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aula 12 resíduos sólidos e biossegurança

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NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
Página 1 
 
 
 
Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 
 
CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM P/ 
CONCURSO - 2015 
AULA 12 - RESÍDUOS SÓLIDOS EM SAÚDE E 
BIOSSEGURANÇA 
 
LaÃ-s Teixeira da Silva Almeida - 857.679.005-07
 
 
 
 
 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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AULA 12 - RESÍDUOS SÓLIDOS EM SAÚDE E BIOSSEGURANÇA 
 
Amigo (a)! 
Bem-vindo (a) a mais uma aula do curso Completo de Enfermagem para Concurso. 
Nesta aula, abordaremos os temas Resíduos Sólidos em Saúde e Biossegurança. 
 
Boa aula! 
 
Profº. Rômulo Passos 
Profª. Gizele Motta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LaÃ-s Teixeira da Silva Almeida - 857.679.005-07
 
 
 
 
 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
Página 3 
1 – Residuos Sólidos em Saúde 
 
Primeiro devemos definir quem são os geradores de Resíduos Sólidos nos Serviços de 
Saúde (RSS): 
todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, 
inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios 
analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem 
atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina 
legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e 
pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos 
farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para 
diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; 
serviços de tatuagem, dentre outros similares. 
 
Não estão incluídas nesta definição as fontes radioativas seladas, que devem seguir as 
determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), e às indústrias de produtos 
para a saúde, que devem observar as condições específicas do seu licenciamento ambiental. 
 
O papel do Gerenciamento: 
O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, 
planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, 
com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um 
encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, à 
preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. 
 
Compete aos serviços geradores de RSS: 
 A elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - 
PGRSS, obedecendo a critérios técnicos, legislação ambiental, normas de coleta 
e transporte dos serviços locais de limpeza urbana. 
 A designação de profissional, com registro ativo junto ao seu Conselho de 
Classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), ou 
Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber, 
para exercer a função de Responsável pela elaboração e implantação do Plano de 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). 
 A designação de responsável pela coordenação da execução do PGRSS. 
LaÃ-s Teixeira da Silva Almeida - 857.679.005-07
 
 
 
 
 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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 Prover a capacitação e o treinamento inicial e de forma continuada para o 
pessoal envolvido no gerenciamento de resíduos. 
 Fazer constar nos termos de licitação e de contratação sobre os serviços 
referentes ao tema desta Resolução e seu Regulamento Técnico, as exigências de 
comprovação de capacitação e treinamento dos funcionários das firmas 
prestadoras de serviço de limpeza e conservação que pretendam atuar nos 
estabelecimentos de saúde, bem como no transporte, tratamento e disposição 
final destes resíduos. 
 Requerer às empresas prestadoras de serviços terceirizados a apresentação de 
licença ambiental para o tratamento ou disposição final dos resíduos de serviços 
de saúde, e documento de cadastro emitido pelo órgão responsável de limpeza 
urbana para a coleta e o transporte dos resíduos. 
 
De acordo com a RDC ANVISA n° 306/04, os resíduos dos serviços de saúde são 
classificados em cinco grupos: A, B, C, D, e E, conforme descrição abaixo: 
Grupo A - resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas 
características, podem apresentar risco de infecção. 
Grupo B - resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à 
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade e toxicidade. 
Grupo C - quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham 
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas da 
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os quais a reutilização é imprópria ou 
não prevista. Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com 
radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clinicas, serviços de medicina nuclear 
e radioterapia. 
Grupo D - resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à 
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. 
Grupo E - materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de 
barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, 
lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e 
todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e 
placas de Petri) e outros similares. 
 
LaÃ-s Teixeira da Silva Almeida - 857.679.005-07
 
 
 
 
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Vejamos, na figura abaixo, os símbolos utilizados para identificação de cada um dos 
grupos descritos: 
 
. 
 Fonte: http://www.retecresiduos.com.br. 
 
 
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1. (TRT 8º Região/CESPE/2013) No que concerne ao gerenciamento dos resíduos sólidos 
nos serviços de saúde, assinale a opção correta. 
a) Os resíduos sólidos gerados por estabelecimentos de menor porte, como farmácias, 
consultórios médicos e odontológicos, são menos perigosos ou de menor risco à saúde 
pública, ficando a cargo dos responsáveis técnicos por esses estabelecimentos a implantação 
de um sistema de gerenciamento de resíduos nesses ambientes. 
b) Há consenso técnico quanto à melhor forma de tratamento e de disposição final dos 
resíduos sólidos no serviço de saúde, apesar de a técnica adotada ser bastante onerosa. 
c) O gerenciamento dos resíduos sólidos deve ser avaliado e acompanhado pela comissão de 
controle de infecção hospitalar, sendo o treinamento dos profissionais dos setores de higiene e 
limpeza de responsabilidade exclusiva da direção administrativa. 
d) O gerenciamento dos resíduos sólidos é um instrumento capaz de minimizar ou até mesmo 
impedir os efeitos adversos causados pelos resíduos sólidos, do ponto de vista sanitário, 
ambiental e ocupacional. 
e) Apesar da grande quantidade de conhecimentos específicos, leis e normas em geral, 
observam-se sérios problemas em todas as etapas do gerenciamento dos resíduos de saúde, 
incluindo-se fiscalização inadequada. 
COMENTÁRIOS: 
Para resolvermos esta questão teremos que ir na literalidade da RDC 306/04
1
. 
a) Item incorreto. Nobre concurseiro, fica claro na definição dos Geradores dos RSS que 
não há resíduos menos perigosos, inclusive os resíduos domiciliares podem ser danosos à 
saúde.b) Item incorreto. Não há uma destinação final única dos RSS. Como sabemos, cada 
Grupo de RSS tem sua destinação final específica. 
c) Item incorreto. A responsabilidade do treinamento dos profissionais dos setores de 
higiene e limpeza compete aos serviços geradores de resíduos, e não a direção administrativa. 
d) Item correto. O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de 
procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, 
normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos 
 
1
 Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004. 
LaÃ-s Teixeira da Silva Almeida - 857.679.005-07
 
 
 
 
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resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos 
trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. 
e) Item incorreto. A definição e detalhamento de cada etapa está bem clara da RDC 
304/06 e tem-se conseguido resultados satisfatórios quanto ao gerenciamento dos RSS. 
Logo, o gabarito desta questão é a letra D. 
 
2. (Prefeitura de Quixelô-CE/CONSULPLAN/2014) Pela Resolução RDC Nº 306 ANVISA 
os Resíduos dos Serviços de Saúde são classificados da seguinte forma. Sobre a classificação 
dos resíduos dos serviços de saúde, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira. 
1.GRUPO A 
2.GRUPO B 
3.GRUPO C 
4.GRUPO D 
5.GRUPO E 
( ) Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao 
meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, 
reatividade e toxicidade. 
( ) Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio 
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. 
( ) Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de 
maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. 
( ) Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: Lâminas de barbear, agulhas, 
escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de 
bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; e todos os utensílios de 
vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea) e outros similares. 
( ) Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em 
quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os 
quais a reutilização é imprópria ou não prevista. 
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA de cima para baixo: 
a) 1, 2, 3, 5, 4 
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b) 2, 4, 1, 5, 3 
c) 3, 1, 5, 4, 2 
d) 4, 2, 3, 5, 1 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos a devida correlação: 
2. GRUPO B - Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à 
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade e toxicidade. 
4. GRUPO D - Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à 
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. 
1. GRUPO A - Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas 
características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. 
5. GRUPO E - Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de 
barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, 
lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; e todos os 
utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea) e outros 
similares. 
3. GRUPO C - Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham 
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do 
CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. 
 
A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra B. 
 
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Vamos descrever abaixo os tipos de risco que os profissionais de saúde estão expostos
2
: 
 
1. Riscos de acidentes - qualquer fator que coloque o trabalhador em situação 
vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem estar físico e psíquico. São exemplos de 
risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e 
explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc. 
2. Riscos ergonômicos - qualquer fator que possa interferir nas características 
psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos 
de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, 
repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc. 
3. Riscos físicos - consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a 
que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, 
radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc. 
4. Riscos químicos - consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos 
ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas 
formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da 
atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele 
ou por ingestão. 
5. Riscos biológicos - consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, 
vírus, fungos, parasitos, entre outros. 
 
A exposição ocupacional a agentes biológicos decorre da presença desses agentes no 
ambiente de trabalho, podendo-se distinguir duas categorias de exposição: 
 
1. Exposição derivada da atividade laboral que implique a utilização ou manipulação 
do agente biológico, que constitui o objeto principal do trabalho. É conhecida também 
como exposição com intenção deliberada. 
Nesses casos, na maioria das vezes, a presença do agente já está estabelecida e 
determinada. O reconhecimento dos riscos será relativamente simples, pois as características 
 
2
 http://www.fiocruz.br/biosseguranca/BIS/lab_virtual/tipos_de_riscos.html 
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do agente são conhecidas e os procedimentos de manipulação estão bem determinados, assim 
como os riscos de exposição. 
Na área de saúde, alguns exemplos poderiam ser: atividades de pesquisa ou 
desenvolvimento que envolvam a manipulação direta de agentes biológicos, atividades 
realizadas em laboratórios de diagnóstico microbiológico, atividades relacionadas à 
biotecnologia (desenvolvimento de antibióticos, enzimas e vacinas, entre outros). 
2. Exposição que decorre da atividade laboral sem que essa implique na manipulação 
direta deliberada do agente biológico como objeto principal do trabalho. Nesses casos a 
exposição é considerada não deliberada. 
Alguns exemplos de atividades: atendimento em saúde, laboratórios clínicos (com 
exceção do setor de microbiologia), consultórios médicos e odontológicos, limpeza e 
lavanderia em serviços de saúde. 
A diferenciação desses dois tipos de exposição é importante porque condiciona o 
método de análise dos riscos e consequentemente as medidas de proteção a serem adotadas. 
Portanto, a exposiçãoderivada da atividade laboral que implique a utilização ou 
manipulação do agente biológico, que constitui o objeto principal do trabalho é conhecida 
também como exposição com intenção deliberada e a exposição que decorre da atividade 
laboral sem que essa implique na manipulação direta do agente biológico como objeto 
principal do trabalho é considerada não deliberada. 
 
Mas como deverá ser realizada a Profilaxia Pós-Exposição (PPE)? 
Quando indicada, a PPE deverá ser iniciada o mais rápido possível. Estudos em 
animais sugerem que a quimioprofilaxia não é tão eficaz quando iniciada 24 a 48 horas após a 
exposição. Recomenda-se que a PEP iniciada com 12, 24 ou 36 horas é mais efetiva que com 
48 a 72 horas após exposição. Estes mesmos estudos estabeleceram que a PEP não é efetiva 
quando indicada acima de 72 horas após a exposição e são a base para que os trabalhadores da 
saúde atendidos com mais de 72 horas após a evolução não sejam elegíveis para esta 
quimioprofilaxia 
A duração da quimioprofilaxia é de 28 dias. Atualmente, existem diferentes 
medicamentos anti-retrovirais potencialmente úteis, embora nem todos indicados para PPE, 
com atuações em diferentes fases do ciclo de replicação viral do HIV. 
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Temos ainda o acidente com material biológico quando o paciente-fonte for 
desconhecido. Na impossibilidade de se colher as sorologias do paciente-fonte ou de não se 
conhecer o mesmo (Ex.: acidente com agulha encontrada no lixo), recomenda-se a avaliação 
do risco de infecção pelo HIV, levando em conta o tipo de exposição (agulha, bisturi), dados 
clínicos e epidemiológicos (local do acidente de acordo com a fonte). 
A quimioprofilaxia pós-exposição ao HIV é complexa, por englobar tanto a falta de 
dados mais precisos sobre o risco relativo de diferentes tipos de exposição (p.ex. risco de 
lesões superficiais x profundas, agulhas com lúmen x agulhas de sutura, exposição a sangue x 
outro material biológico), quanto o risco de toxicidade dos medicamentos anti-retrovirais. 
 
O profissional de saúde acidentado deverá ser informado que: 
 
• O conhecimento sobre a eficácia da PEP é limitado; 
• Somente a zidovudina (AZT) demonstrou benefício em estudos humanos; 
• Não há evidência de efeito benéfico adicional com a utilização da combinação de 
antirretrovirais, mas a sua recomendação baseia-se na possibilidade de maior 
potência antirretroviral e cobertura contra vírus resistentes; 
• A eficácia da profilaxia não é de 100%. Existem casos documentados de 
transmissão mesmo com uso adequado da profilaxia e pacientes-fonte sabidamente 
infectados pelo HIV com carga viral indetectável; 
• O conhecimento sobre a ocorrência de toxicidade de anti-retrovirais em pessoas não 
infectadas pelo HIV ainda é limitado; os efeitos adversos são mais conhecidos para 
o AZT comparando-se aos outros inibidores da transcriptase reversa análogos de 
nucleosídeos (ITRN); e 
• É direito do profissional se recusar a realizar a quimioprofilaxia ou outros 
procedimentos necessários pós-exposição (como p.ex. coleta de exames sorológicos 
e laboratoriais). Nestes casos, porém, deverá assinar um documento (p ex: 
prontuário) onde esteja claramente explicitado que todas as informações foram 
fornecidas no seu atendimento sobre os riscos da exposição e os riscos e benefícios 
da conduta indicada. 
 
 
 
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A indicação ou não de PEP requer a avaliação do risco da exposição, o que inclui: 
 
• A definição do tipo de material biológico envolvido; 
• A gravidade e o tipo da exposição; 
• A identificação ou não do paciente-fonte e de sua condição sorológica anti-HIV; 
• As condições clínicas, imunológicas e laboratoriais do paciente-fonte identificado 
como infectado pelo HIV/aids. 
 
Os critérios de gravidade na avaliação do risco do acidente são dependentes do volume 
de sangue e da quantidade de vírus presente. Os acidentes mais graves são aqueles que 
envolvem: 
• maior volume de sangue, cujos marcadores são: lesões profundas provocadas por 
material perfurocortante, presença de sangue visível no instrumento, acidentes com 
agulhas previamente utilizadas na veia ou artéria do paciente-fonte e acidentes com 
agulhas de grosso calibre; 
• maior inóculo viral representado por pacientes-fonte com infecção pelo HIV/aids 
em estágios avançados da doença ou com infecção aguda pelo HIV, situações que 
apresentam viremias elevadas. Estes são exemplos de marcadores para estimar os 
títulos virais no paciente-fonte para fins de quimioprofilaxia anti-retroviral e não 
refletem todas as situações clínicas que podem ser observadas. Apesar de um alto 
título de HIV no paciente-fonte ser associado a um maior risco de transmissão, a 
possibilidade de transmissão de um paciente com baixa carga viral deve ser 
considerada, nas exposições de alto risco. 
 
A quimioprofilaxia deve ser recomendada aos profissionais de saúde que sofreram 
exposições com risco significativo de contaminação pelo HIV. Para exposições com menor 
risco, a quimioprofilaxia deve ser considerada na presença de altos títulos virais no paciente-
fonte. Observamos que a quimioprofilaxia pode não ser justificada naquelas situações com 
risco insignificante de contaminação, nas quais o risco de efeitos tóxicos dos medicamentos 
ultrapassa o risco de transmissão do HIV. 
De acordo com o Ministério da Saúde, são cuidados com a área exposta após acidente 
com material biológico: 
• Lavagem do local exposto com água e sabão nos casos de exposição percutânea ou 
cutânea; 
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• Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou solução salina 
fisiológica; 
• Não há evidência de que o uso de antissépticos ou a expressão do local do ferimento 
reduzam o risco de transmissão, entretanto, o uso de antisséptico não é contra indicado; 
• Não devem ser realizados procedimentos que aumentem a área exposta, tais como 
cortes e injeções locais; 
• A utilização de soluções irritantes (éter, glutaraldeído, hipoclorito de sódio) também 
está contra indicada. 
 
 De acordo com a NR nº 6, considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI), 
todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à 
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
Os Equipamentos de Proteção Coletiva EPC auxiliam na segurança do trabalhador dos 
serviços de saúde e laboratórios, na proteção ambiental e também na proteção do produto ou 
pesquisa desenvolvida. A correta seleção, uso e manutenção do equipamento de segurança 
permitem ao trabalhador da área de saúde a contenção apropriada contra os inúmeros riscos 
aos quais está envolvido no seu dia a dia. São exemplos de EPC: autoclaves, lava olhos e 
extintor de incêndio. 
As Precauções Padrão devem ser utilizadas para todos os pacientes 
independentemente da presença ou ausência de doenças transmissíveis comprovada. 
Fonte: ANVISA. 
Higienização das mãos: antes e após contato com o paciente, após contato com sangue, 
outros líquidos orgânicos, e itens contaminados; após a retirada de luvas, entre um paciente e 
outro e no mesmo paciente, caso haja risco de contaminação cruzada entre diferentes sítios 
anatômicos. 
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 Luvas: usar luvas limpas,quando houver possibilidade de contato com sangue, 
outros líquidos ou itens e superfícies contaminados; trocar de luvas entre 
procedimentos; retirar as luvas após o uso e lavar as mãos obrigatoriamente. 
 Máscara e óculos de proteção: recomendados para proteção individual, durante 
procedimentos que envolvam riscos de respingos. 
 Avental (capote): avental limpo para proteção individual sempre que houver 
risco de contaminação com sangue ou líquidos orgânicos. Quando houver 
sujidade visível, retirar o avental o mais rápido possível e lavar as mãos. 
 Artigos e equipamentos de assistência ao paciente: realizar limpeza e 
desinfecção ou esterilização, de acordo com a classificação do artigo, após o uso 
e entre pacientes. 
 Ambiente: seguir os procedimentos de rotina para adequada limpeza e 
descontaminação das superfícies ambientais. 
 Roupas: ensacar as roupas usadas e contaminadas com material biológico 
(sangue, líquidos orgânicos e excreções), de forma a prevenir exposição. 
 Material perfurocortante: manusear com cuidado os materiais 
perfurocortantes, proceder o descarte adequado em recipientes rígidos e 
resistentes à perfuração. Seguir adequadamente as orientações para montagem e 
preenchimento destes recipientes, não ultrapassando o limite indicado. 
 Quarto privativo: indicado conforme orientação da CCIH - nos casos em que o 
paciente não tem controle das eliminações de fezes ou urina. 
 
As Precauções Específicas são baseadas em três vias principais de transmissão: 
transmissão por contato, transmissão aérea por gotículas, transmissão aérea por aerossóis. 
 
Precauções de Contato 
 
 
Fonte: ANVISA. 
LaÃ-s Teixeira da Silva Almeida - 857.679.005-07
 
 
 
 
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Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela, 
infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes 
zoster disseminado ou em imunossuprimido, etc. 
 
Os principais cuidados são os seguintes: 
 Deve-se usar luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres 
e sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de outras superfícies 
próximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato com o paciente 
ou as superfícies e retire-os logo após o uso, higienizando as mãos em seguida; 
 Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima 
entre dois leitos deve ser de um metro; 
 Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem ser 
de uso exclusivo do paciente; 
 As mãos devem ser lavadas com solução antisséptica degermante (PVP-I ou 
clorexidina) antes e após o contato com o paciente (ANVISA, 2004, p. 17). 
 
Precauções para Gotículas 
 
 
Fonte: ANVISA. 
Indicações: pacientes portadores ou com infecção por micro-organismos transmissíveis 
por gotículas, que podem ser gerados por tosse, espirro, conversação. Exemplos: parotidite, 
coqueluche, difteria, rubéola, meningite por meningococos,síndrome aguda respiratória grave 
(pneumonia asiática). 
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Os principais cuidados são os seguintes: 
 
 Internação de paciente: quarto privativo ou, caso não seja possível, em quarto 
de paciente com infecção pelo mesmo micro-organismo (coorte); a distância 
mínima entre os leitos deve ser de um metro. 
 Máscara: deve ser utilizada a máscara cirúrgica quando a proximidade com o 
paciente for menor de um metro. 
 Transporte de paciente: limitado, mas quando necessário, utilizar máscara 
cirúrgica para o paciente. 
 Visitas: restritas e orientadas. 
 
Precauções para Aerossóis 
 
 
Fonte: ANVISA. 
 
 Indicações: infecção respiratória suspeita ou confirmada por microorganismos 
transmitidos por aerossóis (partículas de tamanho menor ou igual a 5 micra), que 
permanecem suspensas no ar e podem ser dispersadas a longas distâncias - como 
varicela, sarampo e tuberculose. 
 Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, 
use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de 
sangue ou secreções, descarte adequadamente os perfurocortantes; 
 A porta do quarto deve ser mantida SEMPRE fechada; 
 Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser 
internado com outros pacientes com infecção pelo mesmo microrganismo; 
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 Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao tratamento não podem 
dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose; 
 Os profissionais de saúde e acompanhantes devem utilizar a máscara específica 
(PFF2 ou N95) ao entrar no quarto; 
 O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente 
deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto. 
Atenção! Qualquer pessoa (profissional de saúde ou familiar) que entre nas 
enfermarias de isolamento respiratório deve utilizar máscaras do tipo PFF2 ou N95. 
Veremos abaixo a forma correta do uso correto de EPIs: 
 
 
Inserindo os EPIs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Retirando os EPIs 
 
 
3. (Prefeitura de Porto Velho-RO/Consulplan/2011) São medidas individuais do 
profissional da área de saúde para prevenção de acidentes ocupacionais envolvendo material 
biológico, EXCETO: 
a) Realizar o esquema completo da vacinação contra a Hepatite tipo B (três doses). 
b) Adotar as precauções-padrão independente do diagnóstico do paciente. 
c) Manipular, com cuidado, as agulhas e instrumentos cortantes. 
d) Reencapar as agulhas ou retirá-las da seringa com as mãos antes de descartá-las. 
e) Desprezar todo material pérfuro-cortante, mesmo que estéril, em recipientes adequados. 
COMENTÁRIOS: 
É óbvio que não é recomendado reencapar as agulhas ou retirá-las da seringa com as 
mãos antes de descartá-las, devido ao grande risco de contaminação. Por isso, o gabarito é a 
D. 
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4. (HU-UFMS/Instituo AOCP/EBSERH/2014) Assinale a alternativa que corresponda a 
uma atitude de risco para acidente com material perfurocortante. 
a) Utilização de luvas em procedimentos invasivos 
b) Descarte adequado de agulhas e lâminas 
c) Reencape de agulhas após procedimento invasivo. 
d) Utilização de avental para cuidados diretos aos pacientes. 
e) Utilização de sapatos fechados e antiderrapantes no exercicio da função 
COMENTÁRIOS: 
É óbvio que não é recomendado reencapar as agulhas, devido ao grande risco de 
contaminação. Por isso, o gabarito é a C. 
 
5. (Instituto Federal de Santa Catarina - IF-SC/IESES/2014) Os agentes químicos são 
capazes de produzir todos os tipos de lesão celular e os efeitos da exposição aos mesmos 
podem manifestar-se imediata ou tardiamente. Fadiga, perda do apetite, irritabilidade, 
problemas da memória, do equilíbrio e do sono, alterações do humor e dor de cabeça podem 
estar associados à exposição ao risco químico. Os efeitos comportamentais são: 
I. Instabilidade emocional. 
II. Fissuras. 
III. Bronquite crônica. 
IV. Irritabilidade. 
Esta(ão) correta(s): 
a) Nenhuma alternativa. 
b) Apenas as alternativas I, III e IV. 
c) Apenas as alternativas I e IV. 
d) Apenas as alternativas II e III. 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão foi de graça,não é mesmo? Os efeitos comportamentais são: 
instabilidade emocional e irritabilidade. Por outro lado, são efeitos físicos: fissuras e 
bronquite crônica. Nesses termos, o gabarito é a letra C. 
 
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Lista de Questões 
 
1. (TRT 8º Região/CESPE/2013) No que concerne ao gerenciamento dos resíduos sólidos 
nos serviços de saúde, assinale a opção correta. 
a) Os resíduos sólidos gerados por estabelecimentos de menor porte, como farmácias, 
consultórios médicos e odontológicos, são menos perigosos ou de menor risco à saúde 
pública, ficando a cargo dos responsáveis técnicos por esses estabelecimentos a implantação 
de um sistema de gerenciamento de resíduos nesses ambientes. 
b) Há consenso técnico quanto à melhor forma de tratamento e de disposição final dos 
resíduos sólidos no serviço de saúde, apesar de a técnica adotada ser bastante onerosa. 
c) O gerenciamento dos resíduos sólidos deve ser avaliado e acompanhado pela comissão de 
controle de infecção hospitalar, sendo o treinamento dos profissionais dos setores de higiene e 
limpeza de responsabilidade exclusiva da direção administrativa. 
d) O gerenciamento dos resíduos sólidos é um instrumento capaz de minimizar ou até mesmo 
impedir os efeitos adversos causados pelos resíduos sólidos, do ponto de vista sanitário, 
ambiental e ocupacional. 
e) Apesar da grande quantidade de conhecimentos específicos, leis e normas em geral, 
observam-se sérios problemas em todas as etapas do gerenciamento dos resíduos de saúde, 
incluindo-se fiscalização inadequada. 
 
2. (Prefeitura de Quixelô-CE/CONSULPLAN/2014) Pela Resolução RDC Nº 306 ANVISA 
os Resíduos dos Serviços de Saúde são classificados da seguinte forma. Sobre a classificação 
dos resíduos dos serviços de saúde, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira. 
1.GRUPO A 
2.GRUPO B 
3.GRUPO C 
4.GRUPO D 
5.GRUPO E 
( ) Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao 
meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, 
reatividade e toxicidade. 
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( ) Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio 
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. 
( ) Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de 
maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. 
( ) Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: Lâminas de barbear, agulhas, 
escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de 
bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; e todos os utensílios de 
vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea) e outros similares. 
( ) Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em 
quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os 
quais a reutilização é imprópria ou não prevista. 
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA de cima para baixo: 
a) 1, 2, 3, 5, 4 
b) 2, 4, 1, 5, 3 
c) 3, 1, 5, 4, 2 
d) 4, 2, 3, 5, 1 
 
3. (Prefeitura de Porto Velho-RO/Consulplan/2011) São medidas individuais do 
profissional da área de saúde para prevenção de acidentes ocupacionais envolvendo material 
biológico, EXCETO: 
a) Realizar o esquema completo da vacinação contra a Hepatite tipo B (três doses). 
b) Adotar as precauções-padrão independente do diagnóstico do paciente. 
c) Manipular, com cuidado, as agulhas e instrumentos cortantes. 
d) Reencapar as agulhas ou retirá-las da seringa com as mãos antes de descartá-las. 
e) Desprezar todo material pérfuro-cortante, mesmo que estéril, em recipientes adequados. 
 
4. (HU-UFMS/Instituo AOCP/EBSERH/2014) Assinale a alternativa que corresponda a 
uma atitude de risco para acidente com material perfurocortante. 
a) Utilização de luvas em procedimentos invasivos 
b) Descarte adequado de agulhas e lâminas 
c) Reencape de agulhas após procedimento invasivo. 
LaÃ-s Teixeira da Silva Almeida - 857.679.005-07
 
 
 
 
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d) Utilização de avental para cuidados diretos aos pacientes. 
e) Utilização de sapatos fechados e antiderrapantes no exercicio da função 
 
5. (Instituto Federal de Santa Catarina - IF-SC/IESES/2014) Os agentes químicos são 
capazes de produzir todos os tipos de lesão celular e os efeitos da exposição aos mesmos 
podem manifestar-se imediata ou tardiamente. Fadiga, perda do apetite, irritabilidade, 
problemas da memória, do equilíbrio e do sono, alterações do humor e dor de cabeça podem 
estar associados à exposição ao risco químico. Os efeitos comportamentais são: 
I. Instabilidade emocional. 
II. Fissuras. 
III. Bronquite crônica. 
IV. Irritabilidade. 
Esta(ão) correta(s): 
a) Nenhuma alternativa. 
b) Apenas as alternativas I, III e IV. 
c) Apenas as alternativas I e IV. 
d) Apenas as alternativas II e III. 
 
 
 
Gabarito 
1. D 2. B 3. D 4. C 5. C 
 
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