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Embriogênese

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Embriologia - Fernanda Carvalho 
Aula 1 
 
 
 
Embriogênese 
 
Primeira Semana do 
Desenvolvimento Humano 
 
O desenvolvimento humano começa na 
fertilização, quando espermatozoide penetra o 
oócito para formar o zigoto. Zigoto é uma célula 
totipotente (uma célula altamente 
especializada, que tem capacidade em se 
diferenciar em qualquer tipo de célula), e 
contém cromossômica e genes derivados da mãe 
e do pai. 
A região habitual da fertilização é a ampola, 
uma dilatação vascular da tuba uterina. Se o 
oócito não for fertilizado, passa lentamente ao 
longo da tuba para a cavidade do útero, onde se 
degenera e é absorvido. 
A fertilização é uma sequência complexa de 
eventos físicos e moleculares coordenados que 
começa com o contato do espermatozoide e um 
oócito. Ela termina com com a mistura dos 
cromossômica maternos e paternos na metáfase 
(estagio da mitose) da primeira divisão mitótico 
do zigoto. 
 
 
A. Eventos que ocorrem durante a fertilização. 
 
 
 
 
 
Primeiro Período 
Talyta Freitas 
 
 
 
 
 
 
Fases da Fertilização 
As fases de fertilização são as seguintes (Figura B.e C.) 
 
• Passagem de um espermatozoide através 
da coroa radiada do oócito. 
• A formação de uma via através da zona 
pelúcida para os espermatozoides 
resulta da ação de enzimas liberadas 
do acrossomo. 
• Fusão das membranas plasmáticas 
celulares do oócito e do espermatozoide. 
Uma vez que a fusão ocorre, o conteúdo 
dos grânulos corticais do oócito é 
liberado no espaço perivitelino, entre o 
oócito e a zona pelúcida, resultando em 
alterações na zona pelúcida. Essas 
alterações impedem a entrada de 
outros espermatozoides. As membranas 
celulares se rompem na área de fusão.1 
A cabeça e a cauda do espermatozoide 
entram no citoplasma do oócito, mas a 
membrana plasmática e as 
mitocôndrias do espermatozoide ficam 
para trás 
• Conclusão da segunda divisão meiótica 
do oócito. O oócito conclui a segunda 
divisão meiótica e forma um oócito 
maduro (óvulo) e um segundo 
corpúsculo polar. O núcleo do oócito 
maduro (óvulo) se torna o pronúcleo 
femininovulo. 
• Formação do pronúcleo masculino. No 
citoplasma do oócito, a cromatina do 
espermatozoide sofre descondensação 
para formar o pronúcleo masculino. A 
cauda do espermatozoide degenera. 
Durante o crescimento, os pronúcleos 
masculino e feminino replicam seu DNA. 
• Ruptura das membranas pronucleares. 
Ocorrem a condensação dos 
cromossomos, o arranjo dos 
cromossomos para a divisão celular 
mitótica e a primeira divisão de 
 
clivagem do zigoto. A combinação de 23 
cromossomos em cada pronúcleo resulta 
em um zigoto com 46 cromossomos. 
Figura B. Reação acrossômica e penetração do espermatozoide 
em um oócito. 1, Espermatozoide durante a capacitação. 2, 
Espermatozoide sendo submetido à reação acrossômica. 3, 
Espermatozoide formando uma via através da zona pelúcida. 
4, Espermatozoide entrando no citoplasma do oócito. 
 
 
 
Figura C. Ilustrações mostrando a fertilização. A. Um 
espermatozoide entrou no oócito e ocorreu a segunda divisão 
meiótica, resultando na formação de um oócito maduro 
(óvulo). O núcleo do oócito é agora o pronúcleo feminino. B. A 
cabeça do espermatozoide aumentou para formar o pronúcleo 
masculino. C. Os pronúcleos estão se fusionando. D. O zigoto 
foi formado; contém 46 cromossomos. 
 
Resultado da Fertilização 
• Estimula o oócito secundário para 
completar a segunda divisão meiótico, 
produzindo o segundo corpúsculo polar. 
• Restaura o número diploide normal de 
cromossomos (46) no zigoto. 
• Resulta na variação da espécie humana 
por meio da mistura de cromossômica 
maternos e paternos. 
• Determina o sexo cromossômico do 
embrião 
• Leva à ativação metabólica do oócito, 
que inicia a clivagem do zigoto. 
O zigoto é geneticamente único. A meiose 
permite o sortimento independente de 
cromossomos maternos e paternos entre as 
células germinativa. O cruzamento (Cross over) 
dos cromossomos, pela realocação de segmentos 
dos cromossomos materno e paterno, embaralha 
os genes, produzindo assim uma recombinação 
de material genético. 
 
 
Clivagem do Zigoto 
A clivagem consiste em repetidas divisões 
mitoticas do zigoto, resultando em um rápido 
aumento no número de células - blastômero. 
A divisão do zigoto começa aproximadamente 30 
horas após a fertilização. Durante a clivagem, o 
zigoto ainda está circundado pela zona 
pelúcida. O ser humano leva em torno de 1 dia 
para fazer uma divisão mitótica, nesta fase o 
primeiro dia dão origem a duas células, segundo 
dia aso quatro células, no terceiro dia são de 6 a 
12 células - estágio que formam as Junções GAP 
(auxilia a comunicação entre as células), Junções 
de Adesão (une as células entre si) e as Junções 
de Oclusão. 
No inicio a multiplicação celular é regular, caso 
perca uma célula as mitoses continuarão 
normalmente. A partir do estágio de 8 células, 
as células já começam a possuir diferenciação 
entre si, caso uma ou mais células surjam com 
defeito o desenvolvimento do bebê não será mais 
normal. 
 
Quarto Dia 
No quarto dia são 16 células - o zigoto começa a 
ser chamado de Mórula. Enquanto as mitoses 
acontecem a mórula desloca-se até chegar o 
quinto dia 
 
Quinto Dia 
Em torno de 32 células a Mórula apresenta uma 
cavidade - Blastocele. 
Com o surgimento da blastocele a Mórula passa 
a ser chamada de Blastocisto. O blastocisto 
possui uma parede mais espessa (local de alta 
proliferação) para a sua implantação na parede 
do útero. 
No Blastocisto a camada que fica ao entorno da 
célula se chama trofoblasto (dá origem a pate 
embrionária a placenta) e a parte interna 
embrioblasto (grupo discreto de blastômeros que 
são o primórdio do embrião). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sexto Dia 
No sexto dia há o rompimento da zona pelúcida 
(é rompida por meio de próteses ricas em 
cisteína liberadas pelas microvilosidades do 
trofoblasto). É no rompimento da zona pelúcida 
que ocorre a implantação do blastocisto na 
parede uterina - nidação. 
 
 
 No embrioblasto, onde ocorre a alta 
proliferação celular será chamada de Polo 
Embrionário, neste polo após a fusão de várias 
células que partiram do trofoblasto sairá uma 
massa multinucleada - Sinciciotrofoblasto (age 
como dedos a se penetrar na camada do 
endométrio). Já a camada mais interna onde 
ficava o trofoblasto passará a ser chamada de 
citotrofoblasto. 
 
Sétimo Dia 
O embrioblasto ao mesmo tempo que inicia a 
implantação na parede uterina se dividirá em 
duas lâminas de células: hipoblasto e o 
epiblasto. A cima do epiblasto que é formado 
por células colunares, surgirá a cavidade 
amniótica que será verestida por uma 
membrana chamada Âmnion (Ectoderma 
Extraembrionário) - cavidade amniótica. 
O hipoblasto irá migrar e revestir toda a 
blastocele dando origem ao Saco Vitelino 
(Emdoderma Extraembrionário/ Membrana de 
Heuser). 
 
 
 
-> Encaixe e Adesão do Blastocisto acontece por 
conta: 
✓ Microvilosidade do trofoblasto 
✓ Microvilosidade do Epitélio Uterino 
São formados complexo juncionais entre eles 
através de receptores do trofoblasto com 
receptores da superfície do endométrio. Em 
seguida as células do epitélio sofrem apoptose. 
 
 Segunda Semana do 
Desenvolvimento Humano 
 
 
Formação da cavidade amniótica, 
do disco embrionário 
 
A implantação do blastocisto é concluída 
durante a segunda semana de desenvolvimento. 
A medida que esse processo ocorre, alterações 
levam a formação de um disco embrionário 
bilaminar (hipoblasto e epiblasto), como visto 
anteriormente. 
 
➢ Dano ao epitélio - por onde o 
blastocisto passou e ao redor irá 
promover a síntese de prostaglandina 
(aumentam a permeabilidade dos 
capilares), gerando um edema no 
estroma -> chamando leucócitos para a 
região e aumentando a produção de 
ocitocina. 
 
O sinciciotrofoblasto terá um papel 
extremamente importante na implantação na 
parede uterina já que suas projeções e enzimas 
farão a degradação da matriz extracelular, 
atravessando o endométrio e alcançando as 
glândulas e vaso sanguíneosque terão grande 
importância para a nutrição do bebe, captando 
glicogênio e restos da destruição tecidual d 
fagocitose do endométrio. 
Juntamente, o sinciciotrofoblasto e o 
cititrofoblasto secretarão o HCG 
(gonadotrofina coriônica humana) - hormônio 
importante para manter a atividade do corpo 
lúteo e também ajuda na implantação e 
diferenciação do trofoblasto, é o HCG que no 
final da segunda semana de gestação acusa 
positivo para gravidez. 
 
Células Deciduais 
* acontecem no primeiro trimestre de 
gravidez 
Quando o blastocisto é implantado, é preciso 
uma fonte nutricional e energética, entretanto, 
no útero não existe células adiposas, emao, neste 
momento, os fibroblastos passam a assumir o 
papel energético e nutricional, absorvendo o 
glicogênio da corrente sanguínea e armazenar 
nos seus próprios núcleos. 
 
Células do fibroblasto junto as do trofoblasto 
formam uma barreira inicial que impede a 
entrada de macromoléculas, inclusive a IgG e de 
células que poder4iam prejudicar o 
desenvolvimento do embrião (células de defesa 
que causariam rejeição do embrião pelo 
organismo) e, protegê-lo contra infecções. 
 
 
 
 
Desenvolvimento do Saco Coriônico 
 
 No final da segunda semana, o saco vitelino 
após sua formação começa a produzir matriz 
extracelular entre o endoderma 
extraembrionário e o citotrofoblasto (retículo 
extraembrionario) que será substituído em 
seguida por um fluido que será o celoma 
extraembrionário. Este retículo ajudará a 
migração de células que partirão do epiblasto, se 
organizarão em duas camadas: Mêsoderma 
Extraembrionario Somático (que ficara entre o 
citotrofoblasto e o âmnion) e o Mêsoderma 
Extraembrionario Esplâncnico (que estará 
próximo ao Endoderma Extraembrionario. 
 
Acredita-se que o crescimento dessas extensões 
citotrofoblásticas seja induzido pela mesoderme 
somática extraembrionária subjacente. A 
mesoderme somática extraembrionária e as duas 
camadas do trofoblasto formam o cório, que 
forma a parede do saco coriônico. O embrião, o 
saco amniótico e a vesícula umbilical ficam 
suspensos na cavidade coriônica pelo pedúnculo 
de conexão. A ultrassonografia transvaginal 
(ultrassonografia endovaginal) é utilizada para 
medir o diâmetro do saco coriônico. Essa 
medição é valiosa para avaliar o 
desenvolvimento embrionário inicial e o 
desfecho da gravidez. 
	Primeira Semana do Desenvolvimento Humano
	Segunda Semana do Desenvolvimento Humano

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