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ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA PROVA N2 100 CORRETA DEZEMBRO 2021

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PERGUNTA 1 
1. [...] violências individuais e de caráter coletivo e social não podem ser compreendidas de maneira 
apartada, visto que estão inextricavelmente imbricadas. Dessa forma, as violações de natureza 
individual podem ter causas sociais, econômicas e políticas, de modo a desencadear males 
coletivos, tendo uma manifestação generalizada e afetando toda a população. Entretanto, para além 
da violência — individual ou coletiva — marcadamente mais visível, devemos nos atentar, também, 
para a existência de uma violência difusa, que é, muitas vezes, negada. Consoante Barus-Michel 
(2011), exercidas por instituições e governos, essas violências podem se expressar na economia, na 
política e na moral, por exemplo, perpetuando sofrimentos dos mais diversos sentidos. Uma das 
formas materializadas de “violência institucional” é o fato de serem negados direitos básicos a certas 
pessoas, como o direito à moradia, ao acesso à saúde e à educação. 
SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 4. Disponível na Biblioteca Virtual 
Laureate. 
Analisando o texto: 
I. Atos violentos são promovidos por conta de uma realidade desigual. 
II. A violência institucional inibe a reflexão sobre o tema. 
III. Segundo a lógica violenta, uma agressão pode ter origem em outra. 
IV. A sensação de violência difusa tem presença constante e clara na vida dos brasileiros. 
 
Selecione a alternativa que aponta os itens corretos: 
 
 I e IV. 
 
 II e IV. 
 
 I e III. 
 
 II e III. 
 
 III e IV. 
1 pontos 
PERGUNTA 2 
1. Atualmente, podemos afirmar que o Brasil não é o mais preconceituoso em termos religiosos, mas 
seria de ingenuidade e cegueira gigantes se afirmássemos que esse mal não existe mais no nosso 
país. Infelizmente, ainda vemos relatos de crianças sendo apedrejadas por serem do candomblé e 
de ateus sendo responsabilizados pela autoria de crimes bárbaros na TV sensacionalista. Não só 
isso. Também vemos casos de ridicularização quanto ao comportamento dos adventistas, por 
guardarem o sábado, ou dos evangélicos, pelo modo contido de se comportar… E quanto aos 
muçulmanos? Quantas vezes eles foram obrigados a escutar que eram terroristas no nosso país? 
Enfim, são diversos exemplos que poderíamos dar, mas esse texto jamais chegaria ao seu fim. [...] 
Como é o preconceito religioso em outros países? 
BRISIGHELLO, Priscila. Preconceito Religioso: Como evitar e como é nos outros 
países. Freesider, 2017. Disponível em: < https://freesider.com.br/liberdade/preconceito-religioso-como-evitar-e-como-e-
nos-outros-paises/>. Acesso em: 28 de jun. de 2019. 
 
Considere o texto, seus conhecimentos e assinale a alternativa correta: 
 
 Adventistas sofrem preconceito em nosso país devido ao seu comportamento social contido. 
 
 Existe uma associação entre preconceito religioso e preconceito racial no Brasil 
 
 Apredejar pessoas por causa de sua religião é prática sensacionalista e independe de 
preconceito. 
 
 As religiões com origem africana têm seu espaço garantido no Brasil desde o início da 
colonização 
 
 Existe uma hierarquia definida mundialmente entre as religiões e comportamento para evitar a 
intolerância. 
1 pontos 
https://freesider.com.br/liberdade/preconceito-religioso-como-evitar-e-como-e-nos-outros-paises/
https://freesider.com.br/liberdade/preconceito-religioso-como-evitar-e-como-e-nos-outros-paises/
PERGUNTA 3 
1. Apesar das várias contribuições europeias para a cultura brasileira, é importante atentarmos para o 
fato de que a vinda de colonos europeus se tratou, principalmente, de uma política de 
branqueamento da população brasileira. Assim, com o alto número de africanos escravizados 
residindo no Brasil — e tendo o um país uma população nativa que era indígena, também não 
branca — ponderar a instituição de iniciativas que objetivassem o branqueamento da população. 
Desse modo, é possível compreendermos a miscigenação brasileira não apenas a partir da beleza 
da diversidade, mas como um processo perverso de construção de um país cada vez mais branco e 
menos pardo e negro. Para Schwarcz e Starling (2015), a miscigenação forçada de brancos, índios e 
negros, da qual é consequência a diversidade cultural que nos deparamos no Brasil, foi tanto um 
processo de violência quanto marcado por ambiguidades. 
SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila) 
 
 
A partir do texto, avalie as asserções abaixo e a relação proposta entre elas. 
 
I. A evidente e intensa miscigenação brasileira, que decorre de diferentes etnias, tanto as que 
residiram aqui como as que colonizaram o pais, deve ser analisada além da beleza que traz a 
diversidade. 
 
PORQUE 
 
II. A vinda dos colonos europeus teve também um caráter político, visava a agricultura própria e 
o processo de branqueamento da população. 
 
 
É correto afirmar que: 
 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
 As asserções I e II são proposições falsas. 
1 pontos 
PERGUNTA 4 
1. [...] de acordo com Freyre e Holanda, as características de brasilidade se formam à partir de um 
contexto histórico colonial, na relação entre europeus (e seus descendentes), negros, índios e 
mestiços. 
LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila) 
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I. Os mestiços pobres foram os primeiros a serem identificados como brasileiros. 
PORQUE 
II. Eram a maior parte da população e foram eles que propagaram o português como nosso idioma. 
É correto afirmar que: 
 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
 As asserções I e II são proposições falsas. 
1 pontos 
PERGUNTA 5 
1. Diversas pesquisas comparativas concluíram que as heranças genéticas de duas pessoas de uma 
mesma raça podem ser mais distantes do que as pertencentes à raças diferentes. Isso significa que 
um norueguês, por exemplo, pode, geneticamente, ser mais próximo de um sudanês e mais distante 
de um dinamarquês, da mesma maneira que uma rara doença genética pode ser encontrada tanto 
na Europa quanto na Ásia. Dessa forma, biológica e cientificamente, não existem variadas raças, 
mas, sim, apenas uma: a raça humana (LÉVI-STRAUSS,1973). 
LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 2.(Apostila) 
 
 Considere as asserções abaixo e a relação proposta entre elas. 
 
I. O conceito científico usado para classificar os seres humanos em raças não é mais considerado 
válido pela ciência 
 
PORQUE 
 
II. A herança e a diversidade genética são substanciais à sobrevivência da espécie humana, mas 
não suficientes para dividi-la em raças. 
 
É correto afirmar que: 
 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
 As asserções I e II são proposições falsas. 
1 pontos 
PERGUNTA 6 
1. Gilberto Freyre, em “Casa Grande e Senzala”, sistematiza a noção de democracia racial ao dissecar 
as relações cotidianas da família patriarcal colonial. Na obra, o autor analisa a formação da 
sociedade brasileira a partir de três elementos culturais distintos: o branco (europeu), o negro 
(africano) e o indígena (nativo). 
Em sua narrativa, Freyre mencionaque a miscigenação brasileira se deve a prevalência do 
elemento português no processo, não por causa de sua suposta superioridade racial, mas, sim, em 
razão dos contextos histórico e geográfico que privilegiavam o contato luso com os mouros africanos 
e árabes. Freyre ainda coloca como fator principal no processo de uniformidade da sociedade 
brasileira não exatamente o encontro das três raças, mas a religião católica, uma vez que os negros 
eram batizados e os indígenas foram centro das atenções dos jesuítas, com a missão de tornarem 
os nativos cristãos (FREYRE, 2006). 
LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila) 
 
Segundo o texto podemos afirmar que: 
 
 A religião católica teve papel de importância fundamental no processo de estruturação da 
sociedade brasileira. 
 
 Os portugueses, devido superioridade da cultura europeia, foram o principal grupo na formação 
da sociedade brasileira. 
 
 A miscigenação brasileira e o encontro das 3 raças foram o principal fator de uniformidade da 
sociedade brasileira. 
 
 Negros e indígenas estavam em segundo plano para a religião católica pois não pertenciam a 
cultura europeia. 
 
 Os indígenas que eram o povo nativo do Brasil apresentavam, no contexto histórico, 
superioridade para a formação da cultura. 
1 pontos 
PERGUNTA 7 
1. ...a Antropologia se divide em duas grandes áreas de estudos bem definidas, com interesses 
teóricos específicos que conversam entre si: a antropologia cultural (...) e a antropologia biológica 
(...). Cada uma se desdobra em variados campos menores ... 
LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila) 
 
Como ciência, a Antropologia: 
I – É ciência social, pois busca o Homem dentro de um grupo. 
II – É ciência humana, pois estuda crenças, costumes e aspectos que as influenciam. 
III – É uma ciência natural, pois estuda a evolução do Homem e a interferência de hábitos e 
costumes em sua biologia. 
IV – É uma ciência cultural, que investiga os mecanismos das sociedades mais evoluídas e como 
eles se relacionam. 
É correto apenas o que se afirma em 
 
 I e II. 
 
 I, II e III. 
 
 I, III e IV. 
 
 II, III e IV. 
 
 I, II e IV. 
1 pontos 
PERGUNTA 8 
1. Na sua obra de 1976, Cultura e razão prática, o antropólogo americano Marshall Sahlins (2003) 
propôs uma crítica à visão marxista, a qual afirma que a economia é uma esfera autônoma da vida 
social, regida por uma racionalidade prática que só almeja a sobrevivência. Para o autor, o valor de 
uso dos objetos é uma construção social, assim como seu valor de troca. A utilidade das coisas não 
derivaria necessariamente de sua relação com a sobrevivência, mas de uma combinação entre 
praticidade e simbolismo, em permanente reelaboração dentro de determinada cultura. Ou seja, 
nenhuma explicação “funcional” sobre o valor de um objeto para determinado grupo seria o 
suficiente, já que esse valor funcional sempre é relativo a um sistema cultural específico. 
Do mesmo modo, não é possível interpretar qualquer forma cultural como necessariamente 
dependente de um esquema prático. Com isso, o autor não quer dizer que as coisas materiais não 
produzam efeitos reais na cultura, mas que esses efeitos só podem ser interpretados a partir de sua 
integração no sistema cultural. 
SAILANI, Cristian Jobi. Globalização, Cultura e Identidade . 1. Ed. Curitiba: Intersaberes, 2012, 206 p. 
Segundo Sahlins, em Cultura e razão prática: 
 
 Bens materiais não produzem valor em uma cultura e sim efeitos derivados de sua integração 
no sistema. 
 
 A utilização de cada objeto de consumo é intrínseca a ele e atende uma necessidade 
específica. 
 
 A economia é regida pelo racional e busca a sobrevivência de um povo. 
 
 Objetos têm valor social, valor esse não restrito ao valor de troca. 
 
 Na visão marxista o valor “funcional” de um é relativo a um sistema cultural específico. 
1 pontos 
PERGUNTA 9 
1. Os homens são vistos como, sobretudo, ligados às ocupações da esfera da vida econômica e 
política e responsáveis por elas, enquanto as mulheres seriam responsáveis pelas ocupações da 
https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/ga-bibliotecaSSO-BBLEARN/homePearson
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esfera privada da domesticidade e reprodução. As mulheres têm sido vistas como “naturalmente” 
inadequadas à esfera pública, dependentes dos homens e subordinadas à família. 
SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 4. Disponível na Biblioteca Virtual 
Laureate. 
Considerando o texto e seus estudos anteriores: 
I. Essa visão explica a pequena quantidade de mulheres em cargos de liderança. 
II. Essa é uma visão de realidade já ultrapassada, hoje a mulher precisa trabalhar e dividir despesas 
III. Essa é uma visão de realidade onde as mulheres têm uma valoração negativa. 
IV. Essa visão retrata um padrão idealizado de realidade com divisão de responsabilidades e 
igualdade de direitos 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
 I e IV. 
 
 II e IV. 
 
 I e III. 
 
 II e III. 
 
 III e IV. 
1 pontos 
PERGUNTA 10 
1. Na pesquisa antropológica, a observação participante é um passo fundamental e o primeiro 
antropólogo que utilizou, explicou e defendeu esse método foi Bronislaw Malinowski... Nesse 
método, o pesquisador deve “mergulhar” na sociedade estudada e conviver com seus membros, 
vivenciando intensamente esta outra cultura. Portanto, não basta observar, recolher dados, fazer 
entrevistas etc. O pesquisador tem diante de si uma tarefe bastante difícil, pois ao mesmo tempo em 
que vivencia intensamente esse novo mundo, precisa “saber olhá-lo”, isto é, lançar mão de sua 
bagagem antropológica e ficar atento para que seus próprios valores não interfiram negativamente 
nesse processo. A subjetividade do pesquisador e “a subjetividade dos pesquisados [...] são 
fundamentais para a formulação de sua compreensão da cultura.” 
CHICARINO, Tathiana. Antropologia social e cultural. 1. Ed. São Paulo: Pearson, 2014, 222 p. 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I. Um dos métodos da pesquisa antropológica, a observação participante, tem na subjetividade um 
de seus pontos cruciais 
PORQUE 
II. O pesquisador deve, utilizando seus valores e conhecimento prévio, conviver e entrevistar 
pessoas da sociedade como parte do estudo antropológico. 
É correto afirmar que: 
 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
 As asserções I e II são proposições falsas.

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