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Primeira Semana do Desenvolvimento Humano

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Primeira Semana do Desenvolvimento 
ZIGOTO 
 
União entre um espermatozóide e um oócito; 
 
Célula totipotente (podem formar qualquer célula imaginável) altamente 
especializada; 
 
Contém cromossomos e genes derivados da mãe e do pai; 
 
Divide-se diversas vezes; 
 
Transforma-se em um ser humano multicelular por meio de processos 
celulares (divisão, migração, crescimento e diferenciação). 
 
FECUNDAÇÃO 
 
O local habitual da fecundação é a ampola da tuba uterina; 
 
Se o oócito não for fecundado neste local, ele passa lentamente pela 
tuba até a cavidade do útero, onde se degenera e é reabsorvido; 
 
A fecundação pode ocorrer em outras partes da tuba, mas ela não 
pode ocorre no corpo do útero; 
 
É uma sequência complexa de eventos moleculares coordenados; 
 
Iniciam-se com o contato entre um espermatozóide e um oócito; 
 
Termina com o entrelaçamento dos cromossomos maternos e paternos 
na metáfase da 1ª divisão mitótica do zigoto (o embrião unicelular); 
 
Alterações em qualquer estágio na sequência desses eventos podem 
causar a morte do zigoto; 
 
A fecundação leva aproximadamente 24 horas; 
 
Moléculas ligantes de carboidratos e ligantes de proteínas (presentes na 
superfície dos gametas) estão envolvidas na quimiotaxia do 
espermatozóide e no reconhecimento dos gametas, assim como no 
processo de fecundação (fusão). 
 
Fases da Fecundação 
 
- Passagem do espermatozóide através da corona radiata do oócito: 
 
A dispersão das células foliculares da corona radiata ocorre 
principalmente em decorrência da ação da enzima hialuronidase, que é 
liberada a partir do acrossoma do espermatozóide; 
As enzimas da mucosa da tuba também parecem auxiliar a hialuronidase; 
 
Os movimentos da cauda do espermatozóide também são importantes 
durante a penetração da corona radiata. 
 
- Penetração da zona pelúcida: 
 
A formação de um caminho através da zona pelúcida é decorrente da 
ação de enzimas liberadas a partir do acrossoma; 
 
A enzima proteolítica acrosina (assim como as esterases e a 
neuraminidase) parece causar a lise - quebra - da zona pelúcida; 
 
Uma vez que o espermatozóide penetra a zona pelúcida, ocorre a 
reação zonal, uma alteração nas propriedades da zona pelúcida, 
tornando-a impermeável a outros espermatozóides; 
 
A composição dessa cobertura glicoproteica extracelular muda após a 
fecundação; 
 
Acredita-se que a reação zonal é o resultado da ação de enzimas 
lisossomais liberadas por grânulos corticais próximos a membrana 
plasmática do oócito; 
 
O conteúdo desses grânulos, que são liberados no espaço perivitelino, 
também provoca alterações na membrana plasmática tornando-a 
impermeável a outros espermatozóides; 
 
- Fusão das membranas plasmáticas celulares do oócito e do 
espermatozoide: 
 
As membranas plasmáticas ou celulares do oócito e do espermatozóide 
se fundem e se rompem na região da fusão; 
 
A cabeça e a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do oócito, 
mas a membrana celular espermática (membrana plasmática) e as 
mitocôndrias não entram. 
 
 
 
- Finalização da 2ª divisão meiótica do oócito: 
O oócito completa a 2ª divisão meiótica e forma um oócito maduro e um 
segunda corpo polar; 
O núcleo do oócito maduro se torna o pronúcleo feminino. 
- Formação do pronúcleo masculino: 
Dentro do citoplasma do oócito, o núcleo do espermatozóide aumenta de 
tamanho e forma o pronúcleo masculino; 
A cauda do espermatozóide se degenera; 
Durante o crescimento, os pronúcleos feminino e masculino replicam seu 
DNA; 
O oócito contento os 2 pronúcleos haplóides é denominado oótide. 
Ruptura das membranas pronucleares: 
Ocorrem a condensação dos cromossomos, o rearranjo dos 
cromossomos para a divisão celular mitótica, e a primeira clivagem do 
zigoto; 
A combinação de 23 cromossomos em cada pronúcleo resulta em um 
zigoto com 46 cromossomos. 
 
 
Resultados da Fecundação 
 
A fecundação: 
 
o Estimula o oócito secundário a completar a 2ª divisão meiótica, 
produzindo o segundo corpo polar; 
 
o Restaura o número diplóide normal de cromossomos (46) no 
zigoto; 
 
o É responsável pela variação da espécie humana por meio da 
mistura dos cromossomos maternos e paternos; 
 
o Determina o cromossomo sexual do embrião - um 
espermatozóide portador do cromossomo sexual X produz um 
embrião feminino, e um espermatozóide portador do 
cromossomo sexual Y produz um embrião masculino; 
o Causa a ativação metabólica do oócito, o que inicia a clivagem 
do zigoto. 
 
O zigoto é geneticamente único porque metade dos cromossomos é 
materna e a outra metade é paterna; 
 
O zigoto contém uma nova combinação de cromossomos diferente da 
combinação das células paternas; 
 
Esse mecanismo é a base da herança biparental e da variação da 
espécie humana; 
 
A meiose possibilita a distribuição aleatória dos cromossomos paternos 
e maternos entre as células germinativas; 
 
O crossing-over dos cromossomos, por relocação dos segmentos dos 
cromossomos paterno e materno “embaralha” os genes, produzindo 
uma recombinação do material genético. 
 
 
CLIVAGEM DO ZIGOTO 
 
Consiste em repetidas divisões mitóticas do zigoto; 
 
Um rápido aumento no número de células, agora chamadas de 
blastômeros; 
 
A divisão do zigoto começa aproximadamente 30 horas após a 
fecundação; 
 
Esse blastômeros se tornam menores a cada divisão; 
 
Durante a clivagem, o zigoto ainda é envolto pela zona pelúcida; 
 
Após o estágio de 8 células, os blastômeros mudam sua forma e se 
alinham firmemente uns contra os outro - compactação; 
 
Este fenômeno pode ser mediado por glicoproteínas de adesão da 
superfície celular; 
 
A compactação possibilita melhor interação célula-célula e é um pré-
requisito para a segregação das células internas que formam a massa 
celular interna; 
 
Quando há de 12 a 32 blastômeros, o concepto é chamado de mórula; 
 
As células internas da mórula - o embrioblasto ou massa celular 
interna - são envolvidas por uma camada de blastômeros achatados 
que formam o trofoblasto; 
 
Uma proteína imunossupressora - o fator precoce da gravidez - é 
secretada pelas células trofoblásticas e pode ser detectada no soro 
materno dentro de 24 a 48 horas após a implantação; 
 
O fator precoce da gravidez forma a base do teste de gravidez 
aplicável durante os primeiros dias do desenvolvimento. 
 
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FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO 
Logo após a entrada da mórula (aproximadamente 4 dias após a 
fecundação), o líquido uterino passa através da zona pelúcida para 
formar um espaço repleto de líquido - a cavidade blastocística - no 
interior da mórula; 
Com o aumento do líquido na cavidade, os blastômeros são separados em 
duas partes: 
 
- O trofoblasto, as células externas delgadas que dão origem à parte 
embrionária da placenta; 
 
- O embrioblasto, um grupo pequeno de blastômeros que é o primórdio 
do embrião. 
 
Neste estágio, o concepto, ou embrião, é chamado de blastocisto; 
 
O embrioblasto agora se projeta para a cavidade blastocística e o 
trofoblasto forma a parede do blastocisto; 
 
Após o blastocisto flutuar no líquido uterino por aproximadamente 2 
dias; 
 
A zona pelúcida degenera-se e desaparece, esse destacamento 
possibilita que o blastocisto aumente rapidamente de tamanho; 
 
Enquanto flutua livremente na cavidade uterina, o blastocisto se nutre 
através das secreções das glândulas uterinas; 
 
Aproximadamente 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao 
epitélio endometrial; 
 
Assim que ocorre a adesão ao epitélio, o trofoblasto começa a 
proliferar rapidamente e a se diferenciar em 2 camadas: 
 
- O citotrofoblasto, a camada interna de células; 
 
- O sinciciotrofoblasto, a camada externa que consiste em uma massa 
protoplasmática multinucleada formada pela fusão das células. 
 
Os processos digitiformes do sinciciotrofoblasto se estendem através 
do epitélio endometrial e invadem o tecido conjuntivo endometrial; 
 
Ao finalda 1ª semana, o blastocisto está superficialmente implantado 
na camada compacta do endométrio e retira seus nutrientes do tecido 
materno erodido; 
 
O sinciciotrofoblasto altamente invasivo se expande rapidamente 
próximo ao embrioblasto - polo embrionário; 
 
O sinciciotrofoblasto produz enzimas proteolíticas que erodem os 
tecidos maternos, permitindo que o blastocisto se insira no endométrio; 
 
Ao final da 1ª semana, uma camada de células cubóides, chamada de 
hipoblasto, aparece na superfície do embrioblasto, com a face voltada 
para a cavidade blastocística. 
 
 
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