Ludwig Moraes
Renan Pinho Assi
Salésio Eduardo Assi
Audiovisual
Luiz Felipe Moreira Silva Oliveira
Rafael Poletto Dutra
Rodrigo Humaita Witte
Todo o conteúdo do Curso Atuação Integrada de Segurança 
Pública: Introdução à Plataforma de Monitoramento – CюRTEX, 
da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), Ministério da 
Justiça e Segurança Pública do Governo Federal - 2020, está 
licenciado sob a Licença Pública Creative Commons Atribuição-
Não Comercial-Sem Derivações 4.0 Internacional.
Para visualizar uma cópia desta licença, acesse:
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR
Sumário
Apresenta ção ................................................................................................................5
Objetivos do módulo .............................................................................................................................5
Estrutura do módulo .............................................................................................................................5
Aula 1 – Funcionalidades e Utiliza ção da Matriz de Atividades Opera cionais do 
Sistema Cór tex ..............................................................................................................6
Contextualizando... ...............................................................................................................................6
Acesso ao sistema Córtex e à Matriz de atividades ..........................................................................6
Referências ..................................................................................................................29
Matriz de Atividades – Córtex5 • Módulo 3
Apresentação
A Matriz de Atividades do sistema Córtex é uma grande matriz disponibilizada dentro do sistema 
que lista todas as tarefas necessárias a uma operação e aos respectivos órgãos e/ou estados que 
participarem do evento. A matriz permite que as atividades sejam marcadas conforme o status de 
execução em que se encontram, gerando em tempo real um checklist, permitindo ao ente/agente 
organizar e controlar suas missões em uma única ferramenta, executando todas as incumbências 
previstas em uma operação.
OBJETIVOS DO MÓDULO
O objetivo deste módulo é que você conheça a matriz de atividades do sistema Córtex e possa 
utilizá-lo em suas atividades operacionais, tais como cadastrar, monitorar, inserir, editar ou excluir 
atividades e ações praticadas em segurança pública e, ainda, acompanhar por completo as fases de 
planejamento, execução e debriefing de uma operação.
ESTRUTURA DO MÓDULO
• Aula 1 – Funcionalidades e Utilização da Matriz de Atividades Operacionais do Sistema Córtex.
Matriz de Atividades – Córtex6 • Módulo 3
Aula 1 – Funcionalidades e Utilização da Matriz de Atividades 
Operacionais do Sistema Córtex
CONTEXTUALIZANDO...
Nesta aula você saberá como acessar a Matriz de Atividades e, a partir dela, cadastrar atividades/
ações, bem como acessar a opção Painel par���ar informações das operações r�����������
acessar informações das operações, visualizando-as, inclusive, com auxílio de mapas.
ACESSO AO SISTEMA CÓRTEX E À MATRIZ DE ATIVIDADES
Primeiramente, mostraremos como acessar o sistema Cortex e a Matriz de Atividades. É interessante que 
você, ao mesmo tempo que realizar a leitura do módulo, acesse o sistema, para um melhor aprendizado.
Acesso ao sistema Córtex
Para acessar o sistema Córtex, como já visto no módulo anterior, basta você abrir o seu navegador e 
digitar o endereço a seguir: 
https://ciccn.mj.gov.br 
Matriz de Atividades – Córtex7 • Módulo 3
Após digitar esse endereço eletrônico, você visualizará a página de entrada do sistema Córtex. Para 
acessar o sistema, basta fazer o login digitando um usuário e senha válidos e clicar no botão Entrar, 
conforme apr�������a a seguir:
Ambiente de navegação da Matriz de Atividades
Relembrando que a Matriz de Atividades é uma grande matriz disponibilizada dentro do sistema 
que lista todas as informações necessárias a uma operação.���������������������
status das atividades que foram pr�������a serem executadas durante a operação. 
Matriz de Atividades – Córtex8 • Módulo 3
Ao entrar no sistema, você deverá clicar em Matriz, conforme demonstr����a a seguir:
Ao clicar em Matriz, abrirão 
as opções de acesso ao: 
Cadastro, Painel e Mapa (como 
demonstrado na tela ao lado).
Vamos começar falando do 
Cadastro. Essa opção permite 
que você possa inserir, excluir, 
editar e visualizaratividades 
e ações das operações 
cadastradas no sistema.
Matriz de Atividades – Córtex9 • Módulo 3
Ambiente de navegação do Cadastro
A partir da opção Cadastro, é possível escolher uma operação e administrar as atividades e ações da 
operação escolhida. 
A seguir, será apresentado o passo a passo das telas contidas no Cadastro, para que você possa 
contar com uma explicação mais visual e próxima do seu dia a dia na utilização desse sistema.
Escolha uma operação.
Neste botão, é possível 
alternar a operação, 
caso deseje administrar 
atividades e ações de 
outra operação.
Matriz de Atividades – Córtex10 • Módulo 3
Cadastrar Atividades
Esta aba mostra todas as atividades 
referentes à operação selecionada e permite 
o cadastro de novas atividades.
Aqui podemos inserir uma nova atividade, 
descrevendo seu objetivo e clicando no 
botão Cadastrar Atividades, representado 
pelo ícone . 
Após inserir a atividade, podemos 
adicionar ações a esta atividade 
clicando neste botão.
Caso você tenha editado uma 
atividade e queira inserir uma nova 
atividade em sequência, clique 
neste botão para limpar o campo e 
cadastrar uma nova atividade.
Matriz de Atividades – Córtex11 • Módulo 3
No campo Ação, você irá descrever detalhadamente a ação que está sendo cadastrada.
Aqui em Período, deve preencher a data de início e a data de término da ação.
Cadastrar Ação
Esta aba mostra todas as ações referentes à atividade selecionada e permite o 
cadastro de novas ações. Perceba que tanto a Operação quanto a Atividade estão 
fixadas, para que você trabalhe apenas neste respectivo contexto.
Matriz de Atividades – Córtex12 • Módulo 3
Aqui é exibida a Unidade da Federação (UF) para a qual 
a ação está sendo cadastrada. Lembre-se de que você 
só pode incluir, alterar ou excluir atividades e ações 
referentes ao seu respectivo estado.
Nesta opção, você seleciona o munícipio 
onde a ação será executada. Então será 
aberta uma nova janela para que você 
pesquise no mapa o local exato onde 
ocorrerá esta ação.
Neste campo você 
define a hora de início 
e de término da ação.
Matriz de Atividades – Córtex13 • Módulo 3
Repare que estes campos são 
preenchidos automaticamente 
conforme o local que foi definido 
para a ação.
Insira aqui os órgãos que estarão 
envolvidos na ação que está sendo 
cadastrada. Este campo também realiza 
busca, basta digitar parte do nome do 
órgão para pesquisar se ele já 
está cadastrado.
Matriz de Atividades – Córtex14 • Módulo 3
Registre aqui as Áreas de Interesse 
Operacional (AIO) relevantes para a 
ação. Este campo também realiza busca, 
basta digitar parte da Área de Interesse 
Operacional para pesquisar se ela já está 
cadastrada.
Ao finalizar o preenchimento, 
clique em Cadastrar Ação para 
inseri-la na atividade.
Matriz de Atividades – Córtex15 • Módulo 3
Esta tabela traz todas as ações cadastradas para a atividade de contexto. 
Nela, pode-se administrar todas as ações conforme necessário. 
Observe que há campos nos quais você poderá ajustar a quantidade de registros 
que desejar exibir, buscar por qualquer palavra-chave dentro de qualquer uma das 
colunas ou, ainda, imprimir um extrato do que está sendo exibido na tabela.
Matriz de Atividades – Córtex16 • Módulo 3
Estes títulos (ID, Status, Data/Hora Início, Data/Hora Fim, Ação, UF, Munícipio, 
Órgão(s), AIO(s) e Obs) servem para identificar as colunas e também filtrá-las, 
conforme sua necessidade de organização, lembrando que, por padrão, a tabela 
já vem ordenada por Data/Hora Início.
Matriz de Atividades – Córtex17 • Módulo 3
O Status da ação pode ser selecionado clicando aqui, ele é predefinido como 
Agendado quando a ação é recém-criada. Nesta etapa do cadastro, qualquer 
status pode ser atribuído à ação, diferente da funcionalidade de Lista e Mapa, 
onde só podem ser atribuídos status finalísticos para a ação.
Matriz de Atividades – Córtex18 • Módulo 3
Neste botão, pode-se 
editar as informações da 
ação para corrigi-las ou 
complementá-las.
Aqui uma ação pode ser 
excluída. CUIDADO, esta 
ação é irreversível.
Agora que você entendeu como acessar a Matriz de Atividades do sistema e também as 
funcionalidades da opção Cadastro, vamos passar a entender as funcionalidades da opção Painel.
Matriz de Atividades – Córtex19 • Módulo 3
Ambiente de navegação do Painel
A opção Painel (contida na Matriz de atividades) é onde todas as atividades e ações são exibidas, 
para que você possa gerenciá-las ao longo de uma determinada operação. Na sequência, serão 
apresentadas todas as telas contidas na opção Painel e suas respectivas funções. Todas as funções 
serão acompanhadas de abas autoexplicativas.
Matriz de Atividades – Córtex20 • Módulo 3
Filtrar por estado
Nesta opção é possível 
selecionar uma UF para 
filtrar as ações. 
Escolher uma operação
Neste campo é possível alternar a 
operação, caso deseje administrar 
as atividades e ações de outra 
operação. Filtrar por atividade
Para filtrar a exibição por 
uma atividade específica, 
selecione-a aqui. 
Filtrar por período
Selecione aqui o período para 
o qual deseja exibir as 
atividades e ações envolvidas 
em determinada operação.
Matriz de Atividades – Córtex21 • Módulo 3
Painel de monitoramento
No painel de monitoramento de status, podemos acompanhar 
o percentual de cada status referente às ações planejadas para 
determinada operação.
Tabela de ações cadastradas
Esta tabela traz todas as ações cadastradas para a operação em 
contexto. Nela pode-se administrar todas as características das 
ações conforme necessário. Observe que há campos em que você 
pode ajustar a quantidade de registros que desejar exibir, buscar por 
qualquer palavra-chave dentro de qualquer uma das colunas ou, ainda, 
imprimir um extrato do que está sendo exibido na tabela.
Matriz de Atividades – Córtex22 • Módulo 3
Colunas e filtro por colunas
Estes títulos servem para identificar as 
colunas e também filtrá-las, conforme 
sua necessidade de organização, 
lembrando que por padrão a tabela já 
vem ordenada por Data/Hora Início. 
Status
O status da ação pode ser alterado clicando aqui. 
Nesta tela, a alteração só pode ser feita para 
os seguintes status: Em andamento, Finalizado, 
Atrasado e Cancelado.
Matriz de Atividades – Córtex23 • Módulo 3
Adicionar observação
O botão Obs serve para inserir observações 
complementares a uma determinada ação através 
de uma janela que registra todas as observações 
feitas pelos usuários que interagirem com essa ação 
durante o desenvolvimento da operação.
Agora que você já compreendeu como acessar e 
usar as funcionalidades da opção Painel, vamos 
à última funcionalidade contida na Matriz, que é 
a opção Mapas.
Matriz de Atividades – Córtex24 • Módulo 3
Ambiente de navegação Mapas
Convidamos você a estudar a última função contida na Matriz de Atividades: a opção Mapas. 
Nesta opção, são plotadas, em um mapa, todas as atividades e ações, de acordo com suas 
respectivas coordenadas geogr�����������em gerenciadas ao longo de uma determinada 
operação em que seja necessária uma visualização da execução in loco.
A seguir, serão apresentadas todas as telas da opção Mapas disponíveis no sistema. 
Matriz de Atividades – Córtex25 • Módulo 3
Escolher a operação
Neste campo é possível alternar a 
operação, caso deseje administrar as 
atividades e ações de 
outra operação.
Filtrar por atividade
Para filtrar a exibição por uma 
atividade específica, selecione-a aqui. 
Filtrar por UF
Nesta opção, é possível selecionar 
uma UF para filtrar as ações. 
Filtrar por período
Selecione aqui o período para o 
qual deseja exibir as atividades e 
ações envolvidas em 
determinada operação.
Alterar o estilo do mapa
Este botão permite alternar os 
modos de exibição do mapa e, 
assim, selecionar o estilo 
mais adequado.
Matriz de Atividades – Córtex26 • Módulo 3
Tabela com ações
Esta tabela traz todas as ações de 
acordo com os filtrosaplicados, 
além de um resumo de informações 
sobre elas. Ao clicar na ação, ela será 
localizada no mapa.
Matriz de Atividades – Córtex27 • Módulo 3
Status da ação 
Neste campo é possível visualizar o status 
em que as ações se encontram.
É possível selecionar ações por status: 
Finalizado, Em Andamento e Atrasado.
Adicionar observação
O botão Obs serve para inserir observações 
complementares a determinada ação através de 
uma janela que registra todas as observações 
feitas pelos usuários que interagem com a ação 
durante o desenvolvimento da operação.
Matriz de Atividades – Córtex28 • Módulo 3
Cluster significa o 
ponto no mapa onde 
está ocorrendo o 
evento monitorado. 
������������������amos que, com o estudo dele, você possa utilizar as funções 
da Matriz de Atividades para gerenciar e acompanhar todas as atividades e ações de uma operação e 
isso traga mais efetividade para a área de segurança pública na qual você trabalha.
Clusters de pontos
Clique sobre os clusters de pontos no mapa para 
expandi-los. Ao clicar sobre um ponto, pode-se 
verificar informações detalhadas daquela ação.
Matriz de Atividades – Córtex29 • Módulo 3
Referências
BRASIL. Ministério da Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Doutrina 
Nacional de Atuação Integrada de Segurança Pública (DNAISP). 2. ed. Brasília: Ministério da 
Segurança Pública, 2019.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Laboratório da Secretaria de Educação a Distância 
(labSEAD-UFSC). Florianópolis, 2020. Disponível em: http://lab.sead.ufsc.br/. Acesso em: 16 mar. 2020.
Córtex: Gestão de Operações1 • Módulo 4
SENASP
ATUAÇÃO INTEGRADA DE SEGURANÇA PÚBLICA:
INTRODUÇÃO À PLATAFORMA DE MONITORAMENTO – CÓRTEX
Córtex: Gestão de Operações2 • Módulo 4
CÓRTEX: 
GESTÃO DE OPERAÇÕES 
MÓDULO 4
Córtex: Gestão de Operações3 • Módulo 4
BY NC ND
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA 
Secretaria de Operações Integradas
Diretoria de Operações
Coordenação-Geral de Planejamento Operacional; e 
Coordenação-Geral de Operações Integradas
Secretaria Nacional de Segurança Pública
Diretoria de Ensino e Pesquisa
Coordenação Geral de Ensino
Núcleo Pedagógico
Coordenação de Ensino a Distância
Conteudistas
Bruna Pereira Gomes
Fábio Sabal a de Aguiar
Tadeu Perpétuo Nunes Filho
Vinícius Oliveira Braz Deprá
Revisores
Anderson Sorrilha Echecerria
Ricardo Nunes de Lucena
Wanius de Amorim
Revisão Pedagógica
Ardmon dos Santos Barbosa
Márcio Raphael Nascimento Maia
Vânia Cecília de Lima Andrade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
labSEAD
Comitê Gestor
Eleonora Milano Falcão Vieira
Luciano Patrício Souza de Castro
Financeiro
Fernando Machado Wolf
Consultoria Técnica EaD
Giovana Schuelter
Coordenação de Produção
Francielli Schuelter
Coordenação de AVEA
Andreia Mara Fiala
Design Instrucional
Carine Biscaro
Cíntia Costa Macedo
Clarissa Venturieri
Danrley Maurício Vieira
Dirce de Rossi Garcia Rafaelli
Marielly Agatha Machado
Design Gráfico
Aline Lima Ramalho
Sonia Trois
Taylizy Kamila Martim
Victor Liborio Barbosa
Linguagem e Memória
Cleusa Iracema Pereira Raimundo
Graziele Nack
Victor Rocha Freire Silva
Programação
Jonas Batista
Marco Aurélio Ludwig Moraes
Renan Pinho Assi
Salésio Eduardo Assi
Audiovisual
Luiz Felipe Moreira Silva Oliveira
Rafael Poletto Dutra
Rodrigo Humaita Witte
Todo o conteúdo do Curso Atuação Integrada de Segurança 
Pública: Introdução à Plataforma de Monitoramento – CюRTEX, 
da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), Ministério da 
Justiça e Segurança Pública do Governo Federal - 2020, está 
licenciado sob a Licença Pública Creative Commons Atribuição-
Não Comercial-Sem Derivações 4.0 Internacional.
Para visualizar uma cópia desta licença, acesse:
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR
Córtex: Gestão de Operações4 • Módulo 4
Sumário
Apresentação ................................................................................................................5
Objetivos do Módulo ............................................................................................................................. 5
Estrutura do módulo ............................................................................................................................. 5
Aula 1 – Funcionalidades e Utilização do Módulo Gestão de Operações do 
Sistema Córtex ..............................................................................................................6
Contextualizando... ............................................................................................................................... 6
Módulo Gestão de Operações .............................................................................................................. 6
Referências ..................................................................................................................17
Córtex: Gestão de Operações5 • Módulo 4
Apresentação
Neste módulo de estudo, você aprenderá a administrar os Relatórios de Atividades (RAs), os quais 
contemplam o nome da operação, a incidência de ocorrências, os recursos envolvidos, a produtividade 
das operações e registros diversos, bem como toda a visão das operações.
OBJETIVOS DO MÓDULO
O objetivo deste módulo é que você entenda o funcionamento do módulo Gestão de Operações e com 
isso consiga utilizá-lo nas operações em segurança pública das quais você faça parte.
ESTRUTURA DO MÓDULO
• Aula 1 – Funcionalidades e Utilização do Módulo Gestão de Operações do Sistema Córtex.
Córtex: Gestão de Operações6 • Módulo 4
Aula 1 – Funcionalidades e Utilização do Módulo Gestão de 
Operações do Sistema Córtex
CONTEXTUALIZANDO...
Nesta aula você saberá como acessar o módulo Gestão de Operações do sistema Córtex e, a 
partir dele, acessar a administração dos relatórios de atividades, o painel de monitoramento, o 
cadastramento desses relatórios, bem como visualizar os relatórios cadastrados.
MÓDULO GESTÃO DE OPERAÇÕES
Ao entrar no sistema, você deverá clicar em Gestão de Operações, conforme demonstra a figura a seguir:
Córtex: Gestão de Operações7 • Módulo 4
Vamos iniciar nosso estudo 
falando sobre a opção 
Painel, seguindo para a 
opção Cadastrar Relatório de 
Atividade (RA) e, por fim, para 
a opção RAs Cadastrados.
É importante destacar que “Cercamento 
Eletrônico” é um módulo do Córtex, 
mas não será objeto deste curso.
Ao clicar em Gestão de Operações, 
abrirá as opções de acesso a: 
Administração RA, Painel, Cadastrar RA, 
RAs Cadastradas (como 
demonstrado na tela a seguir).
Córtex: Gestão de Operações8 • Módulo 4
Para escolher o período sobre o qual 
deseja visualizar os dados, clique nesta 
caixa de datas, escolha o período dese-
jado e clique em Selecionar.
Ambiente de navegação do Painel
A opção Painel permite a visualização da operação de forma condensada, organizada em cards e 
gráficos que somam os indicadores quantificados, a partir da função Cadastrar Relatório de Atividade 
(RA). A seguir, você conhecerá como filtrar os dados neste painel.
Córtex: Gestão de Operações9 • Módulo 4
Ambientação da função Cadastrar Relatório de Atividade (RA)
Essa função tem como objetivo Cadastrar um Relatório de Atividade (RA), o qual vai contemplar: os 
Dados Iniciais, os Recursos Envolvidos, a Incidência de Ocorrências, os Indicadores e a Síntese do RA. 
Faremos um rápido treinamento, demonstrando as principais funcionalidades e a metodologia utilizada.
Dados Iniciais
Nesta primeira guia, são cadastrados os 
dados iniciais do relatório. Selecione o 
município e, se necessário, a localização 
exata no mapa (arrastando o marcador 
pelo mapa), o respectivo órgão e a data e 
a hora aos quais competem os dados que 
serão preenchidos. Os campos Latitude 
e Longitude são preenchidos de forma 
automática, conforme selecionar o município 
ou arrastar o marcador no mapa.
Órgão
Os campos desta guia são obrigatórios e 
impedem o cadastro de Relatório

Outros materiais