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AO2_ Princípios Jurídicos nas Organizações

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AO2
Entrega 12 dez em 23:59 Pontos 6 Perguntas 10 Disponível 1 dez em 0:00 - 12 dez em 23:59 12 dias
Limite de tempo Nenhum
Instruções
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 27 minutos 6 de 6
 As respostas corretas estarão disponíveis em 13 dez em 0:00.
Pontuação deste teste: 6 de 6
Enviado 7 dez em 6:53
Esta tentativa levou 27 minutos.
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no
final da página.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 1
https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833/history?version=1
Leia o texto abaixo:
José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um veículo novo cujo preço foi parcelado em
72 prestações de R$ 600,00, que pagava com os recursos provenientes do salário que recebia na empresa
em que trabalhava. No entanto, José perdeu o emprego e sua situação financeira modificou-se, restando
impossibilitado de pagar as parcelas do empréstimo. José, então, propôs ação judicial com base na teoria
da imprevisão, pedindo a revisão do contrato de arrendamento mercantil para que o prazo se estendesse
para 144 meses e, consequentemente, o valor da parcela fosse reduzido à metade, ou seja, R$ 300,00. O
juiz negou o pedido. 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser considerado evento extraordinário e
imprevisível que torna excessivamente oneroso o cumprimento do contrato, a ponto de permitir a sua
revisão.
II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não basta a mera alteração na situação
financeira de José, sendo necessário que ele não pudesse prever a mudança desse estado quando da
celebração do contrato.
III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem
continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato
continuem as mesmas. 
É correto o que se afirma apenas em:
 I e II 
 I, II e III 
 II 
 I 
 II e III 
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do cotidiano que, no contexto das relações
trabalhistas, é previsível, diante da possibilidade de demissão a qualquer momento.
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas circunstâncias de fato para justificar
a quebra do contrato. Para se admitir a intervenção judicial no contrato, é essencial que as partes
não pudessem prever a mudança desse estado quando de sua celebração e, no caso, o
desemprego não é circunstância extraordinária e imprevisível.
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste na possibilidade de revisão judicial
dos contratos quando ocorrem eventos extraordinários e imprevisíveis, tornando-se excessivamente
oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes contratantes. A teoria da imprevisão é
viabilizada pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem
continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato
continuem as mesmas. 
0,6 / 0,6 ptsPergunta 2
Leia o texto abaixo:
As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização que emanam do Estado ou por ele
têm sua realização garantida. Pertencem, portanto, à ordem ética, que estabelece as leis do dever ser.
Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem que permita a vida em sociedade,
evitando ou solucionando conflitos, garantindo a segurança nas relações sociais e jurídicas, promovendo a
justiça, a segurança, o bem comum, com o que também garante a realização da liberdade, da igualdade e
da paz social, os chamados valores fundamentais e consecutivos da axiologia jurídica. Seu objeto é, em
suma, o comportamento das pessoas, que se visa disciplinar ou orientar de acordo com os valores
fundamentais de cada grupo social.
(AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10 ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 153).
Os atributos da norma jurídica são os traços técnicos que as situam no ordenamento jurídico. Esses
atributos são:
a
 Validade, coercibilidade, vigor e eficácia 
 Validade, vigência e eficácia 
 Vigor, eficácia e imperatividade 
 Vigência, coercibilidade, abstratividade e eficácia 
 Validade, vigência, vigor e eficácia 
Alternativa A:
A alternativa está correta. Os atributos da norma jurídica são: validade, vigência, vigor e eficácia.
Validade é o atributo que diz se uma norma é legal ou ilegal, constitucional ou inconstitucional.
Vigência é um atributo temporal, e se refere ao momento em que a norma começa a produzir efeitos.
Vigor é a capacidade que a norma tem de obrigar as pessoas e as autoridades, impondo
comportamentos. Eficácia é o atributo que corresponde à verificação dos efeitos sociais da norma.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 3
Leia o texto abaixo:
O Código Civil de 2002 trata, no seu Livro II, Título I, do “Direito de Empresa”. Desaparece a figura do
comerciante, e surge a figura do empresário (da mesma forma, não se fala mais em sociedade comercial,
mas em sociedade empresarial). A mudança, porém, está longe de se limitar a aspectos terminológicos. Ao
disciplinar o direito de empresa, o direito brasileiro afasta-se, definitivamente, da ultrapassada teoria dos
atos de comércio, e incorpora a teoria da empresa ao nosso ordenamento jurídico, adotando o conceito de
empresarialidade para delimitar o âmbito de incidência do regime jurídico comercial.
Não se fala mais em comerciante, como sendo aquele que pratica habitualmente atos de comércio. Fala-se
agora em empresário, sendo este o que “exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços” (CC/02, art. 966).
(RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Comercial ou Direito Empresarial? – Notas sobre a evolução do ius mercatorum. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=887391. Acesso em: 29 jul.
I. É obrigatória a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta Comercial
 PORQUE
II. O registro na Junta Comercial confere existência e regularidade à atividade empresarial, sendo que a
principal sanção pela ausência de registro é a responsabilização ilimitada dos sócios pelas obrigações
empresariais.2019).
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I 
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira 
Alternativa A:
A alternativa está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é
uma justificativa da I.
A asserção I é verdadeira, pois a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta Comercial é
requisito obrigatório, pois é ele que dá existência legal à atividade empresária e confere a ela
regularidade. A asserção II é verdadeira, pois a exploração de atividade econômica sem o devido
registro sujeita o seu titular a várias sanções, dentre elas, a responsabilização ilimitada dos sócios
pelas obrigações empresariais.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 4
Leia o texto a seguir:
 
Teorias dos Atos de Comercio:
De acordo com o Código Comercial francês de 1807, ato de comércio é a compra com intenção de
revender. Nessa fase, o Direito Comercial tinha por objeto, principalmente, estabelecer regras sobre os atos
daqueles que compravam para revender, ou seja, a atividade dos comerciantes. Para que alguém fosse
considerado comerciante, os atos de comércio deviam ser realizados habitual e profissionalmente. Isso
tambémera chamado de mercancia. Assim, atos de comércio ou mercancia pressupunham habitualidade,
atuação contínua no exercício da atividade comercial.
A doutrina francesa criou a teoria dos atos de comércio, que tinha como uma de suas funções essenciais a
de atribuir, a quem praticasse os denominados atos de comércio, a qualidade de comerciante, o que era
pressuposto para a aplicação das normas do Código Comercial. O direito comercial regularia, portanto, as
relações jurídicas que envolvessem a prática de alguns atos definidos em lei como atos de comércio. Não
envolvendo a relação à prática destes atos, seria ela regida pelas normas do Código Civil.
Disponível em: https://lincolnpaulino99.jusbrasil.com.br/artigos/881921821/teoria-geral-do-direito-empresarial. Acesso em: 20 de
maio de 2021
Considerando a situação expressa no texto, avalie as afirmações a seguir:
I. Considerando o Código Comercial francês de 1807, um comerciante só poderia ser denominado como tal
se seguisse determinados atos regulatórios, com a intenção, por exemplo, de regularizar os atos de compra
e revenda.
II. Os atos comerciais eram orientações necessárias que se o comerciante seguisse teria mais facilidade
para realizar suas obrigações comerciais, mesmo que outros meios estivessem disponíveis para essa
categoria.
III. O Direito comercial era direcionado a grupos que realizavam relações de troca, cujos comerciantes se
incluam, estando ligados aos atos comerciais.
 
É correto o que se afirma em:
 II e III apenas 
 II, apenas. 
 I, II e III. 
 III, apenas 
 I, apenas. 
A alternativa está correta.
 
A afirmação I está correta, pois nessa fase o Direito Comercial tinha por objeto, principalmente,
estabelecer regras sobre os atos daqueles que compravam para revender, ou seja, a atividade dos
comerciantes. Para que alguém fosse considerado comerciante, os atos de comércio deviam ser
realizados habitual e profissionalmente.
A afirmação II está incorreta, porque a teoria dos atos de comércio tinha como uma de suas funções
essenciais a de atribuir, não orientar, a quem praticasse os denominados atos de comércio a
qualidade de comerciante, o que era pressuposto para a aplicação das normas do Código Comercial.
A afirmação III também está incorreta, pois a noção do direito comercial fundada exclusiva na figura
dos atos de comércio, ou seja, exclusivamente à categoria dos denominados comerciantes. Com o
passar do tempo, mostrou-se uma noção extremamente ultrapassada, já que a efervescência do
mercado, sobretudo após a Revolução Industrial, acarretou o surgimento de diversas outras
atividades econômicas relevantes, e muitas delas não estavam compreendidas no conceito de ato de
comércio ou de mercancia
0,6 / 0,6 ptsPergunta 5
Leia o texto abaixo:
O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que existe em alguns contratos, entre a
prestação e a contraprestação (obligatio ultro citroque).
Contratos sinalagmáticos caracterizam-se pela circunstância de a prestação de cada uma das partes
encontrar sua justificativa e seu fundamento na prestação da contraparte [do ut des, do ut facias, facio ut
facias, facio ut des].
Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume relevância tanto no momento da conclusão
do contrato [sinalagma genético] quanto no momento da sua execução [sinalagma funcional] – é típica dos
contratos onerosos, nos quais, na dicção de MOTA PINTO, “cada uma das prestações ou atribuições
patrimoniais é o correspectivo (a contrapartida) da outra, pelo que, se cada parte obtém da outra uma
vantagem, está a pagá-la com um sacrifício que é visto pelos sujeitos do negócio como correspondente”.
(STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019)
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a lesão e a revisão ou resolução do
contrato por onerosidade excessiva.
II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando excessivamente oneroso o cumprimento da
obrigação por uma das partes, admite-se a revisão ou resolução judicial do contrato por onerosidade
excessiva. 
É correto o que se afirma em:
 I, II e III 
 I, apenas 
 II, apenas 
 II e III, apenas 
 I e II, apenas 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. 
A afirmação I é verdadeira, pois o sinalagma corresponde ao princípio do equilíbrio econômico, e
está previsto no Código Civil como fundamento de duas figuras jurídicas: a lesão e a revisão ou
resolução do contrato por onerosidade excessiva.
A afirmação II é verdadeira, pois a lesão está prevista no art. 157 do Código Civil: “ocorre a lesão
quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta”.
A afirmação III é verdadeira, pois quando há quebra do sinalagma contratual, ou seja, quando há
desequilíbrio entre as prestações, a parte poderá requerer a revisão judicial do contrato naqueles
casos em que ainda for possível manter o vínculo contratual, apenas modificando-se a prestação
(arts. 317 e 479, CC), ou poderá requerer a resolução do contrato (arts. 317 e 478, CC).
0,6 / 0,6 ptsPergunta 6
Leia o texto a seguir:
 
A hermenêutica, enquanto problema teórico autônomo, é algo que se põe no contexto do renascimento e
ganha fôlego com a reforma protestante e a questão da recepção do direito romano.
Por óbvio, isso não significa que a filosofia não conhecesse problemas envolvendo a compreensão e a
interpretação antes desse marco temporal. Na verdade, questões elementares para o tratamento atual do
problema da interpretação, tais quais as relações entre todo e parte que presidem a lógica do círculo
hermenêutico, possui um desenvolvimento ligado às regras da retórica e podem ter seus rudimentos
encontrados já em Aristóteles e em seu Peri hermeneias. Todavia, a palavra posta assim, como título de
livro e com uma intenção metodológica mais ou menos precisa, só aparece em 1654 com o teólogo J.
Dannhauer.
Desde então, distingue-se entre uma hermenêutica sacra (arte de interpretar as Sagradas Escrituras), uma
hermenêutica juris (que cuida da arte de interpretar corretamente os textos jurídicos), e uma hermenêutica
profana (também chamada de filológica, considerada a arte de interpretar os textos clássicos da literatura).
Disponível em: https://www.conjur.com.br/2015-ago-29/isto-hermeneutica-juridica (https://www.conjur.com.br/2015-ago-
29/isto-hermeneutica-juridica) . Acesso em: 19 de maio de 2021.
Considerando a situação expressa no texto, avalie as afirmações a seguir:
I. As hermenêuticas especiais não se constituem almejando algum objetivo filosófico.
II. A hermenêutica contemporânea não representa um método para auxiliar na interpretação.
III. A hermenêutica não buscava alcançar uma compreensão daquilo que havia corrompido.
https://www.conjur.com.br/2015-ago-29/isto-hermeneutica-juridica
 
É correto o que se afirma em:
 
 II e III, apenas. 
 III, apenas. 
 II, apenas. 
 I, II e III. 
 I, apenas 
A alternativa está correta.
A afirmação I está correta, porque são fortemente fragmentárias, já que seus objetivos são didáticos,
de apoio das disciplinas principais do conhecimento teológico, humanístico ou jurídico.
A afirmação II está incorreta, pois a hermenêutica mais contemporânea representa algo maior do
que simplesmente um repositório de métodos para auxiliar o intérprete em sua tarefa de
compreensão do direito.
Trata-se de verdadeira filosofia e não de uma disciplina acessória, mas sim fundante e vinculada à
própria existência e à linguagem.
A afirmação III também está incorreta, pois a hermenêuticabuscava alcançar uma nova
compreensão daquilo que se havia corrompido, por distorção ou mau uso.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 7
Leia o texto a seguir:
 
Os contratos fazem parte do nosso cotidiano e decorrem da colaboração, da confiança, da promessa e do
crédito. Desde que observadas regras e determinados princípios, podemos concluir que são pactos que
fazem “lei entre as partes”, vinculando-as. Portanto, para que possam existir, devem possuir requisitos que
possam torná-los válidos. Não obstante, os contratos também têm um fim, havendo formas normais e
anormais de sua extinção.
Tendo em vista a impossibilidade do ser humano de viver sozinho, a convivência com seus semelhantes
proporcionou-lhe diversas experiências bem como vontades, que costumeiramente eram viabilizadas por
outras pessoas. Com o intuito de atender suas necessidades, o homem começou a negociar, inventando a
troca, a doação e o empréstimo. Entretanto, com o passar do tempo, necessidades foram surgindo e, para
que pudessem ser satisfeitas, diversos novos acordos passaram a ser celebrados.
Para que possa produzir efeitos, exige-se que sua validade se submeta a determinados requisitos objetivos,
subjetivos e formais, de forma que a ausência de quaisquer destes requisitos invalida o negócio, não produz
o efeito jurídico em questão e é nulo ou anulável, além de não ser resguardado pelo Direito.
Disponível em: https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-
sua-validade (https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-
validade) . Acesso em: 19 de maio de 2021. Adaptado
Considerando o trecho acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I. Os elementos dos contratos são as características inerentes ao ato, o objeto do contrato, o preço
outorgado e o acordo de uma das partes.
 PORQUE
II. Um objeto de contrato existe a partir do momento que o contrato é concretizado, um exemplo é uma
obrigação de algo que precisa ser realizado.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-validade
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
A alternativa está correta.
As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um contrato, temos os elementos do
contrato, são as características inerentes ao ato e são: o objeto do contrato, o preço convencionado
e o acordo das partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato seja formado
e assim possa ser executado, é necessário que exista um objeto, como uma obrigação de dar ou de
fazer ou não fazer, que deve ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida
após as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto é definido antes da
formação e execução do contrato.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto abaixo:
O trabalhador que já tiver o direito de se aposentar poderá utilizar as regras atuais mesmo que entre com
pedido após a aprovação da reforma da Previdência. O relatório com as novas regras da
aposentadoria deve ser discutido no plenário da Câmara nesta terça-feira (9), com previsão de aprovação
antes do dia 18, quando começa o recesso parlamentar. 
Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais está preservado pelo direito adquirido e
não será afetado pela reforma da Previdência. Nesses casos, o trabalhador mantém o direito de se
aposentar pelos critérios presentes, mesmo que Projeto de Emenda à Constituição da reforma entre em
vigor.
Isso vale para qualquer direito, porque a legislação, em tese, não pode retroagir, apenas ser aplicada a
partir do momento em que passar a vigorar.
“Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a reforma da Previdência no fim dos
anos 1990, houve uma controvérsia, mas o STF [Supremo Tribunal Federal] se posicionou na época sobre
o assunto e determinou que o direito adquirido vale para quem tenha completado os requisitos nos termos
da norma anterior. Não precisa ter feito o requerimento, basta ter completado o direito”, explica o mestre em
direito constitucional Rodrigo Mello, professor de direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub).
(R7. Quem tem já direito a se aposentar pode usar regra atual após reforma. Disponível em: https://noticias.r7.com/economia/quem-tem-ja-direito-a-se-
aposentar-pode-usar-regra-atual-apos-reforma-08072019. Acesso em: 30 jul. 2019)
O direito adquirido revela-se como uma faceta de qual princípio constitucional?
 Princípio do contraditório e da ampla defesa 
 Princípio da segurança jurídica 
 Princípio do devido processo legal 
 Princípio da legalidade 
 Princípio da proporcionalidade 
A resposta está correta.
O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no tempo e no espaço, e está
ligado à confiança que o cidadão tem de que as mudanças no ordenamento jurídico não irão afetar
os direitos existentes quando da promulgação de uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art.
5° da Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico
perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi exercido e uma nova lei é promulgada, ele se
transforma em direito adquirido, porque esse direito era exercitável e exigível à época da lei antiga, e
a lei nova não prejudicá-lo.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 9
Leia o texto a seguir:
Kant considera ser a norma jurídica um juízo hipotético. No Kantismo encontramos a origem da distinção de
imperativo categórico do hipotético. O primeiro impõe dever sem qualquer condição (norma moral),
enquanto o hipotético é condicional. O categórico ordena por ser necessário, enquanto no hipotético a
conduta imposta é meio para uma finalidade. Assim, o imperativo hipotético estabelece condição para a
produção de determinado efeito.
Kelsen retomou essa distinção, considerando a norma jurídica um juízo hipotético por dependerem as suas
consequências da ocorrência de uma condição: se ocorrer tal fato deve ser aplicada uma sanção. Então
conclui Kelsen que a estrutura da norma jurídica é a seguinte: em determinadas circunstâncias,
determinado sujeito deve observar determinada conduta e se não a observar, outro sujeito, órgão do
Estado, deve aplicar ao delinquente a sanção.
Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm
(https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm) . Acesso em: 04 de maio de 2021.
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
 
 Para ordem social, o direito deve se revelar pelas normas que orientam as relações individuais 
 Norma jurídica não é aquela emanada pelo Estado, significando que não vem do Estado. 
 Norma jurídica é um conjunto de normas jurídicas que disciplinam um determinado interesse. 
 A norma é apenas um dos meios pelo qual a norma jurídica se expressa. 
 A norma jurídica não se divide, há apenas a norma jurídica primária. 
A alternativa está correta.
Para a promoção da ordem social, o direito deve se revelar pelas normas que orientam as relações
individuais. Não basta que os homens estejam dispostos à prática da justiça; é necessário que a
fórmula da justiça lhes seja indicada. Nesse contexto, a norma jurídica é a conduta exigida pelo
Estado, que esclarece ao agente como e quando agir.
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm
0,6 / 0,6 ptsPergunta 10
Leia o texto abaixo:
Dona Maria trabalha como copeira na empresa XYZ Corporate há maisde 15 anos. Nos últimos 6 meses, o
salário de Dona Maria foi pago em atraso, e houve rumores de que a empresa estava “mal das pernas”.
Certo dia, Dona Maria chegou para trabalhar e encontrou a empresa fechada. Todos os funcionários
estavam do lado de fora do prédio, sem poder entrar para trabalhar, e sem qualquer explicação a respeito
do ocorrido. Nos dias que se seguiram, Dona Maria soube que a empresa foi encerrada na Junta Comercial,
que os sócio-proprietários fugiram para o exterior sem pagar as verbas trabalhistas a que seus funcionários
– incluindo Dona Maria – teriam direito, e que também havia pedido de decretação de falência da empresa
formulado por seus credores. 
De acordo com o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - O encerramento irregular da empresa na Junta Comercial, sem o pagamento das verbas trabalhistas dos
funcionários, configura fraude e abuso de direito, e autoriza a desconsideração da personalidade jurídica.
II - Pelo princípio da autonomia patrimonial, é impossível os sócios responderem por dívidas assumidas
pela sociedade, ainda que tenha havido fraude contra os credores.
III. Pelo princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios, os sócios apenas responderão pelas
dívidas da sociedade após o esgotamento dos bens dela, e mesmo assim observando-se as limitações
impostas pela lei.
IV - O intuito da desconsideração da personalidade jurídica é considerar os bens dos sócios e da sociedade
como uma universalidade que deve responder pelas dívidas da sociedade em caso de fraude ou abuso de
direito.
É correto o que se afirma em:
 I, II e IV, apenas 
 I, apenas 
 I, II e III 
 II, apenas 
 II e III, apenas 
A resposta está correta, pois apenas as afirmações I, II e IV são verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o encerramento irregular da empresa na Junta Comercial, sem o
pagamento das verbas trabalhistas dos funcionários, configura fraude e abuso de direito, autorizando
a desconsideração da personalidade jurídica, nos termos do art. 28 do Código de Defesa do
Consumidor. 
A asserção II é falsa. Pelo princípio da autonomia patrimonial, os bens, direitos e obrigações da
pessoa jurídica não se confundem com os dos seus sócios, porém, estes poderão ser
responsabilizados depois de executados os bens da sociedade e se constatada a fraude ou abuso
de direito.
A asserção III é verdadeira, pois o princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios pelas
obrigações sociais significa que, em caso de dívida assumida pela sociedade, os bens dos sócios
apenas poderão ser executados após a execução dos bens da sociedade, e mesmo assim
observando-se eventuais limitações impostas pela lei. Esse princípio é uma decorrência do princípio
da autonomia patrimonial.
A asserção IV é verdadeira, pois o intuito da desconsideração da personalidade jurídica é afastar a
divisão existente entre os bens dos sócios e da empresa, considerando-os como uma universalidade
de bens que deve responder pelas dívidas da sociedade assumidas pelos sócios com fraude ou
abuso de direito.
Pontuação do teste: 6 de 6

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