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AV3 FAP AUTONOMIA NO ENVELHECIMENTO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
PSICOLOGIA, 4 SEMESTRE NOTURNO
Aléssia Maria Dias Monteiro Machado
Ana Carolina Galvão de Menezes
Bruno dos Santos Vasconcelos
Beatriz da Conceição Santana
Camila Eduarda Cerqueira da Silva
Dayane Stefanie Bispo Conceição
SENESCÊNCIA E SENILIDADE: FATORES CONTRIBUINTES PARA O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
	
SALVADOR, BAHIA
DEZEMBRO DE 2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
PSICOLOGIA, 4º SEMESTRE NOTURNO
Aléssia Maria Dias Monteiro Machado
Ana Carolina Galvão de Menezes
Bruno dos Santos Vasconcelos
Beatriz da Conceição Santana
Camila Eduarda Cerqueira da Silva
Dayane Stefanie Bispo Conceição
SENESCÊNCIA E SENILIDADE: FATORES CONTRIBUINTES PARA O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO 
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Jorge Amado, como parte das exigências para conclusão da disciplina Fundamentos da Avaliação Psicológica, ministrada pelo professor Mino Reis. 
SALVADOR, BAHIA
DEZEMBRO DE 2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. O ENVELHECER
3. SENESCÊNCIA E SENILIDADE
4. AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA
5. AUTOESTIMA DO IDOSO
6. DEPENDÊNCIA EMOCIONAL 
7. IMPORTÂNCIA 
8. JUSTIFICATIVA
9. SINTOMAS
10. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO 
11. REFERÊNCIAS
12. ITENS POR DIMENSÃO
13. PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO
14. RESULTADOS
15. PROCEDIMENTO
16. DISCUSSÃO GERAL
17. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um processo natural, psicológico, fisiológico e também social. Nesse sentido, num ponto de vista orgânico, entende-se que o envelhecimento é um fenômeno que tem como característica a perda do tecido fibroso, relacionado também com a diminuição da taxa de renovação celular e a redução da rede celular e glandular. Além disso, a pele também recebe uma diminuição das funções normais de até 50% durante a meia idade, segundo a sociedade brasileira de dermatologia. 
De um ponto de vista psicológico, o envelhecimento não acontece também de maneira igualitária a todos os indivíduos, é altamente singular e subjetivo. Nesse contexto, há mudanças na estrutura psíquica do idoso, pois tudo muda, a forma de enxergar o mundo, as relações sociais, o tratamento das pessoas para com eles, muitas vezes, há a perda da autonomia do idoso, ou a diminuição excessiva da sua independência, seja por questões de saúde que impossibilitam a própria pessoa de realizar uma tarefa rotineira ou por descaso de seus cuidadores ou familiares. 
Além disso, há a chegada da fase da integridade ou desespero, fase entre os 60 anos até o resto da vida, postulada por Erik Erikson, esta fase é de suma importância para o processo de envelhecimento, pois descreve e mostra a maneira que o idoso levará da sua velhice e vivência da própria vida, no caso, ajudará ou dificultará no seu psicológico. Assim, é importante salientar também que, com o processo de modificação da motricidade, cognição, neuroplasticidade mais lenta, modificação da estrutura física e psíquica, são fatores que dificultam a aceitação na velhice, causando, em muitos casos, adoecimento psicológico e físico, contribuindo para a diminuição da sua autonomia. 
Além disso, ao perder o sentido da vida e vontade de viver, falecimento de amigos e familiares, sentimento de solidão, sem apoio social e familiar, desencadeiam doenças como a depressão, ansiedade, pânico, baixa autoestima e desmotivação, durante a velhice.
Em segundo plano, é preciso conceituar e exemplificar a senescência e a senilidade, pois são termos que serão utilizados e são à base do nosso trabalho, que constituem no tema do envelhecimento. Com isso, a senescência, processo já citado no início da introdução, baseia-se nas mudanças orgânicas, ou seja, o que ocorre no organismo do indivíduo, que não se baseia em nenhuma doença, dessa forma, é o próprio fenômeno natural do envelhecer. Nesse viés, com base nos estudos do projeto cuidar de geriatria de Goiânia, tem-se como exemplos da senescência: o aparecimento de cabelos brancos, o aparecimento de rugas, a perda de massa muscular, entre outras características. 
Em contrapartida, a senilidade já encontra uma doença no processo do envelhecimento, sobretudo, doenças crônicas, por exemplo, a hipertensão, diabetes, insuficiência renal, causadas por fatores externos ou ambientais, ou até por medicamentos, em síntese, a senilidade acaba comprometendo a qualidade de vida do idoso e seu processo de envelhecimento.
Destarte, o processo de autonomia e independência do idoso está diretamente ligado a esses fatores supracitados, pois na medida em que existe uma barreira ou uma nova mudança fisiológica ou psicológica, existem mudanças na maneira de se viver. A dependência emocional e autoestima do idoso são questões presentes no cotidiano e que necessitam de estudo e pesquisa para o seu entendimento, diante disso, o presente trabalho visa analisar tais dimensões na velhice, buscando comparar a teoria com a prática vivenciada pelos idosos. 
2. O ENVELHECER 
O processo de envelhecimento é uma mudança natural, gradual e subjetiva, que irá variar de indivíduo para indivíduo. Logo, é deveras importante mencionar que fatores físicos, psicológicos, sociais e culturais impactam diretamente na qualidade do envelhecimento do idoso - o tabagismo e o estresse excessivo, por exemplo, são fatores que podem impactar negativamente na qualidade desse processo. Autores da Associação Americana de Psicologia ressaltam a importância de 5 conceitos para compreender o processo de envelhecimento: funcionamento cognitivo, diagnósticos de saúde física e mental, padrões de adaptação ao longo da vida, idade cronológica, contextos de intervenção e características individuais. 
Nesta fase, o idoso precisa lidar com a diminuição da reserva funcional, senescência, e também com a condição patológica promovida pelo estresse emocional ou doenças, por exemplo - a senilidade, o que denota a importância da implementação de programas que visem um desenvolvimento saudável para esse público. Ademais, é deveras importante que o idoso tenha abertura para falar sobre suas perdas, pois elas podem ser ressignificadas e, no lugar do sofrimento que elas causavam, tem-se uma fonte de resiliência. Portanto, envelhecer de forma saudável significa equilibrar as perdas e os ganhos que decorrem do envelhecimento, ressaltando que cada fase da vida possui suas adversidades.
Segundo a Teoria da Dependência Aprendida - desenvolvida por Margareth M. Baltes na década de 1980 e 1990 (Baltes, 1996) -, na velhice, a dependência é o resultado de perdas na funcionalidade física e psicossocial e também ganhos no que diz respeito ao contato social através do auxílio, uma estratégia adaptativa.
Entre outras contribuições, essa teoria traz implicações principalmente para a prática com idosos frágeis, hospitalizados e institucionalizados, pois a identificação de padrões de dependência não adaptativos pode ser corrigida na medida em que os profissionais invistam na criação de novas contingências, estimulando o senso de agência na compensação de perdas e maximização da autonomia, mesmo na presença de incapacidades. (Batistoni, S. S. T., 2009)
É perceptível, na nossa sociedade, que as pessoas têm medo de envelhecer, pois o seu significado está atrelado a diversas coisas negativas como doenças físicas, falta de autonomia, dificuldade para o convívio social, entre outros, o que acaba gerando receio entre grande parte dos indivíduos. Entretanto, não se deve ignorar o medo de envelhecer, pois ele deve ser combatido, a fim de que haja um desenvolvimento saudável da população no geral. Com isso, aceitar a velhice é a melhor forma para ter um envelhecimento positivo, visando a saúde, realizando atividades físicas, passeios e atividades adequadas para idosos.
A velhice, na contemporaneidade, é muito estigmatizada, levando a uma ideia de que nessa faixa etária todos os idosos se tornam incapazes de manter uma vida social ativa, amorosa e de obrigações, como o trabalho. Com isso, percebe-se a relevância de salientar que as mudanças biológicas, por exemplo, variam entre os indivíduos, mas se deve estar preparado para lidar com o declíniode suas funções fisiológicas - a senescência pode levar o idoso a se isolar, trazendo desconforto ao seu cotidiano. 
Ademais, é deveras importante mencionar os aspectos psicológicos, caracterizados principalmente pela dificuldade para manifestar as emoções e a falta de motivação, o que leva ao medo e receio diante de situações adversas. Percebe-se também um prejuízo na memória de fixação, dificuldade para assimilar ideias, apego aos valores e intensa alteração no humor. É preciso ressaltar que deve-se estar atento aos sintomas patológicos que indiciam depressão, baixa autoestima e doenças mentais (como o Alzheimer). 
No que tange às psicoterapias, Areán (2003), em extensa revisão da literatura, identificou fortes evidências quanto à eficácia da abordagem cognitivo-comportamental na depressão do idoso e da terapia interpessoal unida ao uso de antidepressivos. Apontou também a efetividade das abordagens cognitivo comportamentais no controle da ansiedade, no âmbito da sexualidade e nos problemas de adicção, como o alcoolismo entre idosos e, ainda, na atuação com cuidadores de idosos dependentes. (Batistoni, S. S. T., 2009)
Segundo Erik Erikson (1987), o oitavo estágio do desenvolvimento humano gira em torno da questão "integridade x desespero" e pode resultar em dois caminhos principais: aceitação ou arrependimento. O envelhecimento negativo irá consistir naquele em que o indivíduo se desespera diante do desenvolvimento, mas também pode ser positivo - caracterizado pela sensação de dever cumprido. 	
Por fim, faz-se necessário aceitar o envelhecimento através da adoção de medidas como a aceitação da morte, buscando evitar a melancolia extrema, adaptando-se aos declínios físicos apresentados com o devido preparo emocional e se conscientizando de que há uma vida para viver com obrigações, tarefas e convívio social. Portanto, para que esse estigma que existe sobre o envelhecimento possa ser quebrado, é de extrema importância que a velhice seja normalizada na sociedade, a fim de que os indivíduos não tenham medo desse processo, pois características atribuídas à juventude podem estar presentes em qualquer fase da vida.
2.1 SENESCÊNCIA E SENILIDADE
	
	A velhice, assim como as demais fases do desenvolvimento humano, vem carregada de preconceitos, medos e estereótipos. O envelhecer é individual, e, até mesmo biologicamente, tem suas características próprias, que são influenciadas pela genética, estilo de vida, alimentação, entre outros, que acarretam mudanças físicas, cognitivas e psicossociais. Todavia, não necessariamente estão associadas a uma doença e sim ao desenvolvimento normal do ser humano. 
A senescência, que consiste em mudanças na aparência, órgãos do sentido, mobilidade, perda de memória, sentimento de solidão, entre outros, é o processo natural do envelhecer, a velhice propriamente dita. Com isso, apesar de no senso comum a velhice está diretamente relacionada ao adoecer, a senescência não é interdependente da senilidade, apesar da possibilidade das duas ocorrerem juntas (CIOSAK, 2011). 
 A senilidade é um processo patológico, promovendo um declínio que apesar de gradual, pode ocorrer subitamente, como doenças do coração, demências e depressão, mas que não necessariamente pertencem à velhice. Vilma Paiva (1986) aborda que tais fatores podem ser manifestados tanto por características genéticas ou por fatores psicológicos, podendo ser agravados pelo isolamento social e inércia do idoso. Devido ao exposto, entende-se que é fundamental o acompanhamento psicológico, assim como um trabalho multidisciplinar, durante todo o processo de desenvolvimento, para que ocorra um envelhecimento saudável. 
3. A VONTADE NA VELHICE 
Rousseau (1999) construiu o conceito de vontade geral, em sua teoria. Nesse sentido, para ele, um indivíduo é livre, mesmo quando submetido a uma autoridade política, porque obedece a leis às quais ele próprio deu seu consentimento. É nesse ponto que repousa a questão da autonomia, isto é, o indivíduo é livre, porque obedece a uma vontade que é a sua própria vontade, a qual está abarcada pela lei à qual ele está submetido. Não se trata da submissão a qualquer autoridade, mas à autoridade da lei, considerada legítima. (ROUSSEAU, 1999, p. 47s./III, p. 379).
Por outro lado, na visão de Kant, a vontade é 
Tudo na natureza age segundo leis. Só um ser racional tem a capacidade de agir segundo a representação das leis, isto é, segundo princípios, ou: só ele tem uma vontade. Como para derivar as ações das leis é necessária à razão, a vontade não é outra coisa senão razão prática (KANT, BA 36)
Em suma, diante do conceito supracitado, podemos fazer uma relação da vontade na velhice, dessa forma, existe uma pesquisa que foi desenvolvida por Jennifer Bellingtier, doutora em Filosofia, e apresentada na convenção anual da Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês). Ela acompanhou, durante nove dias, 116 adultos com idades entre 60 e 90 anos, e 106 adultos de 18 a 36, segundo informações da revista Time. A cada dia, os participantes respondiam com quantos anos e com quanto controle sobre suas vidas eles se sentiam.  Segundo Bellingtier, os benefícios dessa sensação de autonomia, desencadeada pela Vontade do idoso, podem ser de dois tipos. Por um lado, pode aumentar a saúde mental e diminuir a idade subjetiva. Por outro, pode motivar as pessoas a fazer escolhas mais saudáveis. "Você sente que suas ações são importantes", diz, em entrevista à publicação. Nesse sentido, permitir que idosos sob cuidados tenham mais escolhas pode ser positivo.
4. AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA
A busca por um envelhecimento ativo e saudável, com exercício da autonomia e independência, é uma temática global, e se acentua em nossa população ao passar dos anos. Um indivíduo que tem um envelhecimento ativo e saudável são pessoas que podem preservar sua capacidade funcional e contribuir para a vida social e econômica. Este bom desempenho ilustra o melhor cenário esperado para a terceira idade: a manutenção da autonomia (capacidade de tomar decisões e fazer escolhas sobre a própria vida) e independência (que corresponde à boa funcionalidade motora). 
O termo “envelhecimento ativo” foi adotado pela Organização Mundial da Saúde no final dos anos 90. Procura transmitir uma mensagem mais abrangente do que “envelhecimento saudável”, abrangente do que “envelhecimento saudável”, e reconhecer, além dos cuidados com a saúde, outros fatores que afetam o modo como os indivíduos e as populações envelhecem (Kalache e Kickbusch, 1997).
Contudo, nem sempre a autonomia e independência caminham juntas, melhorando a qualidade de vida do idoso e sua família, e os custos gerados para a saúde pública. Isso acontece, por exemplo, no adoecimento neurológico degenerativo, que afeta a cognição e memória, ou quando há prejuízo da motricidade. Por isso, a geriatra ressalta que a integridade física e mental, nesta fase da vida, tem relação direta com fatores genéticos e, sobretudo, o modo como se vive. Desenvolver atitudes positivas, no dia a dia, é fundamental para envelhecer bem. 
A capacidade de tomar decisões e a de auto-governo podem ser comprometidas por doenças físicas e mentais ou por restrições econômicas e educacionais. Infelizmente, é muito frequente observar que, na vigência de situações de dependência, a autonomia da pessoa idosa tende a não ser considerada. Parece ser erroneamente aceitável que, uma vez que ele não é parcial ou totalmente capaz de executar uma ação (em termos físicos), ele também não é capaz de decidir sobre a mesma. Tal observação ocorre tanto no contexto familiar como no institucional. A condição de dependência é a que mais amedronta os idosos.
Segundo Immanuel Kant (1724 - 1804), a autonomia é o fundamento de toda a moralidade das ações humanas. A autonomia consiste na apresentação da razão para si mesma de uma lei moral que é válida para a vontade de todos os seres racionais. A lei moral vai contra as ações que são praticadas por egoísmo, já que ela possui a forma de uma legislaçãouniversal que é expressa no imperativo categórico da razão. A heteronomia da vontade é o princípio contrário à autonomia. A partir da determinação de sua vontade pela lei moral o homem torna-se consciente de sua liberdade. Por conseguinte, a liberdade é o que torna possível ao homem sua autodeterminação para a ação moral (BORGES, J. F.). 
 Para Kant, existe somente um único princípio que pode servir de fundamento para todo o edifício da moralidade. É o princípio da autonomia da vontade. Nessa segunda Seção da Fundamentação ele apresenta em um parágrafo, intitulado “A autonomia da vontade como princípio supremo da moralidade”, a seguinte definição de autonomia: Autonomia da vontade é aquela sua propriedade graças à qual ela é para si mesma a sua lei (independente dos objetos do querer). 
 O princípio da autonomia é, portanto: não escolher senão de modo a que as máximas de escolha estejam incluídas simultaneamente no querer mesmo, como lei universal (FMC, BA 87). A vontade é aqui identificada com a razão prática, isto é, a vontade submete-se à lei (racional) que ela impõe para si mesma. Em outras palavras, podemos dizer que a vontade dos agentes racionais é constituída por princípios práticos puros oriundos da razão pura.
A avaliação funcional determinará, necessariamente, o grau de dependência da pessoa idosa e os tipos de cuidados que vão ser necessários, além de como e por quem os mesmos poderão ser mais apropriadamente realizados. Espera-se que essa ajuda venha das famílias, no entanto, um estudo recente (Duarte, 2005) demonstrou, que a ajuda fornecida pelas famílias às pessoas idosas com dificuldade no desempenho de uma ou mais atividades de vida diária gira em torno de 50% da demanda, ou seja, cerca de metade das necessidades dos/as idosos/ as não são atendidas mesmo sendo necessárias. Isso mostra que, apesar do esforço da maioria das famílias no atendimento de seus familiares mais necessitados, essa ajuda não está sendo suficiente, necessitando, assim, de uma revisão nas políticas assistenciais adotadas até o momento. Frente a isso, a avaliação da rede de suporte social e da funcionalidade familiar torna-se essencial para o planejamento assistencial da pessoa idosa. 
Existem muitas atividades que um idoso pode realizar para evitar os impactos negativos do tempo na saúde física e cognitiva. Comprovadamente, jogos e atividades em grupo (dominó, baralho, palavra cruzada, artesanato entre outras) são fundamentais para melhorar e manter a capacidade cognitiva, pois fortalecem a memória e a capacidade de raciocínio, consequentemente melhorando a autonomia. 
Em relação à independência, o pilar principal é manter-se fisicamente ativo, praticando atividades físicas como: dança, caminhada, hidroginástica etc. Cultivar sempre boas relações sociais e, assim como falamos anteriormente, sempre praticar atividades que estimulem o cérebro também ajudam o idoso a manter-se independente.
5. AUTOESTIMA DO IDOSO
A autoestima constitui um sentimento de juízo, de apreciação, valorização, bem-estar e satisfação que o sujeito tem de si mesmo e expressa pelas atitudes que toma em relação a si mesmo (ROSENBERG, 1965). A autoestima encontra-se relacionada com alguns aspectos do cotidiano do idoso, como o convívio social e familiar, a morbidade, problemas de saúde física ou mental (MAZO; CARDOSO; AGUIAR, 2006; LUZ; AMATUZZI, 2008) tornando-se um aspecto central da saúde e do bem-estar psicológico (SONSTROEM, 1997).
No artigo de Antunes, Mazo e Balbé, existe uma discussão prática e teórica a respeito da autoestima nos idosos, entre homens e mulheres, observou-se que há uma grande diferença entre os idosos para a sua saúde e autoestima, idosos do sexo feminino mostraram uma percepção de saúde precária, ruim, muito ruim ou regular, e valores inferiores de autoestima. Acredita-se que este resultado, esteja atrelado ao pior estado de saúde das mulheres idosas, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) em 2003, em que as mulheres idosas declararam um estado de saúde pior do que o dos homens (IBGE, 2009). 
Um fator que contribui muito para o aumento e regulação da autoestima é a prática de exercícios físicos, Reitzes e Mutran (2006), verificaram a associação positiva entre a capacidade funcional e a autoestima em idosos. Nesse sentido, a pesquisa similar de meta-análise realizada por Spence, McGannon e Poon (2005) constatou que as mudanças na aptidão funcional decorrentes da prática de exercícios físicos foram as que mais favoreceram a autoestima global dos participantes. 
Em resumo, os ganhos que os idosos adquirem com a prática de exercícios físicos se refletem em sua personalidade, por meio de uma percepção positiva em relação ao seu próprio corpo e à sua capacidade intelectual, pela disponibilidade para contatos sociais, pela melhora de sua autoestima e estado de saúde (SAFONS, 2000). Dessa forma, a participação no programa de exercícios físicos pode ter contribuído para uma maior autoestima dos idosos e, consequentemente, para uma percepção positiva da saúde.
6. DEPENDÊNCIA EMOCIONAL 
	A dependência emocional, que vem sendo um tema muito presente no cotidiano clínico, consiste em comportamentos disfuncionais de busca incessante por demandas afetivas insatisfeitas que possuem base na relação interpessoal (Bution; Wechsler, 2016). Com isso, tal fator desencadeia consequência como a necessidade constante de estar com o outro para possuir uma estabilidade emocional, falta de autonomia e interdependência, podendo também estar atrelado aos sintomas de ansiedade, depressão, baixa autoestima, medo de abandono, entre outras características que influenciam atividades do cotidiano. (FONSÊCA,2020). 
	Segundo Bornstein e Cecero (2000), citado por Bution; Wechsler (2016), a dependência emocional, também chamada de dependência de relacionamentos ou dependência de sentimentos, são definidas por quatro elementos. O motivacional, que consiste na necessidade do suporte, orientação e aprovação do outro. O afetivo está relacionado ao sentimento de ansiedade apresentada pelo indivíduo ao passar por situações que exija independência. O componente comportamental em que o sujeito busca por ajuda dos outros e apresenta comportamentos de submissão em suas relações interpessoais. 
	O perfil dos indivíduos dependentes emocionais, são comumente descritos como pessoas submissas, com necessidades de prestar cuidados excessivos ao outro, negligenciando suas atividades e cuidados consigo, fazendo o possível para agradar, podendo mudar seus hábitos, seus amigos, entre outros. Diante disso, vê-se que a dependência emocional é um fator que se relaciona constantemente com a autoestima, que está relacionada aos pensamentos e sentimentos que o sujeito tem de si, sendo desenvolvida ao longo do seu desenvolvimento e baseadas nas interações com os outros. (BUTION; WECHSLER, 2016); (FONSÊCA,2020).
	Durante o envelhecimento, as dependências funcionais e emocionais são características, que, apesar não fazerem parte do envelhecer, aparecem com frequência. Diante disso, o presente trabalho visa analisar o processo de dependência emocional, autoestima e autonomia do idoso. 
7. IMPORTÂNCIA 
Ocorre desde 1950 o processo de envelhecimento populacional, isto é, o aumento do número absoluto e do percentual de idosos no conjunto da população. Segundo um estudo feito pela Universidade federal de Juiz de Fora, o número de idosos de 60 anos ou mais, era de 202 milhões em 1950, passou para 1,1 bilhão em 2020 e deve alcançar 3,1 bilhões em 2100. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas até 2050; representando um quinto da população mundial. E ainda, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, o Brasil, em 2016, tinha a quinta maior população idosa do mundo, e, em 2030, o número de idosos ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos. Diante desses números, vemos a importância de se falar sobre a terceira idade, entender suas necessidades;as mudanças físicas, psicológicas, sociais; o bem-estar e a saúde em geral; além de pensar sobre o processo de senescência e senilidade que serão termos cada vez mais comuns no nosso cotidiano. Em suma, é notória a importância desse trabalho, com o intuito de contribuir, de modo que seja possível criar mais materiais a respeito dos idosos, e refletir sobre políticas públicas que atendam de forma adequada e eficaz os idosos.  Sobretudo se sensibilizar sobre a autonomia e independência dessa parcela numerosa da população. O presente trabalho tem como intuito testar a capacidade de autonomia dos idosos, assim como a presença de dependência emocional e o nível de autoestima, de forma que consigamos perceber os níveis de mudanças causadas em tais questões, e criar uma ferramenta altamente capaz de testar este fator. Com a finalidade de testar justamente essas dimensões que são de suma importância de estudo na área da psicologia do envelhecimento ou como geral. 
8. JUSTIFICATIVA
O presente trabalho sente a necessidade da testagem sobre esses determinados fatores do processo de envelhecimento, pois mudanças psicológicas e fisiológicas importam e impactam de forma intensa na qualidade de vida dos idosos e, sobretudo, na autonomia, vontade, autoestima e dependência emocional, causando mudanças na sua qualidade de vida. 
De acordo com o jornal da USP, em 2030, o Brasil terá a quinta população mais idosa do mundo, além do mais, de acordo com a OMS, o número de pessoas idosas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas até 2050. Visto esses dados, tem-se visivelmente a importância de se estudar e aprofundar nos seguintes temas sobre o envelhecimento, visto que a nossa população está cada vez mais idosa, demandando de mudanças no processo de ver e levar a sociedade.
 
9. SINTOMAS
Durante esta etapa, objetivamos demonstrar alguns sintomas da perda inicial ou aguda da autonomia, vontade e autoestima nos idosos e aumento da dependência emocional, causada por alguma doença nesta fase ou por situações cotidianas analisadas. Nisso, é possível exemplificar com idosos que apresentam algum tipo de doença ou transtorno psicológico, como um idoso com depressão. Durante um estudo publicado na agência de notícias da USP, alguns dos sintomas da depressão no idoso consiste em não conseguir sentir vontade e motivação para viver, ou seja, apresentam uma postura mais submissa sob o mundo. Nesse sentido, a depressão na terceira idade é mais dificilmente diagnosticada porque alguns dos sintomas podem ser confundidos com outros problemas. Os efeitos colaterais de medicamentos, questões próprias da velhice, como a insônia, ou sintomas de doenças que acometem mais essa faixa etária, como o esquecimento, cuja causa pode ser Alzheimer, depressão ou simplesmente a idade, são alguns dos quadros que podem provocar confusão. 
Segundo Cláudia Aranha Gil, psicóloga pela USP, uma pesquisa de 2002 revelou que no mundo, 22% dos idosos apresentavam sintomas depressivos. Em asilos e hospitais esse número variava entre 35% e 45%. Apesar disso, a questão é pouco estudada e o serviço público não está preparado para atender bem a essa população. Em sua pesquisa a psicóloga atendeu a pacientes que pararam de tomar os remédios antidepressivos, devido aos efeitos colaterais e à demora em acertar a dose dos medicamentos. Cláudia defende, no entanto, que o atendimento seja feito em conjunto pelo médico e pelo psicólogo. 
Em suma, tal exemplo supracitado demonstra um caso em que os sintomas da doença psicológica dificultam na autonomia e independência do idoso, visto que, na depressão há a diminuição de execução de suas atividades do dia a dia, pelo processo dela afetar o hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal, áreas de extrema importância para a concentração, memória e cognição, que podem afetar diretamente na execução das atividades autônomas.
10. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO 
A avaliação psicológica é compreendida como um amplo processo de investigação, no qual se conhece o avaliado e sua demanda, com o intuito de programar a tomada de decisão mais apropriada do psicólogo. Mais especialmente, a avaliação psicológica refere-se à coleta e interpretação de dados, obtidos por meio de um conjunto de procedimentos confiáveis, entendidos como aqueles reconhecidos pela ciência psicológica.
A realização de um processo de avaliação psicológica (AP) exige do profissional um amplo domínio de teorias e métodos reconhecidos pela Ciência Psicológica. Quando se trata de fazer determinações psicológicas sobre uma pessoa, o uso de testes psicológicos tem vantagens sobre julgamentos injustificados motivados por experiência individual daquele que avalia. Os resultados obtidos pelo uso de instrumentos padronizados são considerados mais confiáveis, mais válidos, mais facilmente reproduzíveis e mais objetivos que uma avaliação baseada somente na análise subjetiva de um avaliador. Contudo, o planejamento desse processo se estabelece como uma etapa crucial para a qualidade da AP, que engloba a tarefa de escolha dos testes e técnicas de avaliação adequados ao objetivo, ao contexto e ao conhecimento do psicólogo. 
Empregar instrumentos inadequados ao contexto, sem atentar para as evidências de qualidade psicométrica, ou fazer mau uso da técnica pode comprometer os resultados e gerar prejuízos à pessoa avaliada, aos familiares ou às instituições que necessitam do resultado da AP para uma tomada de decisão (Bandeira et al., 2016).
 No Brasil, os psicólogos devem definir quais são os métodos, técnicas e instrumentos que irão utilizar, desde que devidamente fundamentados na literatura científica da área e nas normas vigentes do Conselho Federal de Psicologia (2018b). Nesse contexto, pode-se ver a seguir o processo de construção da pesquisa em questão, apresentado a organização e o planejamento do processo de AP: 
· Levantamento dos objetivos da avaliação e particularidades do indivíduo ou grupo a ser avaliado. Tal processo permitiu a escolha dos instrumentos/estratégias mais adequados para a realização da avaliação psicológica;
· Coleta de informações pelos meios escolhidos (entrevistas, dinâmicas, observações e testes projetivos e/ou psicométricos, etc). É importante salientar que a integração dessas informações deve ser suficientemente ampla para dar conta dos objetivos pretendidos pelo processo de avaliação. Não é recomendada a utilização de uma só técnica ou um só instrumento para a avaliação; Dada as condições, o meio escolhido foi a entrevista através da plataforma Google Forms com questões relacionadas à Autonomia, Vontade, Auto Estima e Dependência Emocional; 
· Indicação das respostas à situação que motivou o processo de avaliação e comunicação cuidadosa dos resultados, com atenção aos procedimentos éticos implícitos e considerando as eventuais limitações da avaliação. Nesse processo, os procedimentos variam de acordo com o contexto e propósito da avaliação. 
11. ESTRUTURA DA FERRAMENTA
Diz-se que uma tarefa é estruturada quando todas as pessoas a interpretam da mesma maneira. A estruturação obtém uma resposta definida para uma pergunta formulada antecipadamente. (PASQUALI,2013). Dessa forma, a ferramenta está organizada em formato de formulário virtual, com 16 questões no total, sendo as perguntas devidamente segmentadas em etapas quanto aos aspectos a serem avaliados: autonomia, vontade, autoestima e dependência emocional na velhice. Nesse âmbito, a ferramenta está bem estruturada, de forma que todos os participantes respondam as mesmas perguntas, de forma que interpretem de maneira igual ou parecida, com alternativas de resposta iguais para todos. Assim, foi utilizada também, uma linguagem de fácil entendimento, para que não haja um desconforto ou dúvidas e que facilite o processo. 
12. ITENS POR DIMENSÃO
Durante o processo de construção dessa ferramenta, separamos o teste em quatro dimensões, são elas a vontade, autoestima, autonomia e dependência emocional na velhice. Dessa forma, de acordo com o que foi dito anteriormente, separamos as questõesem três etapas, a seguir, explicaremos as dimensões e seus itens mais detalhadamente.
Em primeira análise, na primeira dimensão utilizada, vontade na velhice, utilizamos como fundamentação teórica o artigo da Cristina Consani, publicado em março de 2018, que tem como título “O conceito de vontade na filosofia política de Rousseau e Condocert”, diante desse estudo e pesquisa de referencial, conseguimos trazer o conceito de vontade num âmbito filosófico e relacionar com a fase da velhice. Além desse artigo, utilizamos também o do Ademir Luiz, publicado em 2017, com o título “O conceito de vontade na filosofia moral de Imannuel Kant”. Diante disso criamos a etapa 1 com 5 questões.
Em segunda análise, temos a dimensão da autoestima na velhice, para esta , utilizamos o artigo da Giselli Antunes e colaboradoras, publicado em 2011, com o título de “ Relação de autoestima entre a percepção de saúde e aspectos sociodemográficos de idosos praticantes de exercício físico”, criando questões fundamentadas e de fácil entendimento, sendo assim, as questões que se referem a essa dimensão são as da segunda etapa, com quatro questões. 
Na terceira dimensão, Independência/autonomia, utilizamos o artigo da Marília Medeiros e colaboradoras, publicado pelo VI congresso Internacional de envelhecimento Humano, com o título de “ Autonomia e Independência: uma visão dos idosos de um grupo de convivência sobre o envelhecimento ativo”. Além do artigo citado, foi utilizado também como referencial teórico, a dissertação de mestrado do José Borges, publicada em 2007, com a temática “O princípio da autonomia da vontade como garantia da moralidade em Kant”. Presente com 2 questões nas etapas 1 e 3. 
Por fim, na quarta dimensão, a dependência emocional na velhice, utilizamos dois artigos, o primeiro é o da Patrícia Fonseca e colaboradores, publicado em 2020, com o título “Evidências psicométricas do Cuestionario de Dependência Emocional (CDE)”, além desse, usamos o artigo da Denise Bution e Amanda Muglia, publicado em 2016, com o tema“ Dependência emocional: uma revisão sistemática da literatura”, dessa forma, criamos, por fim, a terceira etapa, com cinco questões sobre a dependência emocional na velhice. 
13. PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO
	O questionário foi realizado através da plataforma Google Forms, que possibilita a coleta de respostas de forma anônima. Foi divulgado através de plataformas virtuais, como WhatsApp e Instagram, sendo informado sobre o objetivo do trabalho, garantindo o sigilo e anonimato dos participantes. Os participantes alvo eram indivíduos a partir de 60 anos, com isso, para aqueles que não possuem domínio da tecnologia, foi solicitado ajuda de familiares para a realização do questionário. Antes das perguntas, foi informado o intuito do trabalho, pedindo para que o indivíduo afirmasse de que estava ciente do uso das respostas como meio puramente acadêmico, sem a presença de dados pessoais, respeitando o Código de Ética. O tempo médio de resposta foi de aproximadamente 10 minutos. 
		
14. RESULTADOS
Nas tabelas a seguir, são apresentados os principais resultados obtidos com os participantes do estudo. Nas tabelas 1, 2, 3, 4 e 5 podem ser visualizadas a distribuição de frequência dos idosos de acordo com as características sócio-econômicas.
Tabela 1. Distribuição de freqüência (F) e porcentagem (%) quanto à faixa etária dos idosos. Participantes do estudo (n=81).
	Idade
	
	F
	P
	Valid Percent
	Cumulative Percent
	Valid
	60 a 70 anos
	53
	65,4
	65,4
	65,4
	
	71 a 80 anos
	23
	28,4
	28,4
	93,8
	
	81 a 90 anos
	4
	4,9
	4,9
	98,8
	
	Mais de 90 anos
	1
	1,2
	1,2
	100,0
	
	Total
	81
	100,0
	100,0
	
Tabela 2. Distribuição de freqüência (F) e porcentagem (%) quanto ao gênero. Participantes do estudo (n=81).
	Gênero
	
	F
	P
	Valid Percent
	Cumulative Percent
	Valid
	Masculino
	22
	27,2
	27,2
	27,2
	
	Feminino
	59
	72,8
	72,8
	100,0
	
	Total
	81
	100,0
	100,0
	
Tabela 3. Distribuição de freqüência (F) e porcentagem (%) quanto à escolaridade dos idosos. Participantes do estudo (n=81).
	Escolaridade
	
	F
	P
	Valid Percent
	Cumulative Percent
	Valid
	Doutorado
	1
	1,2
	1,2
	1,2
	
	Doutoramento
	1
	1,2
	1,2
	2,5
	
	Fundamental completo.
	6
	7,4
	7,4
	9,9
	
	Fundamental incompleto.
	11
	13,6
	13,6
	23,5
	
	MBA em Gestão Empresarial
	1
	1,2
	1,2
	24,7
	
	Médio completo.
	19
	23,5
	23,5
	48,1
	
	Médio incompleto.
	2
	2,5
	2,5
	50,6
	
	Mestrado
	1
	1,2
	1,2
	51,9
	
	Não estudou.
	2
	2,5
	2,5
	54,3
	
	pós graduação em mediação e metodologia
	1
	1,2
	1,2
	55,6
	
	Pós-graduado
	1
	1,2
	1,2
	56,8
	
	Superior completo.
	31
	38,3
	38,3
	95,1
	
	Superior incompleto.
	4
	4,9
	4,9
	100,0
	
	Total
	81
	100,0
	100,0
	
Tabela 4. Distribuição de freqüência (F) e porcentagem (%) quanto à moradia (com quem vivem). Participantes do estudo (n=81).
	Hoje eu moro com:
	
	F
	P
	Valid Percent
	Cumulative Percent
	Valid
	Com a esposa.
	1
	1,2
	1,2
	1,2
	
	Com um filho solteiro e dependente
	1
	1,2
	1,2
	2,5
	
	Companheiro (a).
	39
	48,1
	48,1
	50,6
	
	Companheiro e Neta
	1
	1,2
	1,2
	51,9
	
	Esposo
	1
	1,2
	1,2
	53,1
	
	Filhos e companheira
	1
	1,2
	1,2
	54,3
	
	Irmã
	1
	1,2
	1,2
	55,6
	
	Irmãos
	1
	1,2
	1,2
	56,8
	
	Meu marido e minha filha.
	1
	1,2
	1,2
	58,0
	
	Meus filhos.
	17
	21,0
	21,0
	79,0
	
	Minha família
	1
	1,2
	1,2
	80,2
	
	Parentes.
	3
	3,7
	3,7
	84,0
	
	Sozinho.
	13
	16,0
	16,0
	100,0
	
	Total
	81
	100,0
	100,0
	
	
Tabela 5. Distribuição de freqüência (F) e porcentagem (%) quanto ao tipo de renda. Participantes do estudo (n=81).
Renda
	
	F
	P
	Valid Percent
	Cumulative Percent
	Valid
	Aposentado(a).
	59
	72,8
	72,8
	72,8
	
	Assalariado.
	10
	12,3
	12,3
	85,2
	
	Autônomo.
	3
	3,7
	3,7
	88,9
	
	Não possuo.
	3
	3,7
	3,7
	92,6
	
	Pensão
	1
	1,2
	1,2
	93,8
	
	Pensionista
	1
	1,2
	1,2
	95,1
	
	Pensionista previ
	1
	1,2
	1,2
	96,3
	
	Sou aposentada mas ainda trabalho
	1
	1,2
	1,2
	97,5
	
	Trabalho informal.
	2
	2,5
	2,5
	100,0
	
	Total
	81
	100,0
	100,0
	
Observa-se nas Tabelas de 1 à 5 que, neste estudo, há predominância de idosos na faixa etária de 60 à 70 anos (65,4%), do sexo feminino (72,8%), com ensino superior completo (38,3%), que moram companheiro(a) (48,1%), sendo (72,8%) aposentados. 
Na tabela 6, apresenta o resultado quanto aos pressupostos das Análises Fatoriais Exploratórias - AFE que tem como objetivo verificar se a aplicação da análise fatorial tem validade para as variáveis escolhidas. Para isso, dois métodos de avaliação foram utilizados, o critério de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e o Teste de Esfericidade de Bartlett. 
Tabela 6. A estatística KMO e teste de Bartlett 
	
	Kaiser-Meyer-Olkin Measure of Sampling Adequacy.
	,751
	Bartlett's Test of Sphericity
	Approx. Chi-Square
	384,760
	
	df
	120
	
	Sig.
	,000
A medida global de adequação amostral do critério de KMO (Kaiser-Meyer-Olkin) varia entre 0 e 1, quanto mais perto de 1, tanto melhor. Pela Tabela 6, o KMO foi igual 0,751, logo, isso indica que os fatores encontrados na AF conseguem descrever, satisfatoriamente, as variações dos dados originais. Hair et al. (2009) sugerem 0,50 como patamar aceitável. Como regra para interpretação dos índices de KMO, valores menores que 0,5 são considerados inaceitáveis, valores entre 0,5 e 0,7 são considerados medíocres; valores entre 0,7 e 0,8 são considerados bons; valores maiores que 0,8 e 0,9 são considerados ótimos e excelentes, respectivamente (HUTCHESON; SOFRONIOU, 1999; PEREIRA, 1999). 
Outro teste que pode ser avaliado é o Teste de Esfericidade de Bartlett que avalia em que medida a matriz de covariância é similar a uma matriz identidade, ou seja, não apresentam correlações entre si (FIELD, 2005). Esse teste avalia, também, a significância geral de todas as correlações em uma matriz de dados (HAIR et al., 2009). Os valores do teste de esfericidade de Bartlett com níveis de significância (p<0,05) indicam que a matriz é fatorável, rejeitando a hipótese nula de que a matriz de dados é similar a uma matriz identidade (TABACHNICK; FIDELL, 2007). Emgeral, os resultados dos testes de KMO e de esfericidade de Bartlett tendem a ser uniformes, aceitando ou negando a possibilidade de fatoração da matriz de dados (DZIUBAN; SHIRKEY, 1974). 
Nas tabelas 7 e 8, apresentam o resultado do coeficiente alfa de Cronbach que é um importante instrumento para se avaliar a confiabilidade de um questionário. O alfa de Cronbach é uma ferramenta estatística que quantifica, numa escala de 0 a 1, a confiabilidade de um questionário. O valor mínimo aceitável para se considerar um questionário confiável é 0,7.
Tabela 7. Coeficiente alfa de Cronbach
	Rotated Component Matrixa
	
	Component
	
	1
	2
	3
	Consigo realizar, sempre que tenho vontade, atividades, como, por exemplo, sair com amigos, passear, visitar familiares, entre outros.
	,792
	
	
	Me sinto bem ao realizar qualquer atividade que desejo.
	,766
	
	
	Me sinto seguro para realizar atividades do dia a dia
	,750
	
	
	Me sinto bem com a minha idade.
	,644
	
	
	Quando sinto vontade, tomo decisões dentro da minha casa.
	,617
	
	
	Consigo realizar as atividades sem necessitar da presença e apoio de alguém.
	,616
	
	
	Sinto que, em decorrência da velhice, fico impossibilitadas de realizar vontades.
	-,544
	,427
	
	Me sinto livre para sair e me relacionar com outras pessoas sempre que tenho vontade.
	,538
	
	
	Sempre que tenho vontade, faço atividades físicas como dança, caminhada, hidroginástica, entre outros.
	,521
	
	
	Ao me olhar no espelho, me sinto bem.
	,445
	
	
	Costumo participar, pelo menos uma vez no mês, de atividades sociais de lazer ou outras atividades de entretenimento.
	,339
	
	
	Costumo não ter atitude e evitar expressar minhas opiniões em família ou em outros ambientes para não machucar alguém.
	
	,801
	
	Necessito que alguém demonstre sempre afeto e carinho por mim para que me sinta bem.
	
	,705
	
	Me sinto inseguro em estar longe da presença de amigos, familiares ou de cuidadores
	
	,687
	
	Mesmo tendo meus compromissos, caso um familiar ou amigos precise de mim, me sinto na obrigação de ajudar
	
	
	,812
	Mesmo com as limitações pela idade, sinto que sou responsável em cuidar da minha família.
	
	
	,762
	Alfa de Cronbach
	0,84
	0,63
	0,49
	Extraction Method: Principal Component Analysis. 
 Rotation Method: Varimax with Kaiser Normalization.
	a. Rotation converged in 4 iterations.
Tabela 8. Coeficiente alfa de Cronbach (sem o componente 3-eliminado)	
	Rotated Component Matrixa
	
	Component
	
	1
	2
	Consigo realizar, sempre que tenho vontade, atividades, como, por exemplo, sair com amigos, passear, visitar familiares, entre outros.
	,814
	
	Me sinto bem ao realizar qualquer atividade que desejo.
	,760
	
	Me sinto seguro para realizar atividades do dia a dia
	,751
	
	Me sinto bem com a minha idade.
	,632
	
	Consigo realizar as atividades sem necessitar da presença e apoio de alguém.
	,627
	
	Quando sinto vontade, tomo decisões dentro da minha casa.
	,604
	
	Sinto que, em decorrência da velhice, fico impossibilitadas de realizar vontades.
	-,572
	,386
	Me sinto livre para sair e me relacionar com outras pessoas sempre que tenho vontade.
	,542
	
	Sempre que tenho vontade, faço atividades físicas como dança, caminhada, hidroginástica, entre outros.
	,537
	
	Ao me olhar no espelho, me sinto bem.
	,433
	
	Costumo participar, pelo menos uma vez no mês, de atividades sociais de lazer ou outras atividades de entretenimento.
	,347
	
	Mesmo com as limitações pela idade, sinto que sou responsável em cuidar da minha família.
	
	
	Costumo não ter atitude e evitar expressar minhas opiniões em família ou em outros ambientes para não machucar alguém.
	
	,808
	Me sinto inseguro em estar longe da presença de amigos, familiares ou de cuidadores
	
	,692
	Necessito que alguém demonstre sempre afeto e carinho por mim para que me sinta bem.
	
	,642
	Mesmo tendo meus compromissos, caso um familiar ou amigos precise de mim, me sinto na obrigação de ajudar
	
	,376
	Alfa de Cronbach
	0,84
	0,59
	Extraction Method: Principal Component Analysis. 
 Rotation Method: Varimax with Kaiser Normalization.
	
	
O valor mínimo aceitável para o alfa é 0,70; abaixo desse valor a consistência interna da escala utilizada é considerada baixa. Em contrapartida, o valor máximo esperado é 0,90; acima deste valor, pode-se considerar que há redundância ou duplicação, ou seja, vários itens estão medindo exatamente o mesmo elemento de um constructo; portanto, os itens redundantes devem ser eliminados. Usualmente, são preferidos valores de alfa entre 0,80 e 0,90 (STREINER, 2003). 
É importante saber que o valor de alfa é afetado pelo número de itens que compõem uma escala. À medida que se aumenta o número de itens, aumenta-se a variância, sistematicamente colocada no numerador, de tal forma que se obtém um valor superestimado da consistência da escala (KRUS e HELMSTADTER, 1993). Da mesma maneira, deve-se considerar que o valor do alfa de Cronbach pode ser superestimado caso não seja considerado o tamanho da amostra: quanto maior o número de indivíduos que preenchem uma escala, maior é a variância esperada (BLAND e ALTMAN, 1997). 
Na tabela 9, apresenta o resultado do coeficiente de por constructo. 
Tabela 9. Coeficiente alfa x Constructo
		
	Alfa
	· AUTONOMIA
	0,27
	Costumo participar, pelo menos uma vez no mês, de atividades sociais de lazer ou outras atividades de entretenimento.
	
	Consigo realizar as atividades sem necessitar da presença e apoio de alguém.
	
	· VONTADE
	0,71
	Consigo realizar, sempre que tenho vontade, atividades, como, por exemplo, sair com amigos, passear, visitar familiares, entre outros.
	
	Sempre que tenho vontade, faço atividades físicas como dança, caminhada, hidroginástica, entre outros.
	
	Quando sinto vontade, tomo decisões dentro da minha casa.
	
	Me sinto livre para sair e me relacionar com outras pessoas sempre que tenho vontade.
	
	Sinto que, em decorrência da velhice, fico impossibilitadas de realizar vontades.
	
	· AUTOESTIMA
	0,72
	Me sinto bem com a minha idade.
	
	Me sinto bem ao realizar qualquer atividade que desejo.
	
	Me sinto seguro para realizar atividades do dia a dia
	
	Ao me olhar no espelho, me sinto bem.
	
	· DEPEDÊNCIA EMOCIONAL
	0,48
	Mesmo com as limitações pela idade, sinto que sou responsável em cuidar da minha família.
	
	Mesmo tendo meus compromissos, caso um familiar ou amigos precise de mim, me sinto na obrigação de ajudar.
	
	Costumo não ter atitude e evitar expressar minhas opiniões em família ou em outros ambientes para não machucar alguém.
	
	Me sinto inseguro em estar longe da presença de amigos, familiares ou de cuidadores
	
	Necessito que alguém demonstre sempre afeto e carinho por mim para que me sinta bem.
	
	
	
Como já falamos acima, o valor mínimo aceitável para o alfa é 0,70. No na tabela 9 tem dois constructos que tiveram valor de alfa 0,27 (autonomia) e 0,48 (dependência emocional), o que resulta na baixa confiabilidade dos indicadores dos mesmos. 
15. PROCEDIMENTO
Os sujeitos deste estudo foram 81 idosos, de ambos os sexos, participantes atuando por amostragem casual, pois participaram aqueles que voluntariamente se prontificaram a responder o questionário. A coleta de dados foi realizada durante cerca de 10 dias através de divulgação em redes sociais. Este questionário é composto por 16 questões divididas em quatro constructos já mencionados nos itens acima. Os itens do questionário possibilitam cinco respostas alternativas que variam os escores de
1 a 5 (Concordo parcialmente. Concordo totalmente. Não concordo, nem discordo. Discordo parcialmente e Discordo totalmente). 
16. DISCUSSÃO GERAL
A consistência interna das respostas obtidas por meio da aplicação do questionário revelou que tal instrumento de medição apresentou na avaliação de apenas 50% dos constructos resultado acima de 0,70, ou seja, o valor de alfa de Cronbach apenas para Auto-estima e Vontade tiveram resultados acima 0,70, não chegando atender nem o intervalo preferencialmente estabelecido por Streiner (2003), que sugereque os valores do coeficiente estejam entre 0,80 e 0,90. Deste modo, não verifica-se confiabilidade nos resultados obtidos na aplicação deste instrumento, recomendando destarte, a reavaliação dos indicadores definidos para uma nova aplicação do instrumento.
17. REFERÊNCIAS
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https://www.ufjf.br/ladem/2020/06/21/envelhecimento-populacional-continua-e-nao-ha-perigo-de-um-geronticidio-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/ (ACESSADO: 20/10/2021)
https://jornal.usp.br/atualidades/em-2030-brasil-tera-a-quinta-populacao-mais-idosa-do-mundo/ ( ACESSADO: 20/10/2021)
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MINISTERIO DA SAUDE; SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAUDE; DEPARTAMENTO E ATENÇÃO BASICA; Envelhecimento e saúde da pessoa idosa – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 192 p. il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 19)
ERIKSON, E. H. Infância e Sociedade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1987. 
BALTES, Margret M. The many faces of dependency in old age. Cambridge University Press, 1996.
BATISTONI, Samila Sathler Tavares. Contribuições da Psicologia do Envelhecimento para as práticas clínicas com idosos. Revista Psicologia em Pesquisa, 2009.
O envelhecimento. Sociedade Brasileira de Dermatologia, 2016. Disponível em: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/envelhecimento/4/ Acesso em: 25 de Out, 2021. 
ALVES, Leonardo Marcondes. Erik Erikson: os estágios psicossociais do desenvolvimento. Ensaios e Notas, 2020. Disponível em:  https://ensaiosenotas.com/2020/06/13/erik-erikson-os-estagios-psicossociais-do-desenvolvimento/  Acesso em: 25 out. 2021
LACERDA, Jaqueline Souza. Qual a diferença entre a senilidade e a senescência no âmbito da geriatria. Projeto Cuidar, Geriatria Goiânia, 2019. Disponível em: https://geriatriagoiania.com.br/qual-a-diferenca-entre-a-senilidade-e-senescencia-no-ambito-da-geriatria/ Acesso em: 25 out. 2021
Em 2030 , Brasil terá a quinta população mais idosa do mundo. Jornal da USP, 2018. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/em-2030-brasil-tera-a-quinta-populacao-mais-idosa-do-mundo/ Acesso em: 25 out. 2021
Tratamento da depressão em idosos deve valorizar autonomia e perspectivas de vida. Agência USP de notícias, 2005. Disponível em: http://www.usp.br/agen/repgs/2005/pags/102.htm Acesso em: 25 out. 2021
FONSÊCA, Patrícia Nunes da et al. Evidências psicométricas do Cuestionario de Dependencia Emocional (CDE). Avaliação Psicológica, v. 19, n. 1, p. 67-77, 2020.
BUTION, Denise Catricala; WECHSLER, Amanda Muglia. Dependência emocional: uma revisão sistemática da literatura. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, v. 7, n. 1, p. 77-101, 2016.
CONSANI, Cristina. Trans/Form/Ação. O conceito de vontade na filosofia política de Rousseau e Condorcet, Curitiba, v. 41, n. 1, p. 99 – 140, março, 2018. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/324971850_O_conceito_de_vontade_na_filosofia_politica_de_Rousseau_e_Condorcet1/link/5af577b2aca2720af9c63335/download Acesso em: 26 nov, 2021.
LUIZ, Ademir. O conceito de vontade na filosofia moral de Immanuel Kant. São Paulo, p 1 – 70, 2017. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/20462 Acesso em: 26 nov, 2021. 
ANTUNES, G. MAZO, G. BALBE, G. Relação de autoestima entre a percepção de saúde e aspectos sociodemográficos de idosos praticantes de exercício físico. Maringá, p. 1 – 7, v. 22, 2011. 
BORGES, José. O princípio da autonomia da vontade como garantia da moralidade em Kant. Santa Maria, p. 1- 100, 2007. 
MEDEIROS, Maria et al. VI Congresso internacional de envelhecimento humano. Autonomia e Independência: uma visão dos idosos de um grupo de convivência sobre o envelhecimento ativo, Rio Grande do Norte. 
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HONGYU, Kuang. Análise Fatorial Exploratória: resumo teórico, aplicação e interpretação. UFMG. Mato Grosso. 2018.
MEURER. Simone. BENEDETTI, Tânia. MAZO, Giovania. Aspectos da autoimagem e autoestima de idosos ativos. Florianópolis/SC. 2009.
ANEXO
Envelhecimento
O processo de envelhecimento é uma mudança natural, gradual e subjetiva, que irá variar de indivíduo para indivíduo. Logo, é muito importante mencionar que fatores físicos, psicológicos, sociais e culturais impactam diretamente na qualidade do envelhecimento do idoso. 
O questionário a seguir foi realizado pelos alunos de Psicologia do Centro Universitário Jorge Amado e deve ser respondido por pessoas com idade acima de 60 anos. 
*Obrigatório
Declaro que fui devidamente informado (a) sobre os propósitos e finalidades do trabalho em questão, realizado como atividade da disciplina Fundamentos da Avaliação Psicológica do Curso de Psicologia do Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE), pelos alunos do 4 semestre e que concordo em participar do referido projeto, de livre e espontânea vontade, fornecendo informações que serão utilizadas, exclusivamente, pelos discentes para fins da respectiva disciplina, sem me acarretar prejuízo pessoal e/ou profissional, em total sigilo de minha identidade e sem causar qualquer situação de constrangimento e/ou confrontação das minhas opiniões com os demais participantes. *
· SIM
· NÃO
DADOS PESSOAIS
Idade *
· 60 à 70 anos.
· 71 à 80 anos.
· 81 à 90 anos.
· 90+
Gênero *
· Feminino
· Masculino
· Prefiro não informar
· Outro:
Escolaridade *
· Não estudou.
· Fundamental incompleto.
· Fundamental completo.
· Médio incompleto.
· Médio completo.
· Superior incompleto.
· Superior completo.
· Outro:
Hoje eu moro com: *
· Meus filhos.
· Sozinho.
· Companheiro (a).
· Asilo.
· Cuidadores.
· Parentes.
· Amigos.
· Outro:
Renda *
· Não possuo.
· Assalariado.
· Trabalho informal.
· Aposentado(a).
· Autônomo.
· Outro:
ETAPA I
Consigo realizar, sempre que tenho vontade, atividades, como, por exemplo, sair com amigos, passear, visitar familiares, entre outros. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Sempre que tenho vontade, faço atividades físicas como dança, caminhada, hidroginástica, entre outros. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Quando sinto vontade, tomo decisões dentro da minha casa. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Costumo participar, pelo menos uma vez no mês, de atividades sociais de lazer ou outras atividades de entretenimento. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Me sinto livre para sair e me relacionar com outras pessoas sempre que tenho vontade. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Sinto que, em decorrência da velhice, fico impossibilitadas de realizar vontades. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
ETAPA II
Me sinto bem com a minha idade. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Me sinto bem ao realizar qualquer atividade que desejo. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Me sinto seguro para realizar atividades do dia a dia *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Nãoconcordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Ao me olhar no espelho, me sinto bem. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
ETAPA III
Mesmo com as limitações pela idade, sinto que sou responsável em cuidar da minha família. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo Totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Mesmo tendo meus compromissos, caso um familiar ou amigos precise de mim, me sinto na obrigação de ajudar *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Costumo não ter atitude e evitar expressar minhas opiniões em família ou em outros ambientes para não machucar alguém. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Me sinto inseguro em estar longe da presença de amigos, familiares ou de cuidadores *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Consigo realizar as atividades sem necessitar da presença e apoio de alguém. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo totalmente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.
Necessito que alguém demonstre sempre afeto e carinho por mim para que me sinta bem. *
· Concordo parcialmente.
· Concordo plenamente.
· Não concordo, nem discordo.
· Discordo parcialmente.
· Discordo totalmente.

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