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Instalações 
Hidráulicas 
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Dra. Fabiana Maria Salvador Navarro
Revisão Técnica:
Prof.ª Dr.ª Marjolly Priscilla Bais Shinzato
Prof. Dr. Leandro Guimarães Bais Martins
Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota
Instalações prediais de gás e de combate a incêndio
5
• Introdução
• Central de gás
• Abrigo para Central de Gás 
• Instalações Prediais de Proteção e Combate a Incêndios
• Carga de fogo 
• Sistema Hidráulico Preventivo 
• Reserva Técnica de Incêndio 
O principal objetivo desta Unidade é compreender os critérios necessários para o 
dimensionamento das instalações prediais de gás e de combate a incêndio, visando 
atender às necessidades mínimas de higiene, segurança, conforto e economia dos 
usuários, além de garantir o cumprimento das Normas vigentes estabelecidas.
Leia, atentamente, o conteúdo desta Unidade, que lhe possibilitará conhecer os critérios 
para instalações prediais de gás e de combate a incêndio.
Você também encontrará nesta Unidade uma atividade composta por questões de múltipla 
escolha, relacionada com o conteúdo estudado. Além disso, terá a oportunidade de reforçar 
seus conhecimentos por meio de uma atividade reflexiva.
É extremante importante que você consulte os materiais complementares, pois são ricos 
em informações, possibilitando o aprofundamento de seus estudos sobre este assunto.
Instalações prediais de gás e de combate 
a incêndio
6
Unidade: Instalações prediais de gás e de combate a incêndio
Contextualização
Para iniciar os estudos desta Unidade, leia as reportagens indicadas nos links a seguir:
http://goo.gl/ZS3Bnd
http://folha.com/no1444199
Após, reflita sobre a questão de um projeto de instalação predial a gás e de uma instalação 
de combate a incêndio. Oriente sua reflexão por meio dos seguintes questionamentos:
• O que ocorre quando um projeto de instalação predial a gás e de uma instalação de 
combate a incêndio não for executado corretamente?
• Nos dias de hoje, fala-se muito em minimizar, ao máximo, os materiais utilizados na 
construção civil, mas quando isso foge às normas já preestabelecidas, quais são as reais 
consequências disso?
7
Introdução
Nesta Unidade, trataremos acerca das instalações prediais de gás e de combate a incêndio. 
Por isso, inicialmente conheceremos um pouco sobre o assunto em uma perspectiva histórica. 
Vamos lá, então?
Fonte: iStock/Getty Images
Ah, antes cabe uma informação: este material foi feito com base não só em referências 
bibliográficas, mas em legislações e normas, tendo em vista a temática abordada. 
Agora sim, vamos iniciar nossos estudos!
No início do século XIX, foi fundada a Companhia de Iluminação a Gás que utilizava o gás 
para iluminação, onde hoje se localiza a Instituição de Seguridade Social da CEG (Companhia 
Estadual de Gás do Rio de Janeiro) – GASIUS. Já no Século XX, para se atender ao progresso 
e à demanda da cidade, foi construída uma fábrica de grande porte, onde se produzia gás 
através da queima de carvão nacional e importado, deixando como subproduto o coque, que 
é utilizado na siderurgia. Foram construídos também gasômetros, compressores e redes de 
distribuição para utilização do gás como combustível doméstico. (CREDER, 2012).
Você sabe como o gás combustível pode ser 
fornecido ao usuário? 
Segundo MACINTYRE (1996), atualmente o gás 
combustível pode ser fornecido ao usuário de duas 
formas distintas: gás de rua (gás encanado) ou gás 
liquefeito do petróleo (GLP).
Vale salientar que o gás de rua pode ser proveniente 
de poços petrolíferos e obtido de craqueamento 
catalítico da nafta, um subproduto do petróleo que 
destila entre 100 e 250C.
Você sabe como o gás
combustível pode ser fornecido
ao usuário?
8
Unidade: Instalações prediais de gás e de combate a incêndio
Já o gás liquefeito de petróleo é oriundo de uma mistura dos gases propano e butano, que 
possui um alto poder calorífico e é fornecido engarrafado, ou seja, em botijões.
Quanto às exigências feitas pelas concessionárias desse serviço para um projeto de instalação 
a gás, GARCEZ (2011) afirma que: 
 » A canalização deverá se desenvolver em lugares facilmente ventiláveis.
 » A canalização deve permitir a retirada de água de condensação, o que exige sua 
construção com certa declividade, mínima de 0,5%, permitindo o acumulo de água 
em certos pontos e a sua retirada por sifões especiais.
 » Cada residência ou apartamento deverá ter canalização independente, bem como seu 
próprio medidor.
Que tal conhecermos um pouco mais sobre o assunto? Vamos estudar sobre a Central de Gás!
9
Central de gás
Você sabe onde ficam localizados os cilindros de armazenamento de gás? 
Eles ficam em uma central de gás. 
Agora, vamos ampliar nossos conhecimentos sobre esses cilindros. Eles podem conter 13 
kg, 45 kg ou 90 kg de gás e ficarem agrupados de forma a constituir duas baterias, conforme 
abaixo descritas: 
Ativa: Fica em uso
Reserva: Fica aguardando o término da bateria Ativa para entrar em operação de fornecimento.
Tendo em vista a necessidade de atender à demanda de consumo de cilindros, a quantidade 
é dimensionada em projeto. 
Importa notar que é fundamental se evitar o efeito de congelamento do gás, pois se o gás 
estiver em estado líquido e não gasoso, não chegará aos pontos de consumo. 
Desse modo, destaca-se que o dimensionamento de uma bateria de gás é realizado em 
função da somatória das potências nominais em kcal/min dos aparelhos técnicos de queima, 
pelo grau de simultaneidade, pelo número de horas diárias e pelo número de dias de uso. 
Já conhecemos onde ficam alojados os cilindros de gás, ou seja, na central de gás. E a 
central de gás, onde fica abrigada? Convido-o a novamente ampliar o conhecimento!
10
Unidade: Instalações prediais de gás e de combate a incêndio
Abrigo para Central de Gás 
A central de gás deve se localizar em um local que contenha condições para o armazenamento 
dos cilindros. Portanto, devemos respeitar algumas recomendações. Vamos conhecê-las? 
Nessa central, devemos contemplar as seguintes estruturas: 
 » Paredes de alvenaria de tijolos tipo corta-fogo (resistentes a 4 horas de exposição às chamas). 
 » Cobertura de concreto armado com o mínimo de 10 cm de espessura.
 » Nas paredes laterais e frontais, deverão ser feitas aberturas para ventilação, nos níveis do 
teto e do piso, nas dimensões mínimas de 15 x 10 cm, protegidas por telas quebra-chamas.
 » Os cilindros deverão ser dispostos sobre estrados de madeira tipo grade. 
Além disso, a central de gás deve obedecer a um afastamento mínimo de projeção vertical 
do corpo da edificação, levando-se em consideração a quantidade de gás, de acordo com a 
seguinte tabela: 
Quantidade de GLP Afastamento Mínimo
de 91 kg a 179 kg 0,50 m
de 180 kg a 359 kg 1,00 m
de 360 kg a 539 kg 1,50 m
de 540 kg a 719 kg 2,00 m
de 720 kg a 899 kg 2,50 m
Destaca-se que os cilindros de gás serão ligados à rede de distribuição por meio de um tubo 
coletor com válvula de paragem de fecho rápido para cada bateria.
De início, por meio da abertura dos registros, os quais estão no próprio corpo dos cilindros, 
o gás é liberado. Salienta-se que em cada bateria, os cilindros são conectados ao “tredolet” 
através de chicotes “pig tail” de cobre ou de borracha, com diâmetro de 6,4 mm. Em cada 
“tredolet”, haverá uma válvula de retenção.
Importante lembrar que é preciso garantir medidas preventivas para se proteger de possíveis 
vazamentos ao longo da rede, sem ser necessário ter acesso ao interior da Central de Gás, a qual 
deverá apresentar um Conjunto de Controle e Manobra, atendendo as seguintes características: 
 » Abrigo com as dimensões mínimas de 30 x 60 x 29 cm sobreposto na parede externa 
da própria Central de Gás, a uma altura mínima de 1,00 m do piso externo.
 » Tampa de vidro temperado (espessura máxima = 2 mm), com os seguintes dizeres: “Em 
caso de incêndio, quebre o vidro e feche o registro”, com letras em amarelo ou vermelho.» Dentro do abrigo deverão ser instaladas as seguintes peças: válvula de primeiro estágio; 
manômetro e registro de paragem (fecho rápido). 
11
Na Central de Gás, os extintores de gás que a protegem não 
podem ficar descobertos. Por isso, deverá ser garantido que 
todos sejam informados que se trata de uma Central de Gás. 
Dessa maneira, do lado externo desse local, deverá ser garantido 
o aviso: “Cuidado Central de Gás”.
Que tal conhecermos agora sobre as Canalizações de Gás? 
Você sabe quais são os materiais admitidos para a execução 
das redes de instalação de gás? Vamos conhecê-los?
Tubos de aço galvanizado, cobre ou latão com ou sem costura; 
Tubos de polietileno de Alta Densidade com conexões 
soldadas através de eletro fusão.
Além disso, devemos ter conhecimento que as canalizações de gás não podem passar nos 
seguintes locais:
 » dutos de lixo;
 » dutos de ar condicionado;
 » reservatórios de água;
 » incineradores de lixo;
 » poços de elevadores;
 » subsolos ou porões;
 » compartimentos não ventilados;
 » poços de ventilação;
 » ao longo de qualquer forro falso; e
 » dutos de ventilação.
As normas recomendam, ainda, que a rede de distribuição não deve ser embutida em tijolos 
vazados ou outros materiais que permitam a formação de vazios no interior das paredes.
Após, aprofundaremos nossos conhecimentos sobre Abrigos de Medidores.
As instalações prediais deverão dispor de abrigos, dentro dos quais, serão instalados os 
medidores de consumo. Consequente, esses abrigos devem ficar em abrigos, os quais deverão 
obedecer às seguintes condições:
 » Estar situado em área comum.
 » Possuir fácil acesso.
 » Não podem ser instalados em compartimentos que tenham outras destinações.
 » Não podem ser instalados em escadas, nem em seus patamares.
12
Unidade: Instalações prediais de gás e de combate a incêndio
Que tal conhecemos um pouco sobre Sistema de Gás Centralizado? Iniciaremos nosso estudo, 
tratando sobre Tanque fixo de GLP!
Para começo de conversa, compartilhamos a informação de que a utilização de 
baterias substituíveis de GLP nos sistemas de gás centralizado está se tornando algo 
ultrapassado e praticamente não mais utilizado.
Diante desse cenário, nos últimos anos, o Brasil investe em adequações com a criação 
de normas técnicas específicas. Em consequência disso, empresas distribuidoras de GLP já 
desenvolveram pesquisas, testaram equipamentos e estão adaptando-se para lançar o novo 
produto no Mercado. 
Desse modo, nos dias de hoje, no Brasil, praticamente todos os projetos de novas edificações 
já estão prevendo o sistema de gás centralizado com tanque fixo recarregável, haja vista que 
esse sistema torna possível o abastecimento do GLP diretamente de um caminhão para o 
tanque estacionário (fixo) localizado na casa de gás. 
Assim, o tanque é equipado com dispositivos de segurança e possui um medidor de nível 
que possibilita ao usuário manter um controle constante do estoque de gás, pois indica o nível 
de gás disponível. 
Consequentemente, esses novo sistema de armazenamento do GLP possibilita vantagens. 
Abaixo, citamos as principais: 
a. O tanque estacionário ocupa cerca de 50% do espaço que seria necessário para 
armazenar a mesma quantidade de gás em cilindros comuns.
b. O tempo gasto com o reabastecimento é muito menor, não havendo necessidade de 
remover os cilindros vazios da casa de gás e carregá-los até o caminhão para, então, 
carregar os cilindros cheios.
c. No novo sistema, basta encaixar a mangueira do caminhão no tanque e fazer o 
abastecimento.
d. O novo sistema proporciona maior segurança, sendo que o risco de vazamento fica 
reduzido aos menores níveis.
e. No sistema de baterias removíveis o consumidor sempre perde com o resíduo de GLP, 
remanescente nos cilindros, que acaba indo para a distribuidora dentro dos cilindros 
considerados “vazios”.
f. O tanque estacionário, além de ser equipado com dispositivo de segurança, possui em 
sua parte superior um mostrador de nível (volume) que indica com precisão o nível de 
gás ainda disponível, facilitando ao usuário o controle de recarga.
g. O próprio caminhão da empresa distribuidora do gás possui uma impressora que 
imediatamente após o abastecimento emite o comprovante de medição, incluindo a 
quantidade fornecida, data e hora do fornecimento. 
As instalações prediais devem se atentar às normas discutidas nesta unidade, considerando 
os aspectos de segurança, principalmente no que concerne ao combate a incêndios. Agora, 
vamos estudar acerca disso! 
Chegou a hora de tratamos de outra temática relacionada ao proposto nesta unidade. Vale 
a pena conferir!
13
Instalações Prediais de Proteção e Combate a Incêndios
O projeto de proteção e combate a incêndios 
Neste tipo de projeto de instalações prediais, são definidos os sistemas de prevenção, 
proteção e combate a incêndios que deverão ser instalados na obra para que esta, quando 
for terminada e passar a ser utilizada, tenha o recurso de fornecer aos usuários do imóvel um 
conjunto de equipamentos destinados a permitir um primeiro combate para extinção de chamas 
em focos de incêndio iniciais, enquanto se aguarda a chegada de brigadas especializadas do 
Corpo de Bombeiros para casos em que o princípio de incêndio é de maior risco constatado. 
Basicamente, uma instalação de proteção e combate a incêndios é composta por 
equipamentos móveis para extinção de incêndios (os extintores) e equipamentos fixos para 
extinção de incêndios (os hidrantes). 
Classificação das edificações quanto a sua ocupação 
Para efeito da dotação dos equipamentos, nesta instalação predial e em função das medidas 
de segurança que deverão ser adotadas, classificamos as edificações, em função de seu tipo de 
uso, da seguinte forma: 
 » residencial;
 » privativa multifamiliar; 
 » coletiva (asilos, internatos, pensionatos, entre outros);
 » transitória (hotéis, motéis, flats, apart-hotéis, entre outros); 
 » comercial; 
 » industrial; 
 » mista (residencial e comercial); 
 » pública (prefeituras, secretarias, tribunais, delegacias, entre outros); 
 » escolar (colégios, creches, faculdades, entre outros); 
 » hospitalar e laboratorial;
 » garagens; 
 » locais de reunião (cinemas, igrejas, teatros, auditórios, entre outros).
 » edificações especiais: 
 » arquivos; 
 » cartórios; 
 » museus; 
 » bibliotecas; 
 » estações de rádio e tv; 
 » centros de computação; 
14
Unidade: Instalações prediais de gás e de combate a incêndio
 » subestação elétrica; 
 » centrais de telefonia e comunicações; 
 » postos de reabastecimento de combustíveis; 
 » terminais rodoviários; 
 » oficinas de conserto de veículos automotores; 
 » depósito de inflamáveis; e
 » depósito de explosivos e munições. 
Classificação quanto aos riscos de incêndios 
Os diversos níveis de exigências do sistema de segurança contra incêndios implicam numa 
classificação, na qual é considerada a sua forma de ocupação, a sua localização e a carga de 
fogo instalada no imóvel. 
As edificações consideradas de Risco Leve, Risco Moderado e Risco Elevado estão 
classificadas de acordo com o tipo de utilização na Tabela 1, apresentada a seguir. Considera-
se de Risco Leve quando a carga de fogo média não ultrapassar 60 kg/m².
Consideram-se de Risco Médio, também, as edificações comerciais, industriais ou mistas 
quando instaladas em mais de um pavimento, nas mistas quando houver sobreposição de usos 
comercial e residencial e com carga de fogo média entre 60 e 120 kg/m². 
Já são consideradas de Risco Elevado as edificações, cuja a somatória das unidades comerciais 
da edificação ou as demais apresentarem uma carga de fogo maior do que 120 kg/m².
Tabela 1– Tipos de edificações e suas classificações de risco.
Risco Leve Risco Moderado Risco Elevado
Residencial Hospitalar Comercial
Pública Laboratorial Industrial
Escolar Garagens Mista 
Local de reunião Comercial (entre 60 e 120 kg/m²) Especiais
Comercial (até 60 kg/m²) Industrial mista -
Mista Industrial especial -
15
 Cargade fogo 
Para o dimensionamento da carga de fogo, o seu cálculo deve obedecer ao levantamento 
dos materiais combustíveis encontrados na edificação, inclusive o mobiliário, ao levantamento 
do peso estimado dos materiais combustíveis e também ao poder calorífico dos materiais.
Material Poder calorífico (kcal/kg)
Resíduos de comida 3324
Resíduos de frutas 4452
Resíduos de carne 6919
Papel cartão 4127
Papel cartão encerado 6513
Papel jornal 4713
Papel (mistura) 4206
Revistas 3043
Polietileno 10402
Poliestireno 9140
Poliuretano 6237
PVC 5430
Têxteis 4913
Borracha 6123
Couro 4467
Resíduos de jardim 3613
Madeira 2333
Madeira seca 4641
Madeira (mistura) 4620
Vidro e mineral 48
Cálculos envolvidos
Cálculo da quantidade de calor por combustível:
           :i i iQ nx K x P onde=
Qi = quantidade de calor para o combustível i (kcal)
Ki = poder calorífico do combustível i (kcal/kg)
Pi = peso do combustível i (kg)
n = o número total de combustíveis
16
Unidade: Instalações prediais de gás e de combate a incêndio
 » Somatória das quantidades de calor para cada combustível, através da equação: 
1     :
n
i iQ Q onde== =∑
 » Q = quantidade de calor total (kcal) 
 » Qi = quantidade de calor para o combustível i (kcal) 
 » n = o número total de combustíveis 
 » Cálculo da equivalência em madeira através da equação: 
     :m
Q
P onde
Km
=
Pm= poder calorífico equivalente em madeira (kg)
Q = quantidade de calor total (kcal)
Km= poder calorífico da madeira (recomendado que se adote 4400 kcal/kg)
 » Cálculo da carga de fogo ideal, conforme a equação: 
     :m oQ
A
P
nde=
Q = carga de fogo ideal (kg/m²)
Pm= poder calorífico equivalente em madeira (kg)
A = área da unidade (m²)
 » Cálculo da carga de fogo corrigida, conforme a equação: 
   :
2c
m
q q onde=
q = carga de fogo corrigida (kg/m²)
q = Carga de fogo ideal (kg/m²)
m = Coeficiente de correção (adimensional)
 
17
Material Coe� ciente
Solto Empilhado Compactado
Algodão 1,2 0,8 0,5
Borracha 1,3 1,0 0,7
Plástico 1,3 1,0 0,7
Cereais 1,0 0,8 0,6
Coque - 0,3 0,2
Papel 1,7 1,2 0,6
Pedaços de madeira 1,7 1,2 0,6
Farinha 0,9 0,7 0,5
Pele 1,0 0,8 0,6
Palha 1,8 1,3 0,9
Lã 0,8 0,6 0,4
Madeira 1,4 1,0 0,5
Carvão vegetal 0,8 0,6 0,5
Materiais líquidos Coe� ciente
Gases combustíveis 1,5
Líquidos que aquecem até ponto de inflamação 1,0
Líquidos com ponto de inflamação maior que 100˚C 0,6
Em seguida, vamos estudar sobre a seguinte temática: Proteção por extintores. 
O Sistema Preventivo por Extintores para edificações é exigido independentemente do 
total de área construída ou do número de pavimentos tenha destinação para: residências 
privativas multifamiliares, residências coletivas, residências transitórias, indústrias, mistas, 
públicas, escolares, hospitalares, laboratórios e similares, garagens, locais de reunião, especiais, 
depósitos de inflamáveis, depósitos de explosivos e munições. 
Por isso, o projeto deverá apresentar os extintores localizados em planta baixa, representados 
com a simbologia própria e indicação da capacidade extintora. Os extintores poderão ser do 
tipo manual ou sobre rodas. O número mínimo de extintores necessários depende: 
a. do risco de incêndio;
b. da adequação do agente extintor à classe de incêndio do local a proteger;
c. da capacidade extintora do agente extintor;
d. da área e do respectivo caminhamento necessário à distribuição dos extintores; e
e. da ocupação. 
 Os extintores são divididos em “capacidades extintoras” e a condição mínima para que 
se constitua uma Capacidade Extintora obedece a critérios de tipo e quantidade de agente 
extintor, conforme tabela: 
18
Unidade: Instalações prediais de gás e de combate a incêndio
Agente extintor Capacidade extintora
Espuma 10 litros
Gás carbônico 4 kg
Pó químico 4 kg
Água 10 litros
O extintor sobre rodas ( “carreta”) é provido de mangueira com 5 metros de comprimento, 
no mínimo, equipada com difusor ou esguicho, e com:
Agente extintor Capacidade extintora
Espuma 50 litros
Gás carbônico 30 kg
Pó químico 20 kg
Água 50 litros
As legislações acerca das Normas de Segurança Contra Incêndios trazem importantes 
recomendações e solicitações acerca dos extintores de incêndio. Desse modo, abaixo 
compartilhamos abaixo importantes informações: 
Os extintores devem ser, tanto quanto possível, equidistantes e distribuídos de forma a 
cobrir a área do risco respectivo e que o seu operador não percorra, do extintor até o ponto 
mais afastado. 
Na área de Risco Leve, deve-se ter extintores uma distância de 20 m entre uns dos outros, já para 
a área de Risco Médio os extintores devem estar posicionados a 15 m de distância e, por fim a área 
de Risco Elevado deve apresentar os extintores a 10 m de distância uns dos outros.
Além disso, cada capacidade extintora protege uma área máxima de acordo com o grau de 
risco. A área máxima de Risco Leve corresponde a 500 m², já as áreas de Risco Médio e de 
Risco Elevado abrangem 250 m².
Quando houver diversificação de riscos numa mesma edificação, os extintores devem ser 
colocados de modo adequado à natureza do fogo a extinguir, dentro de sua área de proteção. 
Quando a edificação dispuser de riscos especiais, tais como: casas de caldeiras, cabines 
de força, queimadores, casas de máquinas, galerias de transmissão, pontes rolantes (casa de 
máquinas), escadas rolantes (casa de máquinas), cabines rebaixadoras e casa de bombas, as 
mesmas devem ser protegidas por Capacidades Extintoras, adequadas à natureza do fogo a 
extinguir e cobrir o risco, independentemente da proteção geral da edificação. Os extintores 
deverão ser locados e instalados na parte externa dos abrigos dos riscos especiais. 
Para áreas superiores a 400 m² com Risco Elevado de incêndio é obrigatório o emprego de 
extintores manuais e extintores sobre rodas (carretas). 
Os extintores sobre rodas só podem ser instalados em pontos centrais da edificação e sua 
área de cobertura é restrita ao pavimento onde se encontram. 
19
Sistema Hidráulico Preventivo
Denominamos Sistema Hidráulico Preventivo o sistema de prevenção e combate a incêndios 
constituído por um conjunto de hidrantes alimentados por uma rede de canalizações, bombas 
hidráulicas e reservatórios com reserva exclusiva de água para combate a incêndios. 
Segundo as legislações, nesse sistema, é preciso que o projeto tenha todos os equipamentos 
localizados em planta baixa, apresentação de esquema vertical ou isométrico, com os detalhes 
e as especificações do sistema e ainda apresentar a planilha de cálculo, devendo constar do 
projeto as pressões e as vazões reais verificadas nos esguichos dos hidrantes mais desfavoráveis. 
Além disso, em edificações com 4 ou mais pavimentos ou com área de construção total 
igual ou superior a 750,00 m², independentemente do tipo de uso, será exigido o Sistema 
Hidráulico Preventivo. 
Canalizações 
A canalização do sistema poderá ser em tubo de ferro fundido ou galvanizado, aço preto 
ou cobre e as redes subterrâneas exteriores à edificação, poderão ser com tubos de cloreto de 
polivinila rígido, fibro-cimento ou categoria equivalente.
Nas tubulações internas, as canalizações deverão ser enterradas a pelo menos 1,20 m de 
profundidade, observando-se a construção de um nicho com as dimensões mínimas de 0,25 x 
0,30 m, guarnecido por tampa metálica pintada de vermelho. 
Em qualquer situação, a canalização, as conexões e peças do sistema devem suportar pressão 
superior a 15 kg/cm². O diâmetro mínimo deve ser de 63 mm, devendo ser dimensionado de 
modo a proporcionar as pressões e vazões exigidas por normas nos hidrantes hidraulicamente 
menos favoráveis. 
As canalizações quando se apresentarem expostas, aéreas ou não, deverão ser pintadas 
de vermelho. 
As canalizações do Sistema Hidráulico Preventivo devem terminar no hidrante de recalque. 
Reservatórios 
O abastecimento do Sistema Hidráulico Preventivo poderá ser feito de 3 formas, a seguir descritas: 
Por Reservatório Superior 
A adução será feita porgravidade, obedecendo aos seguintes requisitos: 
 » Estar instalada em compartimentos que permitam uma altura mínima de 4 m, medidos 
entre a parte inferior do fundo do reservatório e o hidrante menos favorável.
 » Dispor de botoeiras junto aos hidrantes menos favoráveis, guarnecidas por abrigos do 
tipo “quebra-vidro”, instalados entre 1,20m e 1,50m do piso acabado.
 » Ser alimentadas por redes independentes e ligadas a um motogerador ou a uma bomba 
de combustão interna com partida automática.
20
Unidade: Instalações prediais de gás e de combate a incêndio
 » A canalização do Sistema Hidráulico Preventivo deve ser instalada de modo a ter 
sua tomada de admissão no fundo do reservatório (tomada simples ou em colar). A 
canalização para o consumo predial deve ser instalada com saída lateral, de modo a 
assegurar a Reserva Técnica de Incêndio.
 » Em reservatórios com células independentes, admite-se a saída para consumo pelo 
fundo do reservatório.
 » Abaixo do reservatório, a canalização do Sistema Hidráulico Preventivo deverá ser 
dotada de registro de manutenção no mesmo diâmetro da canalização. E abaixo do 
registro de manutenção deverá ser instalada válvula direcional, no mesmo diâmetro 
da canalização, de maneira a bloquear o recalque. A prumada no Sistema Hidráulico 
Preventivo apresentará, nos pavimentos ou setores, um ou mais hidrantes.
Por Reservatório Inferior 
Deverão estar situados em locais que permitam o acesso desembaraçado e ter espaço para 
manobras de bombas de incêndio. As bombas deverão ser dimensionadas a fim de garantir as 
vazões mínimas, em função da classe de risco e o funcionamento de: 
1 hidrante: quando instalado 1 hidrante; 
2 hidrantes: quando instalados 2 a 4 hidrantes;
3 hidrantes: quando instalados 5 ou 6 hidrantes;
4 hidrantes: quando instalados mais de 6 hidrantes.
Será exigida pressão dinâmica mínima de: 
 » 4,0 mca para edificações de Risco Leve; 
 » 15,0 mca para edificações de Risco Médio; 
 » 45,0 mca para edificações de Risco Elevado. 
A pressão residual mínima no hidrante mais desfavorável será alcançada considerando em 
funcionamento simultâneo tantos hidrantes, conforme especificado anteriormente. O sistema 
deverá ter o seu funcionamento assegurado por um motogerador ou uma bomba de combustão 
interna com partida automática. 
As bombas deverão ser instaladas em compartimentos próprios, que permitam fácil acesso, 
espaços internos para manutenção e ofereçam proteção contra a ação das chamas. As bombas 
devem ser de acoplamento direto, sem interposição de correias ou correntes. 
Por Castelo d’Água 
Os reservatórios elevados do tipo castelo d’água poderão ser montados em estruturas 
independentes da edificação ou edificações que o sistema irá proteger ou instalados em cota 
dominante do terreno.
O sistema, partindo desses reservatórios, poderá alimentar a rede de hidrantes internos e/
ou externos, observando-se as condições mínimas de pressão e vazão. 
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Hidrantes 
Os hidrantes deverão estar localizados em lugares de modo a se perceber facilmente a sua 
localização, em menor tempo possível. Preferencialmente, deverão ser instalados dentro do abrigo 
de mangueiras, de modo que seja permitida a manobra e a substituição de qualquer peça.
Em instalações de Risco Médio e de Risco Elevado, os hidrantes devem ser sinalizados com 
um quadrado de cor amarela e vermelha, com 1 m de cada lado, pintado no piso e com as 
bordas de 10 cm, pintadas na cor branca; os hidrantes devem ser dispostos de modo a evitar 
que, em caso de sinistro, fiquem bloqueados pelo fogo.
Para as edificações de Risco Leve, os hidrantes terão saída única, enquanto nas edificações 
de Risco Médio ou de Risco Elevado, terão saída dupla. Quando externos, os hidrantes devem 
ser localizados tanto quanto possível afastados das paredes da edificação, não podendo, no 
entanto, distar mais de 15 m. 
Os hidrantes deverão estar situados em locais de fácil acesso e devem ter o centro geométrico 
da tomada d’água variando entre as cotas de 1,20 e 1,50 m, tendo como referencial o piso 
acabado. Os hidrantes não poderão ser instalados em rampas, em escadas e nem em patamares.
O número de hidrantes de uma edificação é determinado pela cobertura proporcionada 
pelas mangueiras.
Em edificações onde a vazão vertical é predominante, haverá em cada pavimento pelos 
menos um hidrante. Quando a adução do sistema for gravitacional, a pressão dinâmica no 
hidrante hidraulicamente menos favorável, mediada no requinte, não poderá ser inferior aos 
valores indicados na seguinte tabela:
Risco Pressão (mca)
Leve 4
Médio 15
Elevado 45
Em todos os casos, deve-se considerar o funcionamento de:
1 hidrante: quando instalado 1 hidrante; 
2 hidrantes: quando instalados 2 a 4 hidrantes;
3 hidrantes: quando instalados 5 ou 6 hidrantes;
4 hidrantes: quando instalados mais de 6 hidrantes.
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Unidade: Instalações prediais de gás e de combate a incêndio
Dimensionamento 
A vazão deverá ser calculada na boca do requinte pela fórmula geral para orifícios pequenos, 
conforme indicado na equação: 
 2  dQ C A gH= onde: 
 » Q é a vazão na boca do requinte (m³/s); 
 » Cd é o coeficiente de descarga; 
 » A é a área do bocal (m²); 
 » g é a aceleração da gravidade (m/s²); 
 » H é a pressão dinâmica mínima na boca do requinte (mca). 
Para o cálculo da vazão, deve-se adotar o coeficiente de descarga (Cd) igual a 0,98. Fazendo-
se a substituição dos valores conhecidos, obtém-se a equação: 
 0, 2046 2   Q D H= Onde:
 » Q é a vazão na boca do requinte (litros/min); 
 » D é o diâmetro do requinte (mm); 
 » H é a pressão dinâmica mínima na boca do requinte (mca). 
A perda de carga unitária é calculada pela fórmula de Hazen Williams, conforme equação: 
1,85
1,85 4,8710,641
Q
J
C D
= Onde: 
 » J é a perda de carga unitária (mca/m); 
 » Q é a vazão (m³/s); 
 » C é o coeficiente de rugosidade; 
 » D é o diâmetro da tubulação ou da mangueira (m). 
Deve-se adotar coeficiente de rugosidade de 120 para as canalizações e de 140 para as 
mangueiras com revestimento interno de borracha. 
Abrigos de mangueiras 
Considerando as normas legais, preferencialmente, os abrigos de mangueiras terão a 
forma de um paralelepípedo com dimensões máximas de 0,90 m de altura, por 0,70 m de 
largura, por 0,20 m de profundidade, para as edificações consideradas de Risco Leve. Para as 
instalações consideradas de Risco Médio e de Risco Elevado deverão ser observadas dimensões 
que permitam abrigar com facilidade os lances de mangueira determinados para cada projeto.
Além disso, as portas dos abrigos deverão dispor de viseiras de vidro com a inscrição 
“incêndio”, em letras vermelhas com as dimensões mínimas: traço 0,5 cm e moldura de 3 
x 4 cm. A porta do abrigo deverá possuir dispositivos para a ventilação, de modo a evitar o 
desenvolvimento de fungos e/ou liquens no interior dos abrigos. 
As linhas de mangueiras, dotadas de juntas de união, tipo Storz, não poderão ultrapassar o 
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comprimento máximo de 30 m. Quando o caminhamento máximo for de 30 m, as mangueiras 
deverão ser em dois lances de tamanhos iguais. As mangueiras deverão ser previstas de modo 
a não existirem áreas brancas.
As mangueiras deverão resistir à pressão mínima de 8,5 kg/cm². Os diâmetros mínimos 
das mangueiras e os requintes, a serem adotados nos esguichos, deverão obedecer aos valores 
indicados na tabela:
Risco Diâmetro da mangueira Diâmetro do requinte
Leve 38 mm 13 mm
Médio 63 mm 25 mm
Elevado 63 mm 25 mm
As mangueiras devem ser flexíveis, de fibra resistente à umidade e com revestimento 
interno de borracha. Deverão estar acondicionadas nos abrigos, de modo a facilitar o seu 
emprego imediato. As mangueiras poderão ser dotadas de esguicho de vazão regulável, em 
substituição ao esguicho com requinte, desde que a pressão residual, medida no esguicho, 
atenda às exigências de pressão mínima.
Em parques de armazenamento e/ou depósito de líquidos inflamáveis, com Risco Médio e 
Elevado, os esguichosdeverão ser do tipo vazão regulável. 
Hidrante de recalque 
O hidrante de recalque será localizado, preferencialmente, junto à via pública, na calçada 
ou embutido em muros ou fachadas, observando-se as mesmas cotas para instalação dos 
hidrantes de parede. 
Poderá ser instalado junto à via de acesso de veículo, via de circulação interna, de modo a 
ser operado com facilidade e segurança e em condições que lhe permitam a fácil localização.
O hidrante de recalque será dotado de válvula angular com diâmetro de 63 mm, dotado de 
adaptador RxS de 63 mm com tampão cego. 
O abrigo do hidrante de recalque deverá ser em alvenaria de tijolos ou em concreto, com 
as dimensões mínimas de 0,50 x 0,40 x 0,40 m, dotado de dreno ligado à canalização de 
escoamento pluvial ou com uma camada de 0,05 m de brita no fundo, de modo a facilitar a 
absorção de água, quando a ligação do dreno com a canalização não puder ser efetuada. 
A borda superior do hidrante de recalque não pode ficar abaixo de 0,15 m da tampa do 
abrigo, e o hidrante dentro do abrigo, instalado em uma curva de 45º, deve ocupar uma 
posição que facilite o engate da mangueira, não provocando quebra com perda de carga. A 
tampa do abrigo do hidrante de recalque será metálica, com dimensões mínimas de 0,40 x 
0,30 m e possuirá a inscrição “INCÊNDIO”. 
O hidrante de recalque poderá ser instalado em um nicho (quando for em paredes), 
observando as dimensões de 0,40 x 0,50 x 0,20 m, projetando a saída para frente, deve 
constar a inscrição INCÊNDIO na viseira da porta em fibra de vidro e com eixo pivotante, deve 
também dispor de dreno em pingadeiras. 
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Unidade: Instalações prediais de gás e de combate a incêndio
Reserva Técnica de Incêndio
A reserva técnica de incêndio será dimensionada de tal forma que forneça ao sistema 
uma autonomia mínima de 30 minutos. No dimensionamento da reserva técnica de incêndio, 
deverão ser consideradas as seguintes vazões: 
A. Risco Leve 
A vazão no hidrante mais favorável (maior pressão), acrescido de 2 minutos por hidrante 
excedente a quatro. 
B. Risco Médio e Risco Elevado
As vazões nos hidrantes mais desfavoráveis (menor pressão), considerado em uso simultâneo: 
1 hidrante: quando instalado 1 hidrante; 
2 hidrantes: quando instalados 2 a 4 hidrantes;
3 hidrantes: quando instalados 5 ou 6 hidrantes;
4 hidrantes: quando instalados mais de 6 hidrantes.
Adicionar 2 minutos por hidrante excedente a 4
Em edificações de Risco Leve, a Reserva Técnica de Incêndio mínima deve ser de 5000 litros. 
Admite-se o desmembramento da RTI, em reservatório elevado, em células separadas com 
unidades equivalentes, desde que estas sejam interligadas em colar ou barrilete e abasteçam o 
mesmo sistema. 
Quando o reservatório for inferior e em células separadas, estas terão que ser desmembradas 
em unidades equivalentes.
 
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Material Complementar
Para complementar os conhecimentos adquiridos nesta Unidade e perceber a complexidade 
do mesmo, pesquise as seguintes sugestões:
Sites:
Legislação Municipal - Segurança de uso:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/licenciamentos/legislacao/index.php?p=3260
Instalações de gás nos condomínios: normas e segurança para o GLP e o Gás Natural:
http://goo.gl/JvzJS3
Ambas enriquecerão sua compreensão a respeito do dimensionamento das instalações 
prediais estudadas.
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Unidade: Instalações prediais de gás e de combate a incêndio
Referências
Borges, R.S.; Borges, W.L. Manual de Instalações Hidráulico-Sanitárias e de Gás 
4.ed., São Paulo, Pini, 1992.
Carvalho JR., R. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura 3. ed. São Paulo, 
Blucher, 2010.
Macintyre, A. J. Instalações Hidráulicas - Prediais e Industriais. Rio de Janeiro, Ltc, 2010.
Santos, S. L. Bombas e Instalações Hidráulicas. São Paulo, Lcte, 2007.
Sites:
www.abnt.org.br
www.ccb.polmil.sp.gov.br 
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Anotações

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