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ATENÇÃO: 
 
 
A partir de 2020, todos os trabalhos que obtiverem nota = ou > a 9,0, devem ter uma 
cópia do mesmo encaminhado a biblioteca, para depósito legal, nas seguintes 
condições: 
 
Esse trabalho (TCC) deverá estar em formato digital com o arquivo em .PDF. 
 
Opções de entrega desses trabalhos, a ser realizada pelo COORDENADOR do 
curso: 
 
 - E-mail constando todos os links para acesso direto aos trabalhos 
classificados; 
Ou 
 - CD/DVD contendo cópia integral dos trabalhos classificados; 
Ou 
 - Compartilhamento, via “nuvem”, de pasta com acesso na íntegra aos 
trabalhos classificados. 
 
REITERAMOS: Cópias impressas não serão mais aceitas. 
 
Essa regra é válida para as modalidades de MONOGRAFIA e ARTIGO CIENTÍFICO. 
 
Só serão disponibilizados para consulta pública os trabalhos que estiverem, 
RIGOROSAMENTE, dentro das normas ABNT, explicadas detalhadamente no 
“Manual de normas para apresentação de trabalhos acadêmicos”, disponibilizado 
pela instituição para consulta através do site (digital) e biblioteca (físico). 
 
 
No caso de dúvidas, o bibliotecário deverá ser consultado. 
 
 
Sandro Revolti 
Bibliotecário Unimax 
 
 
 
GRUPO POLIS EDUCACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indaiatuba 
2019
 
 
GRUPO POLIS EDUCACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 
 
 
Manual para a elaboração de trabalhos 
acadêmicos apresentado ao Grupo Polis 
Educacional, para uso dos cursos em 
suas unidades distintas, com o intuito a 
auxiliar na padronização da produção 
acadêmica. 
 
Organizado por: Sandro Revolti. 
Bibliotecário CRB8 / 7535 
 
Material organizado tendo como base as 
normas da ABNT, literatura específica e 
material disponibilizado pelo Grupo Polis 
Educacional. 
 
Manual versão 7.0 - Biblioteca 
 
Edição revista. 
 
 
 
 
 
 
Indaiatuba 
2019
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 – Exemplo de citações e apresentação do texto ........................... 12 
FIGURA 2 – Logo Unimax ............................................................................... 13 
FIGURA 3 – Exemplo de tabela ...................................................................... 13 
FIGURA 4 – Exemplo de quadro ..................................................................... 14 
FIGURA 5 – Modelo de capa .......................................................................... 16 
FIGURA 6 – Modelo de página de rosto ......................................................... 17 
FIGURA 7 – Modelo de ficha catalográfica ..................................................... 18 
FIGURA 8 – Modelo de folha de aprovação .................................................... 20 
FIGURA 9 – Modelo de dedicatória ................................................................ 21 
FIGURA 10 – Modelo de agradecimento ........................................................ 21 
FIGURA 11 – Modelo de epígrafe ................................................................... 22 
FIGURA 12 – Modelo de resumo .................................................................... 23 
FIGURA 13 – Modelo de abstract ................................................................... 24 
FIGURA 14 – Modelo de lista de figuras ......................................................... 25 
FIGURA 15 – Modelo de lista de quadros ....................................................... 26 
FIGURA 16 – Modelo de lista de tabelas ........................................................ 26 
FIGURA 17 – Modelo de lista de siglas .......................................................... 27 
FIGURA 18 – Modelo de lista de símbolos ..................................................... 28 
FIGURA 19 – Exemplo de sumário ................................................................. 29 
FIGURA 20 – Exemplo de referências ............................................................ 33 
FIGURA 21 – Exemplo de anexo .................................................................... 35 
FIGURA 22 – Exemplo de apêndice ............................................................... 36 
FIGURA 23 – Tabela de abreviaturas dos meses da NBR-6023 .................... 59 
FIGURA 24 – Modelo de encadernação .......................................................... 63 
FIGURA 25 – Modelo de lombada .................................................................. 64 
FIGURA 26 – Modelo de encadernação em capa-dura .................................. 65 
FIGURA 27 – Modelo de folha de rosto – Projeto de pesquisa ....................... 69 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
QUADRO 1 – Estrutura textual e aspectos gráficos para monografias ........... 10 
QUADRO 2 – Elementos pré-textuais ............................................................. 15 
QUADRO 3 – Elementos pós-textuais ............................................................ 32 
QUADRO 4 – Formato de inclusão de data .................................................... 58 
QUADRO 5 – Elementos pré-textuais (Projeto de pesquisa) .......................... 68 
QUADRO 6 – Elementos pós-textuais (Projeto de pesquisa) ......................... 70 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 TRABALHOS ACADÊMICOS........................................................................................ 8 
1.1 Terminologias gerais ............................................................................................. 8 
1.2 Monografias ............................................................................................................. 9 
1.2.1 Aspectos técnicos da redação .................................................................... 10 
1.3 Estrutura ................................................................................................................. 14 
1.4 Elementos pré-textuais ........................................................................................ 15 
1.4.1 Capa.................................................................................................................. 15 
1.4.2 Pagina de rosto .............................................................................................. 16 
1.4.3 Ficha catalográfica ........................................................................................ 18 
1.4.4 Errata ................................................................................................................ 19 
1.4.5 Folha de aprovação ....................................................................................... 19 
1.4.6 Dedicatória e agradecimentos .................................................................... 20 
1.4.7 Epígrafe ............................................................................................................ 22 
1.4.8 Resumo ............................................................................................................ 23 
1.4.9 Abstract ........................................................................................................... 24 
1.4.10 Lista de ilustrações e lista de tabelas ..................................................... 25 
1.4.11 Lista de abreviaturas e siglas e lista de símbolos ................................ 27 
1.4.12 Sumário ......................................................................................................... 28 
1.5 Elementos textuais ............................................................................................... 30 
1.5.1 Introdução ....................................................................................................... 30 
1.5.2 Desenvolvimento ........................................................................................... 31 
1.5.3 Conclusão ....................................................................................................... 32 
1.6 Elementos pós-textuais .......................................................................................32 
1.6.1 Referências ..................................................................................................... 33 
1.6.2 Bibliografia consultada ................................................................................ 33 
1.6.3 Anexo ............................................................................................................... 34 
1.6.4 Apêndice .......................................................................................................... 35 
2 CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 38 
2.1 Sobre a NBR 10520/2002 ..................................................................................... 38
 
 
2.2 Conceito.................................................................................................................. 38 
2.3 Objetivo da NBR 10520 ........................................................................................ 38 
2.4 Regras gerais de apresentação ......................................................................... 38 
2.5 Tipos de citação .................................................................................................... 39 
2.5.1 Citação direta ................................................................................................. 39 
2.5.2 Citação indireta .............................................................................................. 41 
2.5.3 Citação de citação ......................................................................................... 41 
2.5.4 Citação de informação verbal ..................................................................... 42 
2.5.5 Outras regras de citação .............................................................................. 43 
2.5.6 Notas de rodapé ............................................................................................. 44 
3 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 49 
3.1 Conceito.................................................................................................................. 49 
3.2 Regras gerais de apresentação ......................................................................... 49 
3.2.1 Formas de entrada......................................................................................... 49 
3.2.2 Livros ............................................................................................................... 52 
3.2.3 Livros em meio eletrônico ........................................................................... 52 
3.2.4 Capítulos de livros......................................................................................... 53 
3.2.5 Capítulos de livros em meio eletrônico .................................................... 53 
3.2.6 Artigos de periódicos ................................................................................... 54 
3.2.7 Artigos de periódicos eletrônicos .............................................................. 54 
3.2.8 Artigos da internet ......................................................................................... 54 
3.2.9 Evento (congresso, encontro, simpósio, etc) .......................................... 55 
3.2.10 Evento (congresso, encontro, simpósio, etc) em meio eletrônico ... 55 
3.2.11 Trabalho apresentado em evento............................................................. 55 
3.2.12 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico ........................ 56 
3.2.13 Imagem em movimento (vídeos, filmes, DVD) ....................................... 56 
3.2.14 Teses, Dissertações e Monografias ......................................................... 56 
3.2.15 Apud (citado por, conforme, segundo) ................................................... 57 
3.2.16 Data ................................................................................................................ 58 
3.3 Algumas considerações em referências ......................................................... 60 
4 ENCADERNAÇÃO ........................................................................................................ 63 
4.1 Capa ......................................................................................................................... 63
 
 
4.2 Lombada ................................................................................................................. 64 
5 PROJETO DE PESQUISA ........................................................................................... 67 
5.1 Definição ................................................................................................................. 67 
5.2 Elementos pré-textuais ........................................................................................ 68 
5.2.1 Folha de rosto ................................................................................................ 68 
5.3 Elementos textuais ............................................................................................... 69 
5.4 Elementos pós-textuais ....................................................................................... 70 
5.5 Aspectos técnicos da redação ........................................................................... 70 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 71 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA APRESENTAÇÃO 
DE MONOGRAFIAS 
 
De acordo com a NBR 14724 da ABNT/Dez. 2011.
8 
 
 
1 TRABALHOS ACADÊMICOS 
 
1.1 Terminologias gerais 
 
Para fins deste trabalho são utilizados os seguintes termos: 
 
 Monografia: trabalho científico inicial, de nível de graduação ou pós-
graduação lato sensu, com aprofundamento e extensão inferiores às 
dissertações e teses. 
 Trabalho acadêmico geral: documento que representa o resultado de 
estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que 
deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo 
independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob 
a coordenação de um orientador. 
 Trabalho de conclusão de curso: documento que representa o 
resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto 
escolhido, necessário para a conclusão de um curso, geralmente 
elaborado nas últimas séries do curso e possuindo regulamento 
específico. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. 
 Trabalho interdisciplinar: documento que representa o resultado de 
estudo, devendo expressar conhecimento relativo a várias disciplinas 
de um curso, já cursadas ou sendo cursadas. Deve ser feito sob a 
coordenação de um orientador. 
 Relatório de Estágio: documento com regulamento específico que 
representa o aprendizado obtido em um estágio supervisionado 
curricular, portanto necessário para a conclusão de um curso, 
geralmente elaborado nas últimas séries do curso. Deve ser feito sob a 
coordenação de um orientador. 
 Relatório de Pesquisa: documento que pode ter sua extensão e 
complexidade relativas, dependendo do nível da pesquisa realizada. 
Pode ser um relatório simples, tal como um relatório de estágio ou um 
relatório de pesquisa de campo, como também pode ser um relatório 
mais complexo, tal como uma monografia, um artigo, uma dissertação 
ou uma tese. Acrescenta-se ao conteúdo do relatório cursos 
9 
 
 
realizados durante a pesquisa e suas respectivas cargas horárias, 
outras atividades como resenhas, fichamentos e participações em 
eventos. 
 Dissertação: conforme a Norma Técnica de Referências (NBR 
14724:2011) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 
um 
...documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou 
exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem 
delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisare interpretar 
informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre 
o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a 
coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do título de 
mestre. 
 
 Tese: conforme a NBR 14724:2011 é um 
...documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou 
exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve 
ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real 
contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação 
de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de doutor ou similar. 
 
1.2 Monografias 
 
São trabalhos acadêmicos que constituem uma primeira experiência de relato 
científico, uma preparação metodológica para futuros trabalhos de investigação. De 
acordo com Marconi e Lakatos (1990, p. 205) apud França (2003, p. 29) monografia é: 
Um estudo sobre um tema específico ou particular, com suficiente 
valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga 
determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os seus 
ângulos e aspectos [...]. Contribuição importante, original e pessoal para a 
ciência. 
 
Outra definição interessante é: 
Trabalho de conclusão de curso de graduação, trabalho de graduação 
interdisciplinar, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou 
aperfeiçoamento: documento que apresenta o resultado de estudo, 
devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser 
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, 
curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação 
de um orientador. (ABNT, 2011, p. 4). 
10 
 
 
1.2.1 Aspectos técnicos da redação 
 
Para os trabalhos acadêmicos digitados em computador, sugere-se como 
melhor formatação os parâmetros descritos no quadro a seguir: 
 
QUADRO 1 – Estrutura textual e aspectos gráficos para monografias. 
Papel Tamanho A4 (21,0 cm x 29,7 cm). 
Margens 
Superior – 3 cm 
Inferior – 2 cm 
Esquerda – 3 cm 
Direito – 2 cm 
Fonte Somente Arial ou somente Times New Roman. 
Tamanho da fonte 
12 – texto 
11 – citações acima de 3 linhas e recuadas 
Alinhamento do 
parágrafo 
Justificado. 
Início do parágrafo Alinhar com espacejamento de início de parágrafo de 1,25 cm. 
Espacejamento 
Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5, observando as 
seguintes exceções: as citações literais com mais de 3 linhas, as 
notas de rodapé, as legendas das ilustrações e tabelas, os 
elementos da folha de rosto (natureza do trabalho, objetivo, etc) e as 
referências, que devem ser digitadas com espaço simples. 
Espacejamento entre 
parágrafos nas 
referências 
As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si 
por um espaços simples. 
Numeração de páginas 
Todas as folhas, a partir da página de rosto, devem ser contadas 
sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a 
partir da primeira folha da parte textual (“Introdução”) em algarismos 
arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda 
superior. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser 
numeradas, de forma a dar continuidade a numeração do texto 
principal. 
Indicativo numérico de 
seção 
Precede o título, alinhado a esquerda e separado apenas por um 
espaço de caractere. 
11 
 
 
 
Títulos sem indicativo 
numérico 
Listas (ilustrações, abreviaturas, siglas, símbolos), resumo, sumário, 
agradecimento, referência, glossário, apêndice(s), anexo(s), 
índice(s), errata – devem ser centralizados e vir em maiúscula e 
negrito. A folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe são 
elementos sem título e sem indicativos numéricos. 
Seções e subseções 
Seção primária (1; 2; 3, etc.) – sempre inicia uma nova página 
Seção secundária em diante (1.2; 2.2; etc.) – permanece na 
seqüência do texto. 
Citações Ver capítulo 2. 
Notas de Rodapé 
As notas de rodapé podem ser notas de referência e notas 
explicativas. As notas de referência são utilizadas para indicar a 
fonte da citação. As notas explicativas são usadas para inserir 
informações complementares ao texto principal, para remeter o leitor 
a outras partes do trabalho, indicar outros textos em que se discute 
uma questão e para trazer a versão original de alguma citação. 
Devem ser colocar na parte inferior da página e separadas por um 
traço contínuo de 3 a 4 cm e digitadas em espaço simples, com 
caracteres menores (fonte 10) do que os usados no texto. 
Capítulos 
Devem sempre ser iniciados em uma nova página, mesmo que 
sobre espaço suficiente na página em que termina o capítulo 
anterior. Os títulos, em maiúscula, são numerados em algarismos 
arábicos: 
1 CARACTERISTICAS DE UM PLANO DE NEGÓCIOS 
Subtítulos e subdivisões 
Escritos de forma homogenia, os títulos das subseções devem ser 
separados do texto que os precede ou que os sucede por UM 
espaço de 1,5 entrelinhas e devem ser numerados conforme a 
seção a que pertencerem: 2.1, 2.1.1, 2.1.1.1, etc. O texto não deve 
ultrapassar a seção quinária (5º seção). 
- Seção secundária – fonte 12, somente maiúscula a primeira letra, 
sendo as demais minúsculas, negrito. 
- Seção terciária em diante - fonte 12, somente maiúscula a primeira 
letra, sendo as demais minúsculas, negrito e itálico. 
Quantidade mínima de 
páginas do trabalho 
25 páginas de corpo de texto (introdução, desenvolvimento e 
conclusão). 
 
Citações: até três linhas devem caracterizar texto normal, observando as 
aspas no início e fim da citação e sua referência no texto. Citações acima de três 
12 
 
 
linhas devem aparecer recuadas em 4 cm, fonte 11, em espaçamento simples. 
(Figura 1). 
FIGURA 1 – Exemplo de citações e apresentação do texto 
 
 Fonte: Arquivo pessoal. 
 
Siglas e abreviaturas: ao aparecerem pela primeira vez no texto, devem 
ser colocadas após o nome por extenso, entre parênteses: Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT). Após podem ser colocadas abreviadas em todo o texto. 
Notas de rodapé: devem ser digitadas dentro das margens, ficando 
separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a 
partir da margem esquerda. 
Legendas de ilustrações: nas legendas de identificação das ilustrações 
(quadros, figuras, gráficos, etc.) sua identificação aparece na parte superior, 
precedida da palavra designativa, seu número de ordem de ocorrência no texto, e 
respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada 
(obrigatório, mesmo que de autoria própria), legendas, notas e outras informações 
13 
 
 
necessárias à sua compreensão. As informações devem ser digitadas em fonte 11, 
menor que a do texto, como no exemplo abaixo (Figura 2). 
 
Tabelas e quadros. Muitos confundem, mas existe diferença entre tabelas e 
quadros. 
De acordo com ABNT (2002b, apud FRANÇA, 2003, p. 95) “as tabelas 
apresentam informações tratadas estatisticamente, enquanto que os quadros 
contêm informações textuais agrupadas em colunas” (grifo nosso). 
As tabelas e os quadros devem conter um título claro e conciso, sem 
abreviações. Na tabela, esse título é localizado acima dela, enquanto no quadro, 
logo abaixo. O título deve indicar, além da natureza do assunto, as abrangências 
geográficas e temporal dos dados numéricos. A tabela não deve ser fechada 
lateralmente (Figura 2), mas no quadro isso não acontece (Figura 3). A fonte deve 
ser citada abaixo da tabela ou quadro, em letra maiúscula e minúscula para indicar a 
autoridade/informações da tabela, precedida da palavra Fonte: 
As tabelas devem ser elaboradas de acordo com a Norma de Apresentação 
Tabular do IBGE, edição de 1993. 
 
FIGURA 3 – Exemplo de tabela 
 
14 
 
 
 
FIGURA 4 – Exemplo de quadro 
 
 
 
1.3 Estrutura 
 
A estrutura dos trabalhos acadêmicos está definida na norma 14724 (2011) 
da ABNT que foi criada para especificar a apresentaçãode trabalhos acadêmicos e 
que teve sua última revisão em abril de 2011. Além desta norma, um padrão interno 
da instituição também foi adotado para algumas regras de apresentação, como o 
nome da Instituição na lombada. 
O trabalho acadêmico seja ele, monografia, dissertação ou tese, divide-se 
em três partes: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. 
 
 
15 
 
 
1.4 Elementos pré-textuais 
 
A ordem de disposição dos elementos é a seguinte: 
 
QUADRO 2 – Elementos pré-textuais 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
A seguir, poderemos visualizar exemplos dos elementos pré-textuais. 
 
1.4.1 Capa 
 
A capa é um elemento obrigatório e deve conter, conforme figura 4, as 
informações nesta ordem: 
 Nome da instituição (Fonte Times ou Arial, tamanho 12, negrito e caixa 
alta); 
 Nome do autor; 
 Título; 
 Subtítulo (se houver); 
 Número de volumes (caso haja mais de um, deve ser indicado em cada 
capa seu respectivo número); 
 Local; 
16 
 
 
 Ano de entrega (depósito). 
 
FIGURA 5 – Modelo de capa 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
1.4.2 Pagina de rosto 
 
A página de rosto é um elemento obrigatório e deve conter, conforme figura 
6, as informações nesta ordem: 
 Nome do autor; 
 Título; 
 Subtítulo (se houver); 
 Número de volumes (caso haja mais de um, deve ser indicado em cada 
capa seu respectivo número); 
17 
 
 
 Natureza (TCC, tese, etc), objetivo (aprovação de disciplina, grau 
pretendido, etc), nome da instituição e área de concentração (se 
houver); 
 Nome do orientador; 
 Nome do co-orientador (quando houver); 
 Local; 
 Ano. 
 
FIGURA 6 – Modelo de página de rosto. 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
18 
 
 
1.4.3 Ficha catalográfica 
 
 
A ficha catalográfica é um item obrigatório, que contém todas as informações 
referentes ao trabalho em questão, e deve ser impressa no verso da página de 
rosto, conforme figura 7. 
 
FIGURA 7 – Modelo de ficha catalográfica. 
 
 Fonte: Arquivo pessoal. 
 
 
ATENÇÃO! 
Para a elaboração da ficha catalográfica, procure pelo bibliotecário(a) de sua 
instituição e solicite orientação. As informações necessárias para a confecção da 
ficha catalográfica são as seguintes: Nome do autor(es), título definitivo do trabalho, 
subtítulo (se houver), nome do curso, nome do orientador, número de páginas e 
palavras chaves do trabalho (ideal que sejam três). 
19 
 
 
1.4.4 Errata 
 
A errata é um elemento opcional, mas deve constar no trabalho se houver 
algum erro que o prejudique. Deve ser inserido logo após a página de rosto, 
constituído pela referência do trabalho e pelo texto da errata e disposto da seguinte 
forma (ABNT, 2005, p. 5), exemplo: 
 
 
 
1.4.5 Folha de aprovação 
 
A folha de aprovação é elemento obrigatório e deve constar após a página 
de rosto. Deve conter as informações, como mostra a figura 8, na seguinte ordem: 
 Nome completo do autor; 
 Título do trabalho; 
 Subtítulo (se houver); 
 Natureza da aprovação; 
 Nome do orientador; 
 Nome do co-orientador (se houver); 
 Nome dos componentes da banca; 
 Local e ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
FIGURA 8 – Modelo de folha de aprovação. 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
1.4.6 Dedicatória e agradecimentos 
 
A(s) dedicatória(s) e agradecimento(s) são elementos opcionais, de redação 
livre e de responsabilidade do autor. Deve observar-se apenas sua posição junto ao 
texto, colocadas após a página de rosto ou errata se houver, na ordem em que são 
aqui apresentadas (figuras 9 e 10). 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
FIGURA 9 – Modelo de dedicatória 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
 
FIGURA 10 – Modelo de agradecimentos 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
22 
 
 
1.4.7 Epígrafe 
 
A epígrafe (FIGURA 11) é uma frase (ou um trecho de texto) sempre com a 
indicação da autoria, escolhida para anteceder o texto escrito, por ser significativa 
em relação à abordagem ou em relação ao conteúdo desenvolvido. 
A epígrafe também pode constar nas folhas de abertura das seções 
primárias (capítulos), com o intuito de ilustrar cada tópico abordado. 
 
FIGURA 11 – Modelo de epígrafe. 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
23 
 
 
1.4.8 Resumo 
 
O resumo é um elemento obrigatório, constituído de uma seqüência de 
frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, contendo 
de 150 a 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras chaves, conforme a 
norma NBR 6028 (ABNT, 2003). Acima do resumo deve constar à referência do 
próprio trabalho, como mostra a figura 12. A referência deve ser digitada com 
espaçamento simples e alinhada a esquerda enquanto o resumo deve ser digitado 
com espaçamento simples e alinhamento justificado. 
 
FIGURA 12 – Modelo de resumo 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
 
24 
 
 
1.4.9 Abstract 
 
O abstract é um elemento obrigatório, com as mesmas características do 
resumo, colocado em folha separada (em inglês abstract, em espanhol resumén, em 
francês resume, por exemplo) (ABNT 2003). Deve ser seguido das palavras-chaves, 
também traduzidas (keywords). Segue as mesmas regras de apresentação do 
resumo, como mostra a figura 13. 
 
FIGURA 13 – Modelo de abstract 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
25 
 
 
1.4.10 Lista de ilustrações e lista de tabelas 
 
Elementos opcionais, mas que devem constar sempre que houver duas ou 
mais figuras no texto. Devem ser elaboradas de acordo com a ordem apresentada 
no texto, com cada item designado por seu tipo e nome específico, acompanhado do 
respectivo número da página (ABNT, 2003, p. 6). 
O termo ilustrações designa desenhos, esquemas, figuras, fluxogramas, 
fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros. Se 
necessário, deve elaborar lista própria para cada tipo de ilustração (lista de figuras, 
lista de quadros, etc.). Neste caso, estas listas devem ser ordenadas 
alfabeticamente. Visualizar em figuras 14, 15 e 16. 
A lista de tabelas segue a mesma regra para a lista de ilustrações. 
As listas devem ser colocadas em folhas separadas. 
 
FIGURA 14 – Modelo de lista de figuras 
 
 Fonte: Arquivo pessoal. 
26 
 
 
FIGURA 15 – Modelo de lista de quadros 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
FIGURA 16 – Modelo de lista de tabelas 
 
 Fonte: Arquivo pessoal. 
27 
 
 
1.4.11 Lista de abreviaturas e siglas e lista de símbolos 
 
Elementos opcionais, a primeira consiste na relação alfabética de 
abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões 
correspondentes grafadas por extenso e a segunda, consiste na indicação de cada 
símbolo técnico utilizado no texto, seguido de seu significado. Recomenda-se a 
utilização de lista própria para cada tipo. Veja figuras 17 e 18. 
 
 
FIGURA 17 – Modelo de lista de siglas 
 
 Fonte: Arquivo pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
FIGURA 18 – Modelo de lista de símbolos 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
 
 
1.4.12 Sumário 
 
Considerado elemento obrigatório, trata-se da listagem das principais 
divisões, seções e outras partes de um documento, refletindo a organização do texto 
(FRANÇA, 2003). O sumário é regido pela NBR-6027 revisada em dezembro de 
2012. Não se deve confundir sumário com índice ou listas. De acordo com a ABNT 
(2012) a diferença entre eles é a seguinte: 
 Índice: lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado 
critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto. 
 Sumário: enumeração das divisões, seções e outras partes de uma 
publicação, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se 
sucede. 
29 
 
 
É importante ressaltar que as informações do sumário devem ser 
exatamente iguais às mesmas informações contidas no texto. Como por exemplo, a 
palavra capítulo, que deve constar no sumário, se esta constar na abertura do 
capítulo. 
A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação 
tipográficautilizada no texto. Os indicativos das seções que compõem o sumário, se 
houver, devem ser alinhados à esquerda, conforme a NBR 6024 (ABNT/2012). 
O sumário é o ultimo elemento pré-textual do trabalho. A listagem do 
sumário começa a partir da introdução. 
A seguir, exemplo de sumário que deve ser utilizado para as Instituições do 
grupo. Veja figura 19. 
 
FIGURA 19 – Exemplo de sumário 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
 
30 
 
 
1.5 Elementos textuais 
 
O texto propriamente dito é estruturado logicamente em três momentos: 
introdução, desenvolvimento e conclusão. 
 
1.5.1 Introdução 
 
Serão considerados os seguintes elementos da introdução, aqui subdivididos 
apenas por questões didáticas, mas que devem ser apresentados em um texto 
único, sem subtítulo. 
 
 Descrição do problema 
 
Expõe-se o problema que vai ser tratado e a sua delimitação, ou seja, sob 
que ângulos e levando-se em conta que variáveis e aspectos tal problema será 
discutido e analisado. 
 
 Justificativa 
 
A justificativa é muito importante, pois indica a relevância do estudo 
proposto. Trata-se de mostrar o que se perde, em termos científicos, se tal problema 
não for discutido e não se buscar sua solução. 
 
 Referencial teórico 
 
O referencial teórico é a base conceitual da qual o pesquisador está 
partindo. A sua indicação expressa a familiarização do pesquisador com os 
conhecimentos já obtidos em sua área e é, ainda, uma das bases a partir da qual 
seu trabalho poderá ser julgado. 
 
31 
 
 
 Objetivos 
 
Os objetivos explicitam o que se quer buscar. Evidentemente estão ligados 
ao problema anteriormente posto e à hipótese inicial que se quer demonstrar com o 
trabalho de pesquisa. 
 
 Metodologia 
 
A metodologia pode manifestar-se sob dois aspectos: 
a) como método de abordagem do problema, conforme perspectiva teórica 
adotada; 
b) como métodos e técnicas de coleta e análise de dados (abordagem 
quantitativa, qualitativa etc). 
A definição precisa do problema e a explicitação da hipótese variam 
conforme o que se pretende atingir com o trabalho. Assim, muitas vezes, em 
trabalhos de graduação e até mesmo em alguns trabalhos de pós-graduação, a 
pesquisa pode ser "apenas" a descrição de uma situação ou de um fenômeno, uma 
organização ou uma reorganização de dados. 
 
1.5.2 Desenvolvimento 
 
No desenvolvimento aparece o raciocínio do pesquisador aplicado sobre a 
questão em foco. Em termos de texto, o desenvolvimento está estruturado em 
tópicos com suas respectivas subdivisões. 
O desenvolvimento, conforme Severino (2007, p.83), 
 
[...] corresponde ao corpo do trabalho e será estruturado conforme as 
necessidades do plano definitivo da obra. As subdivisões dos tópicos 
(itens, seções, capítulos etc.) surgem da exigência da logicidade e da 
necessidade de clareza e não de um critério puramente espacial. Não 
basta enumerar simetricamente os vários itens: é preciso que haja 
subtítulos portadores de sentido. 
 
Quando o trabalho envolver pesquisa de campo, o desenvolvimento 
mostrará os dados coletados e a análise que sobre eles é feita. 
Análise, por sua vez, 
 
32 
 
 
[...] é a categorização, ordenação, manipulação, sumarização de dados. 
Seu objetivo é reduzir grandes quantidades de dados brutos passando-os a 
uma forma mais interpretável e manuseável de maneira que características 
de situações, acontecimentos e de pessoas possam ser descritas 
sucintamente, e as relações entre variáveis estudadas e interpretadas. A 
estatística, naturalmente, faz parte da análise. (KERLINGER, 1980, p.353) 
 
1.5.3 Conclusão 
 
A orientação da ABNT fala na conclusão como conseqüências dos 
resultados. 
A conclusão, ainda segundo Severino (2007, p.83): 
 
É a síntese para a qual caminha o trabalho. Será breve e visará recapitular 
sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada até então. Se o 
trabalho visar resolver uma tese-problema e se, para tal, o autor 
desenvolver uma ou várias hipóteses, através do raciocínio, a conclusão 
aparecerá como um balanço do empreendimento. O autor manifestará seu 
ponto de vista sobre os resultados obtidos, sobre o alcance do mesmo. 
 
A ABNT sugere que nas conclusões se mostre, também, como os resultados 
se relacionam com os objetivos propostos no documento, em termos de 
recomendações, sugestões, novas relações e hipóteses aceitas ou rejeitadas. 
 
1.6 Elementos pós-textuais 
 
São apresentados como elementos pós-textuais: 
 
QUADRO 3 – Elementos pós-textuais 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
33 
 
 
1.6.1 Referências 
 
Elemento obrigatório, as referências bibliográficas formam o conjunto de 
informações que permitem identificar as publicações citadas no trabalho. Elas devem 
ser relacionadas em lista própria, como elemento pós-textual, ou seja, após o texto 
da pesquisa, e deve incluir todas as fontes efetivamente utilizadas para a elaboração 
do trabalho (FRANÇA, 2003). 
A norma que rege este elemento é a NBR 6023 revisada em novembro de 
2018. As referências devem ser digitadas em espaçamento simples, em ordem 
alfabética de autor (sobrenome do autor) e separadas entre si por um espaço 
simples. O alinhamento deve ser feito a esquerda da página. Para saber como fazer 
as referências ver o Manual de Referências Bibliográficas, no capítulo 3 desta 
obra e consulte diretamente a norma ABNT referente. 
Exemplo de como as informações devem ser dispostas na lista de 
referências bibliográficas, veja figura 20: 
 
FIGURA 20 – Exemplo de referências 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
34 
 
 
 
1.6.2 Bibliografia consultada 
 
Elemento opcional e semelhante às referências, a bibliografia consultada 
consiste em referenciar obras que foram consultadas, porém não citadas no texto. 
Deve fazer parte da lista de referências seguindo a ordem alfabética da lista. 
 
1.6.3 Anexo 
 
O anexo é um elemento opcional, e consiste em texto ou documento não 
elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração 
(ABNT, 2003), mas que não se incluem no texto para não prejudicar a seqüência 
lógica da leitura. (FRANÇA, 2003). O(s) anexo(s) deve(m) ser citado(s) no texto, 
entre parênteses, quando vier no final da frase ou sem se inserido na redação. Os 
anexos devem aparecer em folhas distintas, identificados pela palavra ANEXO, 
travessão e ordem alfabética, acompanhado de seus respectivos títulos. Aparecem 
no topo da folha, em alinhamento centralizado e devem ser a paginação seqüencial 
do trabalho (FIGURA 21). Seu ordenamento é apresentado no sumário, 
continuadamente aos tópicos abordados no texto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
FIGURA 21 – Exemplo de anexo 
 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
1.6.4 Apêndice 
 
O apêndice é um elemento opcional e consiste em texto ou documento 
elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da 
unidade nuclear do trabalho. (ABNT, 2003). Segue as mesmas regras do anexo para 
apresentação. Deve ser identificado pela palavra APÊNDICE, travessão e ordem 
alfabética, acompanhado de seus respectivos títulos. Aparece no topo da folha, em 
alinhamento centralizado e deve ser a paginação seqüencial do trabalho (FIGURA 
22). Seu ordenamento é apresentado no sumário, continuadamente aos tópicos 
abordados no texto. 
36 
 
 
- DEVE-SE TER CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM O ANEXO – 
 
FIGURA 22 – Exemplo de apêndice 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA CITAÇÕES 
BIBLIOGRÁFICAS 
 
De acordo com a NBR 10520 da ABNT/Set. 2002.
38 
 
 
2 CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
2.1 Sobre a NBR 10520/2002 
 
A NBR 10520, de acordo com a ABNT, foi criada especificamente para 
elaboração de Citações Bibliográficas e a última revisão ocorreu em agosto de 2002. 
A Associação reformulou a NBR 10520, e ela é a norma que rege 
atualmente a padronização dos trabalhos acadêmicos e técnico-científicosque se 
referem às questões de Citações Bibliográficas. Desde então, diversas publicações 
que tratam de metodologia do trabalho científico foram revisadas, mas algumas 
ainda permanecem com a normalização antiga da ABNT (SANTOS, 2005). 
 
2.2 Conceito 
 
Citação é "menção de uma informação extraída de outra fonte" (ABNT, 
2002b, p.1). 
Também como descreve França et al. (2003, p. 109). 
 
As citações são trechos transcritos ou informações retiradas das 
publicações consultadas para a realização do trabalho. São introduzidas 
no texto com o propósito de esclarecer ou complementar as idéias do 
autor. A fonte de onde foi extraída a informação deve ser citada 
obrigatoriamente, respeitando-se desta forma os direitos autorais. 
 
2.3 Objetivo da NBR 10520 
 
Fixar as condições exigíveis para padronização e coerência da seguridade 
das fontes indicadas nos textos dos tipos de documentos (ABNT, 2002b). 
 
2.4 Regras gerais de apresentação 
 
Nas citações, as chamadas são feitas pelo sobrenome do autor, pela 
instituição responsável ou título incluído na sentença e devem ser em letras 
maiúsculas e minúsculas, e quando estiverem entre parênteses devem ser em letras 
maiúsculas. 
 
39 
 
 
Exemplos: 
 
Escreveu Patto (1999, p. 38) que "fontes históricas disponíveis não 
autorizam a conclusão de que [...] a escola tenha sido uma instituição necessária à 
qualificação das classes populares para o trabalho". 
 
“As leis gerais são aquelas da economia do mercado e não as da economia 
política” (SEVERINO, 2000, p. 61). 
 
Após a data deve ser citada a página de onde se transcreveu o trecho, após 
vírgula e a abreviação de página (p.). Nas citações indiretas, a indicação das 
páginas consultadas é opcional. 
 
2.5 Tipos de citação 
 
 De acordo com a ABNT, as formas de citações mais conhecidas são: direta, 
indireta e citação de citação. 
 
2.5.1 Citação direta 
 
Citações diretas são as transcrições literais de textos de outros autores, 
reproduzidas exatamente como constam do original. Também são chamadas de 
citações literais ou citações textuais. 
Citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre 
aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da 
citação. 
 
Exemplos: 
 Wilmore (1988, p. 56) define-a como "a habilidade para executar níveis de 
‘AF’ que variam de moderados a enérgicos sem fadiga excessiva e a capacidade de 
mantê-la durante toda a vida". 
 
40 
 
 
“... um conjunto de atributos que as pessoas possuem ou conseguem 
relacionar com a capacidade de realizar atividade física" (CASPERSEN et al., 1989, 
p. 31). 
 
Citações diretas, no texto, com mais de três linhas devem ser destacadas 
com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado, 
com espaçamento simples e sem as aspas. 
 
Exemplo 
 
Ao assim fazê-lo nos atemos ao movimento nos bastidores da sua inserção 
e sedimentação no campo educacional, intenso e conflituoso, explorando 
as contradições de uma área que assiste seu espaço reduzir-se ao tempo 
em que mais apresenta possibilidades e motivos - que não àqueles 
sintonizados com a lógica oficial - de se fazer presente (CASTELLANI 
FILHO, 1999, p. 24). 
 
Nas citações diretas podem ser indicadas supressões, interpolações, 
comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo: 
 
 Supressões: [...]. Elas podem surgir no início, meio ou fim da citação. 
 
Exemplo: 
"Alguns critérios são estabelecidos [...] esclarecendo que a avaliação deverá 
ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno [...]". (SILVA, 2002, p. 65). 
 
 Interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]. 
 
Exemplo: 
A classificação da obesidade infantil, a qual está em aumento em grande 
parte do mundo, apresenta uma série de dificuldades que relaciona a 
estatura com peso corporal [IMC - índice de massa corporal] já que estes 
dois fatores são flutuantes por processos de crescimento e 
desenvolvimento. (GUAJARDO, 004, p. 33). 
 
 
 Observe recuo de 4 cm 
fonte 11, espaço simples 
41 
 
 
 Ênfase ou destaque: grifo, negrito ou itálico. 
 
Exemplo: 
“Caracterizada como formadora de pessoal para apoio ao progresso social, a 
universidade se objetiva [...]". (SOUZA, 1997, p. 9, grifo nosso). 
 
"Desse ponto em diante na marcha do material na biblioteca [...]". (MEADOWS, 
1999, p. 89, grifo do autor). 
 
2.5.2 Citação indireta 
 
 Reprodução de idéias e informações sem transcrever as palavras do autor citado. 
Assim, não é necessário nenhum tipo de destaque ou aspas. 
 
Exemplos 
 Outros estudos, citados pela mesma revisão (HARA et al., 1983; KAWATE 
et al., 1979; RAVUSSIN et al., 1994) encontraram que grupos de pessoas que 
emigraram a ambientes modernos desenvolveram uma incidência maior do Diabetes 
Tipo 2, comparados com as suas contrapartes que permanecem em seus lugares de 
origem. 
 
 Termogêneses, segundo Salbe e Ravussin (2000) se define como um 
aumento do RMR em resposta aos estímulos como a ingestão de alimentos, 
exposição a mudanças de temperatura ambiental, influência de fatores psicológicos 
como medo ou estresse ou o resultado de administração de drogas ou hormônios. 
 
2.5.3 Citação de citação 
 
 Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. 
Neste caso, procede-se da seguinte forma: 
 No texto: citar o sobrenome do autor do documento não consultado, seguidos 
das expressões: citado por, apud, conforme ou segundo, e o sobrenome do 
autor do documento efetivamente consultado. 
42 
 
 
Exemplos: 
Olson (1977, p. 23) citado por Smith (1991, p. 86), afirma que nossa capacidade 
para produzir e compreender tal linguagem falada é, na verdade, um subproduto do 
fato de sermos alfabetizados. 
 
Ou 
 
Olson (1977, p. 23 apud SMITH, 1991, p. 86), afirma que nossa capacidade para 
produzir e compreender tal linguagem falada é, na verdade, um subproduto do fato 
de sermos alfabetizados. 
 
 
 Na listagem bibliográfica (referências) deve-se incluir os dados completos 
do documento efetivamente consultado e do não consultado. 
 Exemplos: 
OLSON, D. R. From utterance to text: the bias of language in speech and 
writing. Harvard Educational Review. v. 47, n. 3, p. 257-281, 1977 apud SMITH, F. 
Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do 
aprender a ler. 2. ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 
 
SMITH, F. Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do 
aprender a ler. 2. ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 
 
2.5.4 Citação de informação verbal 
 
A citação de dados obtidos por informação oral (cursos, palestras, debates, 
comunicações e outros) é indicada pela expressão "informação verbal", entre 
parênteses, mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de rodapé. 
 
Exemplo: 
 
- No texto: 
 O entendimento, ou compreensão, é a base da leitura e do aprendizado 
desta (informação verbal)1. 
 
43 
 
 
- No rodapé da página: 
 
______________________________ 
1 Notícia fornecida por Gloria Esteves no Congresso Brasileiro de Leitura. 
 
2.5.5 Outras regras de citação 
 
 Coincidência de sobrenomes 
 
Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentar as 
iniciais de seus prenomes, se mesmo assim houver coincidência, colocam-se os 
prenomes por extenso: 
 
(SILVA, A., 1976, p.23) 
(SILVA, F., 1985, p.54) 
 
(CUNHA, Felipe, 1976, p.23) 
(CUNHA, Fernando, 1987, p.43) 
 
 Trabalhos do mesmo autor 
 
Para a citação de vários trabalhos de um mesmo autor com a mesma data, 
usam-se letras minúsculas acompanhando a data: 
 
(SMITH, 1981a) 
(SMITH, 1981b) 
 
Quando existirem vários trabalhos de um mesmo autor, publicados em datas 
diferentes, cita-se o sobrenome do autor, seguido das datas entre parênteses sem 
espaçamento.44 
 
 
Exemplo: 
Sternberg (1983, 1985), por exemplo, questiona "os relacionamentos entre a 
inteligência e o mundo interno do indivíduo, o mundo externo do indivíduo, e sua 
experiência". 
 
 Trabalhos de diversos anos e/ou diversos autores 
 
As citações indiretas de diversos documentos de mesma autoria, publicados 
em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas 
por vírgulas em ordem crescente. 
 
(MARTINS, 1987, 1997, 2000). 
(SILVA; TÁLAMO; GONZAGA, 1965, 1985, 1994). 
 
As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, 
mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto e vírgula em ordem 
alfabética: 
 
(COELHO NETO, 1991; FONSECA, 1997; SILVA, 1986). 
 
2.5.6 Notas de rodapé 
 
As notas de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da 
mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o 
expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor. A numeração deve ser em 
algarismos arábicos (1, 2, 3...) e seqüencial. 
As notas de rodapé deverão estar completas na mesma página do termo 
explicado (não devem ultrapassar para a próxima página). 
Há dois tipos de notas de rodapé: notas de referência e notas 
explicativas: 
a) notas de referência: utilizadas para indicar fontes consultadas ou remetem a 
outras partes da obra onde o assunto foi abordado permitindo comprovação ou 
ampliação de conhecimento do leitor. É feita a partir de algarismos arábicos em 
45 
 
 
ordem única e consecutiva para todo o capítulo ou parte. A primeira citação de uma 
obra deve ter sua referência completa. 
 
Exemplo de nota de referência: 
... (no pé da página)1 
 
 
______________________________ 
1 SANTOS, G. C. Manual de organização de referências e citações bibliográficas para 
documentos impressos e eletrônicos. Campinas: Autores Associados, 2000. 
 
As subseqüentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de 
modo abreviado utilizando as expressões latinas. Essas expressões devem ser 
utilizadas somente em notas, exceto apud que pode ser utilizada no texto. 
 
 Ibidem ou Ibid. = na mesma obra: usado quando se fizerem várias citações 
de um mesmo documento, variando apenas a paginação. 
 
______________________________ 
2 MILLER, G., 1965. p. 201. 
3 Ibidem. p. 213. 
4 Ibidem. p. 309. 
 
 Idem ou Id. = do mesmo autor: substitui o nome, quando se tratar de citação 
de diferentes obras do mesmo autor. 
 
______________________________ 
5 SMITH, F., 1987. p.34. 
6 Idem, 1968. p. 58. 
 
 
 Op. Cit. = na obra citada: é usada em seguida ao nome do autor, referindo-
se à obra citada anteriormente, na mesma página, quando houver 
intercalação de outras notas. 
 
______________________________ 
7 SILVA, A., 1972. p.34. 
8 CARVALHO, E., 1986. p.25. 
9 SILVA, op. cit. p.78. 
 
46 
 
 
 Loc. Cit. = no lugar citado: é empregada para mencionar a mesma página de 
uma obra já citada, quando houver intercalação de outras notas de indicação 
bibliográfica. 
 
 
______________________________ 
10 ANDRADE, 1983. p.23. 
11 CRAVEN, 1965. p.21. 
12 ANDRADE, loc. cit. 
 
 Et. seq. = seguinte ou que se segue: usada quando não se quer mencionar 
todas as páginas da obra referenciada. Indica-se a primeira página, seguida 
da expressão. 
 
 
______________________________ 
13 CUNHA, 1993. p.167 et. seq. 
 
 Cf. = confira: usada para fazer referência a trabalhos de outros autores ou a 
notas do mesmo autor. 
 
______________________________ 
14 Cf. SALVAGIOLLI, 1980. p.21-23. 
15 Cf. item 4 deste capítulo. 
 
 Apud = citado por, conforme, segundo - pode, também, ser usada no texto. 
- No texto: 
 
No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993) o ato de ler [...] 
 
 
- No rodapé da página: 
 
______________________________ 
16 EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3. 
 
 
47 
 
 
b) notas explicativas: a numeração das notas explicativas é feita em algarismos 
arábicos em ordem única e consecutiva para todo o capítulo ou parte. Não se inicia 
a numeração a cada página. 
 
Exemplo 
- no texto: 
O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa 
das conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da Criança 
e do Adolescente. 17 
 
 - na nota de rodapé: 
 
______________________________ 
17 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida 
desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para a constituição 
de adesões e grupos de pressão integrados a moralização de tais formas de inserção de crianças e 
jovens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA REFERÊNCIAS 
 
De acordo com a NBR 6023 da ABNT/Nov. 2018.
49 
 
 
3 REFERÊNCIAS 
 
3.1 Conceito 
 
As Referências são o conjunto de informações que permitem identificar as 
publicações citadas no trabalho. Elas devem ser relacionadas em lista própria, após 
o texto da pesquisa, e devem incluir todas as fontes efetivamente utilizadas para a 
elaboração do trabalho (FRANÇA, 2003). 
Os trabalhos de graduação [e pós-graduação] devem, necessariamente, 
trazer listados todos os documentos pesquisados pelo autor. As referências 
bibliográficas referem-se às fontes efetivamente citadas no corpo da 
pesquisa com o intuito de fortalecer a(s) idéia(s) do autor. Já a bibliografia, 
refere-se a todas as fontes consultadas, mesmo as que não foram citadas, 
mas que permitem ao leitor aprofundar-se no(s) assunto(s) abordado(s) no 
trabalho (FACULDADES NETWORK, 2002 apud SANTOS, 2005, p. 3). 
 
A norma que rege as Referências é a NBR 6023 revisada em novembro de 
2018. Existem vários tipos de referências, textuais impressos ou eletrônicos, cd-rom, 
vídeo, música, redes sociais, etc. A NBR 6023 traz a forma correta de descrevê-las, 
porém neste manual, apresentamos somente as mais comuns encontradas nos 
trabalhos acadêmicos. 
 
3.2 Regras gerais de apresentação 
 
As referências podem ser apresentadas em notas de rodapé 
(excepcionalmente), ao final do texto ou capítulo, antecedendo resumos, ou em lista 
própria. Nestes casos, devem ser digitadas em espaçamento simples, em ordem 
alfabética pela forma de entrada, separadas entre si por um espaço simples e devem 
ser alinhadas a esquerda da página. 
 
3.2.1 Formas de entrada 
 
As formas de entrada caracterizam a forma como se apresenta inicialmente 
a referência, ou como “encabeça uma referência, determinando sua localização” 
(FRANÇA, 2003, p. 130). Os tipos de entrada são autores pessoais, entidades 
coletivas, congressos, conferências, simpósios etc, e entrada por título. 
50 
 
 
Autores pessoais iniciam-se pelo último sobrenome do autor (exceto para 
sobrenomes compostos) em maiúsculas, seguido dos prenomes, da forma como 
constam no documento. Aconselha-se adotar um padrão de apresentação na lista de 
referência, ou seja, com todos os prenomes abreviados ou todos por extenso. 
 
 
 
QUANDO HOUVER QUATRO OU MAIS AUTORES, CONVÉM INDICAR TODOS. 
PERMITE-SE QUE SE INDIQUE APENAS O PRIMEIRO, SEGUIDO DA 
EXPRESSÃO et al. 
 
Entidades coletivas referem-se a obras de instituições, organizações, 
empresas, comitês, comissões entre outros responsáveis por publicações em que 
não se distingue autoria pessoal (ABNT, 2002d). 
 
51 
 
 
Exemplos (FRANÇA, 2003, p. 133) 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação... 
 
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado da Educação... 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Biblioteca universitária... 
 
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil)... 
 
 
Congressos, conferências, simpósios, seminários etc, são encontros 
científicos e incluem-se as informações, nome do evento, numero, ano e local de 
realização. 
 
Exemplos 
CONGRESSO CIENTÍFICO LATINO-AMERICANO DA FIEP-UNIMEP, 2., 2002, 
Piracicaba. 
 
ENCONTRO DE PESQUISA EMEDUCAÇÃO FISICA, 4., 2001, Cascavel. 
 
SIMPÓSIO DE FISIOTERAPIA, 3., 2003, Espírito Santo do Pinhal. 
 
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL QUALIDADE DE VIDA NO ENVELHECIMENTO, 
1., 2002, Manaus. 
 
EXPOEPI - MOSTRA NACIONAL DE EXPERIENCIAS BEM-SUCEDIDAS EM 
EPIDEMIOLOGIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS, 3., 2004, Brasília. 
 
Entrada pelo título, sempre ocorre em casos anônimos, ou de autoria não 
assinada, ou seja, se desconhece o autor. Neste caso, a entrada é feita pelo título e 
a primeira palavra significativa do texto deve vir em maiúscula. 
 
Exemplos 
O JARDIM das rosas... 
 
NUTRIENT requirements of swine... 
52 
 
 
Como foi dito anteriormente, existem vários tipos de referências e para todas 
a norma tem a forma correta de apresentação. A seguir alguns exemplos dos casos 
mais comuns entre os trabalhos acadêmicos. 
 
3.2.2 Livros 
 
Estrutura básica: 
AUTOR(es) do livro. Título do livro. edição acima da primeira (2. ed.). Local de 
publicação: Editora, ano. 
 
Exemplos: 
KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1998. 
 
MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. Educação física infantil: inter-relações movimento, 
leitura e escrita. São Paulo: Phorte, 2002. 
 
TANI, G. et al. Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem 
desenvolvimentista. São Paulo: EPU/USP, 1988. 
 
KISHIMOTO, T. M. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3. ed. São 
Paulo: Cortez, 1999. 
 
SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO. Jogos cooperativos: um exercício de 
convivência. São Paulo: [s.n.], 1999. 
 
3.2.3 Livros em meio eletrônico 
 
Estruturas básicas: 
AUTOR(es) do livro. Título do livro. Fonte (se houver). Notas (CD-ROM, DVD). 
 
AUTOR(es) do livro. Título do livro. Fonte (se houver). Disponível em: endereço 
eletrônico. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. 
 
Exemplos: 
KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. 
São Paulo: Delta/Estadão, 1998. 5 CD-ROM. 
 
53 
 
 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio 
ambiente. São Paulo, 1999. Disponível em: 
http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm. Acesso em: 8 mar. 1999. 
 
3.2.4 Capítulos de livros 
 
Estrutura básica: 
AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. AUTOR(es) do livro. Título do livro. 
edição acima da 1ª (2. ed.). Tradutor (se houver). Local de publicação: Editora, ano. 
 
Exemplos: 
 
ARCHER, E. R. O mito da motivação. In: BERGAMINI, C. W.; CODA, R. 
Psicodinâmica da vida organizacional. São Paulo: Pioneira, 1990. p. 3-24. 
 
CARNIO, M. S.; COUTO, M. I. V.; LICHTIG, I. Linguagem e surdez. In: LACERDA, 
C. B. F. et al. (Org.). Fonoaudiologia: surdez e abordagem bilíngüe. São Paulo: 
Plexus, 2000. 
 
3.2.5 Capítulos de livros em meio eletrônico 
 
Estruturas básicas: 
AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. AUTOR(es) do livro. Título do livro. 
Fonte (se houver). Notas (CD-ROM, DVD). 
 
AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. AUTOR(es) do livro. Título do livro. 
Fonte (se houver). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês 
abreviado. Ano. 
 
Exemplo: 
GHAROTE, M. L. Yoga aplicada: da teoria a pratica. Tradução e adaptação de 
Marcos Rojo. Disponível em: <http://www.phorte.com/informa/mat08.asp>. Acesso 
em: 26 fev. 2002. 
 
54 
 
 
3.2.6 Artigos de periódicos 
 
Estrutura básica 
AUTOR do artigo. Titulo do artigo. In: Nome da revista, Local de publicação, 
volume (v.), numero (n.), página inicial e pagina final do artigo (p.00-00), período 
(jan./fev.). ano. 
 
Exemplo: 
VALLENTINI, N. C. A influencia de uma intervenção motora no desempenho motor e 
na percepção de competências de crianças com atrasos motores. Revista Paulista 
de Educação Física, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 62-75, jan./jun. 2002. 
 
3.2.7 Artigos de periódicos eletrônicos 
 
Estrutura básica: 
AUTOR do artigo. Titulo do artigo. In: Nome da revista, Local de publicação, 
volume (v.), numero (n.), página inicial e pagina final do artigo (p.00-00), período 
(jan./fev.). ano. Disponível em: <http://www.site.com.br>. Acesso em: 00 jan. 
0000. 
 
Exemplo: 
CARNETHON, M. R. et al. A Longitudinal Study of Physical Activity and Heart Rate 
Recovery: CARDIA, 1987-1993. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 
37, n. 4, p. 606-12, apr. 2005. Disponivel em: 
<http://server01.bc.unicamp.br/per_eletronico/frameset.htm>. Acesso em: 17 mai. 
2005. 
 
3.2.8 Artigos da internet 
 
Estrutura básica: 
AUTOR(es) do artigo. Título do artigo. ano (se houver). Disponível em: 
<http://www.site.com.br>. Acesso em: 00 jan. 0000. 
 
 Quando não houver um título específico no site, colocar o nome do site. 
 
Exemplo: 
PEDRINELLI, Verena Junghähnel. A atividade física adaptada no continente sul-
americano. Disponível em: 
<http:://www.rc.unesp.br/ib/efisica/sobama/sobamaorg/atividadefisica.pdf>. Acesso 
em: 17 mai. 2005. 
55 
 
 
3.2.9 Evento (congresso, encontro, simpósio, etc) 
 
Estrutura básica: 
NOME DO EVENTO, número, ano, local do evento. Tipo de material... (anais, 
coletâneas, cadernos, proceedings) Local de publicação: editora, ano de publicação. 
 
Exemplos: 
CONGRESSO CIENTÍFICO LATINO-AMERICANO DA FIEP-UNIMEP, 2., 2002, 
Piracicaba. Coletâneas... Piracicaba: UNIMEP, 2002. 
 
ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO FISICA, 4., 2001, Marechal Cândido 
Rondon-PR. Anais... Cascavel: EDUNIOESTE, 2001. 
 
SIMPOSIO DE FISIOTERAPIA, 3., 2003, Espírito Santo do Pinhal. Anais... Espírito 
Santo do Pinhal: CREUPI, 2003. 
 
3.2.10 Evento (congresso, encontro, simpósio, etc) em meio eletrônico 
 
Estrutura básica: 
NOME DO EVENTO, número, ano, local do evento. Tipo de material... (anais, 
cadernos, proceedings) Local de publicação: editora, ano de publicação. Disponível 
em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano. 
 
Exemplo: 
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife. Anais 
eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em: 
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. 
 
3.2.11 Trabalho apresentado em evento 
 
Estrutura básica: 
AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. NOME DO EVENTO, número, ano, local 
do evento. Tipo de material... (anais, cadernos, proceedings) Local de publicação: 
editora, ano de publicação. 
 
Exemplo: 
ALMEIDA, M. C. R. Os exercícios físicos e a saúde na terceira idade. In: 
CONFERENCIA INTERNACIONAL QUALIDADE DE VIDA NO ENVELHECIMENTO, 
1., 2002, Manaus. Anais... Manaus: UFAM/FEF, 2002. p. 49-50. 
56 
 
 
3.2.12 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico 
 
Estrutura básica: 
AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. NOME DO EVENTO, número, ano, local 
do evento. Tipo de material... (anais, cadernos, proceedings) Local de publicação: 
editora, ano de publicação. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia 
mês ano. 
 
Exemplo: 
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total 
na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DA UFPE, 4., 1996, 
Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em: 
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. 
 
3.2.13 Imagem em movimento (vídeos, filmes, DVD) 
 
Estrutura básica: 
Título do documento. Direção: Nome. Produção: nome. Local: produtora, ano. 
Especificação (videocassete, bobina, DVD etc). 
 
Exemplo: 
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. 
Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete 
(30 min), VHS, son., color. 
 
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Junior. Produção: Martire de Clermont-
Tonnerre e Arthur Cohn. Interpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pêra; Vinicius de 
Oliveira; Sonia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergale e outros. Roteiro: Marcos 
Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Junior. [S.l.]: Le Studio Canal; 
Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min.), son., color., 
35 mm. 
 
3.2.14 Teses, Dissertações e MonografiasEstrutura básica: 
AUTOR. Título da tese ou dissertação ou monografia. Ano de defesa. Numero de 
folhas (00 f.). tipo de documento (Tese ou Dissertação ou Trabalho de Conclusão de 
Curso). Grau e área de concentração (Mestrado em...), (Doutorado em...)-¬atenção 
para o traço. Nome da universidade (por extenso). Nome da Faculdade (por 
extenso), Local, ano. 
57 
 
 
Exemplos: 
PASETTO, S. C. Os efeitos da utilização de dicas visuais no processo ensino-
aprendizagem de habilidades motoras de aprendizes surdos. 2004. 117f. 
Dissertação (Mestrado em Educação Física)-Faculdade de Educação Física, 
Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004. 
 
SILVA, L. F. A trajetória da educação física nas primeiras series do ensino 
fundamental na rede publica do Estado de São Paulo: entre o proposto e o 
alcançado. 2002. 187f. Tese (Doutorado em Educação Física)-Faculdade de 
Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2002. 
 
3.2.15 Apud (citado por, conforme, segundo) 
 
Essa expressão é comumente utilizada no texto, mas sua referencia também 
deve constar na lista de referências. A mesma regra é utilizada para qualquer tipo de 
material (livro, artigo, tese etc). E deve ser da seguinte forma: 
 
Estrutura básica: 
AUTOR(es) do documento citado. Título do documento citado. edição acima da 
primeira (2.ed.) do livro citado . Local de publicação: Editora, ano. do documento 
citado apud AUTOR(es) do documento. Título do documento. edição acima da 
primeira (2. ed.). Local de publicação: Editora, ano. 
 
Exemplos: 
OLSON, D. R. From utterance to text: the bias of language in speech and writing. 
Harvard Educational Review. v. 47, n. 3, p. 257-281, 1977 apud SMITH, F. 
Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do aprender a 
ler. 2. ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 
 
SMITH, F. Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do 
aprender a ler. 2. ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 
 
 
58 
 
 
3.2.16 Data 
 
A data de publicação é um elemento essencial da referência de uma obra e 
a NBR-6023 recomenda não deixar nenhuma referência sem data. FRANÇA (2003, 
p. 136) diz: “Esta data, de publicação, preferencialmente, pode ser também a de 
copyright (registro dos direitos autorais), da impressão, da apresentação, nos casos 
de trabalhos acadêmicos”. No entanto, se nenhuma estiver disponível, registra-se 
uma data aproximada entre colchetes como veremos adiante. 
 
QUADRO 4 – Formato de inclusão de data 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
Exemplos: 
Fine, R. Psicologia del jugador de ajedrez. Barcelona: Ediciones Martinez Roca, 
[1974]. 
 
DICIONÁRIO Geral das Ciências Humanas. Direção de G. Thines e Agnes 
Lempereur. Lisboa: Edições 70, [1984?]. 
 
Para obras que contém somente a data de copyright, registra-se a data 
acrescida do copyright (c2000). 
 
Exemplo: 
CORREIA, L. A.; RAHM, H. J. Solução para farmacodependentes: uma 
experiência terapêutica. São Paulo: Edições Loyola, c1987. 
 
Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da 
publicação, conforme a Tabela de Abreviaturas dos Meses da NBR-6023. 
 
59 
 
 
FIGURA 23 - Tabela de abreviaturas dos meses da NBR-6023 
 
 
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e 
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: 2018. 
 
 
Exemplo: 
CARNETHON, M. R. et al. A Longitudinal Study of Physical Activity and Heart Rate 
Recovery: CARDIA, 1987-1993. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 37, 
n. 4, p. 606-12, apr. 2005. 
 
“Se a publicação indicar, em lugar de meses, as estações do ano ou as 
divisões do ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros tais 
como figuram no documento e abreviam-se os últimos” (ABNT, 2002d, p. 18). 
 
 
60 
 
 
Exemplos: 
MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la 
filosofia de La cultura. Revista Latinoamericana de Filosofia, Buenos Aires, v. 24, 
n. 2, primavera, 1998. 
 
FIGUEIREDO, E. Canadá e Antilhas: línguas populares, oralidade e literatura. 
Gragoatá, Niterói, n. 1, p. 127-136, 2. sem. 1996. 
 
3.3 Algumas considerações em referências 
 
Os autores devem ser separados por ponto e vírgula, e os nomes 
abreviados devem conter ponto. Devem começar pelo último sobrenome, seguido do 
prenome, exceto para nomes espanhóis, onde a entrada é pelo penúltimo 
sobrenome. 
Quando o autor for repetido na seqüência da referência (por exemplo dois 
livros de um mesmo autor), não é necessário repetir, coloca-se um espaço tracejado 
(sublinear) da seguinte forma: ______. (equivalente a seis espaços e ponto final). O 
mesmo deve ser adotado para capítulos de livros, quando o autor do capítulo for o 
mesmo do livro. Neste caso, o tracejado irá em substituição ao autor do livro. 
 
Exemplo 
CARNIO, M. S.; COUTO, M. I. V.; LICHTIG, I. Linguagem e surdez. In: ______. 
(Org.). Fonoaudiologia: surdez e abordagem bilíngüe. São Paulo: Plexus, 2000. 
 
Quando houver Editor, Organizador, Coordenador..., estes entrarão como 
autores, seguidos dos elementos complementares da seguinte forma: (org.), 
(coord.), (ed.), antes do título do livro. 
O destaque sempre será no título do livro, ou da revista, NUNCA no título do 
capítulo ou artigo. Esse destaque pode ser negrito ou itálico. 
A edição deve ser colocada sempre a partir da segunda edição e abreviada 
da seguinte forma: 2.ed., quando houver complemento deve ser colocado também 
abreviado: 2. ed. rev., 2. ed. rev. e atual., 2. ed. rev. e aum. Quando for primeira 
edição não precisa ser colocada na referência. 
Não há necessidade de colocar o estado junto com a cidade no Local de 
publicação. Somente em casos homônimos (cidades com mesmo nome em estados 
diferentes). Também não há necessidade de colocar a palavra editora, no local da 
61 
 
 
Editora, pois está implícito. Somente colocar se fizer parte do nome, como por 
exemplo: Editora da Unicamp. 
Elementos complementares como total de páginas do livro, coleção, etc., 
devem ser colocados no final da referência, após o ano, na seqüência: 000 p. 
(Coleção...). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOMBADA 
 
De acordo com a NBR 12225 da ABNT/Jun. 2004.
63 
 
 
4 ENCADERNAÇÃO 
 
4.1 Capa 
 
Deve conter o nome da Instituição no topo da folha, seguido do nome do 
autor(es), o título do trabalho ao centro e na parte inferior o nome da cidade e o ano 
de apresentação, digitados na fonte Times New Roman ou Arial, de acordo com o 
padrão do trabalho, nº12, tudo na cor dourada, centrado na folha, sem sublinhar e 
nem utilizar aspas. Deverá ser encadernado em capa dura, única e exclusivamente 
na cor preta. (FIGURA 24). 
 
FIGURA 24 – Modelo de encadernação 
 
 Fonte: Arquivo pessoal. 
64 
 
 
4.2 Lombada 
 
A lombada deverá ser no padrão quadrada, de acordo com a NBR 12225, 
contendo autoria, título e ano (FIGURA 25). Deverá ser digitada com fonte de nº 12. 
Abreviações são permitidas, de forma que caibam todas as informações 
necessárias. 
 
FIGURA 25 – Modelo de lombada 
 
 
 Fonte: Arquivo pessoal. 
 
65 
 
 
Abaixo, na figura 26, será possível visualizar o modelo final de 
encadernação em capa-duro para os trabalhos de conclusão de curso ou 
monografias. 
 
FIGURA 26 – Modelo de encadernação em capa-dura 
 
 
 Fonte: Arquivo pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE 
PROJETO DE PESQUISA 
 
De acordo com a NBR 15287 da ABNT/Mar. 2011. 
 
67 
 
5 PROJETO DE PESQUISA 
 
5.1 Definição 
 
França (2003) define um projeto de pesquisa, pela sua natureza, diferente 
dos demais projetos, por esta razão a orientação para elaboração desses projetos é 
enfocada de forma diferente, onde sua principal finalidade é a de auxiliar aqueles 
que se iniciam na pesquisa científica. Para tanto, a Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT) criou uma norma específicaque regulamenta esse tipo de 
produção científica, sendo ela a NBR 15287, revisada em março de 2011. “Essa 
norma especifica os princípios gerais para elaboração de projetos de pesquisa” 
(ABNT, 2011, p. 1). 
O projeto de pesquisa pode ser considerado o planejamento do trabalho de 
pesquisa. É ele quem auxilia o pesquisador a se impor um ritmo de trabalho, uma 
ordem de procedimentos e metodologias a serem seguidos, inclusive o 
estabelecimento de um cronograma. 
 
No projeto, o pesquisador deve ter muito claro o caminho a ser percorrido, 
as etapas a serem vencidas, os instrumentos e as estratégias a serem 
utilizados. É para isso que, em última análise, ele é feito; esta é a sua 
finalidade intrínseca. Mas não é o projeto que vai ser publicado e sim a 
dissertação ou a tese. E ai o que está em jogo é o resultado do trabalho 
desenvolvido de acordo com o projeto. Distinguem-se, pois, um do outro, 
plano de pesquisa e plano de exposição (SEVERINO, p. 132, 2007) 
 
No meio acadêmico, esse tipo de pesquisa é também conhecido como pré-
projeto. É nele em que o autor vai criar o que poderá ser a estrutura de seu trabalho 
científico, mas ainda de forma preliminar. Também é nesse momento que são 
verificados pontos como condições para a pesquisa, outros trabalhos a respeito do 
mesmo assunto, bibliografias atualizadas e toda fonte de informação que possa 
envolver a linha de raciocínio que se pretende seguir. 
Dessa forma, de acordo com Mattar (p. 160, 2008) “... o projeto de pesquisa 
faz com que o aluno tenha de visualizar seu trabalho no futuro, em vários sentidos, 
além de servir como uma forma padrão de comunicar seus objetivos”. 
O projeto de pesquisa também é formado por elementos pré-textuais, 
textuais e pós-textuais. 
 
68 
 
 
5.2 Elementos pré-textuais 
 
Os elementos pré-textuais de um projeto de pesquisa seguem a ordem a 
seguir: 
 
QUADRO 5 – Elementos pré-textuais (Projeto de pesquisa) 
 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
Todos os elementos acima citados, com exceção da folha de rosto, que será 
explicada logo a seguir, seguem as mesmas normas já descritas nesse manual para 
a elaboração de monografias, no capítulo 1. Dessa forma, eles não serão 
novamente explicados, sendo possível sua consulta. 
 
5.2.1 Folha de rosto 
 
A folha de rosto do projeto é um elemento obrigatório. E as informações 
devem aparecer da seguinte forma: 
 Nome do autor; 
 Título 
 Subtítulo (se houver); 
 Tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser 
submetido; 
 Local 
 Ano. 
A principal diferença da folha de rosto do projeto para a folha de rosto da 
monografia, fica por conta da natureza do trabalho, sendo para o projeto, necessária 
uma descrição específica, como mostrada na figura 27. 
69 
 
 
 
FIGURA 27 – Modelo de folha de rosto – Projeto de pesquisa 
 
 Fonte: Arquivo pessoal. 
 
5.3 Elementos textuais 
 
Os elementos textuais contêm uma parte introdutória, onde se expõe o tema 
do projeto, o problema a ser abordado, a(s) hipótese(s) quando couber(em), bem 
como o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e a(s) justificativa(s). É necessário que 
seja indicado o referencial teórico que o embasa, a metodologia a ser utilizada, 
assim como os recursos e o cronograma necessários à sua consecução (ABNT, 
2005). 
 
PROCEDIMENTOS DE ELABORAÇÃO DE CITAÇÕES ESTÃO 
DESCRITOS NO CAPÍTULO 2 DESTE MANUAL E DEVEM SER CONSULTADOS. 
 
70 
 
 
 
5.4 Elementos pós-textuais 
 
Os elementos pós-textuais de um projeto de pesquisa seguem a ordem a 
seguir: 
QUADRO 6 – Elementos pós-textuais (Projeto de pesquisa) 
 
 
 Todos os elementos acima citados seguem as mesmas normas já 
descritas nesse manual para a elaboração de monografias, no capítulo 1, sub-
capítulo 1.6. Dessa forma, eles não serão novamente explicados, sendo possível 
sua consulta. 
 
5.5 Aspectos técnicos da redação 
 
Para verificar os aspectos técnicos da redação, ver sub-capítulo 1.2.1 deste 
manual. 
71 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e 
documentação: Referencias – elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2018. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e 
documentação: Numeração progressiva das seções de um documento escrito – 
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação e 
documentação: Sumário - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e 
documentação: Resumo – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e 
documentação: Citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 
2002. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e 
documentação: Trabalhos acadêmicos – apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 
2011. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: Informação e 
documentação: Projeto de pesquisa – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. 
 
FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-
cientificas. 6. ed. Ver. E ampl. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2003. 
 
MATTAR, J. Metodologia científica na era da informática. 3. ed. rev. e atual. São 
Paulo: Saraiva, 2008. 
 
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática do fichamentos, resumos, resenhas. 
9. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
 
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São 
Paulo: Cortez, 2003.

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