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Sistema Reprodutor Masculino

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1 Samuel Andrade – XV ALFA 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
 
TESTÍCULOS – GÔNADAS MASCULINAS 
 Os testículos, por serem responsáveis 
pela produção da testosterona e pela 
produção dos gametas, possuem 
função tanto reprodutiva como 
também endócrina; 
 Porção gametogênica – os gametas 
masculinos são produzidos nos 
testículos, mais precisamente nos 
túbulos seminíferos, através das células 
germinativas e das células de Sertoli. 
 As células germinativas, à medida que 
se desenvolvem, sofrem divisões e 
mudanças morfológicas, histoquímicas 
e bioquímicas até se caracterizarem 
como espermatozóides no lume dos 
túbulos seminíferos. As células de Sertoli 
regulam a espermatogênese e 
desempenham diversas funções de 
auxílio e suporte na produção 
espermática. 
 Porção glandular – produção dos 
androgênios como testosterona, DEHA, 
androstenediona (células de Leydig); 
ÓRGÃOS ANEXOS 
 Próstata, vesícula seminal, escroto, 
pênis; 
 Vias condutoras: epidídimo, canal 
deferente, ducto ejaculador; 
SÊMEN – TRANSPORTE 
 Volume médio: 2,5 – 3,5 ml de sêmen 
por ejaculação. 
 100 milhões de espermatozoides/ml, 
aproximadamente; 
 pH médio do sêmen: 7,5; 
 Esse volume médio e o pH nessa faixa 
facilitam o processo de migração do 
espermatozoide a fim de que ele 
consiga chegar até a fecundação; 
ESPERMATOGÊNESE 
 Espermatozoides: células móveis, ricas 
em DNA. 
 
 Possui uma cabeça, onde têm-se uma 
membrana, que é o revestimento da 
célula, uma núcleo constituído de 
cromossomos, de material genético e 
o acrossomo, que é a capa que 
envolve o núcleo. Esse acrossomo é 
rico em lisossomos e enzimas, pois ele 
que se funde a superfície do óvulo e 
consegue transferir o material genético 
para que ocorra a fecundação. 
 O corpo, também chamado de peça 
intermediária, é muito rico em 
mitocôndrias, uma vez que o 
espermatozoide precisa de ATP, de 
 
2 Samuel Andrade – XV ALFA 
energia para fazer toda a 
movimentação até chegar no óvulo; 
 O flagelo é quem, na presença do ATP, 
vai garantir a movimentação do 
espermatozoide; 
 O espermatozoide consegue manter-
se vivo no organismo cerca de 64 dias; 
 Para analisar a fertilidade, faz-se a 
contagem de espermatozoides, a 
verificação da morfologia dos 
mesmos, da mobilidade, a 
quantificação das secreções das 
glândulas anexas; 
 Os espermatozoides ficam na bolsa 
escrotal em uma temperatura de 2°C 
abaixo da temperatura corporal; 
 
 
 
 
 
 
REGULAÇÃO 
 
 Os receptores GnRH são ativados, 
estimulando a liberação de FSH e LH 
pela adenohipófise. 
 O LH vai atuar nas células de Leydig, 
promovendo a produção de 
testosterona e de androgênios, de 
maneira geral, enquanto o FSH vai 
atuar nas células germinativas e 
células de Sertoli para a produção 
espermática nos túbulos seminíferos 
dos testículos. 
 A dosagem alta de testosterona, assim 
como uma grande produção 
espermática estimulam a produção da 
inibina que, por sua vez, inibe a 
estimulação de GnRH no hipotálamo 
e, por conseguinte, de FSH e LH pela 
adenohipófise (feedback negativo); 
 O uso de anabolizantes pode levar a 
esterilidade, posto que o uso deles 
aumenta a dosagem de testosterona, 
o que por feedback negativo vai 
bloquear a sinalização no eixo 
hipotálamo-hipófise. 
BIOSSÍNTESE DA TESTOSTERONA 
 
 A testosterona é produzida pelas 
células de Leydig nos testículos tendo o 
colesterol com seu percussor; 
Criptorquidismo: 
Não descida de um testículo do 
abdome para o escroto (envolve 
secreção de testosterona pelos 
testículos fetais); 
 
3 Samuel Andrade – XV ALFA 
 Pessoas com colesterol alto ou que 
tem hipercolesterolemia familiar 
devem se preocupar com alterações 
nos níveis de testosterona; 
 A testosterona produzida pode agir 
ativando ou inibindo a transcrição de 
uma série de genes; 
 Além disso, ela pode sofrer ação da 
enzima 5-alfa-redutase, que a 
transformará em di-hidro-testoterona 
(DHT), um composto mais ativo que a 
testosterona que atua no epidídimo 
próstata, vesícula seminal, pele, 
folículo piloso; 
 Pode sofrer também a ação das 
aromatases, que são enzimas que 
conseguem produzir estrogênios 
através da testosterona; 
 A testosterona precisa ligar-se a 
globulina ou a albumina no plasma 
para que ela consiga chegar no 
fígado para a metabolização; 
 Na puberdade e na fase adulta, os 
níveis plasmáticos de testosterona são 
mais elevados, enquanto que ao 
entrar na senescência, esses níveis 
começam a cair; 
AÇÕES FISIOLÓGICAS DA TESTOSTERONA 
 Durante o desenvolvimento fetal, a 
testosterona ajuda no 
desenvolvimento da genitália 
masculina e na regressão das 
estruturas femininas; 
 Ela auxilia no crescimento, 
principalmente durante a puberdade, 
uma vez que ela eleva a secreção de 
GH; 
 Responsável pelo desenvolvimento 
das características sexuais 
secundárias; 
 O desenvolvimento de genitais internos 
como vesícula seminal, próstata 
depende totalmente da testosterona; 
 Desenvolvimento do genitais externos 
como pênis e escroto depende de DHT 
(produzido a partir da testosterona); 
 Alterações na laringe, comprimento e 
altura de cordas vocais – voz começa 
a ficar mais grave; 
 Pelos característicos – barba, recuo da 
linha de implantação dos cabelos, 
pelos pubianos, axilares, torácicos; 
 No sistema nervoso, a testosterona leva 
a atitudes mais ativas e agressivas, 
além de aumentar o interesse sexual; 
 No tecido muscular, a testosterona 
auxilia no aumento de massa, 
diminuindo o catabolismo proteico; 
 No tecido adiposo, a testosterona 
auxilia na lipólise (por isso muitas 
mulheres procuram suplementação de 
testosterona); 
 Nos ossos, a testosterona auxilia no 
fechamento das epífises, acelera a 
ossificação da placa epifisária; 
 
 vrfef

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