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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA 
CÍVEL DO FORO DE MAIRIPORÃ – SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRUNA BARCELOS TELLES, brasileiro, casada, técnica em enfermagem, 
portador do RG n. 498872476 e regularmente inscrito no CPF/MF sob o nº 446.593.358-44 residente 
e domiciliado na Rua Apostolo Paulo, 278, Mairiporã/SP. por seu advogado infra-assinado, 
instrumento de mandato em anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor 
 
AÇÃO REVISIONAL C/C PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA 
 
em face de BANCO J SAFRA S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o 
n. 03.017.677/0001-20, com sede na Av. Paulista 2150, Bela Vista, São Paulo – SP, CEP: 01310-
930, o que faz conforme os fatos e fundamentos a seguir expostos: 
 
 
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I – DA JUSTIÇA GRATUITA. 
 
A Parte Autora informa e declara a este D. Juízo que necessita 
momentaneamente da benesse relativa à isenção de custas e despesas processuais, conforme 
previsto nos artigos 98 a 102 do Novo Código de Processo Civil. 
 
Esclarece ainda, que o Autor encontra-se em dificuldades financeiras, motivo 
pelo qual usufrui de uma renda mensal aproximada a um salário mínimo, conforme comprovado 
nos documentos anexos. Para tal apreciação, considera-se relevante o entendimento exposto: 
 
“APELAÇÃO. GRATUIDADE DE JUSTIÇA. CONCESSÃO. 
Parte que se declara pobre, que aufere salário de pouco mais de 
R$ 1.300,00 reais mensais, e que é isenta de declarar renda ao 
Fisco, faz prova mais do que suficiente de que é hipossuficiente, 
e de que portanto é merecedora da gratuidade de justiça. 
Precedentes. DERAM PROVIMENTO. (Apelação Cível Nº 
70065320020, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, 
Relator: José Pedro de Oliveira Eckert, Julgado em 20/08/2015). 
Encontrado em: Oitava Câmara Cível Diário da Justiça do dia 
25/08/2015 - 25/8/2015 Apelação Cível AC 70065320020” (TJ-
RS - Apelação Cível AC 70065320020 RS (TJ-RS) 25/08/2015 
(grifo nosso). 
 
De modo que a possibilidade de ter de arcar com tais emolumentos processuais, 
acarretaria diretamente na incapacitação do Autor de cumprir com suas despesas diárias, pois não 
dispõe, repita-se, momentaneamente de recursos econômicos suficientes para fazer frente a essas 
despesas, sem prejudicar o seu próprio sustento material e de sua família. 
 
II – DO DESINTERESSE EM AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 
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 A Parte Autora informa que não possui interesse em audiência de conciliação, 
tendo em vista que as tratativas e negociações em favor deste são realizadas por meio de ligações 
e e-mails, para o alcance de acordo, sendo desnecessário o seu deslocamento para tal fim. 
 
III - DOS FATOS. 
 
Em 23 de setembro de 2019, o Autor firmou com a Ré um contrato de 
financiamento de veículo para a compra de um carro FORD KA/2016 no valor de R$ 28.900,00 
(vinte e oito mil e novecentos reais). 
 
Dentre as cláusulas gerais do contrato, estão: o tipo de operação que é o CDC 
(Crédito direito ao Consumidor), o valor do bem a ser financiado de R$ 28.900,00 (vinte e oito 
mil e novecentos reais); valor da parcela R$ 866,42 (oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta e 
dois centavos); quantidade de parcelas: 60 (sessenta) parcelas e taxa de juros mensal de 1,92% 
(um virgula noventa e dois por cento). 
 
Contudo, após efetuar o pagamento de 5 (cinco) parcelas do contrato, a Parte 
Autora recebeu uma cópia do referido contrato celebrado com a instituição financeira ora ré, e 
podendo então auferir uma análise do instrumento, constatou a prática de cobranças consideras 
ilegais bem como, a divergência na taxa de financiamento contratada, mensal de 1,92% ao mês e 
aquela efetivamente praticada. 
 
Nota-se claramente, que o contrato de adesão firmado estabelece, além da taxa 
percentual informada ao Autor, de 1,92% (um virgula noventa e dois por cento) mensais, também 
estabelece a taxa de 25,64% (vinte e cinco virgula sessenta e quatro por cento) ao ano, e outras 
taxas não esclarecidas no momento da contratação, tais como: a CET de 30,85% ao ano. 
 
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O QUE SIGNIFICA A TAXA CET? UMA SEGUNDA CONDIÇÃO 
ESTABELECENDO PERCENTUAL MÊS E ANO EXTREMAMENTE SUPERIORES A 
AQUELES CONTRATADOS? POR QUE NÂO HÁ CLAUSULA CONTRATUAL QUE 
DEFINA DO QUE SE TRATA ESTA COBRANÇA DE JUROS CET? POR QUE A TAXA DE 
JUROS AO MÊS E A TAXA DE JUROS AO ANO SÃO DIVERGENTES EM AMBOS OS 
CASOS? 
 
 Ao Autor, no momento da contratação do financiamento, somente foi informado 
que a taxa de juros de seu financiamento seria de taxa comum 1,92% ao mês. Não foi realizado 
qualquer esclarecimento a respeito de uma suposta taxa CET. Assim como o contrato, tão 
pouco, carrega qualquer esclarecimento a respeito da mencionada taxa CET 
 
 É EVIDENTE QUE A RÉ INFORMOU UMA TAXA DE JUROS AO 
CLIENTE E, NA PRÁTICA, OCULTOU NO CONTRATO DE FINANCIAMENTO UMA 
SEGUNDA TAXA DE JUROS (CET), A QUAL REALMENTE PRETENDIA COBRAR! 
 
Não obstante isto, o contrato é omisso de informações de todo o tipo, nem ao 
menos a relação entre taxa mensal, efetivamente contratada, e a informação do seu 
correspondente anual possuem proporção contábil, além de serem inseridas cobranças 
adicionais de todo o tipo de serviço, sem qualquer esclarecimento ao cliente ou evidência da sua 
efetiva necessidade ou realização. 
 
O contrato celebrado entre as partes é típico contrato de adesão, o qual é 
apresentado ao consumidor “pronto” para ser assinado, sem que seja dado este a oportunidade de 
discuti-lo e até mesmo manifestar-se discordância com eventuais cobranças. 
 
 
 
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Deste modo é direito do Autor a revisão contratual, nos termos do artigo 6º.inciso 
V do CDC. Imperiosa a intervenção jurisdicional à espécie, para que sejam declaradas nulas 
as tarifas indevidamente cobradas com a consequente revisão do valor da prestação mensal, 
garantindo o direito básico do consumidor à modificação das cláusulas contratuais 
desproporcionais insculpido no art. 6, V, do Código de Defesa do Consumidor. 
 
IV- DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. 
 
Inicialmente cabe destacar que contrato objeto desta demanda deve ser regido 
pela Lei 8.078/90, denominado Código de Defesa do Consumidor, sendo desta forma importante 
destacar o quanto prescreve o § 2º do art. 3º do referido códice, pelo qual, onde é nítido observar 
que o referido diploma se aplica largamente as instituições financeiras, vajamos. 
 
“Art. 3º § 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado 
de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza 
bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as 
decorrentes das relações de caráter trabalhista.” 
 
Da mesma forma, e neste mesmo sentido, já se manifestou o Superior Tribunal 
de Justiça, por intermédio da Súmula 297, deixando claro que “o Código de Defesa do Consumidor 
é aplicável às instituições financeiras”. No mesmo sentido, tem entendido os tribunais: 
 
“APELAÇÃO CÍVEL - REVISÃO CONTRATUAL - APLICAÇÃO 
DO CDC - FINANCIAMENTO DE VEÍCULO - TARIFA DE 
CADASTRO - COBRANÇA AUTORIZADA - ENTENDIMENTO 
FIRMADO PELO STJ PELA SISTEMÁTICA DO ART. 543-C 
DO CPC - IOF - POSSIBILIDADE DE REPASSE AO 
CONTRATANTE - ABUSIVIDADE NÃO COMPROVADA - 
REPETIÇÃO EM DOBRO DO INDÉBITO - NÃO CABIMENTO. 
São aplicáveis as disposições do CDC aos contratos de 
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financiamento firmados com as instituições financeiras, a teor da 
Súmula 297 do STJ, de modo a permitir a intervenção do 
Judiciário nas relações entre particulares para afastar possíveis 
abusividades, flexibilizando o princípio do pacta sunt servanda. 
... (TJ-MG - Apelação Cível AC 10313110129993001 MG (TJ-
MG) 21/03/2014)(grifo pessoal)”. 
 
Desta forma, justa se faz a subsunção da presente demanda aos preceitos do 
Código de Defesa do Consumidor, principalmente no tocante a inversão do ônus probatório, nos 
termos do art. 6.º, VIII, do CDC e da interpretação das condições contratuais de forma mais 
favorável ao consumidor, conforme prescreve o art. 47 do mesmo diploma legal. 
 
V - DO MÉRITO. 
 
O Autor pretende, com a propositura da presente demanda submeter à apreciação 
do Poder Judiciário toda a relação contratual existente entre as partes, que consiste no contrato de 
financiamento de Credito bancário destinado a aquisição de automóvel, conforme documentos 
anexos. Para dar-se início ao estudo, expõe-se tal dispositivo: 
 
Art.47 do CDC 
“As Cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais 
favorável ao consumidor”. 
 
No caso em apreço, evidencia-se que o principio da boa-fé contratual foi deixado 
de lado pela Instituição financeira, uma vez que estão sendo cobrada taxa de juros a quem do 
contratado e tarifas as quais não foram esclarecidas ao Autor quando da sua contratação, onerando 
de forma excessiva as parcelas devidas. 
 
A) DAS COBRANÇAS INDEVIDAS. 
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Podemos auferir a prática de cobranças indevidas com uma breve análise ao 
instrumento contratual objeto da demanda a fim de esclarecer suas “finalidades” bem como sua 
abusividade conforme vem expor: 
 
 Tarifa de Cadastro: tal encargo tem como finalidade a emissão da cédula 
de contrato de adesão, ou seja, a instituição financeira cobra uma taxa 
unicamente pela emissão do documento. 
 
 Tarifa de Registro: este encargo tem por finalidade o registro do contrato 
em Cartório de Títulos. No entanto, as cédulas de crédito bancário não 
são registradas em Cartório, de maneira que torna sua cobrança 
imotivada, desnecessária e abusiva. 
 
 Tarifa de Avaliação do Bem: neste encargo, sua finalidade baseia-se no 
sentido de avaliar o bem que ensejou o financiamento mediante CDC. 
 
 Ressalta-se também que o referido cadastro certamente é feito por um 
trabalhador assalariado que não recebe por tarefa, e o contrato não passa de um formulário, com 
alguns campos em branco que podem ser preenchidos em poucos instantes. 
 
 Ora excelência como poderia aceitar que tais cobranças são regulares, 
sendo que sua aplicação sequer tem motivação substancial, tão pouco, foram requeridas pelo 
contratante. Para melhor entendermos, colacionamos o julgado: 
 
“DIREITO DO CONSUMIDOR. FINANCIAMENTO DE 
AQUISIÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR - COBRANÇA E 
TAXA DE REGISTRO DE CONTRATO E DE SERVIÇOS 
PRESTADOS POR TERCEIROS - ABUSIVIDADE E 
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ILEGALIDADE. VALOR DA CONDENAÇÃO - CORREÇÃO 
NECESSÁRIA EM FACE DOS DOCUMENTOS. RECURSO 
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1 - Confirma-se 
a sentença que reconhece como abusiva e ilegal a cobrança da 
taxa de registro de contrato e de gravame eletrônico, assim como 
a taxa de serviços prestados por terceiros, porque os serviços 
não foram solicitados, nem autorizados e nem possuem conteúdo 
claro ( Código de Defesa do Consumidor , art. 6º , inc. III , c/c 
art. 51 , inciso IV , § 1º , inciso II ). Além disso, a taxa de registro 
de contrato é providência inócua, desnecessária e não 
obrigatória (art. 6º da Lei nº 11.882 /08). 2 - Corrige-se o valor 
da condenação que não está associado diretamente com as 
cláusulas declaradas abusivas e ilegais. As despesas referentes 
a ressarcimentos e pagamentos efetuados a terceiros são de R$ 
257,13 para despesas com registro de contratoe de R$ 2.277,17 
para serviços prestados pela revenda, totalizando R$ 2.534,30 
(fls. 15 e 35). 3 - Provido parcialmente o recurso para reduzir o 
valor da condenação imposta ao Recorrente/Requerido para R$ 
2.277,17, permanecendo intactos os demais termos. 4 - 
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 5 - 
Custas pelo recorrente. Sem honorários, em face do provimento 
parcial do recurso. 6 - Súmula de julgamento servindo de 
acórdão, na forma do artigo 46 da Lei nº 9.099 /95 e ainda por 
força dos artigos 12, inciso IX, 98, parágrafo único e 99, do 
Regimento Interno das Turmas Recursais.(TJ-DF - Apelação 
Cível do Juizado Especial ACJ 20140710311490 (TJ-DF) 
21/05/2015) (grifo nosso) 
 
Não é demais lembrar que as relações de consumo são informadas pelo princípio 
da boa-fé (art. 4º, caput, inc. III, do CDC), de sorte que toda cláusula que infringir este princípio é 
considerada ex lege, como abusiva. Dissemos ex vi legis, porque o art. 51, XV, do CDC diz serem 
abusivas as cláusulas que 'estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor', 
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sistema no qual se insere o princípio da boa-fé por expressa disposição do já mencionado art. 4º, 
caput e inciso III, do CDC. Há no sistema contratual do CDC, por conseguinte, a obrigatoriedade 
da adoção pelas partes de uma cláusula geral de boa-fé, que se reputa existente em todo e qualquer 
contrato que verse sobre relação de consumo, mesmo que não inserida expressamente nos 
instrumentos contratuais respectivos. 
 
Também merece sucesso a assertiva autoral de impossibilidade de cobrança de 
“taxa de cadastro”, cuidando-se de contrato firmado após 30.4.2008, tema já pacificado pelo STJ 
(AgRg no AREsp 756.471/SC, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado 
em 01/03/2016, DJe 11/03/2016). 
 
Assim, impõe o artigo 51, inciso IV, do Código de Defesa do Consumidor: 
 
“São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas 
contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que 
estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que 
coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou seja 
incompatíveis com a boa-fé e a equidade.” 
 
Bem como, a jurisprudência, nesse sentido, tem se manifestado, veja-se, in 
verbis: 
 
REVISIONAL REPETIÇÃO DO INDÉBITO Contrato de 
financiamento de veículo. Aplicabilidade do Código de Defesa do 
Consumidor. Nulidade das tarifas de cadastro, de ressarcimento de 
despesas de gravame eletrônico, de serviços de terceiros e de 
promotora de vendas. Necessidade de devolução das quantias já 
pagas – Recurso provido (TJSP – APEL Nº 0139681-30-
2010.8.26.0100, São Paulo, Rel. Dês. Silveira Paulilo, 21ª 
Câm.Direito Privado, j. 30/03/2011). 
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CONTRATO - Financiamento – Relação de consumo caracterizada 
– Possibilidade de discussão das cláusulas contratuais. Principio do 
“pacta sunt servanda” que não é absoluto – Integração da relação 
contratual pelo Judiciário para restabelecer o equilíbrio contratual 
– Recurso provido. ... CONTRATO – Financiamento – Pretensão à 
devolução dos valores cobrados a titulo de Taxa de Abertura de 
Crédito (TAC), Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e honorários 
advocatícios na fase de cobrança extrajudicial – Admissibilidade – 
Hipótese em que tais cobranças contrariam o disposto no art. 81, 
IV e XII do CDC – Recurso provido.” (TJSP) – APEL. Nº 007301-
94.2010.8.26.0000, São José do Rio Preto, Rel. Dês. J.B. Franco de 
Godói, 23ª Câm. Direito Privado 25/05/2011). 
 
Mais ainda, não só existem taxas que, pela sua origem, devem ser suportadas 
pela instituição, mas outras que demonstram nitidamente venda casada e cuja origem é 
simplesmente inaceitável, como a mencionada tarifas de: cadastro, avaliação do bem, registro do 
contrato entre outras. 
 
Cabe dizer, ainda, que, diante da natureza de adesão do contrato celebrado, é 
mais óbvio que eventual discordância do Autor com a cobrança dos valores relativos à cobrança 
dessas tarifas diversas, não redundaria em resultado concreto, mas tão somente na recusa da Ré 
em conceder-lhe o crédito, frustrando sua aspiração de consumo. 
 
A NATUREZA DE TAL MODALIDADE DE CONTRATO FAZ COM RESTE 
REDUZIDA A AUTONOMIA DA VONTADE DE UMA DAS PARTES, EM GERAL, A DO 
CONSUMIDOR! 
 
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Desse modo, tem-se que a cobrança de tais itens é abusiva, abusividade essa que 
se agrava, repita-se, diante da aplicação de taxa de juros diversa daquela constante do contrato 
com a exclusão de cobrança indevida, a não causar prejuízos ao consumidor final, in casu, o Autor. 
 
B) DA TAXA DE JUROS A QUEM DAQUELA CONTRATADA. 
 
 No tocante ao ponto e com o intuito de obter melhores subsídios para suportar a 
pretensão objeto desta ação, o Autor informa que o contrato foi submetido à apreciação de 
profissional da área financeira, habilitado e capacitado, que produziu laudo (doc. em anexo), no 
qual é possível comprovar a divergência entre a taxa de juros mensal efetivamente 
contratada, 1,92% ao mês, e as demais relacionadas em contrato, seja a sua suposta 
composição anual ou a controversa taxa CET, nas suas composições mensais e anuais. 
 
 Conforme se demonstrou, temos no mesmo contrato 3 (três) taxas de juros 
diferentes, sendo que tal pratica gera confusão ao consumidor, que é parte hipossuficiente nesta 
relação jurídica. 
 
 RESTA EVIDENTE QUE A RÉ INCORRE EM PRÁTICA LESIVA AO 
CONSUMIDOR! 
 
Com razão a Parte Autora quando busca a apreciação do Poder Judiciário, tendo 
em vista a irresignação acerca do real percentual de juros remuneratórios exigidos. Pelo tanto que 
já se restou demonstrado, tanto por se tratar de relação de consumo, a luz do que prescreve o art. 
47 do Código de Defesa do Consumidor, assim como pelo quanto prescrevem os Artigos 422 e 
423 do Código Civil, por tratar-se de contrato de consumo e de adesão, havendo no contrato de 
adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável aoaderente! Vejamos: 
 
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“Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na 
conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de 
probidade e boa-fé. 
Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas 
ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação 
mais favorável ao aderente.”(grifo pessoal) 
 
 Tal como, da mesma forma, tem amplamente defendido os tribunais, em 
todos os entes federativos, conforme segue: 
 
“APELAÇAO CÍVEL Nº 24060354958APELANTE: BCP 
S/AAPELADO: CONSTRUTORA VIVA TERRA 
LTDARELATOR: DES. SUBS. FERNANDO ESTEVAM BRAVIN 
RUY ACÓRDAO CONTRATO DE SERVIÇOS DE TELEFONIA. 
INAPLICAÇAO DO CDC . PESSOA JURÍDICA QUE NAO SE 
ENQUADRA NA QUALIDADE DE CONSUMIDORA. 
RESCISAO CONTRATUAL. ART. 2º , CDC . FALHA NO 
DEVER ANEXO DE INFORMAÇAO. BOA-FÉ OBJETIVA. ART. 
422 , CC . CONTRATO DE ADESAO. INTERPRETAÇAO MAIS 
BENÉFICA AO ADERENTE. ART. 423 , CC .RESTITUIÇAO DE 
VALORES INDEVIDOS. INEXISTÊNCIA DE OFENSA À 
HONRA OBJETIVA DA EMPRESA E DANO MORAL. 
SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. DIVISAO DESPESAS 
PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
COMPENSADOS. ART. 21 , CPC . 1. Pessoa jurídica do ramo 
da construção civil, que se utiliza das linhas telefônicas 
contratadas para incrementação de sua atividade econômica, 
não sendo consumidora final fática. Inaplicabilidade do CDC , 
por não se enquadrar no conceito previsto no art. 2º do CDC . 
Relação contratual sujeita às normas do CC . 2. Falha no dever 
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de informação por parte da empresa de telefonia, que não 
especificou a diferença das tarifas das chamadas quanto à 
destinação. Dever anexo à boa-fé, também exigido pelo Código 
Civil . Inteligência do art. 422 do CC . Interpretação mais 
benéfica ao aderente no contrato de adesão. Rescisão contratual. 
Restituição dos valores cobrados indevidamente nos moldes da 
sentença. Art. 423 do CC ... (TJ-ES - Apelação Civel AC 
24060354958 ES 24060354958 (TJ-ES) 11/04/2011)” (GRIFO 
PESSOAL) 
 
 
“CIVIL. FINANCIAMENTO. RESCISÃO CONTRATUAL. 
INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR . 
COBRANÇA DE MULTA PELA RESCISÃO ANTECIPADA. 
PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR CONTRA ONEROSIDADE 
EXCESSIVA, DESEQUILÍBRIO CONTRATUAL E 
DESPROPORCIONALIDADE. DESVANTAGEM PREVISTA 
EM CONTRATO DE ADESÃO. QUEBRA DA BOA-FÉ 
CONTRATUAL. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. 
FALHA NA INFORMAÇÃO CLARA E PRECISA ACERCA DOS 
LIMITES PACTUADOS. CLÁUSULA ABUSIVA. NULIDADE 
EM FACE DO DISPOSTO NO ART. 51 , IV , DO CDC . 
DISPOSITIVOS DO CDC - LEI Nº 8.078 /90, NORMA DE 
ORDEM PÚBLICA E INTERESSE SOCIAL. SUJEIÇÃO AO 
CONTROLE DE LEGALIDADE PELO PODER JUDICIÁRIO. 
FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO. BOA-FÉ CONTRATUAL. 
ARTS. 421 E 422, DO CCB/02. SENTENÇA MANTIDA. 
UNÂNIME. (TJ-DF - APELACAO CIVEL NO JUIZADO 
ESPECIAL ACJ 20080710044686 DF (TJ-DF) 27/01/2009) 
(GRIFO PESSOAL). 
 
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LOGO DEVE-SE APLICAR A TAXA DE JUROS EFETIVAMENTE 
CONTRATADA, DE 1,92% AO MÊS! 
 
Como robustamente demonstrado na análise juntada aos autos, refeitos os 
cálculos, salta à vista que a correta aplicação da taxa de juros indicada no contrato, após 
feitas as devidas compensações e exclusões, reduziria o valor da parcela para R$ 610,06 
(seiscentos e dez reais e seis centavos) valor no qual se mostra bem inferior ao que está sendo 
cobrado atualmente, decorrente, diga-se de passo, de aplicação de taxa de juros que não foi 
contratada. 
 
Assim, o Autor pretende efetuar o pagamento em juízo das 55 (cinquenta e 
cinco) parcelas vincendas considerando esta importância mencionada. 
 
Diante de tal descompasso, é imperiosa a revisão do contrato para que seja 
aplicada a taxa contratualmente manda o Código de Defesa do Consumidor, bem como o Código 
Civil, de forma a não lesar o consumidor, ora Autor, devendo ser feita a necessária compensação 
daquilo que já foi efetivamente pago, sendo este entendimento largamente ratificado pelos 
tribunais: 
 
“COMARCA DE SANTOS 
DECLARATÓRIA 
APTE.: WILLIAN SILVA DOS SANTOS (JG) 
APDO.: BANCO ITAÚ S/A (revel) 
Contrato bancário Financiamento de veículo Açãorevisional 
Procedência parcial Julgamento antecipado da lide Alegação de 
cerceamento de defesa Pertinência e necessidade da dilação 
probatória não evidenciada no caso -Assertiva afastada - Encargos 
financeiros Aplicação daSúmula n. 596 do STF Norma do art. 192, § 
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3º, da C.F.que dependia de regulamentação e que veio a ser revogada 
- limitação à taxa de 12% ao ano descabida – Capitalizaçãode juros - 
É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um 
ano em contratos celebradosapós 31.3.2000, data da publicação da 
Medida Provisória nº1.963-17/2000 (em vigor como MP-2.170-
36/2001), desde que expressamente pactuada Em contrato de 
financiamento de veículos a previsão de taxa de juros anual superior 
ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa 
efetiva anual contratada - Prevalecimento, no caso, da nova orientação 
acolhida peloE. Superior Tribunal de Justiça no julgamento do 
RecursoEspecial n. 973.827-RS, processado nos termos do art. 543-C 
do CPC.” 
 
 
“CONTRATO BANCÁRIO – (...) Cobrança de tarifas para abertura de 
cadastro e emissão de boletos – Abusividade decorrente de onerosidade 
excessiva para o consumidor – Irrelevância de inexistênciade 
proibição ou existência de autorização pelo Conselho Monetário 
Nacional e pelo Banco Central do Brasil – Disposição nula Inteligência 
do disposto no inciso V do art. 39, bem assim nos incisos II e III do 
parágrafo 1º do art. 51, todos do CDC – Cobrança indevida sem dolo 
não dá direito á restituição em dobro - Inteligência do disposto nos 
arts. 42 do CDC e 940 do Código Civil (...) Apelação conhecida em 
parte e parcialmente provida” 9TJSP – Apelação nº 01411000-
96.2011.826.01000/São Paulo, 14º Câmara de Direito Privado – 
Relator Dês. José Tarciso Beraldo, J. 18.1.2012)”TJ-SC - Apelação 
Cível AC 762462 SC 2010.076246-2 (TJ-SC)Data de publicação: 
10/11/2011” 
 
“Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. 
FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. RELAÇÃO DE CONSUMO. 
POSSIBILIDADE DE REVISÃO DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS. 
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INTELIGÊNCIA DO ART. 51, INC. IV, DO CDC. I) CAPITALIZAÇÃO 
DE JUROS. PREVISÃO NO CONTRATO DE INCIDÊNCIA NA 
PERIODICIDADE MENSAL. ADMISSIBILIDADE. II) COMISSÃO 
DE PERMANÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA, ANTE A 
AUSÊNCIA DE PACTUAÇÃO. III) ENCARGOS DE MORA. 
MATÉRIA NÃO OBJETO DA DECISÃO. AUSÊNCIA DE INTERESSE 
RECURSAL. IV) CORREÇÃO MONETÁRIA. APLICAÇÃO DO INPC 
ANTE A INEXISTÊNCIA DE ESTIPULAÇÃO DE OUTRO ÍNDICE. V) 
REPETIÇÃO DO INDÉBITO NA FORMA SIMPLES, AUTORIZADA A 
COMPENSAÇÃO COM EVENTUAL DÉBITO. VI) ÔNUS 
SUCUMBENCIAIS. REDISTRIBUIÇÃO. RECURSO CONHECIDO 
EM PARTE E PARCIALMENTE PROVIDO.Encontrado em: 
Financiamento e Investimento S/A. Apelado: Francisco Borges dos 
Santos Apelação Cível AC 762462 SC 2010.076246-2 (TJ-SC) Jorge 
Luis Costa Bebe.” 
 
Desse modo, tem-se que a cobrança aplicação de taxa de juros diversa daquela 
constante do contrato é extremamente abusiva, abusividade essa que se agrava, repita-se, diante 
das relatadas taxas adicionais, que causa grandes prejuízos ao consumidor final, in casu, o Autor. 
 
DA TUTELA ANTECIPADA 
 
Por fim, para que se garanta ao Autor direito constitucional de livre acesso à 
Justiça e de tratamento igualitário entre as partes litigantes, é perfeitamente aplicável aos contornos 
do caso em análise, conforme restará demonstrado a continuação. 
 
O contexto, portanto, autoriza o pedido de tutela antecipada, na forma prevista 
no artigo 294 e seguintes do CPC. 
 
“Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência.” 
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As alegações formuladas são verossímeis, pois se encontram detalhadas de 
forma precisa nos cálculos anexados aos autos, que demonstram de forma concreta e irrefutável a 
existência de onerosidade excessiva e cobrança abusiva ao contrato celebrado. 
 
Demonstra-se no caso em questão ampla atendimento aos requisitos para 
concessão da tutela pretendida, seja pela evidência do direito ou da urgência de sua necessidade, 
vejamos: 
a) resta demonstrada evidência quanto a ausência de boa-fé da RÉ na 
instrumentalização da contratação objeto de revisão, eis que nítida e clara 
a ambigüidade e a contrariedade de cláusulas contidas no contrato em 
comento, principalmente quanto a pluralidade de taxas de juros 
remuneratórias que são relacionadas em contrato, sem qualquer co-
relação econômica e, até mesmo, sem qualquer esclarecimento acerca da 
sua finalidade ou funcionalidade no financiamento em tela (CET). 
 
b) resta demonstrada urgência da medida, vez que a cobrança indevida, a 
quem do quanto contratado, onera excessivamente o Autor, de forma a 
pagar importância quase 40% (quarenta por cento) superior aquela 
contratada, colocando em risco seu sustento e de sua família, pois usufrui 
de uma renda mensal aproximada a um salário mínimo, conforme 
comprovado nos documentos anexos. 
 
Assim, o Autor suplica a Vossa Excelência pelo deferimento dos efeitos da 
tutela, para que seja dado à quitação do contrato, isentando-o de qualquer ônus e liberação de 
qualquer gravame, uma vez demonstrado os valores efetivamente devidos e incontroversos 
apurados nos cálculos ora anexados. 
 
Mais ainda, no caso em tela, a pretensão amolda-se perfeitamente à mais recente 
orientação provinda do Colendo Superior Tribunal de Justiça, eis que configurados elementos que 
a autorizam, dentre os quais, a existência do débito, a demonstração plausível, suportada em estudo 
técnico, da cobrança indevida e ilícita de uma parte dos valores que integram as parcelas; de outro 
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lado, a pretensão é justa, na medida em que pretende fazer o deposito em juízo dos valores 
efetivamente devidos, mostrando, dessa forma, que sua intenção não é furtar-se ao cumprimento 
de suas obrigações, mas sim pagar os valores incontroversos, por tabela, com a aplicação da taxa 
indicada no próprio contrato, e consequente exclusão de valores indevidos. 
 
Nessa toada, deve-se dizer que eventual indeferimento poderá acarretar o Autor 
dano de difícil reparação, pois existe a possibilidade real, de ter ajuizado contra si ação de busca e 
apreensão do veículo, com a consequente inscrição do seu nome em cadastros de proteção ao 
crédito e vir a sofrer todo o transtorno pessoal que essa possibilidade encerra. 
 
Frise-se, o Autor não tenciona deixar de cumprir suas obrigações ou até mesmo 
desistir da operação realizada e se desfazer do bem adquirido. O que pretende com a presente 
medida é que seja revisto o contrato, para que seja aplicada ao valor financiado a taxa de juros 
correta, ou seja, aquela que consta no contrato inicialmente celebrado e não outra, diversa e muito 
mais alta, como demonstrado nos cálculos apresentado. 
 
Quanto ao tema, veja-se o posicionamento da jurisprudência verbais: 
 
“TRIBUNAL: TJSPDATA: 16/05/2013 
TRECHO: Rodrigo Barbosa Sales CONTRATO BANCÁRIO. 
Ação revisional. Pedido de antecipação de tutela para que seja 
permitido depósito das prestações no valor incontroverso de 
modo a impedir que o réu lance o nome do autor em cadastros 
de inadimplentes, assim como a manutenção na posse do bem. 
Inadmissibilidade.Petição inicial que revela matéria de alta 
indagação. Ausência dos requisitos do art. 273 do Código de 
Processo Civil. Recurso não provido. Trata-se de agravo de 
instrumento interposto contra r. decisão (fl. 47/48) que, em ação 
revisional de contrato bancário, indeferiu o pedido de 
antecipação de tutela . O agravante recorre aduzindo que é 
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cabível a concessão da tutela antecipada para impedir o registro 
de seus nomes perante os órgãos de proteção ao crédito até a 
decisão final da ação , a manutenção na posse do bem e o 
depósito das parcelas que entende cabíveis, uma vez que está 
comprovada a verossimilhança dos fatos, além do fumus boni 
júris e o periculum in mora, requisitos para a concessão da 
medida, ante as diversas irregularidades encontradas no 
contrato. Por fim, pleiteia a concessão de efeito suspensivo ao 
agravo” 
 
“TRIBUNAL TJSP - DATA: 16/05/2013 
TRECHO: E do Colendo Superior Tribunal de Justiça no sentido 
de que a antecipação de tutela de que cogita o art. 273 do Código 
de Processo Civil somente pode ser concedida diante da prova 
inequívoca da verossimilhança das alegações e do risco de dano 
irreparável, verificados os requisitos simultaneamente, nos 
termos expressos da lei. Exige-se, portanto, que o juiz esteja 
firmemente convencido da verossimilhança da situação jurídica 
apresentada e também da juridicidade da solução pleiteada (cf. 
ARRUDA ALVIM, Tutela Antecipatória Algumas Noções - 
Contrastes e Coincidências em Relação às Medidas Cautelares 
Satisfativas, in ob. cit., p. 111). Ainda, ensina JOSÉ ROBERTO 
DOS SANTOS BEDAQUE: “A exigência de prova inequívoca da 
verossimilhança, aparentemente paradoxal, visa a chamar a 
atenção para a necessidade de forte probabilidade de que os 
fatos sejam verdadeiros e o requerente tenha razão.” (Código de 
Processo Civil Interpretado/Antonio Carlos Marcato, 
coordenador São Paulo: Atlas, 2004, pág. 797).P O D E R J U 
D I C I Á R I O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO 
PAULO 4ª Câmara de Direito Privado 4 Agravo De 
Instrumento.” 
 
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Segue caso similar ajuizado pelo consumidor em face de Instituição Financeira 
cuja decisão foi parcialmente procedente, nos seguintes moldes: 
 
“TRIBUNAL TJSP - DATA: 11/07/2016 
COMARCA DE JANDIRA. 
Ação Revisional de Contrato. Espécies de Contratos. 
Autor.: Camila Faustino de Matos Sousa (JG) 
APDO.: BANCO SANTANDER BRASIL S/A 
(...) 
Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o 
feito para: 
A) condenar o réu a devolver à autora os valores pagos por ela 
a título de "taxa de cadastro", com a incidência de atualização 
monetária pela tabela do TJSP e juros de mora de 1% ao mês 
desde o pagamento do encargo abusivo. 
B) Determinar ao réu que, no prazo de 30 dias a partir desta 
sentença, recalcule os valores das parcelas vincendas, passando 
a computar juros remuneratórios de 3,15% ao mês. Enquanto 
os novos boletos não forem enviados à autora proíbo o réu de 
negativá-la em cadastros de proteção ao crédito, concedendo a 
ela, também manutenção de posse sobre o bem. Em relação a 
este tópico da sentença, antecipo os efeitos da tutela, razão pela 
qual deverá o réu cumprir desde já o quanto determinando, 
independentemente da eventual pendência de recurso.C) No 
tocante às parcelas vencidas, condenar o réu a devolver à autora 
o montante pago a maior, tendo em vista o reconhecimento de 
cobrança de juros acima do percentual contratado. Os valores 
serão apurados em fase de liquidação ou, se possível, 
diretamente na fase de cumprimento de sentença.Haja vista a 
sucumbência ínfima da autora, condeno o réu ao pagamento de 
honorários, no importe de 10% sobre o valor da causa, já que a 
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condenação pecuniária é ilíquida.P.R.I.Jandira, 06 de julho de 
2016.Bruno Cortina Campopiano Juiz de Direito” 
 
Assim, tem-se que o pedido do Autor reúne a verossimilhança exigida para a 
concessão da tutela exigida, estando perfeitamente amoldado aos contornos quando disposto na 
parte final do caput do comando legal. 
 
Diante do exposto, o Autor vem, respeitosamente, à presença de Vossa 
Excelência, com fulcro no artigo294 e seguintes do Código de Processo Civil, requerer o 
deferimento da tutela antecipada ora almejada, autorizando o depósito em juízo do valor 
incontroverso das parcelas, conforme demonstrado no estudo apresentado, bem como para que se 
abstenha a Ré de inscrever o nome do Autor em qualquer cadastro de informações restritivas ao 
crédito. 
 
In casu, diante da natureza tipicamente de relação de consumo existente, a 
questão referente a inversão do ônus da prova é de relevante importância, a vista da condição 
hipossuficiente do Autor e diante da verossimilhança do quanto alega. 
 
A inversão do ônus da prova, que, por outro lado, é direito básico do consumidor 
diante de sua reconhecida vulnerabilidade frente aqueles que detêm o controle dos meios de 
produção, não estando em pé de igualdade com eles. 
 
Tecidas tais considerações, o Autor requer, desde logo a Vossa Excelência, se 
digne a deferir a inversão do ônus da prova com fulcro no quanto disposto no artigo 6º, inciso VIII, 
da Lei 8.078/90, Código de Defesa do Consumidor, com o intuito de facilitar sua defesa, à vista 
de estarem presente a verossimilhança de suas alegações e sua hipossuficiência e vulnerabilidade 
técnica e econômica diante da Ré. 
 
IV - DOS PEDIDOS 
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Ante o exposto, o AUTOR respeitosamente requer a Vossa Excelência se digne em: 
 
(I) a regular citação postal da instituição financeira-ré no 
endereço constante no preâmbulo para que, em o querendo, 
apresente resposta a esta demanda; 
 
(II) a inversão do ônus da prova, consoante disposto no artigo 
6º, inciso VIII, da Lei nº 8.078/90, CDC, a vista da relação 
de consumo e condição de hipossuficiência do Autor; 
 
(III) a concessão dos benefícios da justiça gratuita, nos termos 
da Lei Federal nº 1.060/50, por ser pessoa pobre, na acepção 
jurídica do termo; 
 
(IV) seja deferida liminar para que o Autor possa efetuar o 
pagamento em juízo das 55 parcelas vincendas no valor 
pactuado em contrato, cada uma; 
 
(V) a exclusão dos juros capitalizados, e como consequência, 
efetuar a revisão judicial da relação obrigacional desde o 
início do contrato, adequando-se o valor do débito aos 
limites legais, aceitando-se, para tanto, o cálculo ofertado 
pela Autora; 
 
(VI) Caso esse não seja o entendimento de Vossa Excelência, no 
tocante a aceitação do cálculo apresentado, e no caso de 
deferimento da benesse da gratuidade judiciária, querendo 
proceda-se, através da competente perícia, novo cálculo 
para que seja possível a revisão contratual. 
 
 
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(VII) seja declarada a nulidade e a consequente exclusão do 
contrato, abatendo-se os respectivos valores nas parcelas 
vincendas, na forma indicada do parecer apresentado, das 
rubricas abaixo relacionadas, a saber: 
 
a) Tarifa de avaliação do bem – R$150,00 (cento e cinquenta 
reais) 
b) Tarifa de Registro do Contrato – R$ 154,13 (cento e 
cinquenta e quatro reais e treze centavos) 
c) Tarifa de Cadastro do Contrato – R$ 870,00 (oitocentos e 
setenta reais) 
d) Seguro de Proteção Financeira – R$ 424,14 (quatrocentos e 
vinte e quatro reais e quatorze centavos) 
 
(VIII) Requer o Autor, ainda, o deferimento da tutela para afastar 
o apontamento do seu nome nos órgãos de proteção ao 
crédito pela Ré, sob pena de aplicação de multa por 
descumprimento, a ser arbitrada por esse r. juízo; 
 
(IX) Seja o Autor mantido na posse direta e definitiva do bem 
dado em garantia ao contrato de celebrado, aqui submetido 
à apreciação, e por consequência a quitação do contrato; 
 
(X) Deferir a produção de todos os tipos de prova em direito 
admitidos, em especial, documental, pericial e juntada de 
novos documentos, aderindo, desde já, a qualquer outro 
meio que venha a ser indicado pela Ré; 
 
Por derradeiro, o Autor requer a Vossa Excelência se digne em decretar a total procedência da 
ação, com a condenação da Ré ao pagamento de custas e despesas processuais. Condenar, ainda, 
a Ré ao pagamento na verba honorária, a ser arbitrada de acordo com os parâmetros determinados 
no Código de Processo Civil. 
 
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Dá-se à causa o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais),valor equivalente ao proveito econômico 
do contrato. 
 
 
Termos em que 
Pede Deferimento. 
São Paulo, 12 de maio de 2020. 
 
_________________ 
RICARDO RABELLO SPOO 
OAB/SP 261.155 
 
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EMBASAMENTO TÉCNICO 
 
 
 
 
O embasamento técnico está formado pelos cálculos desenvolvidos com 
base no contrato, onde obtivemos o detalhamento financeiro, taxa interna de 
retorno e o prazo de pagamentos das parcelas, além de informações das parcelas 
já pagas. 
 
 
A composição do contrato é a seguinte: 
 
 
Descrição Valor 
 
Valor do financiamento R$ 28.900,00 
Valor da parcela R$ 886,42 
Prazo de pagamento 60 meses 
Parcelas já adimplidas 5 
Taxa Interna de Retorno 1,92% ao mês 
 
 
 
 
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CÁLCULO EVOLUTIVO DOS JUROS CONFRONTADOS 
 
 
 Abaixo, a título de exemplo, seguem planilhas apresentadas, cujas foram 
baseadas com o contrato de arrendamento mercantil 
Planilha de Evolução do Contrato Aplicado 
Parcela Prestação Juros Amortização Saldo devedor 
0 X X X R$ 28.900,00 
1 R$ 886,42 R$ 655,75 R$ 230,67 R$ 28.669,33 
2 R$ 886,42 R$ 650,52 R$ 235,90 R$ 28.433,43 
3 R$ 886,42 R$ 645,16 R$ 241,26 R$ 28.192,17 
4 R$ 886,42 R$ 639,69 R$ 246,73 R$ 27.945,44 
5 R$ 886,42 R$ 634,09 R$ 252,33 R$ 27.693,11 
6 R$ 886,42 R$ 628,37 R$ 258,05 R$ 27.435,05 
7 R$ 886,42 R$ 622,51 R$ 263,91 R$ 27.171,14 
8 R$ 886,42 R$ 616,52 R$ 269,90 R$ 26.901,25 
9 R$ 886,42 R$ 610,40 R$ 276,02 R$ 26.625,22 
10 R$ 886,42 R$ 604,13 R$ 282,29 R$ 26.342,94 
11 R$ 886,42 R$ 597,73 R$ 288,69 R$ 26.054,25 
12 R$ 886,42 R$ 591,18 R$ 295,24 R$ 25.759,01 
13 R$ 886,42 R$ 584,48 R$ 301,94 R$ 25.457,07 
14 R$ 886,42 R$ 577,63 R$ 308,79 R$ 25.148,28 
15 R$ 886,42 R$ 570,62 R$ 315,80 R$ 24.832,48 
16 R$ 886,42 R$ 563,46 R$ 322,96 R$ 24.509,52 
17 R$ 886,42 R$ 556,13 R$ 330,29 R$ 24.179,22 
18 R$ 886,42 R$ 548,63 R$ 337,79 R$ 23.841,44 
19 R$ 886,42 R$ 540,97 R$ 345,45 R$ 23.495,99 
20 R$ 886,42 R$ 533,13 R$ 353,29 R$ 23.142,70 
21 R$ 886,42 R$ 525,12 R$ 361,30 R$ 22.781,39 
22 R$ 886,42 R$ 516,92 R$ 369,50 R$ 22.411,89 
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23 R$ 886,42 R$ 508,53 R$ 377,89 R$ 22.034,00 
24 R$ 886,42 R$ 499,96 R$ 386,46 R$ 21.647,54 
25 R$ 886,42 R$ 491,19 R$ 395,23 R$ 21.252,31 
Planilha de Evolução do Contrato Aplicado 
Parcela Prestação Juros Amortização Saldo devedor 
26 R$ 886,42 R$ 482,22 R$ 404,20 R$ 20.848,11 
27 R$ 886,42 R$ 473,05 R$ 413,37 R$ 20.434,74 
28 R$ 886,42 R$ 463,67 R$ 422,75 R$ 20.011,99 
29 R$ 886,42 R$ 454,08 R$ 432,34 R$ 19.579,65 
30 R$ 886,42 R$ 444,27 R$ 442,15 R$ 19.137,50 
31 R$ 886,42 R$ 434,24 R$ 452,18 R$ 18.685,32 
32 R$ 886,42 R$ 423,98 R$ 462,44 R$ 18.222,87 
33 R$ 886,42 R$ 413,48 R$ 472,94 R$ 17.749,94 
34 R$ 886,42 R$ 402,75 R$ 483,67 R$ 17.266,27 
35 R$ 886,42 R$ 391,78 R$ 494,64 R$ 16.771,62 
36 R$ 886,42 R$ 380,55 R$ 505,87 R$ 16.265,76 
37 R$ 886,42 R$ 369,08 R$ 517,34 R$ 15.748,41 
38 R$ 886,42 R$ 357,34 R$ 529,08 R$ 15.219,33 
39 R$ 886,42 R$ 345,33 R$ 541,09 R$ 14.678,24 
40 R$ 886,42 R$ 333,05 R$ 553,37 R$ 14.124,88 
41 R$ 886,42 R$ 320,50 R$ 565,92 R$ 13.558,95 
42 R$ 886,42 R$ 307,66 R$ 578,76 R$ 12.980,19 
43 R$ 886,42 R$ 294,52 R$ 591,90 R$ 12.388,29 
44 R$ 886,42 R$ 281,09 R$ 605,33 R$ 11.782,97 
45 R$ 886,42 R$ 267,36 R$ 619,06 R$ 11.163,91 
46 R$ 886,42 R$ 253,31 R$ 633,11 R$ 10.530,80 
47 R$ 886,42 R$ 238,95 R$ 647,47 R$ 9.883,33 
48 R$ 886,42 R$ 224,26 R$ 662,16 R$ 9.221,16 
49 R$ 886,42 R$ 209,23 R$ 677,19 R$ 8.543,97 
50 R$ 886,42 R$ 193,87 R$ 692,55 R$ 7.851,42 
Planilha de Evolução do Contrato Aplicado 
Parcela Prestação Juros Amortização Saldo devedor 
51 R$ 886,42 R$ 178,15 R$ 708,27 R$ 7.143,15 
52 R$ 886,42 R$ 162,08 R$ 724,34 R$ 6.418,81 
53 R$ 886,42 R$ 145,64 R$ 740,78 R$ 5.678,04 
54 R$ 886,42 R$ 128,84 R$ 757,58 R$ 4.920,45 
55 R$ 886,42 R$ 111,65 R$ 774,77 R$ 4.145,68 
56 R$ 886,42 R$ 94,07 R$ 792,35 R$ 3.353,33 
57 R$ 886,42 R$ 76,09 R$ 810,33 R$ 2.542,99 
58 R$ 886,42 R$ 57,70 R$ 828,72 R$ 1.714,28 
59 R$ 886,42 R$ 38,90 R$ 847,52 R$ 866,75 
60 R$ 886,42 R$ 19,67 R$ 866,75 R$ 0,00 
 
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Planilha de Evolução do Contrato Comparativo 
Parcela Prestação Juros Amortização Saldo devedor 
0 X X X R$ 28.900,00 
1 R$ 661,74 R$354,24 R$ 307,50 R$ 28.592,50 
2 R$ 661,74 R$ 348,34 R$ 313,40 R$ 28.279,10 
3 R$ 661,74 R$ 342,43 R$ 319,31 R$ 27.959,79 
4 R$ 661,74 R$ 336,53 R$ 325,21 R$ 27.634,58 
5 R$ 661,74 R$ 330,62 R$ 331,12 R$ 27.303,46 
6 R$ 661,74 R$ 324,72 R$ 337,02 R$ 26.966,45 
7 R$ 661,74 R$ 318,82 R$ 342,92 R$ 26.623,52 
8 R$ 661,74 R$ 312,91 R$ 348,83 R$ 26.274,70 
9 R$ 661,74 R$ 307,01 R$ 354,73 R$ 25.919,96 
10 R$ 661,74 R$ 301,10 R$ 360,64 R$ 25.559,33 
11 R$ 661,74 R$ 295,20 R$ 366,54 R$ 25.192,79 
12 R$ 661,74 R$ 289,30 R$ 372,44 R$ 24.820,35 
13 R$ 661,74 R$ 283,39 R$ 378,35 R$ 24.442,00 
14 R$ 661,74 R$ 277,49 R$ 384,25 R$ 24.057,75 
15 R$ 661,74 R$ 271,58 R$ 390,15 R$ 23.667,59 
16 R$ 661,74 R$ 265,68 R$ 396,06 R$ 23.271,54 
17 R$ 661,74 R$ 259,78 R$ 401,96 R$ 22.869,57 
18 R$ 661,74 R$ 253,87 R$ 407,87 R$ 22.461,71 
19 R$ 661,74 R$ 247,97 R$ 413,77 R$ 22.047,93 
20 R$ 661,74 R$ 242,06 R$ 419,67 R$ 21.628,26 
21 R$ 661,74 R$ 236,16 R$ 425,58 R$ 21.202,68 
22 R$ 661,74 R$ 230,26 R$ 431,48 R$ 20.771,20 
23 R$ 661,74 R$ 224,35 R$ 437,39 R$ 20.333,81 
24 R$ 661,74 R$ 218,45 R$ 443,29 R$ 19.890,52 
25 R$ 661,74 R$ 212,54 R$ 449,19 R$ 19.441,33 
Planilha de Evolução do Contrato Comparativo 
Parcela Prestação Juros Amortização Saldo devedor 
26 R$ 661,74 R$ 206,64 R$ 455,10 R$ 18.986,23 
27 R$ 661,74 R$ 200,74 R$ 461,00 R$ 18.525,22 
28 R$ 661,74 R$ 194,83 R$ 466,91 R$ 18.058,32 
29 R$ 661,74 R$ 188,93 R$ 472,81 R$ 17.585,51 
30 R$ 661,74 R$ 183,02 R$ 478,71 R$ 17.106,79 
31 R$ 661,74 R$ 177,12 R$ 484,62 R$ 16.622,17 
32 R$ 661,74 R$ 171,22 R$ 490,52 R$ 16.131,65 
33 R$ 661,74 R$ 165,31 R$ 496,43 R$ 15.635,22 
34 R$ 661,74 R$ 159,41 R$ 502,33 R$ 15.132,89 
35 R$ 661,74 R$ 153,50 R$ 508,23 R$ 14.624,66 
36 R$ 661,74 R$ 147,60 R$ 514,14 R$ 14.110,52 
37 R$ 661,74 R$ 141,70 R$ 520,04 R$ 13.590,48 
38 R$ 661,74 R$ 135,79 R$ 525,95 R$ 13.064,53 
39 R$ 661,74 R$ 129,89 R$ 531,85 R$ 12.532,68 
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41 R$ 661,74 R$ 118,08 R$ 543,66 R$ 11.451,27 
42 R$ 661,74 R$ 112,18 R$ 549,56 R$ 10.901,71 
43 R$ 661,74 R$ 106,27 R$ 555,47 R$ 10.346,24 
44 R$ 661,74 R$ 100,37 R$ 561,37 R$ 9.784,87 
45 R$ 661,74 R$ 94,46 R$ 567,27 R$ 9.217,59 
46 R$ 661,74 R$ 88,56 R$ 573,18 R$ 8.644,42 
47 R$ 661,74 R$ 82,66 R$ 579,08 R$ 8.065,33 
48 R$ 661,74 R$ 76,75 R$ 584,99 R$ 7.480,35 
49 R$ 661,74 R$ 70,85 R$ 590,89 R$ 6.889,46 
50 R$ 661,74 R$ 64,94 R$ 596,79 R$ 6.292,66 
Planilha de Evolução do Contrato Comparativo 
Parcela Prestação Juros Amortização Saldo devedor 
51 R$ 661,74 R$ 59,04 R$ 602,70 R$ 5.689,96 
52 R$ 661,74 R$ 53,14 R$ 608,60 R$ 5.081,36 
53 R$ 661,74 R$ 47,23 R$ 614,51 R$ 4.466,86 
54 R$ 661,74 R$ 41,33 R$ 620,41 R$ 3.846,45 
55 R$ 661,74 R$ 35,42 R$ 626,31 R$ 3.220,13 
56 R$ 661,74 R$ 29,52 R$ 632,22 R$ 2.587,91 
57 R$ 661,74 R$ 23,62 R$ 638,12 R$ 1.949,79 
58 R$ 661,74 R$ 17,71 R$ 644,03 R$ 1.305,76 
59 R$ 661,74 R$ 11,81 R$ 649,93 R$ 655,83 
60 R$ 661,74 R$ 5,90 R$ 655,83 R$ 0,00 
 
 
DIFERENÇA DE TAXA DE JUROS APLICADA 
 
 
A primeira planilha tomou como base a taxa interna de retorno aplicada 
ao Contrato. Tomando por base os juros capitalizados aplicados, o valor de cada 
prestação foi fixado em R$ 886,42 (Oitocentos e oitenta e seis reais e quarenta e 
dois centavos). 
 
 
O Código de Defesa do Consumidor em seu art. 39, item XIII, assim conceitua a prática abusiva 
de taxas de reajuste: 
DAS PRÁTICAS ABUSIVAS 
Art. 39 - É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: 
 
XIII - “aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido;” 
(grifo nosso). 
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A segunda planilha foi elaborada com base na taxa de juros informada em 
contrato. Recalculando as parcelas com base na nova taxa de juros, o valor das 
prestações deve ser fixado em R$ 610,06 (seiscentos e dez reais e seis centavos). 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMARCA DE MAIRIPORÃ
FORO DE MAIRIPORÃ
2ª VARA
Rua Doutor José Adriano Marrey Jr., nº 780, ., Centro - CEP 07600-225, 
Fone: (11) 4419-5636, Mairiporã-SP - E-mail: mairipora2@tjsp.jus.br
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
CERTIDÃO
Processo Digital n°: 1000886-40.2020.8.26.0338
Classe – Assunto: Procedimento Comum Cível - Interpretação / Revisão de Contrato
Requerente: Bruna Barcelos Telles
Requerido: Banco J Safra S/A
C E R T I D Ã O
Certifico e dou fé que não encontrei nenhuma outra ação cível distribuída 
entre as partes bem como conferi o cadastro nos termos da Portaria nº 01/16. 
Nada Mais. Mairiporã, 13 de maio de 2020. Eu, ___, Jose Carlos Boni, 
Chefe de Seção Judiciário. 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMARCA DE MAIRIPORÃ
FORO DE MAIRIPORÃ
2ª VARA
Rua Doutor José Adriano Marrey Jr., nº 780, ., Centro - CEP 07600-225, 
Fone: (11) 4419-5636, Mairiporã-SP - E-mail: mairipora2@tjsp.jus.br
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
DECISÃO
Processo Digital nº: 1000886-40.2020.8.26.0338 
Classe - Assunto Procedimento Comum Cível- Interpretação / Revisão de Contrato
Requerente: Bruna Barcelos Telles
Requerido: Banco J Safra S/A
Juiz(a) de Direito: Dr(a). DANIELA AOKI DE ANDRADE MARIA
Vistos.
Condiciono o deferimento da gratuidade processual pleiteada pela autora à efetiva 
comprovação da necessidade, bem como ao preenchimento dos requisitos previstos em lei (artigo 
2º, parágrafo único da Lei nº 1060/50 e artigo 5º da Lei 11.608/03). De se consignar que a 
presunção constantes do artigo 99, §3º do NCPC e 4º, § 1º , da Lei 1060/50 é meramente relativa, e 
compete ao juízo indeferi-lo, de forma fundamentada, caso existam elementos para tanto. Até 
porque, por se tratar juridicamente de taxa judiciária (de natureza tributária), a matéria não fica na 
livre disponibilidade das partes. Em decorrência justamente da natureza tributária da taxa 
judiciária, o juízo não é mero expectador no deferimento ou não do benefício.
No presente caso, a autora constituiu advogado, não juntou nenhum documento que 
comprovasse a aludida hipossuficiência, diante disso, providencie a autora, em 15 (quinze) dias, a 
juntada de cópia das duas últimas declarações de renda, bem como de documentos que comprovem 
a impossibilidade de arcar com as despesas processuais, sob pena de indeferimento liminar. 
Intime-se. 
Mairiporã, 13 de maio de 2020.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, 
CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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 FORO DE MAIRIPORÃ Emitido em: 21/05/2020 14:23 
 Certidão - Processo 1000886-40.2020.8.26.0338 Página: 1 
 CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO 
 Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0251/2020, encaminhada para publicação. 
 Advogado Forma 
 Ricardo Rabello Spoo (OAB 261155/SP) D.J.E 
 Teor do ato: "Vistos. Condiciono o deferimento da gratuidade processual pleiteada pela autora à efetiva 
 comprovação da necessidade, bem como ao preenchimento dos requisitos previstos em lei (artigo 2º, 
 parágrafo único da Lei nº 1060/50 e artigo 5º da Lei 11.608/03). De se consignar que a presunção constantes 
 do artigo 99, §3º do NCPC e 4º, § 1º , da Lei 1060/50 é meramente relativa, e compete ao juízo indeferi-lo, de 
 forma fundamentada, caso existam elementos para tanto. Até porque, por se tratar juridicamente de taxa 
 judiciária (de natureza tributária), a matéria não fica na livre disponibilidade das partes. Em decorrência 
 justamente da natureza tributária da taxa judiciária, o juízo não é mero expectador no deferimento ou não do 
 benefício. No presente caso, a autora constituiu advogado, não juntou nenhum documento que comprovasse 
 a aludida hipossuficiência, diante disso, providencie a autora, em 15 (quinze) dias, a juntada de cópia das 
 duas últimas declarações de renda, bem como de documentos que comprovem a impossibilidade de arcar 
 com as despesas processuais, sob pena de indeferimento liminar. Intime-se." 
 Do que dou fé. 
 Mairiporã, 21 de maio de 2020. 
 Flávio Cunha Xavier 
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 FORO DE MAIRIPORÃ Emitido em: 26/05/2020 14:30 
 Certidão - Processo 1000886-40.2020.8.26.0338 Página: 1 
 CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO 
 Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0251/2020, foi disponibilizado na página 
 1435/1456 do Diário da Justiça Eletrônico em 26/05/2020. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil 
 subseqüente à data acima mencionada. 
 Advogado 
 Ricardo Rabello Spoo (OAB 261155/SP) 
 Teor do ato: "Vistos. Condiciono o deferimento da gratuidade processual pleiteada pela autora à efetiva 
 comprovação da necessidade, bem como ao preenchimento dos requisitos previstos em lei (artigo 2º, 
 parágrafo único da Lei nº 1060/50 e artigo 5º da Lei 11.608/03). De se consignar que a presunção constantes 
 do artigo 99, §3º do NCPC e 4º, § 1º , da Lei 1060/50 é meramente relativa, e compete ao juízo indeferi-lo, de 
 forma fundamentada, caso existam elementos para tanto. Até porque, por se tratar juridicamente de taxa 
 judiciária (de natureza tributária), a matéria não fica na livre disponibilidade das partes. Em decorrência 
 justamente da natureza tributária da taxa judiciária, o juízo não é mero expectador no deferimento ou não do 
 benefício. No presente caso, a autora constituiu advogado, não juntou nenhum documento que comprovasse 
 a aludida hipossuficiência, diante disso, providencie a autora, em 15 (quinze) dias, a juntada de cópia das 
 duas últimas declarações de renda, bem como de documentos que comprovem a impossibilidade de arcar 
 com as despesas processuais, sob pena de indeferimento liminar. Intime-se." 
 Mairiporã, 26 de maio de 2020. 
 Flávio Cunha Xavier 
 Escrevente Técnico Judiciário 
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CIVEL DO FORO DA COMARCA DE 
MAIRIPORÃ – SP. 
 
 
 
 
 
Processo Digital nº: 1000886-40.2020.8.26.0338 
 BRUNA BARCELOS TELLES, já qualificada nos autos do processo em 
referência, por seu advogado que a esta subscreve, vem, mui respeitosamente, ante a presença de 
Vossa Excelência, nos autos da ação que promove em face de BANCO J SAFRA S/A em atenção ao r. 
despacho de fls., requer a juntada da sua carteira de trabalho, bem como extratos bancários para 
reiterar seu pedido de justiça gratuita. 
 
 Termos em que, 
 Pede Deferimento. 
 São Paulo, 04 de junho de 2.020. 
 
 
 
RICARDO RABELLO SPOO 
OAB/SP nº261.155 
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