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PERGUNTA 1 1. [...] violências individuais e de caráter coletivo e social não podem ser compreendidas de maneira apartada, visto que estão inextricavelmente imbricadas. Dessa forma, as violações de natureza individual podem ter causas sociais, econômicas e políticas, de modo a desencadear males coletivos, tendo uma manifestação generalizada e afetando toda a população. Entretanto, para além da violência — individual ou coletiva — marcadamente mais visível, devemos nos atentar, também, para a existência de uma violência difusa, que é, muitas vezes, negada. Consoante Barus-Michel (2011), exercidas por instituições e governos, essas violências podem se expressar na economia, na política e na moral, por exemplo, perpetuando sofrimentos dos mais diversos sentidos. Uma das formas materializadas de “violência institucional” é o fato de serem negados direitos básicos a certas pessoas, como o direito à moradia, ao acesso à saúde e à educação. SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 4. Disponível na Biblioteca Virtual Laureate. Analisando o texto: I. Atos violentos são promovidos por conta de uma realidade desigual. II. A violência institucional inibe a reflexão sobre o tema. III. Segundo a lógica violenta, uma agressão pode ter origem em outra. IV. A sensação de violência difusa tem presença constante e clara na vida dos brasileiros. Selecione a alternativa que aponta os itens corretos: I e IV. II e IV. I e III. II e III. III e IV. 1 pontos PERGUNTA 2 1. Atualmente, podemos afirmar que o Brasil não é o mais preconceituoso em termos religiosos, mas seria de ingenuidade e cegueira gigantes se afirmássemos que esse mal não existe mais no nosso país. Infelizmente, ainda vemos relatos de crianças sendo apedrejadas por serem do candomblé e de ateus sendo responsabilizados pela autoria de crimes bárbaros na TV sensacionalista. Não só isso. Também vemos casos de ridicularização quanto ao comportamento dos adventistas, por guardarem o sábado, ou dos evangélicos, pelo modo contido de se comportar… E quanto aos muçulmanos? Quantas vezes eles foram obrigados a escutar que eram terroristas no nosso país? Enfim, são diversos exemplos que poderíamos dar, mas esse texto jamais chegaria ao seu fim. [...] Como é o preconceito religioso em outros países? BRISIGHELLO, Priscila. Preconceito Religioso: Como evitar e como é nos outros países. Freesider, 2017. Disponível em: < https://freesider.com.br/liberdade/preconceito-religioso-como-evitar-e-como-e- nos-outros-paises/>. Acesso em: 28 de jun. de 2019. Considere o texto, seus conhecimentos e assinale a alternativa correta: Adventistas sofrem preconceito em nosso país devido ao seu comportamento social contido. Existe uma associação entre preconceito religioso e preconceito racial no Brasil Apredejar pessoas por causa de sua religião é prática sensacionalista e independe de preconceito. As religiões com origem africana têm seu espaço garantido no Brasil desde o início da colonização Existe uma hierarquia definida mundialmente entre as religiões e comportamento para evitar a intolerância. 1 pontos https://freesider.com.br/liberdade/preconceito-religioso-como-evitar-e-como-e-nos-outros-paises/ https://freesider.com.br/liberdade/preconceito-religioso-como-evitar-e-como-e-nos-outros-paises/ PERGUNTA 3 1. Apesar das várias contribuições europeias para a cultura brasileira, é importante atentarmos para o fato de que a vinda de colonos europeus se tratou, principalmente, de uma política de branqueamento da população brasileira. Assim, com o alto número de africanos escravizados residindo no Brasil — e tendo o um país uma população nativa que era indígena, também não branca — ponderar a instituição de iniciativas que objetivassem o branqueamento da população. Desse modo, é possível compreendermos a miscigenação brasileira não apenas a partir da beleza da diversidade, mas como um processo perverso de construção de um país cada vez mais branco e menos pardo e negro. Para Schwarcz e Starling (2015), a miscigenação forçada de brancos, índios e negros, da qual é consequência a diversidade cultural que nos deparamos no Brasil, foi tanto um processo de violência quanto marcado por ambiguidades. SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila) A partir do texto, avalie as asserções abaixo e a relação proposta entre elas. I. A evidente e intensa miscigenação brasileira, que decorre de diferentes etnias, tanto as que residiram aqui como as que colonizaram o pais, deve ser analisada além da beleza que traz a diversidade. PORQUE II. A vinda dos colonos europeus teve também um caráter político, visava a agricultura própria e o processo de branqueamento da população. É correto afirmar que: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 1 pontos PERGUNTA 4 1. [...] de acordo com Freyre e Holanda, as características de brasilidade se formam à partir de um contexto histórico colonial, na relação entre europeus (e seus descendentes), negros, índios e mestiços. LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila) A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Os mestiços pobres foram os primeiros a serem identificados como brasileiros. PORQUE II. Eram a maior parte da população e foram eles que propagaram o português como nosso idioma. É correto afirmar que: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 1 pontos PERGUNTA 5 1. Diversas pesquisas comparativas concluíram que as heranças genéticas de duas pessoas de uma mesma raça podem ser mais distantes do que as pertencentes à raças diferentes. Isso significa que um norueguês, por exemplo, pode, geneticamente, ser mais próximo de um sudanês e mais distante de um dinamarquês, da mesma maneira que uma rara doença genética pode ser encontrada tanto na Europa quanto na Ásia. Dessa forma, biológica e cientificamente, não existem variadas raças, mas, sim, apenas uma: a raça humana (LÉVI-STRAUSS,1973). LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 2.(Apostila) Considere as asserções abaixo e a relação proposta entre elas. I. O conceito científico usado para classificar os seres humanos em raças não é mais considerado válido pela ciência PORQUE II. A herança e a diversidade genética são substanciais à sobrevivência da espécie humana, mas não suficientes para dividi-la em raças. É correto afirmar que: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 1 pontos PERGUNTA 6 1. Gilberto Freyre, em “Casa Grande e Senzala”, sistematiza a noção de democracia racial ao dissecar as relações cotidianas da família patriarcal colonial. Na obra, o autor analisa a formação da sociedade brasileira a partir de três elementos culturais distintos: o branco (europeu), o negro (africano) e o indígena (nativo). Em sua narrativa, Freyre mencionaque a miscigenação brasileira se deve a prevalência do elemento português no processo, não por causa de sua suposta superioridade racial, mas, sim, em razão dos contextos histórico e geográfico que privilegiavam o contato luso com os mouros africanos e árabes. Freyre ainda coloca como fator principal no processo de uniformidade da sociedade brasileira não exatamente o encontro das três raças, mas a religião católica, uma vez que os negros eram batizados e os indígenas foram centro das atenções dos jesuítas, com a missão de tornarem os nativos cristãos (FREYRE, 2006). LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila) Segundo o texto podemos afirmar que: A religião católica teve papel de importância fundamental no processo de estruturação da sociedade brasileira. Os portugueses, devido superioridade da cultura europeia, foram o principal grupo na formação da sociedade brasileira. A miscigenação brasileira e o encontro das 3 raças foram o principal fator de uniformidade da sociedade brasileira. Negros e indígenas estavam em segundo plano para a religião católica pois não pertenciam a cultura europeia. Os indígenas que eram o povo nativo do Brasil apresentavam, no contexto histórico, superioridade para a formação da cultura. 1 pontos PERGUNTA 7 1. ...a Antropologia se divide em duas grandes áreas de estudos bem definidas, com interesses teóricos específicos que conversam entre si: a antropologia cultural (...) e a antropologia biológica (...). Cada uma se desdobra em variados campos menores ... LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila) Como ciência, a Antropologia: I – É ciência social, pois busca o Homem dentro de um grupo. II – É ciência humana, pois estuda crenças, costumes e aspectos que as influenciam. III – É uma ciência natural, pois estuda a evolução do Homem e a interferência de hábitos e costumes em sua biologia. IV – É uma ciência cultural, que investiga os mecanismos das sociedades mais evoluídas e como eles se relacionam. É correto apenas o que se afirma em I e II. I, II e III. I, III e IV. II, III e IV. I, II e IV. 1 pontos PERGUNTA 8 1. Na sua obra de 1976, Cultura e razão prática, o antropólogo americano Marshall Sahlins (2003) propôs uma crítica à visão marxista, a qual afirma que a economia é uma esfera autônoma da vida social, regida por uma racionalidade prática que só almeja a sobrevivência. Para o autor, o valor de uso dos objetos é uma construção social, assim como seu valor de troca. A utilidade das coisas não derivaria necessariamente de sua relação com a sobrevivência, mas de uma combinação entre praticidade e simbolismo, em permanente reelaboração dentro de determinada cultura. Ou seja, nenhuma explicação “funcional” sobre o valor de um objeto para determinado grupo seria o suficiente, já que esse valor funcional sempre é relativo a um sistema cultural específico. Do mesmo modo, não é possível interpretar qualquer forma cultural como necessariamente dependente de um esquema prático. Com isso, o autor não quer dizer que as coisas materiais não produzam efeitos reais na cultura, mas que esses efeitos só podem ser interpretados a partir de sua integração no sistema cultural. SAILANI, Cristian Jobi. Globalização, Cultura e Identidade . 1. Ed. Curitiba: Intersaberes, 2012, 206 p. Segundo Sahlins, em Cultura e razão prática: Bens materiais não produzem valor em uma cultura e sim efeitos derivados de sua integração no sistema. A utilização de cada objeto de consumo é intrínseca a ele e atende uma necessidade específica. A economia é regida pelo racional e busca a sobrevivência de um povo. Objetos têm valor social, valor esse não restrito ao valor de troca. Na visão marxista o valor “funcional” de um é relativo a um sistema cultural específico. 1 pontos PERGUNTA 9 1. Os homens são vistos como, sobretudo, ligados às ocupações da esfera da vida econômica e política e responsáveis por elas, enquanto as mulheres seriam responsáveis pelas ocupações da https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/ga-bibliotecaSSO-BBLEARN/homePearson https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/ga-bibliotecaSSO-BBLEARN/homePearson https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/ga-bibliotecaSSO-BBLEARN/homePearson esfera privada da domesticidade e reprodução. As mulheres têm sido vistas como “naturalmente” inadequadas à esfera pública, dependentes dos homens e subordinadas à família. SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 4. Disponível na Biblioteca Virtual Laureate. Considerando o texto e seus estudos anteriores: I. Essa visão explica a pequena quantidade de mulheres em cargos de liderança. II. Essa é uma visão de realidade já ultrapassada, hoje a mulher precisa trabalhar e dividir despesas III. Essa é uma visão de realidade onde as mulheres têm uma valoração negativa. IV. Essa visão retrata um padrão idealizado de realidade com divisão de responsabilidades e igualdade de direitos É correto o que se afirma apenas em: I e IV. II e IV. I e III. II e III. III e IV. 1 pontos PERGUNTA 10 1. Na pesquisa antropológica, a observação participante é um passo fundamental e o primeiro antropólogo que utilizou, explicou e defendeu esse método foi Bronislaw Malinowski... Nesse método, o pesquisador deve “mergulhar” na sociedade estudada e conviver com seus membros, vivenciando intensamente esta outra cultura. Portanto, não basta observar, recolher dados, fazer entrevistas etc. O pesquisador tem diante de si uma tarefe bastante difícil, pois ao mesmo tempo em que vivencia intensamente esse novo mundo, precisa “saber olhá-lo”, isto é, lançar mão de sua bagagem antropológica e ficar atento para que seus próprios valores não interfiram negativamente nesse processo. A subjetividade do pesquisador e “a subjetividade dos pesquisados [...] são fundamentais para a formulação de sua compreensão da cultura.” CHICARINO, Tathiana. Antropologia social e cultural. 1. Ed. São Paulo: Pearson, 2014, 222 p. A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Um dos métodos da pesquisa antropológica, a observação participante, tem na subjetividade um de seus pontos cruciais PORQUE II. O pesquisador deve, utilizando seus valores e conhecimento prévio, conviver e entrevistar pessoas da sociedade como parte do estudo antropológico. É correto afirmar que: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas.
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