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Aula 06 - Embriologia

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Livro Digital 
Aula 06 
 Embriologia 
 
FUVEST 
 
 
 
 Professora Bruna Klassa 
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SUMÁRIO 
Apresentação ................................................................................................................................... 3 
1. Fecundação .................................................................................................................................. 6 
2. Desenvolvimento embrionário ..................................................................................................... 9 
2.1 Segmentação ou clivagens .................................................................................................... 10 
2.2 Gastrulação ........................................................................................................................... 14 
2.3 Neurulação............................................................................................................................ 18 
3. Anexos embrionários .................................................................................................................. 25 
4. Lista de questões ........................................................................................................................ 33 
5. Gabarito ..................................................................................................................................... 41 
6. Lista de questões comentadas .................................................................................................... 42 
Considerações finais ....................................................................................................................... 54 
Referências ..................................................................................................................................... 55 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
Olá, querido aluno! Tudo bem com você? 
Até aqui, vimos que os organismos multicelulares crescem através de divisões celulares 
equacionais (mitoses), multiplicando suas células somáticas, e que o processo de formação de 
gametas (células sexuais) se dá por um tipo de divisão celular reducional chamado meiose. Entre 
uma divisão e outra, nossas células permanecem em intérfase, realizando intensa atividade 
metabólica (especialmente intensa síntese proteica). Esse é o chamado ciclo celular. 
Vamos relembrar? 
 
 
 
➢ Intérfase: período entre duas divisões celulares, marcado por intenso crescimento celular. 
Dividido em três fases, G1, S e G2, das quais a fase S é a mais importante por realizar toda a 
duplicação do material genético. 
 
➢ Mitose: divisão celular equacional na qual uma célula-mãe dá origem a duas células-filhas 
idênticas, isto é, de mesma ploidia e mesmo conteúdo genético. Dividida em 4 fases: prófase, 
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metáfase, anáfase e telófase, seguidas pela separação citoplasmática das novas células, chamadas 
citocinese. 
 
➢ Meiose: divisão celular reducional na qual uma célula-mãe (diploide) dá origem a quatro células-
filhas com metade do material genético original (haploides). Dividida em 2 etapas de 4 fases cada: 
prófase I e II, metáfase I e II, anáfase I e II, e telófase I e II. Relacionada com a formação das células 
sexuais. 
 
➢ A gametogênese é o processo de formação de gametas (células sexuais haploides) que ocorre em 
organismos que realizam reprodução sexuada. Essa formação ocorre a partir de um tipo de 
divisão celular chamado meiose, o qual produz quatro novas células com metade da quantidade 
de cromossomos da célula-mãe. A gametogênese masculina é chamada de espermatogênese e a 
feminina de ovogênese ou ovulogênese. 
 
 
➢ A espermatogênese é o processo de formação de espermatozoides, que ocorre nas paredes dos 
túbulos seminíferos pela diferenciação de células denominadas espermatogônias. A partir da 
puberdade, as espermatogônias passam a se multiplicar por mitose e se transformar 
em espermatócitos primários. Cada espermatócito primário passa pela primeira divisão meiótica, 
originando dois espermatócitos secundários. Estes passam por uma segunda divisão meiótica, e 
dão origem a quatro espermátides. As espermátides se diferenciam em espermatozoides em um 
processo chamado de espermiogênese. 
 
➢ A ovogênese é o processo de formação de óvulos, que se inicia antes do nascimento, por volta do 
terceiro mês de desenvolvimento. As ovogônias se multiplicam durante a fase fetal feminina e a 
partir de um momento passam a se dividir e diferenciar em ovócitos primários. Essas células estão 
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envoltas por diversas camadas de células foliculares, formando os folículos ovarianos. O ovócito 
primário completa sua primeira divisão meiótica, produzindo células de tamanhos diferentes. 
Uma delas é grande e rica em vitelo, chamada de ovócito secundário, enquanto a outra é 
pequena, chamada de corpúsculo polar e se degenera. O ovócito secundário inicia então a 
segunda meiose, porém estaciona na fase de metáfase II. Com o contínuo desenvolvimento do 
folículo, ocorre um aumento da pressão de líquidos em seu interior, que provoca seu 
rompimento. Esse fenômeno é a ovulação. Caso haja a fecundação, esse ovócito secundário passa 
finaliza a meiose II e torna-se um óvulo. 
 
Agora, vamos estudar como ocorre a fecundação e o desenvolvimento do zigoto durante a 
embriogênese humana. Vem comigo! 
 
 
 
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1. FECUNDAÇÃO 
O desenvolvimento embrionário (ou embriogênese) começa a partir da fecundação. 
 
A fecundação (ou fertilização) compreende uma sequência de eventos coordenados que 
começa com o contato entre o espermatozoide e o ovócito secundário. 
 
A partir da união dos dois gametas haploides forma-se um zigoto diploide, a primeira célula 
de um novo organismo, capaz de se diferenciar em qualquer tipo de célula especializada do corpo. 
Vimos que durante a ovogênese, o ovócito secundário é a célula haploide que irá dar origem 
ao óvulo, caso seja fecundado. Após ser formado, esse ovócito segue por um processo de 
diferenciação, no qual passa a ser envolvido por uma camada formada por açúcares e proteínas 
chamada de zona pelúcida, e por uma camada, mais externa, de células foliculares chamada de 
corona radiada. Tanto a zona pelúcida quanto a corona radiata são estruturas de reconhecimento 
do espermatozoide e estão envolvidas no mecanismo que impede a polispermia (isto é, que um 
óvulo seja fecundado por mais de um espermatozoide). Essa função de reconhecimento é 
importante pois: 
✓ impede que uma espécie seja fecundada por espermatozoides de outras espécies; 
✓ guia o espermatozoide pelas tubas uterinas até o encontro do ovócito (através da emissão de 
sinais de atração). 
Dos aproximadamente 300 milhões de espermatozoides lançados na ejaculação, em geral, 
apenas um fecunda o ovócito secundário. Na fertilização, algumas etapas são necessárias para que 
o espermatozoide consiga penetrar e alcançar o citoplasma do ovócito. 
Isso acontece da seguinte maneira: 
 
Figura 1. Fecundação: o encontro do espermatozoide com o óvulo. Fonte: Shutterstock. 
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1º) Primeiro o espermatozoide liga sua cabeça à corona radiata. O acrossomo (a porção mais externa 
da cabeça do espermatozoide) sofre exocitose e libera suas várias enzimas hidrolíticas, que fazem a 
hidrólise e rompem as ligações que existem entre as células da corona radiata. Assim,o 
espermatozoide consegue avançar em direção ao citoplasma do ovócito, “cavando” a corona radiata 
e formando um “cone”. Essa ação é chamada de reação acrossomal. A seguir, ele penetra na zona 
pelúcida, até alcançar a membrana plasmática do ovócito. 
2º) As proteínas presentes na cabeça do espermatozoide se ligam às proteínas receptoras da 
membrana plasmática do ovócito. A partir dessas ligações, o ovócito libera moléculas de cálcio que 
enrijecem as células da zona pelúcida e impedem a entrada de outros espermatozoides. 
3º) O espermatozoide introduz o seu núcleo e centríolos no ovócito, que finalmente termina a 
segunda divisão meiótica, formando um ovócito maduro (óvulo) e um corpúsculo polar secundário. 
A cauda do espermatozoide degenera. 
4º) Por fim, ocorre o rompimento das membranas nucleares de ambos os gametas. Os núcleos se 
fundem, os cromossomos se condensam e ocorre a formação do zigoto diploide. A fusão dos núcleos 
de ambos os gametas se chama cariogamia ou anfimixia. 
 
Figura 2. Esquema da fecundação do ovócito secundário. Fonte: Shutterstock. 
 
Quase tudo que o zigoto recebe nesse processo de fecundação é cedido pelo óvulo: o 
citoplasma e suas organelas, as proteínas e o DNA mitocondrial. O espermatozoide cede, além de 
seu material genético haploide (23 cromossomos, no caso dos humanos), apenas os centríolos, que 
iniciarão a segmentação (clivagens ou divisões) que o embrião vai sofrer durante seu 
desenvolvimento. 
 
 
 
A zona pelúcida possui um sinônimo: membrana (ou envoltório) vitelínico. Na verdade, a 
nomenclatura zona pelúcida é utilizada para mamíferos apenas. Nos demais animais esta 
camada é tratada como envoltório vitelínico. 
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Poliembrionia 
 
Poliembrionia é uma condição na qual dois ou mais embriões se desenvolvem a partir de um 
único óvulo fertilizado. Como os novos embriões são formados por clivagens (segmentações) do 
óvulo original, eles são idênticos, embora sejam diferentes dos pais. 
Esse é um fenômeno comum em muitas espécies de plantas e animais, como por exemplo no 
tatu de nove bandas, que geralmente dá à luz quatro jovens idênticos. Mas, entre os animais, os 
casos mais notáveis de poliembrionia são observados em parasitas do grupo Hymenoptera (vespas, 
abelhas e formigas), onde até 2.000 de embriões idênticos podem se originar de um zigoto. Este 
efeito é particularmente pronunciado em uma família de vespas parasitoides, em que um ovo pode 
dar origem a milhares de indivíduos idênticos. 
 
 
Figura 3. Na primeira foto, o tatu de nove bandas, Dasypus novemcinctus, que produz quatro filhos idênticos. Na segunda, uma lagarta sendo 
parasitada por larvas de uma vespa do gênero Ichneumon. A vespa devorou os órgãos internos da lagarta e depositou suas pupas (em branco). 
Fonte: Shutterstock. 
 
Nas plantas, o processo é semelhante e já foi observado em vários gêneros de pinheiros e em 
muitas espécies do gênero Citrus. Em gimnospermas, a poliembrionia é tão comum que pode ser 
considerada importante característica do grupo. 
Em humanos, a poliembrionia origina os gêmeos, que podem ser de dois tipos: monozigóticos 
e dizigóticos. Os gêmeos monozigóticos são também chamados de idênticos ou univitelinos, e se 
originam de um único zigoto, isto é, um único óvulo fecundado por um único espermatozoide. 
Acontece que durante o desenvolvimento embrionário, o zigoto se divide em duas partes iguais e 
cada metade origina um bebê, com exatamente o mesmo material genético e o mesmo sexo. 
Diferentemente, gêmeos dizigóticos, também chamados gêmeos fraternos ou bivitelinos, 
resultam da fertilização de dois óvulos e dois espermatozoides. Neste caso, eles compartilham 
apenas 50% do material genético e podem ou não pertencer ao mesmo sexo. A maioria dos gêmeos 
fraternos desenvolvem-se de óvulos fecundados na mesma ocasião, mas às vezes o segundo óvulo 
é fecundado após dois dias. Eles ficam em duas bolsas amnióticas e duas placentas separadas, mas 
há casos em que se alojam tão próximo um do outro que as placentas se fundem como se fossem 
uma só. 
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Figura 4. Da esquerda para a direita, gêmeos monozigóticos e gêmeos dizigóticos. Fonte: Shutterstock. 
 
Já os gêmeos siameses, ou xifópagos, são monozigóticos, ou seja, formados a partir da mesma 
célula ovo. Em geral, em pouco mais de uma semana, o embrião se separa em dois; mas se essa 
divisão demorar mais que 12 dias, as células acabarão formando partes do corpo ou órgãos 
comum aos dois embriões. Quando isso acontece em partes vitais como pulmão, coração ou 
cérebro, um dos gêmeos tem que ser sacrificado. Caso contrário, eles podem ser separados 
cirurgicamente. 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
Após a formação do zigoto, inicia-se o desenvolvimento embrionário – uma série de divisões 
mitóticas, denominadas segmentação ou clivagens, que fazem com que o número de células do 
zigoto aumente rapidamente. 
O embrião cresce e suas células tornam-se cada vez mais diferenciadas. Três estágios são 
marcantes durante esse desenvolvimento: a blástula (que se inicia a partir do 5º dia), a gástrula (que 
se inicia na terceira semana) e a nêurula (que se inicia na quarta semana). 
Ao final do 1º mês de gestação humana, o embrião já atingiu 5 mm de comprimento, já possui 
o coração formado e inicia-se a diferenciação de seus braços e pernas. Ao final do 2º mês, quase 
toda a organogênese já terminou e, passamos a chamar de feto o indivíduo em formação. 
 
 
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2.1 Segmentação ou clivagens 
As divisões mitóticas pelas quais o zigoto (célula-ovo) passa são denominadas segmentação 
ou clivagens, e iniciam-se aproximadamente 30 horas após a fertilização. As células recém-formadas 
em cada divisão recebem o nome de blastômeros. Concomitantemente, os movimentos 
peristálticos das tubas uterinas movem o zigoto para o útero, onde ele será implantado. 
 
Figura 5. Etapas da fecundação e início do desenvolvimento embrionário humano. Observe que, após a ovulação, o ovócito secundário se 
encontra disponível para ser fertilizado pelo espermatozoide na tuba uterina. Caso isso ocorra, a célula-ovo ou zigoto inicia seu 
desenvolvimento embrionário, passando por diversas mitoses, ao mesmo tempo em que migra para o útero, onde finalizará todo o processo 
de formação do novo indivíduo. Fonte: Shutterstock. 
 
Veremos agora, em detalhes, cada uma dessas etapas demonstradas na figura acima. 
As clivagens se sucedem, sempre dobrando o número de blastômeros em relação ao estágio 
anterior. Isso é óbvio, já que são mitoses que estão acontecendo: a primeira divisão origina duas 
células, a segunda divisão origina quatro células, a terceira divisão origina oito células, e assim 
sucessivamente. 
Após o estágio de oito células ocorre a compactação do embrião. Os blastômeros mudam sua 
forma e se agrupam firmemente uns com os outros. Esse fenômeno pode ser mediado por 
glicoproteínas de adesão da superfície celular e a compactação possibilita maior interação entre as 
células. 
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Figura 6. Clivagens do embrião: a primeira divisão gera um embrião de duas células (blastômeros), a segunda divisão gera um embrião de 
quatro blastômeros, e assim, sucessivamente, ocorrem as próximas clivagens. Ao atingir entre 12 a 32 células, estabelece-se a mórula. Fonte: 
Shutterstock (modificada). 
 
Quando já existem de 12 a 32 blastômeros, forma-se a mórula, uma massa compacta de 
células sem cavidade interior. O formato da mórula depende de como ocorrem as clivagens, porque 
elas não são aleatórias e variam nos diferentes grupos de organismos de acordocom a quantidade 
de nutrientes (vitelo) presentes no embrião. 
 
Figura 7. Mórula. Fonte: Shutterstock. 
 
O quadro abaixo identifica quais são os tipos de segmentação que existem. 
 
 
 
 
Tipos de zigoto x tipos de segmentação 
 
Vitelo é uma reserva de nutrientes, de consistência viscosa, existente nas células-ovo para 
alimentar o embrião enquanto ele ainda não consegue fazer isso sozinho. 
Em mamíferos placentários, a quantidade de vitelo é pequena, já que após a fixação na 
parede uterina, o embrião passa a receber nutrientes diretamente da mãe via cordão umbilical. Já 
em animais ovíparos, a célula-ovo possui grande quantidade de vitelo, porque o embrião ficará 
isolado dentro do ovo durante todo seu desenvolvimento. 
O vitelo pode estar distribuído por toda célula-ovo ou então concentrado em polos. Na célula-
ovo existem dois polos distintos: o polo animal, onde ficam o núcleo e as organelas, e o polo 
vegetativo, onde fica o vitelo. Nem toda célula-ovo possui a mesma quantidade de vitelo, e podemos 
classificá-las da seguinte maneira: 
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✓ Zigoto oligolécito: possui pouco vitelo no citoplasma da célula-ovo. Ocorre nos mamíferos (com 
exceção do ornitorrinco e do equidna), em animais invertebrados marinhos e equinodermos. 
 
✓ Zigoto heterolécito: também chamado de mesolécito, possui quantidade intermediária de vitelo 
no citoplasma, ou seja, entre o zigoto oligolécito e o telolécito. Ocorre em alguns peixes, anfíbios 
e moluscos. 
 
✓ Zigoto telolécito: também chamado de megalécito, possui muito vitelo no citoplasma. Ocorre 
nos animais que possuem longo período gestacional, como as tartarugas, aves, peixes 
ornitorrincos e equidnas. 
 
✓ Zigoto centrolécito: este é um tipo especial de zigoto telolécito, pois sua grande quantidade de 
vitelo encontra-se centralizada na célula. Ocorre em artrópodes, especialmente nos insetos. 
 
A partir dessa caracterização, podemos definir a orientação das clivagens, de modo que quando 
a célula-ovo começa a se dividir, a distribuição dos blastômeros varia conforme a quantidade de 
vitelo existente no citoplasma da célula. 
Células-ovo que apresentam pouco vitelo (zigotos oligolécitos) possuem mais espaço interior 
para ser preenchido pelos blastômeros, e eles conseguem se dispersar por todo o embrião. Já nas 
células-ovo que possuem muito vitelo (zigotos telolécitos), o espaço interior é reduzido (já que o 
vitelo toma conta de quase toda a célula) e os blastômeros ficam concentrados em uma região. 
Quando os blastômeros se distribuem por toda a estrutura do embrião, dizemos então que a 
segmentação é holoblástica ou total. Os blastômeros que apresentam segmentação holoblástica 
podem apresentar células de tamanho iguais ou de tamanhos diferentes. 
Quando os tamanhos são iguais, a segmentação holoblástica é dita igual. Ovos oligolécitos 
(que possuem pouco vitelo) apresentam segmentação holoblástica igual, porque há menos 
resistência no citoplasma durante o deslocamento dos blastômeros. Exemplos: anfioxo e 
mamíferos. 
 
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Quando os tamanhos dos blastômeros são diferentes, a segmentação holoblástica é dita 
desigual. Neste caso, os blastômeros maiores recebem o nome de macrômeros e os blastômeros 
menores recebem o nome de micrômeros. Esse é o caso dos ovos heterolécitos (com quantidade 
mediana de vitelo), que têm mais dificuldade para distribuir os blastômeros homogeneamente. Eles 
até conseguem, porém, no processo de distribuição, alguns deles migram e se dividem mais rápido 
que outros. As clivagens acontecem em velocidades diferentes e resultam em tamanhos diferentes 
de blastômeros. Exemplos: anfíbios. 
 
 
Para os animais que possuem muito vitelo (telolécitos ou centrolécitos) a história é diferente. 
Quando a célula-ovo começa a se dividir, os blastômeros originados não se distribuem 
homogeneamente, devido à grande quantidade de vitelo ocupando o embrião. Este tipo de 
segmentação é chamado parcial ou meroblástica. Nessas células, os blastômeros acabam sendo 
confinados no espaço livre, concentrando-se em duas regiões específicas. 
Os blastômeros podem formar um disco no polo animal (bem na borda do embrião), 
caracterizando a segmentação meroblástica discoidal (caso dos ovos telolécitos). Exemplo: aves (+ 
répteis). 
 
 
Outra possibilidade é os blastômeros se espalharem pela superfície do embrião, 
caracterizando a segmentação meroblástica superficial (caso dos ovos centrolécitos, nos quais o 
vitelo ocupa todo o centro da célula-ovo, fazendo os blastômeros migrarem para a periferia). 
Exemplo: insetos. 
 
 
Agora que já sabemos quais são os tipos de zigoto e de segmentação que existem, a etapa 
seguinte à mórula é a blástula e ocorre no útero. 
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As células da mórula prosseguem em sua atividade mitótica, e começam a se compactar cada 
vez mais. Com a compactação e o aumento de proximidade entre as células, abre-se uma cavidade 
chamada blastocele e origina-se a estrutura chamada de blástula ou blastocisto. É importante dizer 
que o termo blastocisto é utilizado para animas mamíferos. Para os demais animais, usa-se o termo 
blástula. Mas, em linhas gerais, ambos representam a mesma fase de desenvolvimento. 
 
 Figura 8. Blástula. Fonte: Shutterstock. 
 
Até aqui, a massa total da blástula é menor do que a 
do zigoto. As células estão se dividindo de maneira muito 
rápida e não estão crescendo em tamanho, apenas em 
número. Elas apresentam baixa capacidade de síntese, 
tanto de RNA quanto de proteínas, e produzem apenas as 
proteínas necessárias à divisão celular. Porém, a partir da 
blástula encerram-se as clivagens e as células passam a 
crescer em tamanho entre as divisões. 
Após cerca de 2 dias, ocorre a fixação da blástula na 
parede do útero em um processo chamado implantação ou 
nidação. O passo seguinte é a proliferação e diferenciação 
celular. 
 
2.2 Gastrulação 
Após a implantação da blástula no útero ocorre a gastrulação, quando se formam os folhetos 
embrionários que darão origem a todos os tecidos do corpo do organismo. 
Um conjunto de células da blástula é empurrado para o interior do blastocele, em um 
processo de invaginação que origina uma cavidade chamada arquêntero. A abertura dessa cavidade 
é chamada blastóporo e essa estruturação denomina-se gástrula. 
O arquentêro é o “intestino primitivo” do embrião e dá origem à grande parte do sistema 
digestório do animal, enquanto o blastóporo origina a boca em alguns animais (chamados 
protostômios) ou o ânus nos equinodermos e nos cordados (chamados de animais deuterostômios). 
Após essa invaginação, formam-se duas camadas de células distintas: a mais interna, que foi 
invaginada, constitui a endoderme. A camada externa, que reveste a endoderme, constitui a 
Figura 9. Implantação da blástula na parede do útero. 
Fonte: Shutterstock. 
A compactação permite também a formação de uma 
massa interna de células (um aglomerado) chamado 
embrioblasto. O embrioblasto sofre mudanças que 
o permite se diferenciar em outros dois tecidos: 
epiblasto e hipoblasto. Enquanto o epiblasto fica 
mais próximo à parede de células, o hipoblasto fica 
voltado para a blastocele. Somente após essa 
diferenciação celular é que o embrião está pronto 
para a próxima fase de seu desenvolvimento, que 
consiste na sua implantação no útero. 
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ectoderme. É a partir desse rearranjo que se inicia a morfogênese, isto é, que o embrião começa a 
assumir uma forma. 
 
Figura 10. Gastrulação. 
 
Com o desenvolvimento da gástrula, a blastocele desaparece totalmente.Apenas um grupo 
animal dentre toda a diversidade de animais apresenta somente dois folhetos embrionários 
(ectoderme e endoderme) como configuração final do indivíduo adulto: os cnidários (águas vivas e 
corais). Por isso, eles são chamados animais diblásticos. Todos os demais grupos animais que 
surgem a partir dos cnidários desenvolvem, a partir da ectoderme, uma terceira camada chamada 
mesoderme. Estes animais denominam-se animais triblásticos. 
 
ATENÇÃO! 
As esponjas do mar (poríferos) não possuem organização tecidual, então denominamos esses 
organismos de animais ablásticos. Veremos como elas se organizam na aula de Animais Invertebrados. 
 
Durante a gastrulação, ocorre a formação dos eixos corporais. Esses eixos orientam as células 
em sua diferenciação, de modo que aquelas células localizadas na região onde será a cabeça vão se 
diferenciar e se especializar em células do tecido nervoso, e não em células musculares, por 
exemplo. 
São três os eixos formados: eixo anteroposterior (cabeça/cauda), eixo dorsoventral 
(costas/barriga) e eixo látero-lateral (direita/esquerda). A partir deles é possível definir três planos 
anatômicos corporais, conforme a figura abaixo: 
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Figura 11. Eixos e planos corporais. Fonte: Shutterstock. 
 
✓ Plano sagital mediano: é o plano que corta o corpo no sentido anteroposterior e determina uma 
porção à direita e outra à esquerda. Além disso, permite-nos dizer que uma estrutura que se 
afasta da linha mediana é lateral, enquanto uma estrutura que se aproxima da linha mediana é 
medial. Por exemplo, o braço é encontra-se à lateral do coração, ou seja, está mais afastado da 
linha média do plano sagital em relação ao coração. O plano sagital possui esse nome porque 
atravessa o corpo exatamente na sutura sagital do crânio. 
 
✓ Plano frontal ou coronal: é o plano que corta o corpo lateralmente, de uma orelha a outra. Ele 
determina se uma estrutura é anterior (à frente) ou posterior (atrás). Por exemplo, o umbigo 
possui posição anterior (ou ventral), e as nádegas possuem posição posterior (ou dorsal). O plano 
coronal recebe esse nome porque atravessa o corpo exatamente na sutura coronal do crânio. 
 
✓ Plano transversal (horizontal ou axial): é o plano que corta o corpo transversalmente e que 
permite delimitar se uma estrutura é superior ou inferior. Por exemplo, a caixa torácica é superior 
(ou cefálica, isto é, em direção à cabeça) em relação à pélvis, que possui posição inferior (ou 
caudal). 
 
 
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Movimentos celulares da gastrulação 
 
A gastrulação é a primeira organização tecidual pela qual o embrião passa, e permite às 
células adquirirem a capacidade de diferenciação e migração para constituírem os folhetos 
embrionários. Mas para que a ela ocorra, o embrião precisa realizar algumas sequências de 
movimentos específicos, os quais chamamos de movimentos morfogenéticos. 
Há cinco tipos de movimento celular, conforme a ilustração abaixo, e um embrião pode sofrer 
um ou mais deles em seu desenvolvimento. 
 
Figura 12. Movimentos celulares da gastrulação. 
✓ Embolia (ou invaginação). O dobrar para dentro de uma região de células, de maneira semelhante 
à cavidade formada quando se empurra com o dedo a superfície de uma bola de borracha macia. 
✓ Involução. A internação ou movimento de interiorizarão de uma camada externa em expansão, 
de modo a se espalhar na superfície interna das células externas remanescentes. 
✓ Epibolia. O movimento de camadas epiteliais (usualmente de células ectodérmicas) que se 
espalham como uma unidade e não individualmente, para envolver as camadas mais profundas 
do embrião. 
✓ Ingressão. A migração de células individuais da camada superficial para o interior do embrião. 
✓ Delaminação. A separação de uma camada celular em duas ou mais camadas mais ou menos 
paralelas. 
Esses movimentos são gerados por alterações do citoesqueleto e da afinidade de cada célula 
com células adjacentes. É nesse estágio que se inicia a diferenciação celular e que se forma a 
linhagem germinativa, cujas células, denominadas células germinativas primordiais, migram para 
as regiões em que se formarão as gônadas e originam, mais tarde, os gametas (como vimos no 
processo de gametogênese da aula passada). Todas as demais células do corpo de um organismo 
multicelular constituem a linhagem somática. 
 
 
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2.3 Neurulação e Organogênese 
A última fase do desenvolvimento embrionário antes do início da formação dos órgãos é a 
neurulação, o processo de dobras da ectoderme para a formação do sistema nervoso. 
 
Figura 13. Neurulação. 
 
Na ectoderme dorsal, uma placa de células mais espessas sofre invaginação, formando um 
vale chamado placa neural (em azul escuro) e duas cristas neurais. Já a parte superior da endoderme 
sofre uma evaginação (em roxo) que dá origem à notocorda (nos animais cordados). 
A notocorda consiste em uma estrutura de sustentação, localizada entre os tubos nervoso e 
digestivo, que, em muitas espécies, desaparece durante o desenvolvimento embrionário e não 
ocorre nos adultos. Ela persiste nos anfioxos e nos animais vertebrados (peixes, anfíbios, répteis, 
aves e mamíferos) é substituída pela coluna vertebral. 
É a formação da notocorda que induz à expansão das células da placa neural. A parte central 
da placa se fecha em uma estrutura chamada tubo neural ou tubo nervoso dorsal (em azul escuro), 
ao mesmo tempo em que as cristas se dobram para cima, unindo-se. O tubo neural dá origem ao 
sistema nervoso central e as células das cristas neurais se espalham pelo embrião e dão origem ao 
sistema nervoso periférico. 
Ao mesmo tempo, ocorre a diferenciação de algumas células da placa neural (em vermelho), 
que se evaginam e dão origem ao terceiro folheto embrionário, chamado mesoderme. Inicialmente, 
as células da mesoderme se arranjam formando uma fina camada de tecido frouxo de cada lado da 
notocorda. Próximo ao fim da terceira semana do desenvolvimento, ela se diferencia e começa a se 
dividir em várias porções cuboides e pareadas denominadas somitos. Estes somitos se dispõem em 
uma sequência cefalocaudal, localizada em cada lado do tubo neural em desenvolvimento, e dão 
origem à maior parte do nosso esqueleto e musculatura associada. 
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O processo de formação da mesoderme pode envolver ou não a formação de uma cavidade 
corpórea chamada celoma. Posteriormente, o celoma alojará os órgãos internos do animal. 
Os animais que não possuem essa cavidade são chamados de acelomados. Alguns animais 
possuem um pseudoceloma, porque a cavidade formada é delimitada pela mesoderme e pela 
endoderme, não constituindo uma cavidade mesodérmica verdadeira. Já os animais que possuem a 
cavidade completamente revestida pela mesoderme são chamados de celomados. 
 
O desenvolvimento do celoma foi um acontecimento importante para o desenvolvimento da 
arquitetura corporal dos animais, contribuindo para o aumento das dimensões e da complexidade 
estrutural. 
Por fim, com os três folhetos embrionários completamente formados e os sistemas do corpo 
já orientados para sua formação, ocorre a organogênese, que se inicia durante a terceira a oitava 
semana de gravidez e continua até o nascimento. A partir de cada folheto embrionário originam-se 
todos os tecidos do organismo. 
 
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A ectoderme, camada mais externa do embrião, é responsável pelo revestimento externo do 
organismo (pele, cabelo, unhas, glândulas sudoríparas,glândulas sebáceas), além do sistema 
nervoso central e periférico. 
A endoderme, camada mais interna do embrião, delimita o revestimento interno do corpo e 
é responsável pela formação do sistema digestório do organismo, formando os órgãos que o 
compõem (estômago, intestino, esôfago, faringe, etc.), além de formar os órgãos do sistema 
respiratório (como pulmões e brânquias em outros animais), pâncreas e a glândula tireoide. 
A mesoderme é a camada que se forma entre a ectoderme e a endoderme e dá origem à 
musculatura, aos tecidos conjuntivos, aos sistemas excretor e reprodutor, à derme (camada mais 
interna da pele), ao coração e ao início do sistema circulatório. 
 
 
(UEPG PR/2019) A quantidade e a localização de vitelo são variáveis nos diferentes tipos de ovos. 
Analise as alternativas abaixo e assinale o que for correto. 
01. Com exceção dos prototérios, os mamíferos têm ovo praticamente desprovido de citoplasma, 
sendo este ocupado por uma grande quantidade de vitelo, o qual circunda a região central do núcleo. 
02. O ovo do tipo heterolécito possui grande quantidade de vitelo, distribuído desigualmente 
entre os polos animal e vegetal. Exemplo de ocorrência: sapos. 
04. Em répteis e aves, o ovo é classificado como telolécito e ocorre uma nítida separação entre o 
citoplasma sem vitelo e com núcleo (no polo animal), e o citoplasma rico em vitelo (no polo vegetal). 
08. Presente em insetos, o ovo centrolécito apresenta quantidade relativamente grande de vitelo 
concentrada na região central do ovo. 
16. Os equinodermos possuem o ovo do tipo isolécito (ou oligolécito), com pouco vitelo, 
distribuído praticamente de maneira homogênea no citoplasma. 
Comentários 
 01 está errada. Mamíferos possuem ovo com pouco vitelo. São oligolécitos. 
 02 está certa. Ovos do tipo heterolécito possuem quantidade intermediária de vitelo, 
distribuída desigualmente. Os anfíbios possuem ovos heterolécitos. Embora ovos com grande 
quantidade de vitelo sejam nomeados telolécitos, a banca considerou correta essa descrição para 
os ovos heterolécitos. 
 04, 08 e 16 estão corretas. 
Gabarito: 30. 
 
(UEL PR/2018) As células-ovo, ou zigoto, possuem substâncias nutritivas armazenadas no 
citoplasma, que constituem o vitelo. Assinale a alternativa que relaciona corretamente as células-
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ovo à quantidade e distribuição do vitelo, aos grupos animais que as apresentam e ao tipo de 
segmentação. 
a) Ovos isolécitos, que possuem pouco vitelo distribuído de maneira uniforme, estão presentes em 
mamíferos e apresentam segmentação holoblástica. 
b) Ovos heterolécitos, que possuem uma quantidade grande de vitelo restrita à região central, estão 
presentes nos moluscos e apresentam segmentação meroblástica. 
c) Ovos telolécitos, que possuem pouco vitelo distribuído de maneira uniforme, estão presentes em 
anelídeos e apresentam segmentação superficial. 
d) Ovos centrolécitos, que possuem uma quantidade moderada de vitelo distribuída de maneira 
uniforme, estão presentes nos anfíbios e apresentam segmentação holoblástica. 
e) Ovos mesolécitos, que possuem uma grande massa de vitelo na região central, estão presentes 
nos insetos e apresentam segmentação meroblástica. 
Comentários 
Ovos isolécitos são sinônimos de ovos oligolécitos, ou seja, com pouca quantidade de vitelo, 
distribuído de maneira homogênea pela célula-ovo. 
A alternativa A está certa. 
A alternativa B está errada, porque os ovos que possuem grande quantidade de vitelo 
centralizada na célula são os ovos centrolécitos. 
A alternativa C está errada, porque ovos telolécitos possuem muito vitelo em seu interior. 
A alternativa D está errada, porque ovos centrolécitos possuem muito vitelo, assim como os 
telolécitos. Esse vitelo distribui-se no centro da célula e é característico dos insetos. 
Gabarito: A. 
 
(UFU MG/2018) O esquema abaixo representa os diferentes estágios de desenvolvimento de um 
anfíbio. 
 
 
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GILBERT, Scott F. Developmental Biology. 6.ed. Sunderland: Sinauer, 2000. (Adaptado) 
 
De acordo com esse esquema, os diferentes estágios de desenvolvimento se originaram a partir 
de um ovo 
a) centrolécito. 
b) oligolécito. 
c) mesolécito. 
d) megalécito. 
Comentários 
Essa é uma questão bem legal, porque é preciso analisar o tipo de segmentação que está 
ocorrendo na formação do embrião e relacioná-lo com o animal originado, no caso, um anfíbio. 
Podemos ver que a clivagem produziu blastômeros maiores (macrômeros) e blastômeros 
menores (micrômeros). Trata-se, portanto, de segmentação holoblástica desigual. Anfíbios possuem 
ovos heterolécitos (ou mesolécito), isto é, com quantidade intermediária de vitelo, e são 
representantes desse padrão de segmentação. 
Gabarito: C. 
 
(FGV/2018) Pesquisadores conseguiram cultivar embriões humanos em laboratório até o estágio de 
dez dias, momento da formação do epiblasto, uma aglomeração bem pequena de células que 
formarão a cavidade amniótica, enquanto as células, ao seu redor, se encarregarão da criação da 
placenta e do saco vitelínico. 
(http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/05/. Adaptado) 
 
Considerando que a nidação do embrião humano no útero materno ocorre entre 6 e 9 dias após 
a fecundação, a fase subsequente à formação do epiblasto é 
a) a formação dos micrômeros e macrômeros. 
b) a formação da blastoderme no blastocisto. 
c) o desenvolvimento da mesoderme que reveste o celoma. 
d) a formação do arquêntero durante a gastrulação. 
e) o desenvolvimento da placa neural durante a neurulação. 
Comentários 
Quando ocorre a implantação do blastocisto no útero (nidação), as células do interior da blástula 
se modificam, formando uma placa bilaminar de formato circular chamada disco embrionário. A 
camada superior deste disco embrionário é chamada de epiblasto, enquanto a camada inferior é 
chamada de hipoblasto. O embrião passa então para a fase de gástrula, que se inicia com a 
invaginação de algumas células da blástula em direção à cavidade blastocística (blastocele), dando 
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origem a um canal chamado blastóporo e uma cavidade chamada arquêntero. A alternativa D está 
certa e é o nosso gabarito. 
A alternativa A está errada, porque a formação dos micrômeros e macrômeros ocorre nas 
divisões celulares durante a fase da mórula. 
A alternativa B está errada, porque o blastocisto possui a blastocele em seu interior (uma 
cavidade) e a blastoderme é o nome dado à camada de células que circunda o blastocisto. Logo, sua 
formação se dá na fase de blástula, precedendo a formação do epiblasto. 
As alternativas C e E estão erradas, porque o desenvolvimento da mesoderme se da placa neural 
só ocorre na neurulação, fase posterior à fase de gástrula. A formação do epiblasto se dá na blástula 
e, logo na sequência, ocorre a gastrulação. 
Gabarito: D. 
 
(UEA AM/2017) Observe o esquema que representa a origem dos tecidos embrionários humano. 
 
 
Considere que exista uma mutação em uma das divisões mitóticas que ocorrem no 
desenvolvimento do embrião. Se essa mutação ocorrer na fase indicada pela seta de número 
a) 1, nenhuma das células do embrião apresentará a mutação. 
b) 2, as células produzidas pela medula óssea apresentarão a mutação. 
c) 3, as células da musculatura esquelética apresentarão a mutação. 
d) 4, as células da epiderme e anexos, como unhas e pelos, apresentarão a mutação. 
e) 5, os óvulos ou os espermatozoides do indivíduo adulto apresentarão a mutação. 
Comentários 
A alternativa A está errada, porque em 1 estamos falando das células que formam o embrião na 
fase de blástula. Essas células do embrioblasto têm capacidade de se transformar em quaisquer 
célulase são chamadas de células-tronco embrionárias. Então, se a mutação ocorresse nelas, as 
demais células originadas a partir dela também apresentariam a mutação. 
A alternativa B está errada, porque a ectoderme dá origem ao revestimento externo do corpo 
(pele, unha, pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas). 
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A alternativa C está certa. A mesoderme origina a musculatura e os tecidos conjuntivos internos. 
Veremos quais tecidos são esses com detalhes na próxima aula. 
A alternativa D está errada, porque a endoderme origina o sistema digestório e o sistema 
respiratório, além do revestimento interno do pâncreas. 
A alternativa E está errada, porque a ectoderme do âmnio dá origem à bolsa amniótica. 
Gabarito: C. 
 
(UNITAU SP/2017) Durante o desenvolvimento embrionário dos humanos, há uma fase que se 
caracteriza pela formação do arquêntero e pela definição do blastóporo. Assinale a alternativa que 
apresenta o nome dessa fase, a estrutura que será originada a partir do blastóporo e a denominação 
dada em função do surgimento dessa estrutura. 
a) Organogênese; ânus; deuterostômios 
b) Organogênese; boca; deuterostômios 
c) Gastrulação; boca; protostômios 
d) Gastrulação; ânus; deuterostômios 
e) Clivagem; intestino; protostômios 
Comentários 
A formação do arquêntero e do blastóporo ocorre durante a gastrulação. O blastóporo pode 
originar a boca ou o ânus como primeiro orifício do sistema digestório. Quando origina a boca 
primeiro, dá origem aos animais protostômios. Quando origina o ânus primeiro, dá origem aos 
animais deuterostômios. 
Gabarito: D. 
 
(UEPG PR/2017) O esquema representativo a seguir descreve etapas do desenvolvimento do 
anfioxo. Sobre o assunto, assinale o que for correto. 
 
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Adaptado de: Linhares, S.; Gewandsznajder, F. Biologia hoje. 15ª ed. Volume 1. Editora Ática. São Paulo, 2010. 
 
01. A segmentação do anfioxo é holoblástica e igual. A mórula (A) transforma-se em blástula (B), que 
sofre invaginação e origina a gástrula (C), resultando em duas camadas de células, a ectoderme (1) 
e a endoderme (3). 
02. A partir da endoderme (7), formam-se as glândulas, o sistema nervoso e os músculos. 
04. Nos protostômios, o blastóporo (2) origina a boca e, nos deuterostômios, origina o ânus. 
08. D = gástrula; 5 = tubo neural; 6 = notocorda; 7 = pulmões; 8 = boca. 
16. O tubo neural (6) e a notocorda (5) formam-se apenas nos cordados. Nos vertebrados, a 
notocorda é substituída pela coluna vertebral e o tubo neural origina o sistema nervoso. 
Comentários 
A afirmativa 01 está certa. 
A afirmativa 02 está errada, porque (7) indica a mesoderme. Ademais, vimos nesta aula e 
veremos na aula seguinte que as glândulas e o sistema nervoso se originam da ectoderme, enquanto 
os músculos se originam da mesoderme. 
A afirmativa 04 está certa. 
A afirmativa 08 está errada. A letra D representa a fase de nêurula, e os números 5 e 
representam a notocorda e o tubo neural, respectivamente. 
A afirmativa 16 está certa. 
Gabarito: 21. 
 
3. ANEXOS EMBRIONÁRIOS 
Anexos embrionários são estruturas que derivam dos folhetos embrionários e são 
encontrados junto ao embrião em formação. Eles têm a função de suprir as necessidades 
energéticas e nutritivas do embrião, além de realizar tarefas de manutenção do organismo durante 
seu desenvolvimento. 
São encontrados em diferentes formas de vida, apresentando variações quanto à forma 
dependendo do grupo biológico. Nos mamíferos (exceto no ornitorrinco, que não é placentário), os 
anexos embrionários se formam a partir da blástula. Nos demais vertebrados, eles aparecem 
durante a organogênese. 
Os anexos embrionários são a vesícula (ou saco) vitelínica, o cório, o alantoide, o âmnio (ou 
bolsa amniótica) e a placenta (exclusiva de mamíferos). 
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Figura 14. À esquerda, anexos embrionários presentes nos ovos (neste caso, de aves). À direita, nos humanos, o embrião em desenvolvimento 
flutua no líquido amniótico e obtém oxigênio e nutrientes da mãe pela placenta e pelo cordão umbilical. Parte dos nutrientes é trocada pela 
placenta, por difusão, mas outras substâncias podem ser transportadas também. Fonte: Shutterstock. 
 
Vesícula vitelínica ou saco vitelínico 
A vesícula vitelínica o primeiro anexo embrionário a ser formado. É uma bolsa que abriga o 
vitelo e tem função de nutrição do embrião. Tem ainda vasos sanguíneos acoplados entre ela e o 
embrião, responsáveis pelo transporte de nutrientes vindos do vitelo e que foram previamente 
quebrados em aminoácidos solúveis. 
Em peixes, répteis, aves e mamíferos ovíparos, ela é bem desenvolvida, ligando-se ao 
intestino. Por exemplo, ao quebrarmos um ovo de galinha, é possível perceber que existe uma fina 
película que delimita e concentra a gema. Essa película é a membrana vitelínica, e a gema é o vitelo. 
Nos anfíbios, embora os ovos sejam ricos em vitelo, o saco vitelínico típico é ausente. Nos 
mamíferos vivíparos, a vesícula vitelínica é reduzida, já que a nutrição do embrião é feita pela 
placenta. 
 
Âmnio 
O surgimento do ovo amniótico foi fundamental para a conquista do ambiente terrestre pelos 
vertebrados. Excetuando-se o saco vitelínico, todas as demais membranas surgem na história 
evolutiva com o ovo amniótico. Nesse sentido, o âmnio é uma característica-chave na evolução dos 
animais (também chamados de metazoários). 
 Também conhecido por bolsa amniótica, esse tecido é preenchido pelo líquido amniótico, 
cuja função é absorver impactos mecânicos e proteger o embrião. Foi esse meio aquoso que 
proporcionou sucesso no ambiente terrestre pelos animais. Outra função do âmnio é a manutenção 
da temperatura ideal ao desenvolvimento embrionário. 
 
Cório 
O cório é uma membrana que envolve o embrião e todas as demais membranas 
extraembrionárias, responsável pela respiração do embrião. 
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Ainda pensando no ovo de galinha, é possível notar uma membrana fina que fica grudada no 
ovo cozido. Trata-se do cório. Este anexo possui vilosidades contendo vasos sanguíneos que se ligam 
ao feto e que são responsáveis por captar do organismo materno, por difusão, substâncias solúveis 
que serão aproveitadas pelo embrião. 
 
Alantoide 
O alantoide é uma membrana responsável por armazenar as excretas nitrogenadas do 
embrião e participar das trocas gasosas, juntamente com o cório. Ele consiste em uma estrutura 
em forma de saco ou vesícula, ligada à parte posterior do intestino do embrião, e é encontrado de 
forma mais proeminente em aves e répteis. 
Em mamíferos, a placenta coriônica é responsável pela retirada dos resíduos metabólicos 
produzidos pelo embrião, que são colocados no alantoide, cujo tamanho irá depender do êxito na 
retirada dos resíduos. Em humanos, o alantoide se tornou um apêndice vestigial. 
 
Placenta 
A placenta tem origem materno-fetal: em sua formação há a participação do cório (formando 
a porção fetal) e das células do endométrio uterino (formando a porção materna). Ela foi uma 
novidade evolutiva encontrada no grupo dos mamíferos, com funções de defesa contra choques 
físicos, proteção e nutrição do embrião. Além disso, ela secreta os hormônios responsáveis pela 
manutenção da alta espessura e vascularização da parede uterina. A ligação entre o embrião e a 
placenta se dá pelo cordão umbilical. 
 
 
Os anexos embrionários foram fundamentais para a conquista do ambiente terrestre. Eles 
permitiram simular as condições ambientais do meio aquático e carregá-las confinadas para o 
meio terrestre. 
O quadro abaixo faz uma comparação dos anexos embrionáriospresentes nos diversos grupos de 
animais vertebrados. Nas aulas de zoologia comparada veremos esses detalhes, contudo, é 
interessante ter uma noção desde já porque muitas questões de cobram essas especificidades. 
 
 
 
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(UERJ/2019) Durante a gestação humana, observa-se o aparecimento de anexos embrionários que 
desempenham funções importantes para o desenvolvimento do feto. Uma dessas estruturas é o 
saco vitelínico, destacado na imagem. 
 
A presença do saco vitelínico evidencia a descendência humana a partir do seguinte tipo de 
ancestrais: 
a) amoniotélicos 
b) celomados 
c) aquáticos 
d) ovíparos 
Comentários 
 O saco vitelínico (ou vesícula vitelínica) é uma reserva energética bem desenvolvida em 
animais ovíparos. Logo, a ocorrência de tal estrutura no desenvolvimento embrionário humano é 
uma evidência de que nosso ancestral botava ovos. 
Gabarito: D. 
 
(UNESP SP/2018) Ao longo da evolução dos vertebrados, alguns grupos passaram a explorar o 
ambiente terrestre, o que demandou adaptações que permitissem o desenvolvimento do embrião 
nesse novo ambiente. A mais emblemática dessas adaptações talvez seja o âmnio, razão pela qual 
os répteis (incluindo as aves) e os mamíferos são chamados de amniotas. 
A importância do âmnio está em 
a) armazenar o vitelo, que será consumido pelo embrião durante seu desenvolvimento. 
b) armazenar os resíduos metabólicos tóxicos que seriam lançados diretamente na água. 
c) permitir que ocorram trocas gasosas que garantam a respiração do embrião. 
d) permitir que o embrião se desenvolva protegido de choques mecânicos e dessecação. 
e) desenvolver uma rede de vasos que transportem nutrientes para o embrião. 
Comentários 
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O âmnio consiste em um fluido que preenche a bolsa amniótica, cuja função é absorver impactos 
mecânicos e proteger o embrião. Além disso, o meio aquoso que proporciona permitiu a saída 
conquista do ambiente terrestre pelos animais, evitando a dessecação do embrião. 
Gabarito: D. 
 
(UNITAU SP/2018) No decorrer do desenvolvimento embrionário de vertebrados, surgem, a partir 
dos folhetos germinativos, os anexos embrionários. Essas estruturas extraembrionárias 
desempenham funções importantes no organismo que está em formação, estando associadas ao 
tipo de desenvolvimento e de ovo da espécie. 
Com base na figura abaixo, na qual o embrião está representado pelo número 4, assinale a 
alternativa que apresenta informação INCORRETA acerca dos anexos embrionários. 
 
Adaptado de: Petter Bøckman - Own work, CC BY-SA 4.0. Disponível em https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=37081552. Acesso em 
out. de 2017. 
a) O anexo âmnio, que está representado em 3, está presente em organismos amniotas, sendo 
responsável pela proteção do embrião contra choques mecânicos e contra a desidratação. 
b) O alantoide, representado por 2, é revestido, em répteis e em aves, pelo folheto germinativo 
mesodérmico, tendo função respiratória e de armazenamento de materiais excretados, em 
répteis e aves. 
c) Em anfíbios, peixes, répteis e aves, o anexo 1, saco vitelínico, é bem desenvolvido e fornece 
nutrientes para o desenvolvimento do embrião, sendo que, em mamíferos, esse anexo persiste 
como uma estrutura rudimentar. 
d) O anexo alantoide é bem desenvolvido em aves e répteis, apresentando, como uma de suas 
funções, a retirada de cálcio da casca do ovo para fornecê-lo para a construção do esqueleto do 
embrião. 
e) A membrana coriônica, formada pelos folhetos mesoderma e ectoderma, compõe a placenta em 
mamíferos placentários, já em aves e répteis, realiza as trocas gasosas, em associação ao 
alantoide. 
Comentários 
O anexo 1 representa a vesícula (ou saco) vitelínica, o anexo 2 representa o alantoide, o anexo 
3 representa o âmnio (ou bolsa amniótica) e o número 4 representa o embrião. 
Veja a comparação dos anexos embrionários nos grupos de animais vertebrado abaixo: 
 
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 A alternativa C está errada, porque anfíbios não apresentam saco vitelínico. 
Gabarito: C. 
 
(UNIME BA/2018) 
 
Disponível em: <https://www.coladaweb.com/biologia/desenvolvimento/anexos-embrionarios>. Acesso em: 28 nov. 2017 
 
Existem quatro membranas extraembrionárias: o âmnio, o alantoide, o córion e o saco vitelínico. 
Cada membrana é uma camada de células que se desenvolve a partir de porções de dois folhetos 
embrionários externos ao embrião. 
Observando-se a ilustração e com base nos conhecimentos acerca de embriologia, é correto 
afirmar: 
01) Por ação do alantocório, o embrião garante sua nutrição e proteção. 
02) O saco vitelínico, nas aves e nos répteis, é reflexo do ovo heterolécito que essas classes possuem. 
03) No desenvolvimento dos répteis e das aves, observa-se uma regressão contínua de todos os 
folhetos germinativos. 
04) Os organismos amniotas apresentam os mesmos anexos embrionários e com o mesmo grau de 
complexidade. 
05) Todos os embriões vertebrados necessitam de um ambiente aquoso para o desenvolvimento, 
embora nem todos apresentem o âmnio. 
Comentários 
A afirmativa 01 está errada, porque garante proteção contra os choques mecânicos e 
dessecação e realiza as trocas gasosas (respiração) do embrião. 
A afirmativa 02 está errada, porque aves e répteis apresentam ovos telolécitos. 
A afirmativa 03 está errada, porque esses folhetos germinativos não regridem. 
A afirmativa 04 está errada, porque essas membranas variam entre os amniotas. 
A afirmativa 05 está certa. Peixes e anfíbio não pertencem ao grupo dos amniotas. Ainda 
estudaremos a evolução dos grupos animais, bem como as características de sua fisiologia, mas de 
maneira geral, vale a pena ter o cladograma abaixo já organizado na cabeça. 
Para ler um cladograma, começamos de baixo para cima, da esquerda para a direita. Note que 
o grupo mais inclusivo neste exemplo é o grupo dos animais vertebrados. Ele reúne todos os animais 
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sob análise no exemplo. A seguir, no curso da evolução, surge a característica “quatro membros 
locomotores”, que exclui os peixes. Os demais animais podem ser agrupados em como tetrápodes 
(portadores de quatro membros locomotores. Posteriormente, surge o âmnio a partir dos “répteis”. 
Daí em diante temos um novo grupo, ainda mais inclusivo, chamado amniota. 
 
Gabarito: 05. 
 
(Unifacs BA/2017) O domínio do fogo pelos primeiros hominídeos foi de fundamental importância 
para a sobrevivência da espécie uma vez que o homem conseguiu produzir diversos materiais 
(metálicos, cerâmicos) que impulsionaram o desenvolvimento de ferramentas e outros artefatos 
úteis. Além disso, a invenção da roda, há mais de 6.000 anos, promoveu uma revolução, não só no 
campo dos transportes, como também da comunicação. 
Assim, além do fogo e da roda, a máquina a vapor e a eletricidade, dentre outros, foram alguns 
dos elementos que marcaram os caminhos que a humanidade trilhou para chegar ao seu atual 
estágio de desenvolvimento, calcado na busca permanente por novas tecnologias e nas revoluções 
que elas causam. 
Nesse contexto, será abordado o eixo temático “Revoluções Tecnológicas” a serviço da 
humanidade. 
 
O desenvolvimento dos anexos embrionários é fundamental para a formação do indivíduo 
viabilizando algumas funções fisiológicas fundamentais para sua sobrevivência. 
Em relação ao anexo embrionário do animal em destaque na figura, é correto afirmar: 
01. Ele pode ser encontrado bem desenvolvido tanto em alguns animais ectotérmicos quanto em 
alguns endotérmicos. 
02. Sua principal função é fornecer nutrientes para o embrião em desenvolvimento.03. No ser humano, seu desenvolvimento atinge o máximo de sua complexidade. 
04. Ele foi fundamental na conquista do ambiente terrestre pelos anfíbios. 
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05. À medida que o embrião vai se desenvolvendo, ele tende a ficar, cada vez mais, insignificante. 
Comentários 
01 está correta, já que o alantoide é bem desenvolvido em répteis (ectotérmicos) e aves 
(endotérmicos). 
02 está errada, porque a principal função do alantoide é armazenar as excretas do embrião. 
03 está errada, porque no ser humano o alantoide é vestigial e quem realiza o 
armazenamento das excretas é a placenta coriônica. 
04 está errada, porque a peça-chave para a conquista do ambiente terrestre foi o 
desenvolvimento do líquido amniótico. 
05 está errada, porque à medida que o embrião se desenvolve, ele cresce e torna-se mais 
relevante. 
Gabarito: 01. 
 
(UNIPÊ PB/2018) No desenvolvimento embrionário dos vertebrados, observa-se a presença de 
estruturas originadas de folhetos germinativos denominadas de anexos embrionários e que variam 
entre as classes desse subfilo. 
Observando-se o desenvolvimento de um determinado animal foram notadas algumas 
caraterística, como 
 a vesícula vitelínica, embora presente, não é fundamental para a sua nutrição. 
 o âmnio envolve o feto e é fundamental para sua proteção. 
 o alantoide é reduzido e não armazena excretas. 
Após essas observações, pode-se constatar que esse animal faz parte da classe 
01) dos mamíferos. 
02) dos anfíbios. 
03) dos répteis. 
04) dos peixes. 
05) das aves. 
Comentários 
Só pode se tratar de um mamífero, que possui a vesícula reduzida, já que a nutrição é feita 
pela placenta, possui o líquido amniótico, e possui alantoide vestigial, já que a placenta coriônica é 
responsável pelo armazenamento de excretas do embrião. 
Gabarito: 01. 
 
 
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4. LISTA DE QUESTÕES 
 
1. (IFMT/2019) 
Aproximadamente 30 horas após a fecundação, a célula ovo inicia a primeira divisão, dando 
origem a dois blastômeros. Entre o terceiro e o quarto dia após a fecundação, o embrião apresenta-
se no estágio de mórula. Posteriormente, forma-se a blástula, também chamada de blastocisto, que 
chega ao útero. 
(Lopes e Rosso. Bio: Volume Único - 3ª ed. Ed. Saraiva. Pg. 664-667. 2013) 
 
Em um caso de gestação normal, quais as próximas etapas e seus respectivos eventos? 
Marque a única alternativa que indica a ordem correta de acontecimentos. 
a) O blastocisto se implanta na parede uterina e, com três semanas, o embrião inicia a gastrulação. 
Logo após, ocorre a neurulação, e, até a oitava semana, termina a organogênese. Da nona semana 
até o nascimento, o indivíduo em formação passa a ser chamado de feto. 
b) Antes da implantação do embrião no útero, o mesmo passa pelas etapas de neurulação, seguida 
pela gastrulação. Posteriormente, o embrião se implanta na parede uterina e, após o primeiro mês, 
passa a ser chamado de feto. Momento em que ocorre a organogênese. 
c) O blastocisto implanta-se na parede da tuba uterina e os blastômeros continuam a realizar mitoses 
consecutivas. Na segunda semana, ocorre a neurulação, e, posteriormente, inicia-se a gastrulação. 
d) A blástula se implanta na parede da tuba uterina e, com três semanas, o embrião inicia a 
neurulação. Logo após, ocorre a organogênese, e, até a quarta semana, termina a neurulação. Da 
quinta semana até o nascimento, o indivíduo em formação passa a ser chamado de feto. 
e) O embrião passa pelas etapas de neurulação, seguida pela organogênese. Posteriormente, o 
embrião se implanta na tuba uterina, passando a ser chamado de gravidez ectópica e, após o terceiro 
mês, passa a ser designado feto. Momento em que ocorre a gastrulação. 
 
2. (FPS PE/2019) 
Durante o desenvolvimento embrionário, após a fecundação, ocorre uma série de divisões 
celulares na célula-ovo. A imagem abaixo representa que etapa do desenvolvimento embrionário? 
 
Adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki 
a) Neurulação 
b) Gástrula 
c) Mórula 
d) Blástula 
e) Zigoto 
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3. (FATEC SP/2019) 
Entre os diferentes sistemas pecuários, a produção de carne de frango tem um impacto 
ambiental relativamente baixo. Isso se deve, em parte, à seleção artificial nas últimas décadas, que 
teve como um objetivo aumentar a eficiência do uso de energia e acelerar as taxas de crescimento 
desses animais. Como resultado do aumento da taxa de crescimento e outros fatores, as aves 
passaram a atingir o peso de abate mais cedo. Isso reduziu o uso de recursos para a criação dessas 
aves principalmente porque, com períodos de crescimento mais curtos, menos energia é necessária 
para a manutenção das funções corporais. Essa eficiência energética melhorada reduziu 
consideravelmente o consumo de ração e, pelo menos em relação a esse aspecto, melhorou a 
sustentabilidade ambiental da produção de frangos de corte. 
TALLENTIRE, C. W.; LEINOREN, I; KYRIAZAKIS, I. 
Artificial selection for improved energy efficiency is reaching its limits in broiler chickens. Scientific Reports, v. 8, n. 
1168, p. 1, 2018. Adaptado. 
 
Estudos evolutivos sobre os padrões de desenvolvimento dos seres vivos fazem parte da 
Biologia Evolutiva do Desenvolvimento (“Evo-Devo”), um campo de pesquisa que passou a se 
estruturar principalmente a partir da década de 1980. Nesse campo, resultados como o divulgado 
no texto podem ter alcance e complexidade ainda maiores quando se fazem comparações com 
outros tipos de organismos. Para a ampliação da eficiência na criação de aves de corte no contexto 
do Evo-Devo, devem ser mais bem aproveitadas as pesquisas realizadas sobre o desenvolvimento 
de 
a) jabutis e rãs, dado que compartilham com as aves o padrão de desenvolvimento deuterostômio, 
a neurulação e a produção de ovos com casca. 
b) jacarés e porcos, dado que compartilham com as aves o padrão de desenvolvimento 
deuterostômio, a neurulação e a produção de ovos amnióticos. 
c) ovelhas e cobras-cegas, dado que compartilham com as aves o padrão de desenvolvimento 
protostômio, a neurulação e a produção de ovos isolécitos. 
d) lagartos e sapos, dado que compartilham com as aves o padrão de desenvolvimento protostômio, 
a gastrulação e a produção de ovos telolécitos. 
e) cavalos e serpentes, dado que compartilham com as aves o padrão de desenvolvimento 
protostômio, a gastrulação e a produção de ovos centrolécitos. 
 
4. (UNIOESTE PR/2019) 
Organismos pluricelulares, ao longo de seu desenvolvimento, passam por um processo 
relativamente lento de mudanças progressivas, as quais chamamos de desenvolvimento. No reino 
animal existe uma variedade considerável de tipos embrionários, mas a maioria dos padrões de 
embriogênese compreende variações em três etapas principais que se iniciam após o processo de 
fertilização e a consequente formação do zigoto. Considerando essas etapas ou fases da 
embriogênese animal, a gastrulação é caracterizada 
a) por sucessivas divisões mitóticas do zigoto, que se iniciam após a fertilização e dão origem a 
inúmeras células denominadas blastômeros. 
b) por intensa movimentação e reorganização celular, as quais originam os três folhetos 
germinativos: ectoderma, mesoderma e endoderma. 
c) pela formação do blastocisto, o qual, na espécie humana, estará totalmente implantado no útero 
materno ao final da segunda semana de gestação. 
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d) pela formação do tubo neural, a partir da mesoderme, e migração de células da crista neural. 
e) por ser um processo evolutivamente conservado que acontece por um único mecanismo de 
migração celular denominado embolia ou invaginação.5. (FPS PE/2019) 
Durante o desenvolvimento embrionário, ocorre a diferenciação dos tecidos e órgãos a partir 
dos folhetos germinativos. Nessa perspectiva, analise as afirmativas abaixo. 
1) A ectoderme origina a epiderme e seus anexos, como pelos e unhas; mucosas corpóreas (oral, 
anal e nasal); o esmalte dos dentes; o cristalino. 
2) A mesoderme origina: rins, gônadas, músculos, pleura, útero, sangue, medula óssea, baço. 
3) A endoderme origina: o tubo neural e as glândulas: fígado, tireoide, pâncreas. 
4) A mesoderme origina a ectoderme e a endoderme. 
Estão corretas: 
a) 1, 2 e 4, apenas. 
b) 2 e 3, apenas. 
c) 1 e 2, apenas. 
d) 1 e 3, apenas. 
e) 1, 2, 3 e 4. 
 
6. (MACK/2019) 
 A figura abaixo apresenta cortes transversais de embriões animais, indicando seus três 
folhetos germinativos. Foram feitas afirmativas a respeito dos três tipos de embrião. 
I. A figura A refere-se aos cnidários, animais triblásticos sem cavidade celomática. 
II. Na figura B observa-se uma cavidade pseudocelomática, revestida parcialmente por 
mesoderme. 
III. A figura C representa, exclusivamente, animais esquizocelomados e protostômios. 
IV. As letras A, B e C podem representar o desenvolvimento embrionário de uma planária, 
uma lombriga e uma minhoca, respectivamente. 
 São verdadeiras as afirmativas 
a) I, II, III e IV. 
b) I, II e III, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I e III, apenas. 
e) II e IV, apenas. 
 
7. (UFRGS/2018) 
No bloco superior abaixo, estão citados os três folhetos embrionários de mamíferos; no 
inferior, exemplos de epitélios. Associe adequadamente o bloco inferior ao superior. 
1. Ectoderme 
2. Mesoderme 
3. Endoderme 
( ) Epitélio da membrana que envolve o coração (pericárdio). 
( ) Epitélio que reveste o tubo digestório (exceto boca e ânus). 
( ) Epiderme. 
( ) Pulmões (epitélio respiratório). 
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A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 
a) 1 – 3 – 2 – 3. 
b) 3 – 1 – 2 – 3. 
c) 2 – 1 – 3 – 3. 
d) 3 – 3 – 1 – 2. 
e) 2 – 3 – 1 – 3. 
 
8. (PUC SP/2018) 
Na década de 1920, o embriologista alemão Walther Vogt utilizou corantes não tóxicos de 
cores diferentes para tingir as células de diferentes regiões da blástula de um embrião de sapo. Como 
as moléculas dos corantes eram repassadas por mitose às células-filhas, o pesquisador conseguiu 
identificar de quais regiões da blástula se originavam os folhetos embrionários da gástrula. Suponha 
que as células da endoderme, da mesoderme e da ectoderme contenham corantes das cores 
amarela, vermelha e azul respectivamente, e que seja possível identificar a presença do corante 
mesmo nas células de um embrião completamente formado. Sendo assim, nesse embrião seriam 
encontradas células tingidas de 
a) amarelo no cérebro, vermelho no coração e azul no epitélio intestinal. 
b) amarelo na parede estomacal, vermelho nos músculos e azul na medula espinal. 
c) amarelo na parede da bexiga urinária, vermelho no cerebelo e azul no esqueleto. 
d) amarelo na epiderme, vermelho nos alvéolos pulmonares e azul nos vasos sanguíneos. 
 
9. (PUCCamp/2018) 
As pesquisas sobre o desenvolvimento dos cordados levaram à caracterização dos três 
folhetos embrionários que originam todos os tecidos do organismo. A figura abaixo apresenta uma 
nêurula de anfioxo. 
 
Na figura, I, II e III indicam, respectivamente, 
a) ectoderme, endoderme e mesoderme. 
b) notocorda, tubo neural e endoderme. 
c) celoma, endoderme e arquêntero. 
d) endoderme, celoma e somitos. 
e) tubo neural, mesoderme e celoma. 
 
10. (UNIDERP MS/2018) 
Desde a fecundação, vários eventos ocorrem ao longo do desenvolvimento embrionário, 
entre eles, a nidação que, em mamíferos eutérios, ocorre na fase 
01) de mórula, na tuba uterina. 
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02) de mórula, no colo uterino. 
03) de gástrula, na tuba uterina. 
04) blástula, ainda na tuba uterina. 
05) de blástula, no colo uterino. 
 
11. (UEFS BA/2018) 
A maioria dos seres vivos multicelulares utiliza um tipo de reprodução que dispende um alto 
gasto energético. Essa reprodução é a 
a) assexuada, que gera uma descendência geneticamente homogênea, garantindo assim uma maior 
chance de sobrevivência das espécies. 
b) sexuada, que produz gametas com genes que determinam características homogêneas, 
garantindo assim uma maior chance de sobrevivência das espécies. 
c) assexuada, que gera muitos indivíduos com novas combinações genéticas, garantindo assim uma 
maior chance de adaptação das espécies. 
d) sexuada, que permite uma rápida produção de descendentes geneticamente iguais, garantindo 
assim uma maior chance de adaptação das espécies. 
e) sexuada, que tem maior capacidade de gerar uma descendência geneticamente heterogênea, 
garantindo assim uma maior chance de sobrevivência das espécies. 
 
12. (UECE/2018) 
A reprodução é o processo pelo qual os seres vivos perpetuam sua espécie. Atente às 
seguintes afirmações sobre reprodução: 
I. Se os descendentes da reprodução assexuada sofrerem mutação, podem apresentar alteração 
genética em relação aos progenitores. 
II. A reprodução sexuada promove a variabilidade genética, pois envolve recombinações do material 
genético dos genitores. 
III. Divisão binária, esporulação, brotamento e estaquia são exemplos de reprodução assexuada. 
É correto o que se afirma em 
a) I, II e III. 
b) I e II apenas. 
c) II e III apenas. 
d) I e III apenas. 
 
13. (UDESC SC/2018) 
Em relação aos tipos de reprodução assexuada existentes nos seres vivos, assinale a 
alternativa incorreta. 
a) Reprodução por partenogênese ocorre quando há troca de gametas entre indivíduos de uma 
mesma espécie, reproduzindo um novo ser vivo. 
b) Reprodução por brotamento ocorre quando há formação de brotos em várias aéreas do corpo. 
Cada broto forma um novo ser vivo. 
c) Reprodução por fragmentação ocorre quando partes de um ser vivo se soltam e originam novos 
seres vivos. 
d) Reprodução por bipartição ocorre quando uma célula se divide em duas ou mais células. 
e) Reprodução por esporulação ocorre pela liberação de célula especializada conhecida como 
esporo. 
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14. (UDESC/2018) 
 Os somitos são: 
a) blocos de células mesodérmicas das quais migram células que originarão vértebras, 
costelas e músculos axiais. 
b) tecidos que se desenvolvem a partir do endoderma, presentes em todos os vertebrados 
com função de armazenar alimentos para o embrião. 
c) conjuntos de membranas que envolvem os fetos. 
d) tecidos de origem endodérmica que contêm vasos sanguíneos com funções respiratória e 
excretora. 
e) células vegetais especializadas nas trocas gasosas e transpiração vegetal. 
 
15. (UNIRG TO/2018) 
A fecundação é um importante processo biológico, que, na espécie humana, ocorre no 
momento em que o espermatozoide penetra no ovócito secundário. Após a penetração de um 
espermatozoide em um ovócito secundário, ocorrem mudanças na membrana, que vão promover 
(marque a única resposta correta): 
a) a atração de mais espermatozoides para garantir a fecundação. 
b) a secreção de importantes hormônios. 
c) a implantação do zigoto no útero. 
d) o impedimento da polispermia. 
 
16. (Fac. Santo Agostinho BA/2018) 
A fecundação é união de um espermatozoide com um ovócito secundário, que ocorre 
normalmente na ampola da tuba uterina, formando o zigoto. As afirmativas a seguir estão 
relacionadas a esse processo. Analise-as e assinale a alternativa CORRETA. 
a) Durante a fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide, a cabeça do 
espermatozoide entra no citoplasma do ovócito e a cauda permanece no lado externo. 
b) A reação acrossômicarecebe o auxílio da enzima piruvatoquinase. 
c) Na lise da membrana do pronúcleo, ocorre a agregação dos cromossomos para a divisão celular 
mitótica e primeira clivagem do zigoto. 
d) Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozoide diminui para formar o pronúcleo 
masculino. 
 
17. (UECE/2017) 
 Os embriões de répteis, aves e mamíferos estão envoltos por membranas 
extraembrionárias, os anexos embrionários, sobre as quais é correto afirmar que o 
a) saco vitelínico ou vesícula vitelínica é o primeiro anexo a ser formado pelo crescimento do 
ectoderma. 
b) âmnio envolve o embrião formando a bolsa amniótica que é repleta de líquido para 
prevenir a dessecação e amortecer choques mecânicos. 
c) alantoide é uma invaginação membranosa que tem por funções estocar resíduos 
metabólicos e participar da respiração. 
d) córion, cório ou serosa é uma bolsa membranosa que envolve todos os outros anexos 
embrionários, exceto a bolsa amniótica. 
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18. (UEA AM/2016) 
Observe o esquema. 
 
Desconsiderando a ocorrência de mutações, é correto afirmar que, ao nascerem, os gêmeos 
a) monozigóticos apresentarão o mesmo genótipo e o mesmo fenótipo. 
b) dizigóticos apresentarão o mesmo genótipo e o mesmo fenótipo. 
c) monozigóticos apresentarão genótipos diferentes e o mesmo fenótipo. 
d) dizigóticos apresentarão o mesmo genótipo e fenótipos diferentes. 
e) monozigóticos apresentarão genótipos e fenótipos diferentes. 
 
19. (UEA/2014) 
 As figuras ilustram estágios do desenvolvimento inicial de um anfioxo e de um anfíbio. 
 
(José Mariano Amabis e Gilberto Rodrigues Martho. Biologia das células, 2004. Adaptado.) 
 
 A diferença entre os dois processos deve-se 
a) à resistência, maior ou menor, da membrana que reveste a célula-ovo. 
b) à ocorrência de divisões mitóticas em maior número na célula-ovo do anfioxo. 
c) à quantidade e distribuição do vitelo presente no citoplasma da célula-ovo. 
d) à ocorrência de divisões mitóticas em maior número na célula-ovo do anfíbio. 
e) a uma distribuição desigual das organelas citoplasmáticas da célula-ovo. 
 
20. (UFG/2010) 
Leia a reportagem a seguir. 
Cientistas conseguem criar espermatozoide humano em laboratório a partir de células-tronco 
embrionárias humanas. As células foram incubadas em solução química e temperatura semelhante 
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à do interior dos testículos. Os espermatozoides são idênticos aos criados naturalmente e são 
capazes de ativar um óvulo durante a fertilização. 
VEJA, São Paulo, 15 jul. 2009, p. 138. [Adaptado]. 
As informações apresentadas na reportagem permitem a seguinte conclusão: 
a) o material que deu origem aos espermatozoides foi retirado dos eritrócitos. 
b) os espermatozoides foram originados a partir de células germinativas. 
c) a fertilização do óvulo pelo espermatozoide originado formará um zigoto transgênico. 
d) o sêmen foi o meio de cultivo utilizado para a incubação das células-tronco. 
e) as células-tronco embrionárias têm elevada capacidade de diferenciação. 
 
 
 
 
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5. GABARITO 
 
1.A 
2.D 
3.B 
4.B 
5.C 
6.E 
7.E 
8.B 
9.E 
10.05 
11.E 
12.A 
13.A 
14.A 
15.D 
16.C 
17.B 
18.A 
19.C 
20.E 
 
 
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6. LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (IFMT/2019) 
Aproximadamente 30 horas após a fecundação, a célula ovo inicia a primeira divisão, dando 
origem a dois blastômeros. Entre o terceiro e o quarto dia após a fecundação, o embrião apresenta-
se no estágio de mórula. Posteriormente, forma-se a blástula, também chamada de blastocisto, que 
chega ao útero. 
(Lopes e Rosso. Bio: Volume Único - 3ª ed. Ed. Saraiva. Pg. 664-667. 2013) 
 
Em um caso de gestação normal, quais as próximas etapas e seus respectivos eventos? 
Marque a única alternativa que indica a ordem correta de acontecimentos. 
a) O blastocisto se implanta na parede uterina e, com três semanas, o embrião inicia a gastrulação. 
Logo após, ocorre a neurulação, e, até a oitava semana, termina a organogênese. Da nona semana 
até o nascimento, o indivíduo em formação passa a ser chamado de feto. 
b) Antes da implantação do embrião no útero, o mesmo passa pelas etapas de neurulação, seguida 
pela gastrulação. Posteriormente, o embrião se implanta na parede uterina e, após o primeiro mês, 
passa a ser chamado de feto. Momento em que ocorre a organogênese. 
c) O blastocisto implanta-se na parede da tuba uterina e os blastômeros continuam a realizar mitoses 
consecutivas. Na segunda semana, ocorre a neurulação, e, posteriormente, inicia-se a gastrulação. 
d) A blástula se implanta na parede da tuba uterina e, com três semanas, o embrião inicia a 
neurulação. Logo após, ocorre a organogênese, e, até a quarta semana, termina a neurulação. Da 
quinta semana até o nascimento, o indivíduo em formação passa a ser chamado de feto. 
e) O embrião passa pelas etapas de neurulação, seguida pela organogênese. Posteriormente, o 
embrião se implanta na tuba uterina, passando a ser chamado de gravidez ectópica e, após o terceiro 
mês, passa a ser designado feto. Momento em que ocorre a gastrulação. 
Comentários 
 A ordem correta dos eventos posteriores à formação do blastocisto é a implantação na 
parede uterina, a gastrulação, a neurulação e a organogênese. Todos esses eventos caracterizam a 
fase embrionária. A partir da nona semana de gestação até o nascimento ocorre a fase fetal do 
desenvolvimento embrionário. 
A alternativa A está certa. 
A alternativa B está errada, porque a primeira etapa que sucede a formação do blastocisto é 
a implantação do mesmo na parede do útero. 
A alternativa C está errada, porque a gastrulação ocorre antes da neurulação. 
As alternativas D e E estão erradas, porque trocou a ordem de todos os processos. 
Gabarito: A. 
 
2. (FPS PE/2019) 
Durante o desenvolvimento embrionário, após a fecundação, ocorre uma série de divisões 
celulares na célula-ovo. A imagem abaixo representa que etapa do desenvolvimento embrionário? 
Professora Bruna Klassa 
Aula 06: FUVEST 
 
 
 
Aula 06 – Embriologia 
www.estrategiavestibulares.com.br 
 43 
56 
 
Adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki 
a) Neurulação 
b) Gástrula 
c) Mórula 
d) Blástula 
e) Zigoto 
Comentários 
A ilustração representa uma blástula, com a camada de células externa (trofoblasto), que dá 
origem aos anexos embrionários, e a camada interna (embrioblasto), que forma o embrião. Veja o 
esquema abaixo para relembrar: 
 
Gabarito: D. 
 
3. (FATEC SP/2019) 
Entre os diferentes sistemas pecuários, a produção de carne de frango tem um impacto 
ambiental relativamente baixo. Isso se deve, em parte, à seleção artificial nas últimas décadas, que 
teve como um objetivo aumentar a eficiência do uso de energia e acelerar as taxas de crescimento 
desses animais. Como resultado do aumento da taxa de crescimento e outros fatores, as aves 
passaram a atingir o peso de abate mais cedo. Isso reduziu o uso de recursos para a criação dessas 
aves principalmente porque, com períodos de crescimento mais curtos, menos energia é necessária 
para a manutenção das funções corporais. Essa eficiência energética melhorada reduziu 
consideravelmente o consumo de ração e, pelo menos em relação a esse aspecto, melhorou a 
sustentabilidade ambiental da produção de frangos de corte. 
TALLENTIRE, C. W.; LEINOREN, I; KYRIAZAKIS, I. 
Artificial selection for improved energy efficiency is reaching its limits in broiler chickens. Scientific Reports, v. 8, n. 
1168, p. 1, 2018. Adaptado. 
 
Estudos evolutivos sobre os

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