Buscar

AO2_ Princípios Jurídicos nas Organizações

Prévia do material em texto

07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 1/16
AO2
Entrega 5 de out de 2023 em 23:59
Pontos 6
Perguntas 10
Disponível 28 de set de 2023 em 0:00 - 5 de out de 2023 em 23:59
Limite de tempo Nenhum
Instruções
Este teste não está mais disponível, pois o curso foi concluído.
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 9 minutos 4,2 de 6
Pontuação deste teste: 4,2 de 6
Enviado 2 de out de 2023 em 19:39
Esta tentativa levou 9 minutos.

Pergunta 1
0,6 / 0,6 pts
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que
você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
Leia o texto abaixo:
O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que existe em alguns contratos, entre
a prestação e a contraprestação (obligatio ultro citroque).
Contratos sinalagmáticos caracterizam-se pela circunstância de a prestação de cada uma das partes
encontrar sua justificativa e seu fundamento na prestação da contraparte [do ut des, do ut facias,
facio ut facias, facio ut des].
Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume relevância tanto no momento da
conclusão do contrato [sinalagma genético] quanto no momento da sua execução [sinalagma
funcional] – é típica dos contratos onerosos, nos quais, na dicção de MOTA PINTO, “cada uma das
prestações ou atribuições patrimoniais é o correspectivo (a contrapartida) da outra, pelo que, se
cada parte obtém da outra uma vantagem, está a pagá-la com um sacrifício que é visto pelos
sujeitos do negócio como correspondente”.
(STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019)
A+
A
A-
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235/history?version=1
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 2/16
 I e II, apenas
 II e III, apenas
Correto!
 I, II e III
 II, apenas
 I, apenas
Alternativa A:
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. 
A afirmação I é verdadeira, pois o sinalagma corresponde ao princípio do equilíbrio econômico, e
está previsto no Código Civil como fundamento de duas figuras jurídicas: a lesão e a revisão ou
resolução do contrato por onerosidade excessiva.
A afirmação II é verdadeira, pois a lesão está prevista no art. 157 do Código Civil: “ocorre a lesão
quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta”.
A afirmação III é verdadeira, pois quando há quebra do sinalagma contratual, ou seja, quando há
desequilíbrio entre as prestações, a parte poderá requerer a revisão judicial do contrato naqueles
casos em que ainda for possível manter o vínculo contratual, apenas modificando-se a prestação
(arts. 317 e 479, CC), ou poderá requerer a resolução do contrato (arts. 317 e 478, CC).

Pergunta 2
0 / 0,6 pts
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a lesão e a revisão ou resolução
do contrato por onerosidade excessiva.
II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando excessivamente oneroso o cumprimento da
obrigação por uma das partes, admite-se a revisão ou resolução judicial do contrato por onerosidade
excessiva. 
É correto o que se afirma em:
Leia o texto abaixo:
José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um veículo novo cujo preço foi
parcelado em 72 prestações de R$ 600,00, que pagava com os recursos provenientes do salário que
recebia na empresa em que trabalhava. No entanto, José perdeu o emprego e sua situação
financeira modificou-se, restando impossibilitado de pagar as parcelas do empréstimo. José, então,
A+
A
A-
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 3/16
Resposta correta
 I, II e III
 I
Você respondeu
 II e III
 I e II
 II
Alternativa B:
A resposta está incorreta, pois todas as afirmações são verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do cotidiano que, no contexto das relações
trabalhistas, é previsível, diante da possibilidade de demissão a qualquer momento.
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas circunstâncias de fato para justificar
a quebra do contrato. Para se admitir a intervenção judicial no contrato, é essencial que as partes
não pudessem prever a mudança desse estado quando de sua celebração e, no caso, o
desemprego não é circunstância extraordinária e imprevisível.
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste na possibilidade de revisão judicial
dos contratos quando ocorrem eventos extraordinários e imprevisíveis, tornando-se excessivamente
oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes contratantes. A teoria da imprevisão é
viabilizada pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem
continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato
continuem as mesmas. 
Alternativa C:
propôs ação judicial com base na teoria da imprevisão, pedindo a revisão do contrato de
arrendamento mercantil para que o prazo se estendesse para 144 meses e, consequentemente, o
valor da parcela fosse reduzido à metade, ou seja, R$ 300,00. O juiz negou o pedido. 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser considerado evento
extraordinário e imprevisível que torna excessivamente oneroso o cumprimento do contrato, a ponto
de permitir a sua revisão.
II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não basta a mera alteração na
situação financeira de José, sendo necessário que ele não pudesse prever a mudança desse estado
quando da celebração do contrato.
III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem
continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato
continuem as mesmas. 
É correto o que se afirma apenas em:
A+
A
A-
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 4/16
A resposta está incorreta, pois todas as afirmações são verdadeiras. 
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do cotidiano que, no contexto das relações
trabalhistas, é previsível, diante da possibilidade de demissão a qualquer momento.
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas circunstâncias de fato para justificar
a quebra do contrato. Para se admitir a intervenção judicial no contrato, é essencial que as partes
não pudessem prever a mudança desse estado quando de sua celebração e, no caso, o
desemprego não é circunstância extraordinária e imprevisível.
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste na possibilidade de revisão judicial
dos contratos quando ocorrem eventos extraordinários e imprevisíveis, tornando-se excessivamente
oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes contratantes. A teoria da imprevisão é
viabilizada pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem
continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato
continuem as mesmas. 
Alternativa D:
A resposta está incorreta, pois todas as afirmações são verdadeiras. 
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do cotidiano que, no contexto das relações
trabalhistas,é previsível, diante da possibilidade de demissão a qualquer momento.
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas circunstâncias de fato para justificar
a quebra do contrato. Para se admitir a intervenção judicial no contrato, é essencial que as partes
não pudessem prever a mudança desse estado quando de sua celebração e, no caso, o
desemprego não é circunstância extraordinária e imprevisível.
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste na possibilidade de revisão judicial
dos contratos quando ocorrem eventos extraordinários e imprevisíveis, tornando-se excessivamente
oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes contratantes. A teoria da imprevisão é
viabilizada pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem
continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato
continuem as mesmas. 
Alternativa E:
A resposta está incorreta, pois todas as afirmações são verdadeiras. 
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do cotidiano que, no contexto das relações
trabalhistas, é previsível, diante da possibilidade de demissão a qualquer momento.
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas circunstâncias de fato para justificar
a quebra do contrato. Para se admitir a intervenção judicial no contrato, é essencial que as partes
não pudessem prever a mudança desse estado quando de sua celebração e, no caso, o
desemprego não é circunstância extraordinária e imprevisível.
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste na possibilidade de revisão judicial
dos contratos quando ocorrem eventos extraordinários e imprevisíveis, tornando-se excessivamente
A+
A
A-
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 5/16
oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes contratantes. A teoria da imprevisão é
viabilizada pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem
continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato
continuem as mesmas.

Pergunta 3
0,6 / 0,6 pts
 Princípio da proporcionalidade
 Princípio do devido processo legal
Correto!
 Princípio da segurança jurídica
 Princípio da legalidade
 Princípio do contraditório e da ampla defesa
A resposta está correta.
O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no tempo e no espaço, e está
ligado à confiança que o cidadão tem de que as mudanças no ordenamento jurídico não irão afetar
Leia o texto abaixo:
O trabalhador que já tiver o direito de se aposentar poderá utilizar as regras atuais mesmo que entre
com pedido após a aprovação da reforma da Previdência. O relatório com as novas regras da
aposentadoria deve ser discutido no plenário da Câmara nesta terça-feira (9), com previsão de
aprovação antes do dia 18, quando começa o recesso parlamentar. 
Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais está preservado pelo direito
adquirido e não será afetado pela reforma da Previdência. Nesses casos, o trabalhador mantém o
direito de se aposentar pelos critérios presentes, mesmo que Projeto de Emenda à Constituição da
reforma entre em vigor.
Isso vale para qualquer direito, porque a legislação, em tese, não pode retroagir, apenas ser aplicada
a partir do momento em que passar a vigorar.
“Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a reforma da Previdência no fim
dos anos 1990, houve uma controvérsia, mas o STF [Supremo Tribunal Federal] se posicionou na
época sobre o assunto e determinou que o direito adquirido vale para quem tenha completado os
requisitos nos termos da norma anterior. Não precisa ter feito o requerimento, basta ter completado o
direito”, explica o mestre em direito constitucional Rodrigo Mello, professor de direito no Centro
Universitário de Brasília (Uniceub).
(R7. Quem tem já direito a se aposentar pode usar regra atual após reforma. Disponível em: https://noticias.r7.com/economia/quem-tem-ja-
direito-a-se-aposentar-pode-usar-regra-atual-apos-reforma-08072019. Acesso em: 30 jul. 2019)
O direito adquirido revela-se como uma faceta de qual princípio constitucional?
A+
A
A-
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 6/16
os direitos existentes quando da promulgação de uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art.
5° da Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico
perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi exercido e uma nova lei é promulgada, ele se
transforma em direito adquirido, porque esse direito era exercitável e exigível à época da lei antiga, e
a lei nova não prejudicá-lo.

Pergunta 4
0,6 / 0,6 pts
 As asserções I e II são proposições falsas.
Correto!
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira
Leia o texto abaixo:
O juiz do Trabalho Marcio Jose Zebende, da 23ª vara de Belo Horizonte/MG, deixou de reconhecer o
vínculo de emprego entre um motorista e empresa 99 Tecnologia Ltda., dona do aplicativo 99. Para o
magistrado, a relação jurídica entre as partes não foi a de emprego, mas de autêntico trabalho
autônomo.
(…)
O magistrado verificou que era o autor que escolhia o modo e a forma de execução do trabalho,
decidindo a jornada e os dias em que iria ou não exercer o labor, podendo, até mesmo, trabalhar em
plataformas concorrentes, como a Uber e Cabify. O julgador entendeu que ficou demonstrado que o
motorista possuía um mínimo de capacidade econômica para suportar os riscos da atividade,
inclusive com os gastos com a manutenção do veículo utilizado.
"A meu ver, o reclamante livremente aderiu à reclamada, e, agora, busca simplesmente abjurar o
ajuste, renegar o pactuado, renunciar a sua autonomia de vontade e ao seu consentimento
contratual, e, contrariando o que vivenciou, vir bater às portas da Justiça do Trabalho para se
transformar em uma mero empregado."
(MIGALHAS. Motorista não consegue vínculo empregatício com app 99. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI292763,41046-Motorista+nao+consegue+vinculo+empregaticio+com+app+99. Acesso em: 31 jul.
2019). 
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. No caso acima transcrito, o juiz entendeu que o motorista renunciou à sua autonomia de vontade e
ao consentimento contratual ao aderir ao serviço do aplicativo de transportes.
 PORQUE
II. A autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas três dimensões: liberdade
de contratar propriamente dita, liberdade de estipular o contrato e liberdade de determinar o
conteúdo do contrato, enquanto o consentimento contratual dá origem ao contrato.
A+
A
A-
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 7/16
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I.
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I.
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa
A resposta está correta, pois a proposição I é falsa, mas a II é verdadeira.
A asserção I é falsa, pois o motorista exerceu sua autonomia da vontade e deu seu consentimento
contratual ao aderir ao aplicativo de transportes, e o juiz entendeu que, ao pretender o
reconhecimento do vínculo empregatício, o motorista está justamente querendo renunciar à
autonomia da vontade e ao consentimento contratual.
A asserção II é verdadeira, pois a autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em
suas três dimensões: liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de estipularo contrato e
liberdade de determinar o conteúdo do contrato, e o consentimento contratual é o acordo de vontade
entre as partes que dá origem ao contrato.

Pergunta 5
0 / 0,6 pts
Leia o texto a seguir:
 
Os contratos fazem parte do nosso cotidiano e decorrem da colaboração, da confiança, da promessa
e do crédito. Desde que observadas regras e determinados princípios, podemos concluir que são
pactos que fazem “lei entre as partes”, vinculando-as. Portanto, para que possam existir, devem
possuir requisitos que possam torná-los válidos. Não obstante, os contratos também têm um fim,
havendo formas normais e anormais de sua extinção.
Tendo em vista a impossibilidade do ser humano de viver sozinho, a convivência com seus
semelhantes proporcionou-lhe diversas experiências bem como vontades, que costumeiramente
eram viabilizadas por outras pessoas. Com o intuito de atender suas necessidades, o homem
começou a negociar, inventando a troca, a doação e o empréstimo. Entretanto, com o passar do
tempo, necessidades foram surgindo e, para que pudessem ser satisfeitas, diversos novos acordos
passaram a ser celebrados.
Para que possa produzir efeitos, exige-se que sua validade se submeta a determinados requisitos
objetivos, subjetivos e formais, de forma que a ausência de quaisquer destes requisitos invalida o
negócio, não produz o efeito jurídico em questão e é nulo ou anulável, além de não ser resguardado
pelo Direito.
Disponível em: https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-
requisitos-de-sua-validade (https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-
requisitos-de-sua-validade) . Acesso em: 19 de maio de 2021. Adaptado
Considerando o trecho acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
A+
A
A-
https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-validade
https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-validade
https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-validade
https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-validade
https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-validade
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 8/16
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira
Você respondeu
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
Resposta correta
 As asserções I e II são proposições falsas.
Alternativa B:
A alternativa está incorreta.
As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um contrato, temos os elementos do
contrato, são as características inerentes ao ato e são: o objeto do contrato, o preço convencionado
e o acordo das partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato seja formado
e assim possa ser executado, é necessário que exista um objeto, como uma obrigação de dar ou de
fazer ou não fazer, que deve ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida
após as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto é definido antes da
formação e execução do contrato.
Alternativa C:
A alternativa está incorreta.
As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um contrato, temos os elementos do
contrato, são as características inerentes ao ato e são: o objeto do contrato, o preço convencionado
e o acordo das partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato seja formado
e assim possa ser executado, é necessário que exista um objeto, como uma obrigação de dar ou de
fazer ou não fazer, que deve ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida
após as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto é definido antes da
formação e execução do contrato.
Alternativa D:
A alternativa está incorreta.
As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um contrato, temos os elementos do
contrato, são as características inerentes ao ato e são: o objeto do contrato, o preço convencionado
I. Os elementos dos contratos são as características inerentes ao ato, o objeto do contrato, o preço
outorgado e o acordo de uma das partes.
 PORQUE
II. Um objeto de contrato existe a partir do momento que o contrato é concretizado, um exemplo é
uma obrigação de algo que precisa ser realizado.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. A+
A
A-
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 9/16
e o acordo das partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato seja formado
e assim possa ser executado, é necessário que exista um objeto, como uma obrigação de dar ou de
fazer ou não fazer, que deve ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida
após as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto é definido antes da
formação e execução do contrato.
Alternativa E:
A alternativa está incorreta.
As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um contrato, temos os elementos do
contrato, são as características inerentes ao ato e são: o objeto do contrato, o preço convencionado
e o acordo das partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato seja formado
e assim possa ser executado, é necessário que exista um objeto, como uma obrigação de dar ou de
fazer ou não fazer, que deve ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida
após as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto é definido antes da
formação e execução do contrato.

Pergunta 6
0,6 / 0,6 pts
Leia o texto abaixo:
Interpretar é a busca do sentido, tornar compreensível. Como a lei pode apresentar vários sentidos,
há que se escolher um deles, pois só com um deles ela pode ser aplicada.
Saber qual deva ser, no seu tipo abstrato, o sentido decisivo para o efeito da aplicação da lei, qual
seja — dum modo geral — o ponto de vista em que o intérprete deve colocar-se para determinar o
sentido legal prevalecente, eis aqui o primeiro e capital problema que a doutrina da interpretação das
leis terá de resolver. (ANDRADE, 1987, p. 10)
Applicare em seu sentido original aponta para a idéia de enroscar, juntar. No jargão jurídico aplicar é
colocar a norma em contato com um referente objetivo, que são os fatos e atos (FERRAZ JÚNIOR, 2003, p.
485).
(BROCHADO, Mariá. Apontamentos sobre hermenêutica jurídica. Revista Jurídica da Presidência, v. 13, n. 100, jul./set. 2011, pp. 227-261.
Disponível em: https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/155/148. Acesso em: 31 jul. 2019).
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A hermenêutica jurídica fixa o sentido e alcance das normas para aplicá-las às relações sociais,
ocupando-se de interpretar apenas a lei.
 PORQUE
II. Ao julgar, o juiz deve interpretar literalmente a lei, aplicando ao caso concreto a sua percepção
pessoal sobre as normas jurídicas, de modo a definir com clareza sua incidência ao caso concreto.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A+
A
A-
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 10/16
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I.A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa
Correto!
 As asserções I e II são proposições falsas.
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I.
Alternativa A:
A resposta está correta, pois as duas asserções são falsas.
A asserção I é falsa, pois a hermenêutica jurídica é a ciência que busca interpretar o Direito,
revelando seu sentido e fixando o alcance das normas jurídicas; ela não se ocupa de interpretar
apenas lei, ela também se ocupa de interpretar os fatos sociais, e seu objetivo é o de fornecer ao
intérprete os parâmetros para a solução de casos concretos.
A asserção II é falsa, pois, ao julgar, o juiz deve interpretar o Direito – e não a lei – para chegar ao
verdadeiro sentido e alcance das normas jurídicas a serem aplicáveis ao caso concreto. O juiz não
deve aplicar suas percepções pessoais ao caso concreto, mas sim, o Direito

Pergunta 7
0,6 / 0,6 pts
Leia o texto a seguir:
 
Teorias dos Atos de Comercio:
De acordo com o Código Comercial francês de 1807, ato de comércio é a compra com intenção de
revender. Nessa fase, o Direito Comercial tinha por objeto, principalmente, estabelecer regras sobre
os atos daqueles que compravam para revender, ou seja, a atividade dos comerciantes. Para que
alguém fosse considerado comerciante, os atos de comércio deviam ser realizados habitual e
profissionalmente. Isso também era chamado de mercancia. Assim, atos de comércio ou mercancia
pressupunham habitualidade, atuação contínua no exercício da atividade comercial.
A doutrina francesa criou a teoria dos atos de comércio, que tinha como uma de suas funções
essenciais a de atribuir, a quem praticasse os denominados atos de comércio, a qualidade de
comerciante, o que era pressuposto para a aplicação das normas do Código Comercial. O direito
comercial regularia, portanto, as relações jurídicas que envolvessem a prática de alguns atos
definidos em lei como atos de comércio. Não envolvendo a relação à prática destes atos, seria ela
regida pelas normas do Código Civil.
Disponível em: https://lincolnpaulino99.jusbrasil.com.br/artigos/881921821/teoria-geral-do-direito-empresarial. Acesso
em: 20 de maio de 2021
A+
A
A-
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 11/16
 II, apenas.
 II e III apenas
 III, apenas
Correto!
 I, apenas.
 I, II e III.
A alternativa está correta.
 
A afirmação I está correta, pois nessa fase o Direito Comercial tinha por objeto, principalmente,
estabelecer regras sobre os atos daqueles que compravam para revender, ou seja, a atividade dos
comerciantes. Para que alguém fosse considerado comerciante, os atos de comércio deviam ser
realizados habitual e profissionalmente.
A afirmação II está incorreta, porque a teoria dos atos de comércio tinha como uma de suas funções
essenciais a de atribuir, não orientar, a quem praticasse os denominados atos de comércio a
qualidade de comerciante, o que era pressuposto para a aplicação das normas do Código
Comercial.
A afirmação III também está incorreta, pois a noção do direito comercial fundada exclusiva na figura
dos atos de comércio, ou seja, exclusivamente à categoria dos denominados comerciantes. Com o
passar do tempo, mostrou-se uma noção extremamente ultrapassada, já que a efervescência do
mercado, sobretudo após a Revolução Industrial, acarretou o surgimento de diversas outras
atividades econômicas relevantes, e muitas delas não estavam compreendidas no conceito de ato
de comércio ou de mercancia

Pergunta 8
0 / 0,6 pts
Considerando a situação expressa no texto, avalie as afirmações a seguir:
I. Considerando o Código Comercial francês de 1807, um comerciante só poderia ser denominado
como tal se seguisse determinados atos regulatórios, com a intenção, por exemplo, de regularizar os
atos de compra e revenda.
II. Os atos comerciais eram orientações necessárias que se o comerciante seguisse teria mais
facilidade para realizar suas obrigações comerciais, mesmo que outros meios estivessem
disponíveis para essa categoria.
III. O Direito comercial era direcionado a grupos que realizavam relações de troca, cujos
comerciantes se incluam, estando ligados aos atos comerciais.
 
É correto o que se afirma em:
A+
A
A-
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 12/16
Resposta correta
 Empresário é a pessoa que exerce de forma profissional a atividade econômica organizada.
 
Os produtores rurais e “empresários do campo” são distintos, pois o produtor rural exerce atividade fora da
atividade econômica
Você respondeu
 Nem sempre o empresário se vale do trabalho de outras pessoas e usa o capital próprio na empresa.
 A empresa não representa o aparato produtivo que coordena a produção
 
Os produtores rurais e “empresários do campo” são distintos, pois o produtor rural exerce atividade fora da
atividade econômica
Alternativa B:
A alternativa está incorreta, pois enquanto a organização representa o aparato produtivo que
coordena os meios de produção através da reunião de quatro fatores de produção: capital, mão de
obra, tecnologia e insumos.
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito de empresário como sendo aquele
que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de
bens ou de serviços.
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus principais elementos caracterizadores:
economicidade; organização; profissionalidade; assunção do risco; e direcionamento ao mercado.
Alternativa C:
A alternativa está incorreta, porque se o empresário se vale do trabalho de outras pessoas e ainda
usa capital próprio ou de terceiros para um fim produtivo, e se tem o intuito de obter lucro, a
Leia o texto a seguir:
Através da definição legal de empresário podem ser extraídos os seus principais elementos
caracterizadores: economicidade; organização; profissionalidade; assunção do risco; e
direcionamento ao mercado.
A economicidade relaciona-se ao fato do empresário – enquanto sujeito de direitos que exerce a
empresa –, desenvolver atividades econômicas, ou seja, atividades voltadas para a produção de
riquezas. A organização é essencial na vida de qualquer empresário, pois para o bom exercício da
atividade empresarial, é preciso organizar os fatores de produção. Vale lembrar que essa
organização também pode ser de trabalho alheio, de bens, ou de ambos.
Disponível em: https://marciomorena.jusbrasil.com.br/artigos/121943993/quem-e-o-empresario-na-legislacao-brasileira.
Acesso em: 04 de maio de 2021. Adaptado
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
A+
A
A-
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 13/16
atividade econômica será então de forma organizada e, dessa forma, profissional, sendo assim,
abrangida pelo direito empresarial.
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito de empresário como sendo aquele
que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de
bens ou de serviços.
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus principais elementos caracterizadores:
economicidade; organização; profissionalidade; assunção do risco; e direcionamento ao mercado.
Alternativa D:
A alternativa está incorreta, pois a atividade rural também pode ser considerada empresária, com a
observação, desde que o sujeito que a explora o faça de forma organizada e esteja inscrito na Junta
Comercial, como determina o artigo 971 do Código Civil.
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito de empresário como sendo aquele
que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de
bens oude serviços.
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus principais elementos caracterizadores:
economicidade; organização; profissionalidade; assunção do risco; e direcionamento ao mercado.
Alternativa E:
A alternativa está incorreta, pois a empresa é a atividade, algo abstrato, já o empresário é quem
exerce a empresa.
Assim sendo, a empresa não é sujeito de direito. O sujeito de direito é o titular da empresa, aquele
que exerce a empresa, que pode ser pessoa física (empresário individual) ou pessoa jurídica
(sociedade empresária ou EIRELI).
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito de empresário como sendo aquele
que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de
bens ou de serviços.
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus principais elementos caracterizadores:
economicidade; organização; profissionalidade; assunção do risco; e direcionamento ao mercado.

Pergunta 9
0,6 / 0,6 pts
Leia o texto abaixo:
A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da rodoviária de Belo Horizonte, o
ex-servente de pedreiro que agora oferece óculos sem procedência pelo centro da capital e o
proprietário de uma loja de produtos piratas podem ter histórias, idades e rendas diferentes.
Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens e serviços sem prestar
contas ou pagar impostos estão inseridos na chamada economia subterrânea.
A+
A
A-
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 14/16
 III, apenas
 I e III, apenas
Correto!
 II e III, apenas
 II, apenas
 I e II, apenas
Alternativa A:
A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que cheguem ao mercado produtos e serviços
com qualidade e preços razoáveis, sendo uma manifestação da livre iniciativa, com ela se
relacionando e, muitas vezes, se confundindo.
A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode ocorrer através da prática de atos de
concorrência desleal ou através de atos que configuram infração contra a ordem econômica.
A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos falsificados está incluída nas condutas que
atingem um concorrente in concreto, caracterizando a concorrência desleal.

Pergunta 10
0,6 / 0,6 pts
Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações irregulares de internet, televisão a
cabo, luz e água, traficantes de drogas e armas, entre outros trabalhadores informais e ilícitos,
causaram uma perda R$ 1,173 trilhão aos cofres públicos e para a concorrência legal em 2018.
(O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível em: https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-
some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995 (https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-
brasil-todo-ano-1.2205995) . Acesso em: 05 ago. 2019).
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao lado da livre iniciativa, mas com
ela não se relaciona nem se confunde.
II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência desleal e infração contra a ordem
econômica.
III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal.
É correto o que se afirma em:
Leia o texto abaixo:
 
A+
A
A-
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 15/16
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I.
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
Correto!
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I.
 As asserções I e II são proposições falsas.
Alternativa A:
A DPU (Defensoria Pública da União) elaborou uma nota técnica em que afirma que a portaria
publicada nesta semana pelo ministro Sérgio Moro (da Justiça e Segurança Pública) sobre a
deportação de “pessoa perigosa” viola a Constituição e legislações sobre o direito migratório.
A análise, feita por coordenadores da DPU, afirma que a portaria 666/2019 fere diversos dispositivos
da Constituição, da Lei de Migração (13.445/2017) e da Lei do Refúgio (9.474/1997). Segundo o
texto, ficam prejudicados em especial a garantia do devido processo legal no âmbito migratório, o
contraditório e a ampla defesa.
(…)
O documento chama atenção para o fato de a portaria criar um novo mecanismo no direito migratório
chamado de “deportação sumária”. Os técnicos afirmam que o instituto não existe no ordenamento
brasileiro e permitirá, com base em portaria ministerial, que qualquer imigrante esteja sob risco de
ser deportado a qualquer momento “sob alegações genéricas de periculosidade, por meio de um
processo administrativo materialmente inexistente, sem a adequada possibilidade de defesa e
produção de prova e sem qualquer vinculação com a regularidade, ou não, de sua situação
migratória no País”.
(O SUL. Portaria de Sergio Moro sobre a deportação de estrangeiros viola a Constituição, diz a Defensoria da União. Disponível em:
http://www.osul.com.br/a-portaria-de-sergio-moro-sobre-a-deportacao-de-estrangeiros-viola-a-constituicao-diz-a-defensoria-da-uniao/.
Acesso em: 31 jul. 2019).
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial, os princípios do devido processo
legal, do contraditório e da ampla defesa.
 PORQUE
II. Pelo princípio do devido processo legal, que compreende os princípios do contraditório e da ampla
defesa, a parte de um processo tem direito à plenitude de defesa, consistente em conhecer as
alegações relevantes do processo e contrapondo-se a elas, utilizar todos os meios jurídicos
disponíveis para se defender, e produzir as provas que entende cabíveis.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A+
A
A-
07/04/2024, 16:46 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/31490/quizzes/159235 16/16
A resposta está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial,
os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, pois esses princípios
asseguram à parte envolvida em um processo que conheça as alegações em seu desfavor,
contrapondo-se a elas, utilize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e produza as
provas que entende cabíveis, no que se chama de “plenitude de defesa”. Segundo a Defensoria da
União, o instituto da “deportação sumária”, por não possibilitar ao imigrante a apresentação de
defesa técnica por advogado e a produção de provas, viola os princípios do devido processo legal,
do contraditório e da ampla defesa
Pontuação do teste: 4,2 de 6
A+
A
A-

Continue navegando