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Reforma Protestante

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Reforma Protestante
A verdadeira Igreja busca reforma-se!
	Somos como anões apoiados nos ombros de gigantes: graças a eles, enxergamos mais longe. 
Pedro de Blois
 
 Importância da história 
	O homem é um ser social – Aristóteles –, e essa verdade é também uma verdade bíblica! Formos feitos a imagem de Deus e da mesma forma que o mistério da Santíssima Trindade – Três pessoas que são o mesmo Deus em uma união pericoretica-, da mesma forma precisamos da comunhão com os demais para juntos crescermos, nos relacionar, adorar ... isso é um reflexo de Deus em nós. Partindo dessa premissa, quando falamos de história, falamos daquilo que Deus usou para chegar ate nós, falamos dos movimentos feitos por Deus, como o meio ao qual a revelação chegou, seja a revelação da Norma Normans ou a norma normata. A revelação de Deus chegou até por meio da história, e só por isso todos nós deveríamos estudar essa ciência maravilhosa. 
	No livro História da reforma do Cater Lindenberg, ele diz que: Perda de memoria não é apenas perda de fatos: é perda de identidade pessoal, familiar e relacional. E também diz: Se não conhecemos nossa história pessoal e coletiva, somos como crianças, facilmente manipulados por aqueles que usam o passado para interesse pessoal. 
 Conhecer a história é fundamental para todo cristão, fazemos parte de uma religião milenar quem tem como Deus aquEle que criou a história. Não é difícil ver nos dias de hoje uma teologia fraca dentro da igreja, musicas sem sentido, palestras motivacionais em vez de sermões, homens com toda sorte de teologia que não são parte da mensagem do evangelho. Heresias antigas tem cada vez mais adentrado no meio de nós e ficamos calados aceitando e tendo isso como Ortodoxia. Tudo isso por não conhecemos a história do cristianismo, o pensamento cristão. Nos nossos dias não nos importamos com credos ou concílios, nos agarramos em um navio que está furado e pensamos que estaremos a salvo nele, quando na verdade estamos afundando no mar de vãs filosofias e teologias. 
Podemos dizer que todo o mundo sabe o que foi a reforma protestante – Nem que seja de maneira errada - . A reforma do Século XVI ja teve livros e mais livros debatendo os eventos que antecederam, relatos dos anos do movimento em si e toda a história anterior ao 31 de outubro de 1517 e posterior, a história que através de alguns homens mudaram o ocidente. Todo o embate de ideias que aconteceram o 31 de outubro de 1517, não foram fatos isolados, mas foram frutos de questionamentos em relação a praticas da igreja Católica romana – Não confunda com a Igreja pós-Trento  1546 a 1563 - que vinha desagradando muitas pessoas e esses pensamentos vinham ganhando força na idade média e principalmente no seu final. Chegamos à idade moderna e vemos que um movimento que vinha ganhando força com o passar dos anos encontrou terreno fértil na Alemanha de Lutero, passando a influenciar tudo ao seu redor. 
	Entender a reforma protestante não é algo tão simples como vemos sendo transmitidos em escolas, palestras, livros e ate mesmo em igrejas protestantes. A visão que é passada, seja para crianças e adultos é muitas vezes fictícia, afinal quem nunca ouviu dizer que a reforma foi feita simplesmente por que Martinho Lutero era contra as indulgencias e dessa maneira não querendo fazer mais parte da ICAR rompeu com a mesma, ou que foi o movimento de apenas um homem, ou que foi motivado apenas por questões políticas... . Esses “resumos” que é falado nos quatros cantos não passa de falácias, afinal não podemos resumir todas os eventos em simples equações, e grande parte da culpa disso vem do meio protestante que não busca conhecer a própria tradição ao qual faz parte, deixando opositores desonestos falarem o que querem, fazendo dessa mentira uma “verdade” que é aceita em todos lugares. 
	Conhecer a história da igreja é algo que todo cristão deve fazer, seja em menor ou maior escala, da mesma maneira que quando fazemos filosofia, fazemos história da filosofia, quando fazemos teologia também estamos – ou deveríamos– fazendo história, só que da teologia, conhecer como chegamos aqui, como e porque os credos e concílios ecumênicos são normas para a igreja, ou, entender como a teologia pentecostal desenvolveu as questões dos dons; tudo isso deve vim acompanhado da pergunta: como a igreja viu isso no decorrer da história? Conversando com minha esposa, enquanto ela lia uma obra do Herman Bavinck, ela disse: Ele fala muito de história! É essa ideia que devemos ter quando fazemos teologia, devemos fazer história, pois se assim não for começaremos a cair em toda sorte de “teologia do achismo”, ou passamos a aceitar qualquer coisa que é ensinado a nós, dessa maneira algumas igrejas tem revivido antigas Heresias, fomentado novas e esquecendo daquilo que é DOGMA de FÉ. A Ortodoxia deve ser o coração da Cristandade, nela devemos repousar e buscar conhecer. 
 	Depois dessa pequena introdução veremos os fatos históricos que antecederam a reforma e influenciaram o movimento. quem foi Lutero? Zuinglio? Martin Burce? Calvino? Quem foram os anabatistas? O que causou a não unidade dos protestantes? Os reformados romperam com todos os dogmas da igreja? Sacramentos? A igreja? ... 
	Esses são alguns dos principais questionamentos que faremos nesse estudo, procuraremos dar uma visão mais ampla da reforma Protestante, desmistificando algumas acusações e fazendo outras. Soli Deo Gloria 
Antes da Reforma 
A igreja vinha passando por sérios problemas na idade média. Algumas situações que podemos elencar como mais “importante” são; o grande cisma, a mudança do papado para Avinhão, os três papas, tendo ainda situações socioeconômicas como questões de saúde pública (pestes) e econômicas (fome). O poder que o governo eclesiástico vinha tentando tomar se afastava cada vez mais da natureza da Igreja. O descontentamento da população com a insegurança religiosa era cada vez mais evidente. Dessa forma pequenos grupos começaram a questionar o poder que a igreja julgava ser seu, com o passar do tempo essas coisas foram minando a autoridade papal que ganhou total forma em 1517.
O papado 
	A igreja nem sempre teve um único líder religioso. O papado nem sempre foi da forma que virmos ele se transforma a parti da metade da idade média. Roma nem sempre teve primazia em entre todos os bispos! Essas são alguns pontos que devemos ter em mente quando tratamos da ideia do Pontifex Maximus! Desde sempre a igreja viu o governo da igreja como episcopal, ou seja um governo onde UM é responsável pela igreja local, como no caso de Tito, ao qual podemos ver quando S. Paulo lhe escreve;
Foi por esta causa que deixei você em Creta: para que pusesse em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísse presbíteros, conforme prescrevi a você:
Tito 1:5
E também com o Bispo Timóteo;
Não aceite acusação contra um presbítero, se não for apoiada por duas ou três testemunhas.
1 Timóteo 5:19
	Essas são duas passagens onde é colocado homens como um poder maior que outros. Mas isso nunca foi um problema, o problema do Papado veio com o passar do tempo quando O Bispos de Roma buscava colocar sua autoridade como ultima palavra, tendo a ideia que eram maiores que os Outros Bispos. A supremacia Papal que tinha como ideia buscar a unidade, foi um dos responsáveis por 
O grande Cisma 
	Excomunhão vai, excomunhão vem. Esse foi um momento conturbado da igreja, o momento que a Igreja do Ocidente se separa da igreja do oriente, criando dessa forma dois ramos – Igreja Católica Romana e Igreja Apostólica Ortodoxa -. Tal divisão não veio simplesmente por conta da adição da Clausula Filioque no credo Niceno, não foi a cláusula o grande motivo da divisão como alguns afirmam, essa visão como diz o Historiador Everett Ferguson é bastante equivocada!
	A relação das igrejas do Ocidente e Oriente já vinham passando por controvérsias 
 Papado em Avinhão
	Nem todo papa pisou em Roma! Isso pode parecer estranho mais foi exatamente isso que aconteceu em 1305 ! Com a eleição do Então ainda Bertrandde Got, passando a ter o nome de Clemente V, depois de ser eleito pontífice do ano de 1305 a 1314. Nesse período ele nunca sequer pisou nas ruas de Roma, o rei Felipe IV manteve sempre por perto o papa Clemente V, afinal quem estava com o Papa estava com um grande poder. Esse “cativeiro Papal” não caiu somente sobre Clemente V, os seus sucessores; Clemente VI ( 1342-1352), Inocêncio VI (1352-1362), Urbano V ( 1362-1370), tambem foram papas que nunca estiveram na cidade sagrada, esse episódio de cativeiro so chegou ao fim no pontificado do papa Gregório XI (1370-1378), tendo seu governo começado em Avinhão mas, um ano antes da sua morte ele encerrou o seu papado na cidade de Roma. O poder papal voltou para o seu lugar! 
Grande cisma
Cativeiro do papa
Três papas
 Pestes

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