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Resumo Funções Psíquicas

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Resumo – Funções Psíquicas
Doença mental (termo antigo modificado devido o estigma social) Transtornos mentais (termo atual)
O problema dos transtornos mentais é o impacto do quadro na vida e na qualidade de vida do indivíduo e os a sua volta.
Pensamento suicida (falar de morre, de dormir e não acordar) 
Idealização suicida (planejar o ato, descreve como morre, tem alto risco para o suicídio).
O fenômeno (sintoma) para ser caracterizado como uma patologia precisa serfrequente e intenso;
Exame mental, ou exame de estado mental, verifica:
· 
· Consciência
· Atenção
· Memória
· Orientação tempo espaço
· Percepção (sensorial)
· Linguagem
· Pensamento
· Cognição
· Emocional
Psicopatologia:
a) É interdisciplinar;
b) Envolve a questão da responsabilidade e da capacidade (o transtorno mental pode incapacitar o indivíduo de trabalhar, de gerenciar aspectos da vida, de ter autonomia e responsabilidade de seus atos.);
c) Engloba a natureza essencial dos transtornos mentais;
d) Estuda as causas, mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação;
e) É o conjunto de conhecimento referente ao adoecimento mental do ser humano;
f) A pessoa, que tem suas características singulares, que possui a doença (não é a doença que tem a pessoa);
· Psicopatologia explicativa baseada em teorias (comportamental/psicodinâmica);
· Psicopatologia descritivafocada no diagnóstico, detalha/cita o roteiro para o diagnóstico, tem um eixo central das doenças, tem o percentual, baseia na observação, na fenomenologia (CID 10/DSM V);
· Diagnóstico
· Clínico (ver se tem uma doença)
· Perícia (se a doença afetou/ responsabilidade)
· Saúde (médico – medicação/ psicólogo – psicoterápico)
· Tratamento /Intervenções/ Terapêutico
· Judicial
· Trabalhista
· Civil
· Penal
Comportamento é um sinalizador na psicopatologia, é observável, e é um aspecto a se observar com atenção, contudo, não é necessariamente causado por uma doença. Tudo começa com o comportamento, na forma como a pessoa se expressa. O comportamento é uma consequência, então, há algo que provoca este.
Princípios fundamentais para atuar na Psicologia psicologia do desenvolvimento, psicopatologia, psicologia do desenvolvimento e técnicas de avaliação, entrevista, uso de testes.
Além do paciente e o seu discurso, a família é uma fonte importante para fazer as ligações.
Semiologia:
· Médica:
· 
· Clínico (ver se tem uma doença)
· Perícia (se a doença afetou/ responsabilidade)
· 
· Psicopatologia:
· Processo de investigação:
· Sintomas: representam as experiências subjetivas descritas pelo próprio indivíduo expresso possivelmente com a queixa principal, ou seja, envolve o sentir, o que é relatado pela pessoa. É importante observar:
· Como se manifesta o transtorno.
· O conteúdo do sintoma, que pode constituir indicadores de culpa, de grandiosidade, de perseguição, de religioso, etc.
· Sinais: observações e descobertas objetivas, envolve aspectos observáveis a distancia, possíveis de detectar de fora;
Por um lado o diagnóstico é difícil de chegar, pois os sinais são em vários casos comuns a vários transtornos. Também é difícil verificar quando se tem mais de um transtorno, qual transtorno é primário e qual é o secundário. Por outro lado existem diagnósticos que possuem sinais e sintomas que são muito específicos de tal transtorno, como se pode verificar no transtorno do pânico.
Frase comum para final de relatórios “no momento o paciente apresenta quadro compatível com...” (mostra que pode mudar que existem outras possibilidades, mas no momento esta é a que está mais compatível com o que se foi observado e analisado).
Funcionamento mental modo que a mente humana opera, em que este “funcionamento” se dá pela avaliação da sensação, percepção, orientação, pensamento, motivação, memória, atenção, consciência, raciocínio, inteligência, emoção e personalidade traduzidas pela expressão do comportamento.
Normal conforma a norma (que é tipo ideal, ou regra, em relação à que são formulados juízos de valor), ordinário, regular (normalsaudável).
Patológico estuda a origem dos sintomas e a natureza das doenças.
Anormal o que se afasta da norma, anômalo (anormalpatológico, logo, um comportamento fora do que é considerado norma, não é necessariamente patológico – uma pessoa pode ser portadora de uma patologia mental e expressar comportamento normal, e uma pessoa saudável pode expressar comportamento anormal).
Anormalidade psíquica é patologia, são alterações das funções mentais que modificam o comportamento e gera dificuldades na adaptação social. (normalidade é usada em muitos casos como ausência de doença).
Saúde mentalestado completo de bem estar físico, mental e social, mas não é simplesmente ausência de doença.
Doença mental alterações de saúde que afeta sentimentos, pensamentos e comportamentos.
Psicopatologia: alteração (sendo estas para mais ou para menos, desde que sejam frequentes e intensas) das funções Psicológicas (mentais) e comportamentais.
Inteligência capacidades cognitivas preservadas, eficiência intelectual (raciocínio aritmético e abstração – envolve compreensão/entender/processar). Na entrevista diagnóstica utilizar perguntas, verificar se a pessoa compreende a pergunta a situação; ver nas perguntas outros desdobramentos. Vários tipos de inteligência e desdobramentos.
Cada pessoa tem sua maneira de perceber, pensar e sentir, e isso influência na forma como o indivíduo se relaciona. 
Disposição pessoalmaneira singular de a pessoa interagir com o mundo decorrente de seus traços pessoais.
Características que compõem o universo de cada indivíduo, todos possuem, mas não caracteriza a psicopatologia. Passa a ser problema quando passa a ser excessivo, intenso, frequente. Exemplo: ser determinado, em excesso se torna obsessão, ter ciúme, em excesso se torna ciúme patológico em que a insegurança é excessiva, se procura controlar o outro, se persegue, tem o prejuízo da razão, e pode chagar a comportamentos agressivos, em casos ainda mais graves existe o delírio de ciúme. Patológico envolve o estado físico ou mental que causa sofrimento para o indivíduo e/ou as pessoas que o cercam.
O que caracterizará uma doença mental é: 
· 
· A frequência 
· E a intensidade 
Funções psicológicas (influenciam comportamentos):
· Complexas: processos ambientais e fisiológicos
· Elementares: resultado de estimulação autogerada e dos estímulos culturais.
Irá sinalizar uma patologia mental comprometimento, em grau variado, de funções corticais superiores: atenção, motricidade, praxia, compreensão, linguagem, memória, raciocínio, orientação temporal e espacial, cálculo e julgamento. 
A alteração da personalidade pode ter causas biológicas nem tudo é psíquico, qualquer agressão traumática ou doença do sistema nervoso central altera a personalidade. O fator biológico pode afetar a desinibição em vários graus, pode causar falta de motivação, afetar aspectos dinâmicos do comportamento atual, tipifica ou amplifica o padrão que teve durante sua vida. Mulheres, devido a alteração hormonal também podem ter labilidade de humor. No caso do AVC (esporêmico, aneurisma ou hemorrágico) pode causar sintomas de depressão. 
Deficiência mental (Retardo mental) funcionamento intelectual geral abaixo da média, que se origina durante o período de desenvolvimento e está associado a prejuízo no comportamento adaptativo, prejuízo em funções psicológicas superiores e na vida social. Os transtornos do desenvolvimento da inteligência (desenvolvimento mental incompleto), com diminuição da capacidade intelectual, determinam que a pessoa tenha dificuldades para representar em sua mente os modelos adequados da realidade, dos objetos e das pessoas. O prejuízo na inteligência leva ao retardo mental (em que a capacidade de compreensão é baixa, vocabulário é escasso, dificuldade de raciocínio e de planejamento, etc.). Déficit pedagógico/déficit cultural Déficit intelectual.
Depressão rebaixamento do humor, redução de energia e diminuição de atividade reduzindo a capacidade de experimentar prazer, perda de interesse,diminuição da capacidade de concentração, problemas de sono e diminuição de apetite, da autoestima e confiança. Frequente e intenso, dura por mais de uma semana.
Tristezadesinteresse, apatia, perda de prazer com as coias, pode ser considerada doença depressiva por poucos dias.
Psicose a sintomatologia psicótica caracteriza-se, principalmente, pelas alterações a nível do pensamento e da afetividade e, consequentemente, todo comportamento e toda performance existencial do indivíduo serão comprometidos. O pensamento e a afetividade se apresentam qualitativamente alterados, tal como uma novidade cronologicamente delimitada na história de vida do paciente e que passa a atuar morbidamente em toda sua performance psíquica. 
Sintomas psicóticos gerais:
· 
· Sensação de ter ações controladas e influenciadas por algo externo;
· Audição dos próprios pensamentos;
· Alucinações auditivas que comentam o comportamento do paciente
· Alucinações somáticas
· Sensação de ter os próprios pensamentos controlados;
· Irradiação destes pensamentos.
Dificuldade relacionadas ao comportamento: 
· 
· Auto regulação 
· Adiar gratificação 
· Analisar risco ao dano 
· Resolver problemas sociais adequadamente
Exame Psíquico:
· Avaliação diagnóstica das funções mentais e comportamentos;
· Técnicas: observação; entrevista (pode ser estruturada como na anamnese ou pode ser semiestruturada); testagem.
· Objetivos: obter informações. Estabelecer uma relação que facilita a avaliação. Fornecer ao paciente uma compreensão do seu comportamento desadaptado. Apoiar o paciente, alívio.
· Pode fazer anotações, pois se tratam de funções complexas, mas as anotações precisam ser discretas e apenas o essencial.
· Na hora da entrevista existem variáveis das quais não possuímos controles, as variáveis inerentes, que afetam na entrevista, mas não conseguimos controlá-las. Exemplo: gênero, expectativa do paciente, ambiente, etc. (observamos e somos observados na entrevista).
· Pontos para melhorar a eficácia da entrevista: 
· Se preparar para a entrevista (se tiver como ler o histórico da pessoa, leia, - não pedir o que já foi pedido- informa das áreas problemas).
· Se apresentar, esclarecer sobre a entrevista, como funciona, explicar cada processo.
· Definir objetivos para a entrevista (é diagnóstico? Planejamento? Início de tratamento? - dar desde o início uma ideia sobre o quanto tempo e que tipo de assunto irão ser abordado). 
· Administrar o tempo, avisar quando estiver perto de acabar.
· Conceber a entrevista como uma tarefa de colaboração.
· Ouvir verdadeiramente o que o paciente tem para dizer.
· Usar entrevistas estruturadas e semiestruturadas.
· Encorajar o paciente a descrever as queixas (estimular a pessoa a falar).
· Complemente a entrevista com outros métodos de avaliação (use os testes).
· Identifique os antecedentes e as consequências dos problemas de comportamentos.
· Diferenciar competências de motivações (se a falta de sucesso é por causa da inabilidade ou por desmotivação).
· Evite o uso de termos (não fingir que sabe o que não sabe).
· Evitar vieses e expectativas (não centralizar em uma ideia logo de inicio – ficar aberto para outros dados e possibilidades).
· Use estratégias de desconfirmação (procure informações que desconfirmem a sua impressão inicial).
· Atrase a tomada de decisões enquanto a entrevista decorrer.
· Considere as alternativas.
· Ofereça um fechamento de entrevista adequado (sinalize que a entrevista está próxima do fim e pergunte se Le tem alguma pergunta para você).
· Anamnese: 
· QD= queixa e duração (história pregressa de queixa).
· AP= antecedentes pessoais.
· Af= antecedentes familiares.
· Avaliação do estado mental:
· 
· Aparência
· Nível de consciência
· Comportamento psicomotor
· Atenção
· Concentração
· Linguagem
· Pensamento
· Orientação
· Memória
· Afeto
· Humor
· Energia
· Percepção
· Conteúdos de pensamento
· Introspecção
· Juízo
· Funcionamento social
· Sugestionabilidade
· Inteligência
· 
· Descrição Geral
· Apresentação: aparência, marcha, vestuário, cabelo, postura, gestos, expressões faciais.
· Comportamento motor: agitação (tiques, tremores, automatismos, gesticulação, motilidade, deambulação), lentificação, mímica (atitudes e movimentos expressivos da fisionomia – triste, alegre, ansioso, temeroso, etc.).
· Possíveis atitudes em Relação com o examinador:
· 
· Irritável
· Agressivo
· Sedutor
· Reservado
· Indiferente
· Defensivo
· Cooperativo
· Cognição:
· Consciência: 
· Dimensão subjetiva da atividade psíquica do indivíduo.
· Capacidade de o indivíduo entrar em contato com a realidade perceber e conhecer seus objetos (sentimento de unidade: eu sou uno no momento; - sentimento de atividade: consciência da própria ação; - consciência da identidade: sempre sou o mesmo ao longo do tempo; - cisão sujeito-objeto: consciência do eu em oposição ao exterior e aos outros). 
· Alterações quantitativas: rebaixamento.
· Alterações qualitativas: estados crepuscular, dissociação, transe, estado hipnótico, etc.
· Orientação:
· Autopsíquica: paciente reconhece os dados de identificação de identidade pessoal e sabe quem é.
· Alopsíquico: paciente reconhece os dados fora do eu, no ambiente (temporal, espacial, somotopsíquico).
· Memória:
· 
· Remota
· Recente
· Imediata
· 
· Concentração e atenção
· Verificar caso perceba alguma alteração na atenção do paciente: Atenção concentrada, Atenção dividida, Atenção alternada.
· Tipos de atenção:
· Atenção espontânea
· Atenção sustentada (o quanto é capaz de manter)
· Atenção normal – ou euprossexia ou normovigilancia
· Alterações:
· Hipervogilancia: ocorre um exagero na facilidade com que a atenção e atraída pelos acontecimentos.
·  Hipovigilancia: enfraquecimento da atenção. 
· Hipertenacidade: a atenção se afete em demasia a algum estímulo ou tópico. 
· Hipotenacidade: a atenção se afasta com demasiada rapidez do estimulo ou tópico. 
· Atenção gera memória, que é igual a aprendizagem. 
· Humor
· O humor tem modelação/nivelamento.  Estado emocional constante e persistente que colore a percepção pessoal de mundo. 
· Analisar tônus, modulação e ressonância do humor.
·  Tipos:
· Normotipico (normal)
· Hipertimico (exaltado)
· Hipotimoco (baixa de humor) 
· Distimico (quebra súbita da tonalidade do humor na entrevista) 
·  É comum as modulações do humor: sombrio, tenso, desanimado, eufórico, feliz, excitado e grandioso. 
·  Afeto: resposta emocional presente do paciente. Tônus, modulação e ressonância. 
· Características da fala Quantidade e qualidade e ritmo de produção da fala. Lenta, rápida, pressionada, escassa, limitação, logorreia (não para de falar), ecolalia (repetição), etc. Pela fala é possível verificar muito acerca do humor e do pensamento.
· Percepção
·  Alucinações Envolvem órgãos sensoriais. São alterações da percepção do indivíduo sem a presença do objeto real. E uma produção mental (de dentro para fora, o objeto não esta presente). Uma falsa percepção que consiste no que poderia dizer uma “percepção sem objeto” aceita por quem faz a experiência como uma imagem de uma percepção normal dada as suas características de corporeidade vivacidade nitidez sensorial objetividade e projeção no espaço externo. Alucinações verdadeiras são aquelas que tendem a todas as características de percepção em estado de lucidez. 
· Ilusões Estímulo externo distorcido (distorção visual). É a percepção deformada da realidade, de um objeto real e presente, uma interpretação errônea do que existe.
· Despersonalizar/desrealização percepção em relação a si mesmo alterada.
· Pseudo-alucinação mais representação do que realmente percepção os relatos são vagos. 
· Condições biológicas podem causar alucinações.
· Tanto em alucinação quanto em delírios não adianta falar (fazer terapia) na hora que ocorrem para corrigir isso, apenas o uso de medicações corrige. É preciso tirar primeiro a pessoa desta desorganização para depois conseguir fazer terapia, em que deve explorar o conteúdo alucinógeno, não confrontar, investigar o conteúdo.
·  Alucinações com diálogo em terceira pessoafenômenos de repetição e eco do pensamento sonorização ouvir vozes. 
·  Alucinações podem ser auditivas, auditivo verbal (comuns), visuais, olfativas, gustativas, cenestesica (corpórea e sensibilidade visceral) e cinestesuca (movimento). 
· Pensamento
· Analisar curso, forma e conteúdo.
· Curso: velocidade com que o pensamento é expresso pode ir do acelerado ao retardado (tem variações).
· Fuga de ideias: muda de assunto do o instante sem concluir, comum na mania. 
·  Interceptação ou bloqueio: esquizofrenia. Interrupção brusca do que está falando e pode retomar depois como se não tivesse interrompido. 
· Prolixidade: discurso detalhista cheio de rodeios e repetições com certa circunstancia e introduz temas não pertinentes. 
· Descarrilamento: mudança súbita do que esta falando e não retorna ao pensamento anterior. 
· Preservação: ha uma repetição dos mesmos conteúdos de pensamento. Comum em demência. 
· Forma: como a pessoa pensa e, a maneira como processa ideias e associações. 
· Como o conteúdo e expresso. Pode ser coerente, associado ou Incoerente, desconexo, dissociado.
· Importante considerar que: a velocidade do pensamento pode estar normal, mas a forma pode estar alterada por conter ideias frouxas com o fluxo quebrado. 
·  Conteúdo: se refere ao que a pessoa esta pensando (ideias, crenças e preocupações). 
· Delírios: incorrigível (não ha como modificar a ideias delirantes por meio de correções). Ininfluenciabilidade (a vivência e muito intensa no sujeito chegando a ser mais fácil o delirante influenciar a pessoa dita normal). Incompreensibilidade (não pose ser explicada logicamente).  O delírio é uma convicção intima contra a qual não ha argumento. torna uma verdade absoluta e não tem critica. Mais comum e o persecutório. Tipos:
· Expansão do eu: grandeza, ciúme, reivindicação, genealógico, místico, erótico. 
· Retração do eu: prejuízo, auto referencia, perseguição, influencia, possessão, humildade e experiência apocalíptica. 
·  Negação do eu: autoacusação, hipocondríaco, negação e transformação corporal, tendência a suicídio. 
· Pensamento paranoico
·  Preocupações
· Obsessões
· Fobias
· Referência / influência 
· Alucinação é alteração na percepção e delírio é alteração no pensamento e juízo.
· Formas de avaliar, cognição:
· Leitura e escrita, ler e executar - envolvem compreensão, para avaliar pode pedir para escrever frase simples.
· Copiar uma figura – envolvem habilidade visuoespacial, memória, compreensão, raciocínio, atenção, consciência, planejamento, etc. 
· Leitura de ditados, verificar abstração, Escolaridade – envolvem inteligência.
· Impulsividade:
· Risco potencial para si ou terceiros
· Primário ou secundário (cognitivo/psicótico)
· Julgamento e Insight
· Julgamento: relacionamentos entre fatos e extrair conclusões 
· Insight: capacidade de perceber a doença (o quanto tem noção/crítica sobre seu comportamento)
· Buscar através do exame psíquico:
· 
· Formular hipótese diagnóstica;
· Esclarecer o paciente / família;
· Solicitar os exames e avaliações necessárias;
· Estabelecer diretrizes do tratamento;
Personalidade
Personalidade é um conceito complexo, possui uma grande diversidade de definições e explicações distintas. 
Personalidade como: 
· Qualidade de pessoal;
· Caráter essencial e exclusivo de uma pessoa;
· Aquilo que a distingue de outra;
· Personagem;
· Expressão característica da maneira de viver do indivíduo e de seu modo de estabelecer relações consigo próprio e com os outros;
· Padrões persistentes no modo de perceber, relacionar-se e pensar sobre o ambiente e sobre si mesmo, exibidos em uma ampla faixa de contextos sociais e pessoais;
· Conjunto de traços psicológicos (exemplos: tolerância, insegurança, organizações, extroversão, introversão, cooperativa,etc.) Aquilo que caracteriza uma pessoa;
A personalidade se constitui de (em sua essência):
· Um conjunto de propriedade morfológicas e bioquímicas transmitidas ao indivíduo pela herança genética;
· Um temperamento resultante direto do funcionamento da constituição que modula as respostas primitivas frente aos estímulos ambientais;
· Um caráter formado por reações adquiridas ao longo das vivências do indivíduo ante as diferentes classes de estímulos e situações. Este fator expressa a maneira peculiar e habitual de cada pessoa ao atuar e proceder no meio social.
Estrutura Os aspectos mais estáveis e duradouros da personalidade, tais com os “traços (padrão de respostas do indivíduo a uma série de situações, características específicas da personalidade – envolve comportamento, sociais, psico-afetivos e cognitivo e fatores biológicos)
e os tipos (configura-se como um conjunto de traços que vai caracterizar o padrão de funcionamento da pessoa)”.
Dinâmica (ou processo) da personalidade A maneira como a pessoa interage com as outras pessoas e como meio decorrente do conjunto de traços.
Psicopatologia e modificação comportamental Ênfase na investigação dos transtornos da personalidade (TEP), bem como na investigação das modificações do comportamento de indivíduos que apresentam alguns traços acentuadamente desviantes, porém, não preenchem critérios para um TEP.
Transtorno de personalidade:
· Padrão persistente (é inflexível e abrange uma faixa ampla de situações pessoais e sociais) de vivência íntima ou comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo, é invasivo e inflexível, tem seu início na adolescência ou começo da idade adulta, é estável ao longo do tempo e provoca sofrimento ou prejuízo, a si, ao outro e a sociedade. 
· Envolve cognição (formas de perceber e interpretar a si mesmo, outras pessoas e eventos) + funcionamento interpessoal + controle de impulsos + afetividade (variação, intensidade, labilidade e adequação da resposta emocional).
· Provoca sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
· O padrão é estável e de longa duração, e seu surgimento ocorre pelo menos a partir da adolescência ou do início da fase adulta.
· Transtorno de personalidade o diagnóstico é muito complexo. Padrão persistente, não tem fase aguda. Persiste e uma intensa dificuldade de adaptação, decorrente, principalmente pelas distorções processadas e expressas no comportamento, associadas ao conjunto de traços específicos para cada indivíduo.
· Verificar na avaliação da personalidade: a regulação dos impulsos - a organização cognitiva, a modulação afetiva - o controle da ansiedade; verificar se causa desadaptação social.
· Senso comum tem a tendência de julgar a pessoa por uma característica mais intensa. Um fator isolado não preenche o diagnóstico! O comportamento violento não quer dizer necessariamente psicopatia. Transtorno de personalidade não tem delírio, alteração do funcionamento.
· Transtorno de personalidade tem relação com afetividade (instável) e cognitivo (não compreende motivo dos outros, distorce a relação) que por sua vez influência padrão de comportamento (dificuldade de interagir socialmente, anti-adaptativo).
· Nos transtornos de personalidade é que o indivíduo não vê o problema em si, vê no outro, responsabiliza o ambiente.
· Mesmo com a intervenção muda pouquíssimo os comportamentos. Não tem medicação própria para o tratamento. Existem aqueles impulsos que explodem rápido e aqueles impulsos impulsivos com planejamento  (espera a melhor hora para agir).
· Em geral em transtornos mentais encontram fatores que disparou, desencadeou. Mas, em casos de transtornos de personalidade não encontra, as características podem ser vistas desde crianças.
Cluster – Grupamentos (Cloninger):
•Cluster A: Afetos positivos (reservados, alheios)
• Cluster B: Impulsividade (erráticos, explosivos, exuberantes)
• Cluster C: Afetos negativos (ansiosos, tensos, preocupados)
Avaliação da Personalidade:
· Ao Profissional é dada a função de conhecer, dentro do praticável, o mundo psíquico do indivíduo de forma a lhe ser possível construir hipóteses capazes de explicar sua conduta.
· Para a compreensãodas motivações conscientes e inconscientes do sujeito para sua ação, é interessante que o psicólogo conheça:
· Seu contexto cultural e social,
· Sua história devida,
· Seus componentes hereditários
· Sua forma própria de construir significados e elaborar suas experiências pessoais.
· O exame de personalidade tem como objetivo apurar as condições da dinâmica e estrutura do funcionamento do indivíduo, diferenciando-as e equacionando o peso de cada uma delas no equilíbrio daquela personalidade, indicando, por fim, o grau de perturbação ou desvio que ele impõe ao comportamento.
· Verificação da organização dos afetos impulso versus controle (função volitiva – capacidade de autodeterminação, também presente na capacidade de adaptação sócio-afetiva);
· O Processo engloba uma ação interdisciplinar com:
· Avaliações objetivas da personalidade com aspectos obtidos a partir de entrevistas;
· Utilização dos testes psicológicos projetivos;
· Utilização de Escalas, Inventários e Inventário;
· Além de uma abordagem que incorpore formas múltiplas de avaliação, o que aumenta a validade dos seus resultados e sua eficácia;
· O resultado da Avaliação deve se basear:
· Nas entrevistas diagnósticas (entrevista é soberana);
· A escolha dos instrumentos é fruto da hipótese formulada pela entrevista(s);
· A aplicação do teste só vai confirmar uma impressão diagnostica da prévia;
· As comorbidades associadas aos Transtornos da Personalidade:
· Quadros Depressivos
· Transtorno Afetivo Bipolar
· Transtornos Alimentares
· Abuso e Dependência de Álcool e outras substâncias psicoativas
· Intervenções
· Intervenção Medicamentosa
· Intervenção familiar
· Psicoeducacional
· Acompanhamento individual do paciente
· Atendimento em grupo
· EQUIPES interdisciplinares, importante: compreensão das variáveis que envolvem o processo do tratamento, foco da assistência no paciente e familiares, comunicação entre os profissionais da equipe de saúde e entendimento do cenário dos serviços de saúde;
	Transtornos 
de 
Personalidade
	
Características:
	
Personalidade 
Esquizoide
	· Visão de Si: Autossuficiente, solitário;
· Visão do outro: Intrusivos;
· Interpretação / crença: Os outros não são gratificantes, relacionamentos são confusos e indesejáveis;
· Comportamento: Manter a distância;
· Caracterizado por:
· Um retraimento dos contatos sociais, afetivos ou outros, preferência pela fantasia, atividades solitárias e a reserva;
· Introspectiva, e uma incapacidade de expressar seus sentimentos e a experimentar prazer.
· Não quer que as pessoas fiquem próximas dele,  querem ficar sozinhos, frustram facilmente, quando pressionadas demais atacam.
	
Personalidade 
Esquizotípica
	· Visão de Si: Habilidades, extra-sensoriais;
· Visão do outro: Intrusivos, com desconfiança;
· Interpretação / crença: Os fenômenos sociais que ocorrem estão associados a eles, pensamentos mágicos;
· Comportamento: Excentricidade, esquisitice, ansiedade social;
	
Personalidade 
Paranoide
	· Visão de Si: Correto, inocente, nobre e vulnerável;
· Visão do outro: Interferentes, maliciosos, discriminadores, abusivos;
· Interpretação / crença: Os motivos são suspeitos, sempre alerta, não confie;
· Comportamento: Cautela, procurar motivos ocultos, acuse, contra-ataque;
· Caracterizado por:
· Uma sensibilidade excessiva face às contrariedades, recusa de perdoar os insultos, caráter desconfiado, tendência a distorcer os fatos;
· Interpretando as ações imparciais ou amigáveis dos outros como hostis ou de desprezo; 
· Suspeitas redicivantes, injustificadas, a respeito da fidelidade sexual do esposo ou do parceiro sexual; 
· E um sentimento combativo e obstinado de seus próprios direitos. 
· Pode existir uma superavaliação de sua auto-importância, havendo frequentemente auto-referência excessiva.
	
Personalidade
Anancástica 
ou
Personalidade 
Obsessivo-
compulsiva
	· Visão de Si: Responsável, confiável, obstinado, competente;
· Visão do outro: Irresponsáveis, negligentes, incompetentes, autoindulgentes;
· Interpretação / crença: Eu sei o que é melhor, os detalhes são cruciais, as pessoas deveriam fazer melhor;
· Comportamento: Aplicar regras, perfeccionismo, avaliar, controlar, criticar, punir;
· Caracterizado por:
· Um sentimento de dúvida, perfeccionismo, escrupulosidade, verificações, e preocupação com pormenores, obstinação, prudência e rigidez excessivas. 
· Pode se acompanhar de pensamentos ou de impulsos repetitivos e intrusivos não atingindo a gravidade de um transtorno obsessivo-compulsivo.
· Muita regra, muito metódico,  regrado.
	
Personalidade
Dependente
	· Visão de Si: Carente, fraco, indefeso, incompetente;
· Visão do outro: Provedores, apoiadores, competentes;
· Interpretação / crença: Necessito das pessoas para sobreviver, ser feliz e ter coragem;
· Comportamento: Cultivar relacionamentos de dependência;
· Caracterizado por: 
· Tendência sistemática a deixar a outrem a tomada de decisões, importantes ou menores; medo de ser abandonado; percepção de si como fraco e incompetente; 
· Submissão passiva à vontade do outro (por exemplo, de pessoas mais idosas) e uma dificuldade de fazer face às exigências da vida cotidiana; 
· Falta de energia que se traduz por alteração das funções intelectuais ou perturbação das emoções; tendência frequente a transferir a responsabilidade para outros.
· Grande inabilidade para se livrar sozinho da dependência; A frustração leva a altos níveis de ansiedade, o que gera insegurança intensa e a autoestima fica sob ameaça;
· Quando o corre a sensação de separação, o dependente interpreta como impossível à condição de viver sem a companhia do parceiro;
· Na falta de habilidade em manejar o conflito, alguns usam drogas, outros surgem sentimentos de vacuidade, medo, pequenez e insignificância.
· Na intenção de resolveres se estado psíquico, o homicídio ou o suicídio podem ocorrer. Comum nos casos de crimes passionais (homicídio seguido de suicídio);
· Nas personalidades dependentes o "não" pode ser considerado como um não para tudo/para sempre, a dedicação, o amor vira rápido para raiva e pode ir para a agressão.
	
Personalidade Evitativa
	· Visão de Si: Vulnerável a depreciação, rejeição, socialmente incapaz, incompetente;
· Visão do outro: Críticos, depreciadores, superiores;
· Interpretação / crença: É terrível ser rejeitado;
· Comportamento: Evitar situações de avaliação;
· Caracterizado por:
· Sentimento de tensão e de apreensão, insegurança e inferioridade. 
· Existe um desejo permanente de ser amado e aceito, hipersensibilidade à crítica e a rejeição, reticência a se relacionar pessoalmente;
· Tendência a evitar certas atividades que saem da rotina com um exagero dos perigos ou dos riscos potenciais em situações banais.

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