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Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial

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GABARITO | Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial 
1O erro acidental refere-se às circunstâncias secundárias de um crime, ou seja, acontece quando uma falsa noção de realidade age sobre questões irrelevantes da figura típica, condicionando o agente a responder por crime. Sobre erro acidental, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Erro sobre o objeto: o agente supõe estar praticando a conduta contra o objeto material que deseja, mas por erro acaba atingindo outro.
(    ) Erro "in persona":  ocorre quando o agente quer atingir determinado bem jurídico, mas acaba por atingir outro diferente do pretendido.
(    ) Erro na execução ou "aberratio ictus" (desvio no golpe ou erro no golpe): ocorre quando o agente por execução imperfeita acaba atingindo um terceiro que, em regra, não fazia parte do seu "animus".
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
F - V - V.
B
F - V - F.
C
V - F - V.
D
V - V - F.
2Compreender o ilícito é pré-requisito necessário para um fato da realidade seja considerado crime, tal qual está disposto nos artigos 21 e 26 do CP. Sobre consciência e ilicitude, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Visto que a ilicitude é um fato concreto, não necessita o conhecimento das circunstâncias pessoais e sociais que pairam sobre a compreensão do delito.
(    ) O grau de esforço que o sujeito devia ter feito para internalizar os valores jurídicos e motivar-se neles é inverso ao grau de exigibilidade e, em consequência, ao de reprovabilidade.
(    ) Saber ou existir a possibilidade de saber que determinado ato é antijurídico, torna-se suficiente para definir a culpabilidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10637167/artigo-26-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940. Acesso em: 29 jan. 2020.
A
F - V - F.
B
V - V - F.
C
F - V - V.
D
V - F - V.
3Um dos elementos relevantes para a formação da culpabilidade penal é a exigibilidade de comportamento. Entretanto, prevê a legislação penal duas circunstâncias explícitas de inexigibilidade de conduta diversa, a coação moral irresistível e a obediência hierárquica. Sobre esse tema, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Coação Moral Irresistível é definida como a situação que atua sobre a vontade do sujeito de forma a impor determinado comportamento e, assim, há redução do poder de escolha do agente.
(    ) Obediência Hierárquica, prevista no art. 22 do CP, determina que é eximido de pena o agente que atua em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico.
(    ) A interpretação de obediência hierárquica introduz um elemento de responsabilidade penal subjetiva incompatível com o Estado Democrático de Direito, ao punir um agente motivado por uma vontade não livre. Para a doutrina, em geral, a obediência, nessas circunstâncias, caracterizaria um erro de proibição invencível, chamado por Damásio de Jesus, destacado penalista brasileiro, de "obediência hierárquica putativa".
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
F - V - V.
B
V - V - F.
C
F - F - F.
D
V - F - V.
4Define-se o excesso como a desnecessária intensificação de uma conduta inicialmente legítima. Apesar de o Código Penal se referir ao excesso nas formas dolosa e culposa, admite-se tal figura sem que se possa atribuir o exagero a título de dolo ou culpa, desde que desnecessária a intensificação da conduta legítima a partir de suas causas. Sobre o exposto, analise as afirmativas a seguir:
I- Excesso consciente (ou voluntário): quando o agente não tem plena noção/consciência de que a conduta está sendo além do que o necessário para repelir uma agressão inicialmente injusta.
II- Excesso inconsciente (ou involuntário): ocorre quando há uma avaliação ou compreensão inadequada da realidade (erro de tipo) e o sujeito ultrapassa os limites do que seria uma excludente de ilicitude sem ter ciência disso.
III- Há na doutrina e jurisprudência casos em que se diferenciam o excesso intensivo do excesso extensivo. Ocorre excesso intensivo ou excesso nos meios quando há exagero indevido na reação. O excesso extensivo ou excesso na causa quando há, proporcionalmente, menor valoração no direito protegido do que o atingido pela repulsa empregada.
IV- No excesso inconsciente ou involuntário há que se avaliar se o erro de tipo, por ele cometido, foi evitável ou não. Considera-se evitável, ou vencível, o erro em que uma pessoa de discernimento.
Assinale a alternativa CORRETA:
A
As afirmativas I e II estão corretas.
B
Somente a afirmativa I está correta.
C
As afirmativas I, II e IV estão corretas.
D
As afirmativas II, III e IV estão corretas.
5O Direito Penal inegavelmente é um instrumento de controle social que padroniza e molda comportamentos. Por sua natureza, o Direito Penal não possui uma perspectiva causal-explicativa do crime, encontrando na Criminologia a fonte de compreender criticamente as condições de criminalização e as funções do sistema punitivo - social, cultural e político - e penal - Direito Penal, Política Criminal e Poder Judiciário. Sobre Direito Penal e Criminologia, assinale a alternativa CORRETA:
A
A criminologia constrói uma legitimidade técnica racional para imputar a responsabilidade penal.
B
A Criminologia, ao contrário do Direito penal, não é uma ciência empírica do crime.
C
Para o Direito Penal, o problema do crime não se encerra com a aplicação e execução da pena.
D
A função da Criminologia é fornecer elementos para ações públicas de prevenção geral.
6Identificar um ato humano como crime depende da relação da conduta com o que é estabelecido na lei penal, e é desta relação que se compreende se o agir é antijurídico ou ilícito. A importância de saber estabelecer adequadamente esta relação é a mais importante no Direito Penal, pois a antijuridicidade ou ilicitude é a essência do crime. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
A
A antijuridicidade é indicada pelo tipo. Sobre as condutas que a ele se encaixam, recai a presunção de serem antijurídicas. Existem tipos antijurídicos e não realizações antijurídicas do tipo.
B
A antijuridicidade não constitui uma qualidade do comportamento, pois não ocorre através de um juízo de valor objetivo consistente na apreciação de sua contrariedade ao direito.
C
Antijuridicidade, para os penalistas brasileiros, é considerada como sinônimo de ilicitude, sendo utilizado com mais frequência o termo "antijuridicidade" para designar relação de contrariedade do fato humano com o ordenamento jurídico (ilicitude formal), quando há, pela conduta, exposição a perigo de dano ou lesão a um bem jurídico tutelado (ilicitude material).
D
A antijuridicidade é a não contradição do fato, eventualmente adequado ao modelo legal, com a ordem jurídica. Basta, portanto, para haver crime, que uma conduta humana corresponda materialmente ao tipo que a lei descreve.
7A legítima defesa é um instituto dos mais antigos no direito e se constitui em excludente de antijuridicidade de um fato típico. Portanto, é consagrada pelo direito, como legítima, a reação contra conduta reprovável de terceiro, uma vez que tem como elemento subjetivo o animus defendendi, ou seja, a intenção de defesa legítima. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
A
Teoria objetiva: a teoria objetiva considera a legítima defesa como excludente de ilicitude e funda-se na existência de um direito difuso do ser humano de defender-se.
B
O núcleo da conduta é a prevenção, seja para evitar um dano, repelir uma agressão ou fazê-la cessar, admitindo-se, portanto, a vingança.
C
A excludente de ilicitude aplica-se na defesa de direito próprio ou alheio, e qualquer indivíduo que esteja envolvido no ato pode invocar, independentemente da conduta.
D
Teoria subjetiva: que considera como causa de exclusão de culpabilidade, e encontra como justificativa, a "perturbação" do ânimo da pessoa agredida ou nos motivos determinantes do agente agressor que permiteconferir licitude ao ato daquele que se defende.
8Sendo o crime um conceito jurídico, a antijuridicidade constitui o elemento nuclear e fundamental do crime. O antijurídico é o que é contrário ao Direito que se define desde a vida social, uma vez que tem como essência a ofensa a valores tutelados pela norma. Sobre a classificação doutrinária da antijuridicidade, assinale a alternativa CORRETA:
A
A antijuridicidade material ou substancial é a mera contradição entre o fato e a norma, e não leva em conta os valores, interesses, bens e necessidades existenciais da vida humana coletiva, que possibilitam a estabilidade e permanência da vida social e tutelados pelo Direito.
B
A antijuridicidade externa - o fazer ou deixar de fazer - apenas se manifesta quando impulsionado por uma vontade que determina a culpabilidade, e é esta vontade inicial a primeira fase que se define como antijuridicidade subjetiva. Já em um segundo momento há o juízo da ação em si, o querer e fazer, que define a antijuridicidade objetiva.
C
Considera-se antijuridicidade subjetiva um juízo de valor que incide sobre a conduta em si, uma vez que a conduta típica exige, além dos elementos objetivos, que definem a culpabilidade, os externos, que são os efeitos na realidade.
D
A antijuridicidade material define-se como a contrariedade à norma de Direito, a contrariedade do fato à norma e está contida na conduta típica.
9A norma jurídica difere-se da norma moral ou religiosa, uma vez que as normas ou preceitos jurídicos possuem uma natureza coercitiva - impõem-se obrigatoriamente aos sujeitos - e são elaboradas a partir das relações sociopolíticas e culturais. Sobre princípios e regras, analise as afirmativas a seguir:
I- A norma jurídica ainda que um produto histórico não deve ser considerada um produto político, pois se concretiza pela interpretação diante do caso concreto e não se confunde com texto legal, com enunciado jurídico, uma vez que a norma é a afirmação do direito cujo sentido exprime valores.
II- Pode-se afirmar que as normas jurídicas são significações construídas a partir dos textos positivados e estruturados, das necessidades e valores humanos e dos bens protegidos juridicamente.
III- As normas jurídicas se expressam por meio de regras e princípios e, em assim sendo, o sistema normativo deve ser compreendido como um conjunto de regras e princípios, sendo estes o fundamento daquelas.
Assinale a alternativa CORRETA:
A
Somente a afirmativa III está correta.
B
As afirmativas II e III estão corretas.
C
As afirmativas I e II estão corretas.
D
As afirmativas I e III estão corretas.
10O Direito Penal não é apenas mera contemplação ou memorização das normas penais, mas trata-se do campo de direito dinâmico e permanente inter-relação com outros campos da Ciência Jurídica. Sobre os campos específicos do Direito e sua relação com o Direito Penal, analise as afirmativas a seguir:
I- O Direito Constitucional condiciona e norteia todos os ramos do Direito e, em particular, o Direito Penal, pois os bens jurídicos tutelados encontram-se insculpidos na Magna Carta como Direitos Fundamentais, cabendo ao Estado a tarefa de protegê-los.
II- A íntima e vital relação entre Direito Penal e Direito Constitucional é o que permite a funcionalidade axiológica do sistema normativo, uma vez que as normas penais apenas possuem validade.
III- O Direito Penal se constitui através das normas e princípios que regulam a aplicação jurisdicional do Direito Processual Penal, possibilitando a sistematização dos órgãos de jurisdição e respectivos auxiliares, bem como a persecução penal.
Assinale a alternativa CORRETA:
A
As afirmativas I e II estão corretas.
B
As afirmativas II e III estão corretas.
C
As afirmativas I e III estão corretas.
D
Somente a afirmativa III está correta.

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