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Bioética: Clonagem e Células-Tronco

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Questões resolvidas

Considerando o contexto de utilização de células-tronco em seres humanos, analise as seguintes afirmativas:
I- Os aspectos éticos e morais são menos questionáveis em indivíduos adultos do que em embriões com potencial de gerar uma nova vida.
II- A técnica de utilização de células-tronco envolve riscos inerentes para o organismo, como o desenvolvimento de tumores.
III- Existem normas internacionais que regulamentam a realização de pesquisas com células-tronco em nível mundial.
Agora, escolha a alternativa CORRETA:
I e II estão corretas.
II e III estão corretas.
I e III estão corretas.
a) I e II estão corretas.
b) II e III estão corretas.
c) I e III estão corretas.

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Questões resolvidas

Considerando o contexto de utilização de células-tronco em seres humanos, analise as seguintes afirmativas:
I- Os aspectos éticos e morais são menos questionáveis em indivíduos adultos do que em embriões com potencial de gerar uma nova vida.
II- A técnica de utilização de células-tronco envolve riscos inerentes para o organismo, como o desenvolvimento de tumores.
III- Existem normas internacionais que regulamentam a realização de pesquisas com células-tronco em nível mundial.
Agora, escolha a alternativa CORRETA:
I e II estão corretas.
II e III estão corretas.
I e III estão corretas.
a) I e II estão corretas.
b) II e III estão corretas.
c) I e III estão corretas.

Prévia do material em texto

Bioética: Clonagem, 
Célula-Tronco 
Marcela Santos Procópio
Bioética: Clonagem, 
Célula-Tronco
2
Introdução
Este conteúdo traz uma abordagem elucidativa sobre clonagem germinativa e 
terapêutica e células-tronco, destacando aspectos relevantes no âmbito desses 
dois temas.
A primeira parte deste conteúdo versa sobre os conceitos e técnicas empregadas para 
a realização da clonagem, tanto com objetivo reprodutivo quanto terapêutico. Também 
abordaremos os aspectos bioéticos inerentes ao processo de clonagem em animais e 
em humanos, salientando os riscos e benefícios potenciais das técnicas para a saúde, 
bem como as questões morais e éticas que devem ser avaliadas. Para complementar, 
veremos as principais normas jurídicas nacionais e internacionais que regulamentam 
os diferentes tipos de clonagem.
Na segunda parte deste conteúdo, veremos os principais tipos de células-tronco – 
embrionárias e adultas, assim como suas potenciais aplicações em terapias e medicina. 
Abordaremos os diversos dilemas bioéticos e polêmicas envolvendo as pesquisas com 
células-tronco embrionárias, como o conceito de vida e o status jurídico do embrião. 
Diante dos conflitos éticos, ainda veremos as principais legislações mundiais e nacionais 
acerca das permissões e regulação do uso de embriões em pesquisa.
Objetivos da Aprendizagem
Ao final deste conteúdo, esperamos que possa:
• Elucidar os aspectos éticos e jurídicos que envolvem as pesquisas e a aplica-
ção terapêutica da clonagem. 
• Compreender os aspectos éticos e jurídicos da realização de pesquisas envol-
vendo a utilização dos diferentes tipos de células-tronco.
3
Clonagem germinativa e terapêutica
Os avanços tecnológicos em biotecnologia propiciaram o surgimento de técnicas 
inovadoras como a clonagem, que é um mecanismo para produzir indivíduos 
geneticamente idênticos ao progenitor.
Esta técnica pode ser utilizada com a finalidade reprodutiva, para gerar uma prole 
idêntica ao doador, como é o caso da ovelha Dolly, primeiro mamífero clonado do 
mundo ou, ainda, a técnica pode ter finalidade terapêutica, em que as células-tronco 
do “embrião” gerado por clonagem podem ser utilizadas para a geração de tecidos e 
órgãos em laboratório.
Em todos os casos, surgem dilemas éticos inerentes ao processo de clonagem, 
como: o que fazer com os clones que apresentarem defeitos? Quem são os pais do 
indivíduo clonado? Como selecionar quem será clonado? Estas e outras questões 
pertinentes levantam debates. Por isso, diversas normas foram criadas, tanto em 
âmbito internacional quanto nacionalmente, para regulamentar o tema.
Figura 1 – Ovelha Dolly empalhada no Royal Museum of Scotland, em Edimburgo, Escócia.
Fonte: Wikipedia (2021).
#PraCegoVer: Na imagem, há uma ovelha branca empalhada em uma redoma de vidro.
O que é Clonagem?
Clonagem é um mecanismo por meio do qual são produzidos seres geneticamente 
idênticos a seus progenitores, sendo um processo comum de propagação de espécie 
em plantas e bactérias (reprodução assexuada). Portanto, um clone é um indivíduo 
que se origina de um organismo, idêntico a ele. Em humanos, o único caso de clones 
naturais são os gêmeos idênticos (univitelinos), que se originam do mesmo zigoto e, 
por isso, têm o mesmo genótipo (ZATZ, 2004).
4
No século XX, com o advento de tecnologias inovadoras em biomedicina, tornou-
se possível, em laboratório, clonar um mamífero, a ovelha Dolly, a partir de células 
somáticas diferenciadas, o que abriu um caminho para a possibilidade de clonagem 
em humanos, já que a técnica permitiu a reprogramação de uma célula já diferenciada.
A clonagem em laboratório pode ser feita, basicamente, de duas formas: separando-
se as células de um embrião em seu estágio inicial de multiplicação celular ou pela 
substituição do núcleo de um óvulo por outro proveniente de uma célula de um indivíduo 
já existente. O primeiro processo é semelhante àquele que ocorre naturalmente em 
gêmeos univitelinos, que têm origem em um mesmo zigoto (SCHLINK, 2014).
Com exceção das células sexuais (oócito e espermatozoide), que 
apresentam 23 cromossomos, a espécie humana compreende 23 pares 
de cromossomos (46 no total) em cada uma de suas células. Estas 
células, com 46 cromossomos, são chamadas células somáticas.
Saiba mais
A segunda forma de clonagem é denominada clonagem reprodutiva e, nesta técnica, 
é feita a transferência do núcleo de uma célula somática de um indivíduo para 
um óvulo enucleado (seu núcleo é previamente retirado). Em seguida, esta célula 
começa a se comportar como um óvulo recém-fecundado por um espermatozoide, 
sendo transferido para um útero para se desenvolver. Temos, então, um indivíduo 
com o mesmo genótipo e as mesmas características físicas do doador da célula 
somática. É como um gêmeo idêntico nascido posteriormente. Esta é a técnica 
que foi utilizada para clonar a ovelha Dolly, em 1996 (SCHLINK, 2014; ZATZ, 2004).
No entanto, esta técnica é extremamente complexa e apresenta baixas taxas 
de sucesso. A Dolly só nasceu depois de 276 tentativas que fracassaram. 
Posteriormente, outras tentativas de clonagem usando diferentes mamíferos, 
como camundongos, porcos e bezerros também demonstraram baixas taxas de 
sucesso. Além disso, observou-se que os poucos animais clonados apresentavam 
diversos tipos de anormalidades e defeitos de saúde, como problemas cardíacos 
e imunológicos (ZATZ, 2004).
O primeiro clone brasileiro gerado a partir de células de um animal 
adulto foi a Penta, uma bezerra produzida por pesquisadores da 
Unesp, em 2002. Penta morreu com pouco mais de um mês de idade.
Curiosidade
5
Por outro lado, uma importante aplicação da clonagem em medicina é a chamada 
clonagem terapêutica. Nesta técnica, o óvulo enucleado recebe o núcleo de uma célula 
somática de um indivíduo e é estimulado em laboratório para formar um “embrião”. 
Neste caso, o embrião não é implantado em um útero com objetivo reprodutivo, mas 
cultivado em laboratório para dar origem a células-tronco embrionárias que poderão 
ser usadas em terapias.
Estas células indiferenciadas podem fabricar diferentes tecidos e órgãos, que podem ser 
usados em transplantes e terapias, com a vantagem de evitar rejeição, já que o doador 
do núcleo da célula é a própria pessoa. Um exemplo seria substituir o tecido cardíaco 
de uma pessoa que sofreu infarto, com o tecido produzido em laboratório a partir de 
células somáticas da própria pessoa (ZATZ, 2004).
Figura 2 – Diagrama demonstrando o procedimento de clonagem reprodutiva e terapêutica.
Fonte: Wikimedia Commons (2021).
#PraCegoVer: Na imagem, há um diagrama com setas mostrando o processo 
de clonagem. À esquerda, são observadas duas células: a doadora e o óvulo. 
Setas para a direita indicam a remoção do núcleo das duas células. A seta 
seguinte indica uma célula, demonstrando que o núcleo da célula doadora foi 
introduzido no óvulo. Outra seta para a direita aponta para um aglomerado de 
células, com a inscrição clone. Abaixo deste diagrama, observa-se a indicação 
dos dois tipos de clonagem: a reprodutiva, com uma seta para a direita saindo 
do aglomerado de células e indicando o termo barriga de aluguel; e terapêutica, 
com uma seta para a direita saindo do aglomerado de células e indicando um 
conjunto destas células separadas umas das outras. A seta seguinte indica o 
termo cultura celular.
6
Dilemas éticos que envolvem os diferentes tipos de clonagem
A clonagem é uma técnica inovadora em biotecnologia que, inerentemente, traz 
diversos dilemas éticos e morais que devem ser analisados. Conforme apresentado 
anteriormente, a clonagem pode ter diferentes objetivos: reprodutivo ou terapêutico e 
cada um deles deve ser discutido separadamente à luz da bioética (SILVA, 2010).
Quanto à clonagem reprodutiva, é possível observar que, além de ser pouco eficiente, 
com baixas taxas de sucesso, também traz inúmeras anomalias e defeitos aos animais 
clonados. Por outro lado, experiências com clonagem têm ensinado muito acerca do 
funcionamentocelular, sendo de grande benefício para a geração de conhecimento 
científico (ZATZ, 2004).
Diversos animais foram clonados no mundo e a maior parte deles 
desenvolveu anomalias e defeitos de saúde. A ovelha Dolly sofria 
de uma doença pulmonar progressiva e foi abatida em fevereiro de 
2003, aos 6 anos e meio. Além disso, foram observados defeitos 
cardíacos em porcos clonados, placentas anormais em ovelhas e 
gado, além de problemas imunológicos em carneiros.
Saiba mais
Já a clonagem terapêutica, mostra-se com importante potencial para o tratamento 
de doenças e transplantes de órgãos ou tecidos defeituosos. Esta clonagem pode ser 
equiparada a uma cultura de células, sem fins reprodutivos. Neste caso, o embrião não é 
implantado no útero e não há geração de um novo indivíduo, apenas de células. Além disso, 
o potencial de utilização dos tecidos para tratar inúmeras doenças e melhorar a qualidade de 
vida das pessoas torna a discussão ética mais favorável à técnica (ZATZ, 2004).
Entretanto, mesmo a utilização da clonagem terapêutica traz questionamentos 
éticos. Discute-se a validade da geração de um novo ser para salvar outros, diante da 
utilização da clonagem para gerar um embrião que doará o tecido para o tratamento 
de pessoas já nascidas. Seria válido sacrificar uma vida para salvar outra? Neste 
caso, parece haver um reconhecimento de que existe uma dignidade crescente com 
o desenvolvimento da pessoa, sendo que um ser humano adulto tem sua dignidade 
plena em relação a um embrião clonado em laboratório que nem mesmo será 
implantado para nascer (SCHLINK, 2014).
7
Ademais, a simples possibilidade de clonar humanos suscita discussões éticas 
envolvendo aspectos morais, religiosos e sociais. Questiona-se diversos fatores 
advindos da técnica, como: quem será o pai ou a mãe do clone? Quem deve ser 
clonado? Quais os critérios? O que fazer com os clones que nascerem defeituosos? 
(ZATZ, 2004)
Em 2018, na China, foram clonados os primeiros primatas do 
mundo pela técnica de substituição do núcleo de um óvulo por 
outro proveniente de uma célula de um indivíduo já existente. Os 
macacos clonados, Zhong Zhong e Hua Hua, tornam a possibilidade 
da clonagem de humanos mais próxima da realidade. Saiba mais, 
clicando aqui.
Curiosidade
Segundo Cohen e Oliveira (2020, p. 342 - 343),
Percebemos que a Bioética surgiu da necessidade de compreender 
e repensar os “sintomas” da sociedade moderna. A reflexão bioética 
surgiu por meio da percepção das mudanças das relações psicossociais 
ocasionadas pelos grandes avanços científicos e tecnológicos, fazendo 
renascer o conflito entre ciências biológicas e as ciências humanas. 
Isso pode ser observado, atualmente, quando se relaciona a Bioética à 
reflexão sobre temas como eutanásia, aborto, reprodução assistida, 
clonagem e terapias gênicas. Tais temas provocam conflitos em 
valores preestabelecidos socialmente, com mudanças bruscas, como 
nas definições de vida, saúde e morte. Tais valores, por serem novos, 
necessitam da criação de parâmetros para serem incorporados à vida 
social e em uma elaboração individual.
Portanto, a clonagem é uma técnica que traz diversos riscos e polêmicas, 
especialmente conflituosos, além de importantes definições sociais, como os 
conceitos de vida e morte. Por isso, é necessária uma ampla avaliação com diferentes 
setores da sociedade e comunidade científica para a definição dos parâmetros ética 
e moralmente aceitáveis em clonagem, tanto reprodutiva quanto terapêutica.
8
1 Ovelha
Dolly (1996), Escócia.
2 Camundongo
Cumulina (1997), Estados Unidos.
3 Gado
Noto e Kaga (1998), Japão.
4 Cabra
Mira (1998), Estados Unidos.
5 Gato
Copy cat (2001), Estados Unidos.
6 Cavalo
Prometea (2003), Itália.
Aspectos jurídicos nacionais e internacionais em relação aos 
diferentes tipos de clonagem
Ainda de acordo com Cohen e Oliveira (2020, p. 83),
O Direito, como a ciência que deve regulamentar a vida em sociedade 
por meio de normas, é chamado a buscar soluções para novos desafios 
apresentados pelo avanço da tecnologia aplicada à vida humana e a 
todos os seres da natureza. Tornaram-se bastante conhecidos temas 
como células-tronco embrionárias, técnicas de reprodução assistida, 
clonagem reprodutiva ou terapêutica, aconselhamento genético, bancos 
de material biológico humano, de DNA e cordão umbilical, genoma 
9
humano, terminalidade da vida e melhoramento da pessoa, para citar os 
mais comuns. Entretanto, o Direito não conseguirá apresentar respostas 
satisfatórias se não recorrer à interdisciplinaridade, em que a Bioética tem 
um papel fundamental. Somente um diálogo entre os vários profissionais 
facilitará a busca por parâmetros.
Em face dos dilemas éticos envolvendo a clonagem, as regras e normas jurídicas 
são importantes para regulamentar as técnicas permitidas e o controle de riscos. 
Para tanto, a bioética é fundamental como ciência de reflexão, a fim de analisar 
todos os aspectos técnicos, morais e sociais advindos da clonagem.
Com o surgimento de biotecnologias inovadoras e a clonagem bem-sucedida da 
ovelha Dolly, a comunidade científica internacional voltou-se para a análise dos riscos 
e polêmicas envolvendo a possibilidade da clonagem humana à luz da bioética.
Neste momento, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e 
a Cultura (Unesco) adotou a Declaração Universal sobre o Genoma Humano e os 
Direitos Humanos, em 1997. É um texto abrangente, que trata de questões polêmicas, 
tanto de Bioética quanto para uma abordagem de Direitos Humanos, tais como: 
manipulação do genoma humano, clonagem humana e transgênicos, assim como 
aponta princípios e valores intangíveis.
Outro importante regramento é a Declaração Internacional sobre os Dados Genéticos 
Humanos, da Unesco, de 2004. Esta norma visa garantir o respeito da dignidade 
humana e a proteção dos Direitos Humanos e das liberdades fundamentais em 
matéria de recolha, tratamento, utilização e conservação de dados genéticos 
humanos, em conformidade com os imperativos de igualdade, justiça e solidariedade 
(COHEN, OLIVEIRA, 2020).
Genoma é toda a informação genética hereditária de um ser vivo, 
codificada em DNA ou RNA. Em seres humanos, corresponde aos 22 
pares de cromossomos autossomos e aos 02 cromossomos sexuais 
(X e Y), presentes no núcleo de todas nossas células somáticas.
Saiba mais
No Brasil, a Lei de Biossegurança, lei nº 11.105/2005, normatiza alguns aspectos 
envolvidos no procedimento de clonagem e, em seu artigo 6°, proíbe a clonagem e 
manipulação genética em célula germinativa, zigoto ou embrião humano. Esta lei 
ainda tipifica o crime de realizar clonagem humana, com a pena de reclusão de dois a 
cinco anos e multa (SCHLINK, 2014).
10
Há ainda a instrução normativa nº 08/97 do CTNBio (Comissão Técnica Nacional de 
Biossegurança, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), 
que dispõe sobre a manipulação genética e clonagem em seres humanos. A norma 
também veda taxativamente a manipulação genética de células germinativas ou células 
totipotentes, bem como experimentos envolvendo qualquer técnica de clonagem em 
humanos (BRASIL, 1997).
Células-Tronco
Células-tronco são células indiferenciadas que têm o potencial de especializar-
se em diversas células de diferentes tecidos. Podem ser embrionárias, aquelas 
presentes no embrião ao longo do desenvolvimento, ou adultas, aquelas que existem 
nos tecidos para garantir sua renovação celular. Em razão de sua indiferenciação, 
estas células apresentam um enorme potencial em medicina para ser utilizadas em 
terapias de regeneração tecidual de órgãos danificados ou transplantes. Entretanto, 
diversos dilemas éticos são enfrentados na utilização de células-tronco em pesquisa, 
especialmente as embrionárias. 
Estes dilemas envolvem questões éticas, filosóficas, científicas e religiosas de alta 
complexidade, como o momento de surgimento da vida e a dignidade e proteção do 
embrião. Para regular estes aspectos éticos e morais, diversospaíses criaram normas 
acerca do tema. No Brasil, a Lei de Biossegurança permite a pesquisa com células-
tronco embrionárias, desde que sejam obtidas de embriões inviáveis ou descartados, 
sempre com o consentimento dos genitores.
Figura 3 –Células-tronco embrionárias de camundongo
Fonte: Wikimedia Commons (2021).
#PraCegoVer: A imagem é uma micrografia de células-tronco embrionárias 
de camundongo. As células-tronco são arredondadas e estão marcadas em 
verde, com fundo cinza.
11
Entenda o que são as células-tronco e as suas aplicações
As células-tronco são células indiferenciadas que ainda não possuem uma 
especialização e têm o potencial de diferenciar-se em diversas outras células do 
organismo. Existem três tipos principais de células-tronco: totipotentes, pluripotentes 
e multipotentes.
• As totipotentes são as células presentes no embrião logo após a fecundação 
até a fase de oito células. Nesta fase, cada uma dessas células é capaz de se 
desenvolver em um ser humano completo;
• As células pluripotentes também são embrionárias, mas em uma etapa pos-
terior do desenvolvimento, consistindo das células que compõem a massa 
celular interna do blastocisto. Por serem diferenciadas das totipotentes, as 
pluripotentes são menos versáteis, apresentando menor potencial de diferen-
ciação;
• Já as células multipotentes, são aquelas presentes no indivíduo adulto, sen-
do responsáveis pela renovação celular dos tecidos e encontradas em todos 
os tecidos, principalmente naqueles com maior renovação, como a medula 
óssea. Estas células podem se dividir para autorrenovar e manter as nossas 
células ao longo da vida, como podem se diferenciar e formar células especí-
ficas daquele tecido. As células multipotentes apresentam menor capacidade 
de diferenciação que as demais.
12
Figura 4 – Esquema básico das primeiras etapas da maturação do ovócito humano, a fertilização e a nidação.
Fonte: Wikipedia (2021).
#PraCegoVer: Na imagem, há um desenho de parte do sistema reprodutor 
feminino: um ovário, tuba uterina e útero. O esquema mostra as etapas iniciais 
da fertilização e implantação do embrião. Saindo do ovário, há um ovócito e, 
abaixo dele está escrito ovulação. Na tuba uterina, há desenhos de esperma-
tozóides e um deles se encontra dentro do ovócito. Mais à direita, fora da tuba 
uterina está escrito 1° dia e na tuba uterina está escrito primeira clivagem. Em 
seguida, à direita, está escrito 2°, 3° e 4° dias e indicados os estágios de 2, 4 e 
8 células, com o desenho do respectivo embrião. Já no útero, está escrito 4° 
dia, com o desenho do zigoto com inúmeros células dentro, onde está escrito 
mórula. Mais abaixo, no útero, há o escrito 5° dia e o desenho do embrião em 
blastocisto. Abaixo, há as indicações de 6° a 9° dias e a implantação do zigoto 
na parede do útero. O zigoto é uma esfera que faz contato com o útero.
Devido a sua capacidade diferenciativa, os diferentes tipos de células-tronco 
apresentam enorme potencial para uso em terapias e tratamento de doenças. O 
advento de tecnologias em ciências biomédicas permitiu o entendimento do processo 
de diferenciação celular e a possibilidade de manipulação de células-tronco em 
laboratório para estimular a sua diferenciação em células específicas de interesse. 
As pesquisas com células-tronco visam encontrar maneiras de tratar ou reverter 
algumas doenças e desenvolver terapias que retardem processos degenerativos.
As células-tronco de indivíduos adultos podem ser utilizadas em técnicas de 
autotransplante, em que as células indiferenciadas retiradas do próprio indivíduo 
podem ser utilizadas para reconstituir seus órgãos danificados e assim evitar rejeições.
13
Pesquisas recentes mostraram que células-tronco retiradas da medula de indivíduos 
com problemas cardíacos foram capazes de reconstituir o músculo do seu coração, 
o que abre perspectivas de tratamento para pessoas com problemas cardíacos. Há 
ainda a possibilidade do uso de células-tronco do cordão umbilical e da placenta, 
que são ricos neste tipo celular. Pesquisas recentes demonstraram que o sangue do 
cordão umbilical é o melhor material para substituir a medula em casos de leucemia 
(ZATZ, 2004).
Já as células-tronco embrionárias, por apresentarem maior indiferenciação, têm 
inúmeros potenciais terapêuticos. As células totipotentes e multipotentes podem ser 
estimuladas em laboratório a diferenciarem-se em tecidos e órgãos para transplante. 
Além disso, estas células têm um importante potencial de utilização na regeneração 
de tecidos e órgãos danificados.
Por outro lado, alguns riscos na terapêutica com células-tronco ainda devem ser 
estudados e avaliados. Um deles, é a possibilidade de geração de tumores, já que 
estas células têm um grande potencial de autorrenovação, sendo alvos susceptíveis 
de carcinogênese. Outro risco advindo do uso de células-tronco são as alterações 
cromossômicas, tanto em células-tronco adultas quanto nas embrionárias (BARBOSA 
et al., 2003).
Figura 5 –Embrião de 8 células.
Fonte: Wikipedia (2021).
#PraCegoVer: Na imagem, há uma micrografia de um embrião com oito células. 
O embrião é uma esfera com várias esferas menores dentro. O embrião apare-
ce em imagem negativa, sem coloração e o fundo da imagem é cinza.
14
Os dilemas éticos que envolvem a utilização das células-tronco
Apesar das inúmeras aplicações potenciais e benefícios advindos da utilização de 
células-tronco, tanto adultas quanto embrionárias, diversos dilemas éticos envolvem a 
técnica. Neste sentido, não apenas aspectos técnicos e científicos são questionados, 
mas também valores e crenças, o que potencializa o grau de divergências, não apenas 
no âmbito acadêmico, mas na sociedade como um todo.
Quando se questiona o uso de células-tronco embrionárias, o principal dilema ético 
envolve o conceito de vida humana.
Para a bioética, o respeito à vida humana é fundamental. Mas o que é vida humana? 
Em que momento ela se inicia? Este conceito é variável conforme aspectos científicos, 
religiosos, sociais e culturais. É possível considerar que a vida se inicia no momento 
da fecundação, sendo o primeiro estágio do desenvolvimento humano. Neste caso, o 
embrião, mesmo o de oito células, já seria considerado vida humana, com todos os 
seus direitos e garantias de dignidade e proteção. Por outro lado, diferentes religiões 
consideram que a vida só se inicia posteriormente no desenvolvimento embrionário, 
quando, por exemplo, o embrião adquire formato humano. Neste segundo caso, a 
utilização de embriões ainda no estágio inicial do desenvolvimento embrionário seria 
menos condenável do ponto de vista moral.
Figura 6 –Embrião humano masculino, de sete semanas de idade ou nove semanas de idade gestacional.
Fonte: Wikipedia (2021).
#PraCegoVer: Na imagem, há um embrião humano de sete semanas de idade. 
Ele tem coloração amarelada e está de lado, com o cordão umbilical à mostra e 
apresenta os quatro membros: dois braços, duas pernas e, na cabeça, é possí-
vel ver um olho, uma orelha, o nariz e a boca. Ao lado da imagem há uma régua, 
indicando que o embrião tem cerca de 1,5cm.
15
Um argumento relevante na avaliação bioética da aceitação das pesquisas com 
células-tronco embrionárias diz respeito ao valor dado a uma vida em potencial, 
em detrimento de utilizá-la para salvar diversas vidas já existentes. Neste aspecto, 
segundo Zatz (2004, p. 9):
Sabemos que 90% dos embriões gerados em clínicas de fertilização e que 
são inseridos em um útero, nas melhores condições, não geram vida. Além 
disso, um trabalho recente (Mitalipova et al., 2003) mostrou que células 
obtidas de embriões de má qualidade, que não teriam potencial para gerar 
uma vida, mantêm a capacidade de gerar linhagens de células-tronco 
embrionárias e, portanto, de gerar tecidos. Em resumo, é justo deixar 
morrer uma criança ou um jovem afetado por uma doença neuromuscular 
letal para preservar um embrião cujo destino é o lixo? Um embrião que, 
mesmo que fosse implantado em um útero,teria um potencial baixíssimo 
de gerar um indivíduo? Ao usar células-tronco embrionárias para regenerar 
tecidos em uma pessoa condenada por uma doença letal, não estamos, 
na realidade, criando vida? Isso não é comparável ao que se faz hoje em 
transplante quando se retiram os órgãos de uma pessoa com morte 
cerebral (mas que poderia permanecer em vida vegetativa).
Portanto, há que se ponderar os enormes potenciais terapêuticos advindos do uso 
de células-tronco embrionárias frente aos aspectos éticos envolvidos no descarte de 
embriões humanos. Para isso, faz-se necessária uma reavaliação ética na sociedade, a 
fim de garantir que pessoas com problemas de saúde não sejam privadas de potenciais 
tratamentos, ao mesmo tempo em que as técnicas de manipulação de embriões sejam 
altamente reguladas, levando em consideração aspectos éticos e morais.
No Brasil, existe a Rede Nacional de Terapia Celular (RNTC), formada 
por oito Centros de Tecnologia Celular, em 52 laboratórios. A RNTC 
tem como objetivo aumentar a integração entre os pesquisadores 
do Brasil que trabalham com células-tronco, propiciando a troca de 
informações e tecnologias. Saiba mais, clicando aqui.
Curiosidade
Quando se trata de usar células-tronco de indivíduo adulto, os aspectos éticos e 
morais parecem menos questionáveis, já que constituem células de um organismo 
16
e não um embrião com potencial de gerar uma nova vida. Por outro lado, a técnica 
envolve riscos inerentes para o organismo, como o desenvolvimento de tumores, que 
também devem ser analisados quando da aceitação e da definição de limites para seu 
uso em humanos (FRANÇA et al., 2017).
Aspectos jurídicos nacionais e internacionais que regulam as 
atividades com células-tronco
Apesar das inúmeras aplicações potenciais das células-tronco em terapias e dos 
dilemas éticos envolvendo sua utilização, ainda não existem normas internacionais que 
regulem, a nível mundial, a realização de pesquisas com células-tronco. Por isso, muitos 
países têm criado normas próprias para regulamentar o tema (BARBOSA et al., 2013).
O Reino Unido foi o primeiro país a autorizar, em lei, a pesquisa com células-tronco 
embrionárias, em 2001, após extenso debate bioético envolvendo toda a sociedade. 
Outros países, além de permitir a pesquisa com os embriões excedentes de clínicas de 
reprodução assistida, também autorizam a própria produção de embriões em laboratório 
para fins exclusivos de investigação científica, como é o caso de Austrália, Japão, África 
do Sul, Cingapura, China e Suécia. Nos Estados Unidos, a situação normativa é mais 
complexa. Lá, a pesquisa com células-tronco embrionárias é autorizada nacionalmente, 
desde que não seja subvencionada com recursos federais. Por isso, alguns Estados 
como Califórnia, Illinois e Maryland editaram leis locais que autorizam o financiamento 
estadual para estas pesquisas. Outro país com regulamentação singular é a Alemanha, 
que possui uma lei, de 2002, que proíbe o uso de embriões alemães em pesquisas, 
permitindo apenas o uso de linhagens de células-tronco embrionárias já importadas, 
produzidas em outros países. Logo, a Alemanha proíbe o uso de embriões de origem 
alemã, mas permite o uso de linhagens celulares já importadas de outros países. O 
contexto do nazismo e as possibilidades de pesquisas envolvendo seres humanos 
dificultam o debate democrático no país, por isso a proibição do uso de material biológico 
alemão em laboratório (DINIZ; AVELINO, 2009).
17
Figura 7 – Terapia de células-tronco para esclerose múltipla.
Fonte: Plataforma Deduca (2021).
#PraCegoVer: Na imagem, há um profissional da saúde aplicando uma injeção 
no braço de um paciente.
No Brasil, a reprodução humana assistida é regulamentada pela Resolução nº 
2.168/2017, do CFM, que estabelece que os embriões não implantados no útero 
devem ser criopreservados. A norma ainda prevê que os embriões criopreservados, 
há três anos ou mais, poderão ser descartados se esta for a vontade expressa dos 
pacientes, assim como os embriões abandonados por três anos ou mais poderão ser 
descartados, sendo considerado, neste caso, embrião abandonado aquele que os 
responsáveis descumpriram o contrato pré-estabelecido e não foram localizados pela 
clínica (COHEN, OLIVEIRA, 2020).
Outro importante regramento nacional é a Lei Federal nº 11.105/2005 (Lei de 
Biossegurança), que permite a utilização de células-tronco embrionárias descartadas 
para fins de pesquisa e terapia (COHEN, OLIVEIRA, 2020).
Segundo o artigo 5° da Lei de Biossegurança:
Art. 5º É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-
tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por 
fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas 
as seguintes condições:
I – sejam embriões inviáveis; ou
II – sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da 
publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta 
Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de 
congelamento.
§ 1º Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores. 
(BRASIL, 2005)
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Apesar da expressa permissão em lei da utilização de células-tronco embrionárias em 
pesquisa, a questão suscita polêmicas. Tal controvérsia levou a uma Ação Direta de 
Inconstitucionalidade (ADIN) das pesquisas com células-tronco no Supremo Tribunal 
Federal (STF). A ADIN justificava-se com base no direito à vida do embrião, já que, 
mesmo após três anos de congelamento, o embrião ainda poderia ser implantado e 
dar origem a uma vida. A votação no STF ocorreu em 2008 e concluiu, por seis votos 
a cinco, sobre a constitucionalidade das pesquisas com células-tronco, permitindo 
que os estudos continuassem. Ainda assim, as normas brasileiras sobre o tema 
são escassas e, portanto, ainda são necessárias regulamentações mais específicas 
acerca das técnicas e metodologias utilizadas em pesquisa e terapias com células-
tronco (BARBOSA et al., 2013).
O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão superior do Poder 
Judiciário e tem a importante função de guarda da Constituição 
Federal, ao julgar questões de constitucionalidade. A Ação Direta 
de Inconstitucionalidade (ADIN) é proposta ao STF para questionar 
a inconstitucionalidade de lei, ato normativo federal ou estadual.
Curiosidade
19
Conclusão
A bioética é um estudo interdisciplinar que envolve ciências biológicas, saúde, filosofia 
e direito na investigação das condições para uma administração responsável da vida 
humana, animal e do meio ambiente.
Neste contexto, o surgimento de tecnologias inovadoras em biomedicina trouxe 
dilemas éticos e morais concernentes aos possíveis impactos, tanto na saúde humana 
quanto nos dogmas sociais e religiosos.
Este conteúdo apresentou uma reflexão sobre os aspectos bioéticos que envolvem a 
clonagem e o uso de células-tronco.
Observamos que a clonagem pode ter finalidade reprodutiva ou terapêutica e que, 
em todos os casos, surgem dilemas éticos envolvendo a manipulação genética em 
laboratório e os riscos inerentes ao procedimento.
Também abordamos os conceitos e aplicações terapêuticas do uso de células-tronco 
em medicina e as questões morais e éticas relativas ao descarte e utilização de 
embriões humanos em pesquisa.
Por fim, ainda analisamos as principais normas internacionais e nacionais que 
regulamentam tanto a clonagem quanto as pesquisas com células-tronco e 
destacamos que os dilemas bioéticos em clonagem e pesquisas com células-tronco 
ainda estão sob intenso debate social, em função das implicações éticas, filosóficas, 
científicas e religiosas de alta complexidade.
20
Referências
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embrionárias. Acta Bioethica, 19:1, p. 87 – 95. Disponível em: https://scielo.conicyt.
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