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PAPER SOBRE INCLUSÃO ESCOLAR EM TEMPO DE PANDEMIA

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AS RELAÇÕES QUE CONSTROEM-SE ENTRE OS GESTORES E AS FAMILIAS EM FAVOR DE UMA EDUCAÇÃO MAIS ATRAENTE E PARTICIPATIVA
Acadêmicos[footnoteRef:1] [1: Luciana Cardoso Miranda; Valdira Gomes Chaves] 
Tutor Externo[footnoteRef:2] [2: Luis Ribeiro da Rocha.
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Pedagogia (2405/8) – Prática Interdisciplinar – 03/12/21.] 
RESUMO
O presente trabalho vem tratar das relações que constroem-se entre a gestão escolar em consonância com a participação das famílias, almejando uma escola mais atraente a todos e também mais participativa no sentido de convidar a comunidade para seus eventos. Dessa maneira, observa-se que o bom relacionamento, ou seja essa troca, faz-se fundamental para que chegue–se aos objetivos almejados em face da referida pesquisa acadêmica. Desse modo, buscou-se analisar qual é o papel do gestor na unidade de ensino, como ele deve proceder, tendo em vista os desafios que lhes cabe a todo momento, inclusive em relação a gestão participativa e democrática. Além disso, buscou-se compreender por que é tão importante a participação da família na escola? qual a importância disso, para o ensino e o aprendizado da criança? será que isso influenciará positiva ou negativamente na vida da criança? Tais questionamentos surgem em face da forma como a educação dar-se na atualidade, haja vista que a educação tornou-se um negócio e todos buscam uma melhor posição possível na cadeia capitalista através dos estudos. Utilizamos nos referenciais teóricos autores como: Gomes (2003); Paro (2006); Vygotsky (2007); entre outros. Por fim, realizamos uma série de perguntas a educadores que já vivenciaram ou vivenciam a gestão escolar para que pudéssemos obter respostas concretas a respeito da gestão escolar, da gestão democrática e da participação das famílias e da comunidade nas questões concernentes a escola.
Palavras-chave: Ensino/aprendizado. Oficinas pedagógicas. Aprender matemática.
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa tratar das relações que constroem-se entre os gestores da escola e as famílias dos alunos, na busca por uma educação mais atraente e participativa a todos que compõem a comunidade escolar. Dessa maneira, observa-se que o bom relacionamento entre ambas as partes faz-se fundamental para que se chegue aos objetivos que almeja-se serem alcançados, nesse sentido, encontra-se a face da referida pesquisa acadêmica. 
Os objetivos a serem buscados provenientes dessa pesquisa foram, respectivamente: Entender como dar-se a participação das famílias no ambiente escolar. Refletir acerca da gestão democrática e seus desdobramentos frente à escola em que é aplicada. Compreender o que pode ser feito para que haja uma escola democrática e expansiva a todos ao seu redor, tendo em vista as dificuldades e peculiaridades de cada escola, principalmente as pertencentes a regiões ribeirinhas como é o caso da maioria das escolas de nosso município, Baião, localizado no Estado do Pará.
Utilizou-se como metodologia no referido trabalho, a pesquisa bibliográfica, seguida de questionários de perguntas e respostas. Aplicamos tais procedimentos de maneira sistemática, sendo que ao passo em que íamos pesquisando as bibliografias a respeito do tema em questão, realizávamos entrevistas com educadores via mensagens de texto ou Aplicativo WhatsApp. 
Dessa forma, o referido trabalho trata das relações interpessoais com especial atenção a relação entre o gestor e as famílias que consequentemente, compõem um eixo bastante extenso da comunidade escolar e por isso merecem está em constante harmonia. 
Assim, o concernente trabalho está dividido em: resumo; palavras-chave; introdução; fundamentação teórica; materiais e métodos; resultados e discussão; conclusão e referências bibliográficas.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Sabe-se que as relações interpessoais são um dos pontos fundamentais na vida do ser humano, e nesse sentido, a escola acaba sendo peça fundamental nessa relação, pois, é nela que ocorre a interação entre todos os membros que compõem a comunidade escolar. Por isso, faz-se fundamental a participação das famílias nas escolas haja vista, que a educação nos dias atuais deve estar em consonância por todos os locais onde a criança convive, ou seja, a escola acaba sendo apenas mais um lugar no qual a criança obtêm aprendizado. Acerca disto, Vigotsky (2007) afirma que “o aprendizado das crianças começa muito antes de elas frequentarem a escola.” (p.94). Porém, o que tornará a aprendizagem significativa será a presença de um mediador, não importando quem seja, apenas que haja um. Por isso, a escola tem a responsabilidade de trazer para dentro do seu convívio as diferentes vivências que as crianças trazem do âmbito familiar, e buscar ensinar seus alunos a partir daquilo que as crianças vivenciam fora do contexto escolar.
Dessa forma, evidenciamos que a família tem papel fundamental na educação da criança, e sua contribuição nesse processo é importantíssima. Acerca disso, as autoras Dessen; Polonia (2007), falam que: 
Como primeira mediadora entre o homem e a cultura, a família constitui a unidade dinâmica das relações de cunho afetivo, social e cognitivo que estão imersas nas condições materiais, históricas e culturais de um dado grupo social. Ela é a matriz da aprendizagem humana, com significados e práticas culturais próprias que geram modelos de relação interpessoal e de construção individual e coletiva. (DESSEN; POLONIA, 2007, p.22).
 
Dessa forma, observamos que a família é a primeira unidade responsável pela educação da criança e tal fato tornou-se mais evidente nos últimos anos, pois observa-se uma cobrança por parte da escola, aos pais, que não víamos noutras épocas. Porém, sabemos que a unidade escolar de ensino é a única capaz de levar a criança ao conhecimento técnico/científico, além de mostrar-lhes uma série de comportamentos de vida em sociedade, que a família normalmente não mostra, pois o seio familiar tem sua responsabilidade de ensino, isso é evidente, porém a escola também tem seu papel fundamental nisso. 
A respeito dessa relação entre família e escola Paro (2007) pontua que: 
O “querer aprender” é também um valor cultivado historicamente pelo homem e, portanto um conteúdo cultural que precisa ser apropriado pelas novas gerações, por meio do processo educativo. Por isso, não cabe à escola, na condição de agência encarregada da educação sistematizada, renunciar a essa tarefa. Por isso é que não tem sentido a alegação de que, se o aluno não quer aprender, não cabe à escola a responsabilidade por seu fracasso. (PARO, 2007, p.14). 
Desse modo, independentemente de qualquer coisa, a escola tem a função de assumir a responsabilidade sobre a educação da criança. Disso, pode-se dizer que a escola e os pais ou responsáveis das crianças devem assumir a educação como algo a ser cultivado e seguido, sendo necessário portanto, empenho e dedicação de ambos nessa empreitada rumo a educação atrativa e de qualidade para todos. 
Sobre o exposto, Paro (1999) fala que: 
[...] não se trata, nem dos pais prestarem uma ajuda unilateral à escola, nem de a escola repassar parte do seu trabalho para os pais. O que se pretende é uma extensão da função educativa (mas não doutrinária) da escola para os pais e adultos responsáveis pelos estudantes. É claro que a realização desse trabalho deverá implicar a ida dos pais à escola e seu envolvimento em atividades com as quais ele não está costumeiramente comprometido. (PARO, 1999, p.4).
Nesse emaranhado de questionamentos a serem respondidos acerca da educação da criança, da responsabilidade em educá-la, dos pais e responsáveis tendo de assumir sua responsabilidade, entre outros; temos o gestor escolar como um dos personagens principais, pois, é dele a tarefa de gerir a escola então, a responsabilidade primeira da escola: que é a educação das crianças, recai sobre seus ombros. 
Dessa forma, o(a) diretor(a) ao tomar uma decisão no exercício de suas funções, toma posição de educador, pois antes de tudo ele preocupa-se com o bem estar dosalunos. Para Gomes (2003 p. 40), “o diretor é, por identidade, um educador e que, no papel de diretor, confere dimensão mais ampla ao seu desempenho como educador de educadores e, simultaneamente, que julgo inadequado e até um absurdo que alguém possa ser diretor sem ter sido professor”. 
Tal fato, é essencial de ser frisado, haja vista que, a direção da escola é um dos postos de trabalho mais importantes para o bom funcionamento da educação onde a escola encontra-se instalada, desse modo, ter uma boa direção significa ter um bom termômetro para medir a normalidade dos trabalhos e consecução dos objetivos da escola. 
O diretor então, cumpre sua missão, na medida em que orienta, estimula e facilita o desempenho de professores, funcionários e alunos dentro da escola e consegue influenciar além dos muros da escola, no caso os pais ou responsáveis para que estejam atentos aos estudos de seus filhos; a comunidade ao redor da escola, para que seja mais participativa nos eventos que a escola promove, entre outros.
Tratando-se da administração da escola, não é privilégio de uma pessoa, mas função que se reparte entre todos os participantes do empreendimento, sob a liderança do(a) diretor(a). A liderança não cabe somente ao líder maior (gestor), mas sim a todos que estão a sua volta. O esforço conjunto e harmônico pode levar a escola a alcançar seus objetivos, assim o diretor não deve medir esforços para que o que tiver que ser feito aconteça.
Por isso, o diretor/gestor é a pessoa de mais influência na escola, é o responsável legal pela instituição, é o que garante o total funcionamento da mesma, nos aspectos administrativos e pedagógicos.
É do diretor da escola a responsabilidade máxima quanto à consecução eficaz da política educacional do sistema e desenvolvimento pleno dos objetivos educacionais, organizando, dinamizando e coordenando todos os esforços nesse sentido e controlando todos os recursos para tal. Devido sua posição central na escola, o desempenho de seu papel exerce forte influência (tanto positiva, como negativa) sobre todos os setores pessoais da escola.
(LUCK, 2004, p. 32).
Dessa forma, o gestor escolar acaba sendo o principal agente a frente da escola o que lhe impõe inúmeras responsabilidades e deveres, e para cumpri-los ele deve ter bastante jogo de cintura e força de vontade para exercer sua função da melhor forma possível. O Estado o coloca como personagem principal da escola, recaindo nele todos os benefícios e malefícios de sua função. Nesse sentido, Paro (2006) diz que:
[...]em seu papel de gerente (é assim que ele é colocado diante do Estado), ele sente sobre si todo o peso de constituir-se no responsável último pelo cumprimento da Lei e da Ordem na escola e tem consciência de que poderá ser punido por qualquer irregularidade que aí se verifique. (PARO, 2006, p. 134).
Contudo, pode-se afirmar que a escola para funcionar da melhor maneira possível, precisa de um gestor que pense e sobretudo, haja de maneira democrática para com os professores, funcionários, alunos e as pessoas que compõem a comunidade escolar. Pois, só dessa maneira, ele poderá levar a escola até a casa dos alunos e, consequentemente, trará os pais e responsáveis até a escola. 
O diretor precisa estar acessível a todas as famílias e é preciso que seja fácil chegar ao diretor, o qual precisa demonstrar interesse em atender à demanda dos pais, retornando toda a comunicação, possivelmente, em um prazo máximo de 24 horas. Quando não for possível, nesse prazo, o encaminhamento da solicitação, a comunicação deve ser feita para fazer saber aos pais que há interesse institucional no encaminhamento do pedido. Esta demonstração, consistente, de interesse é fundamental para envolver os pais nas decisões que afetam a vida escolar de seus filhos. (GOMES, 2003 p. 51).
Portanto, a junção de responsabilidades entre a escola e as famílias formam o principal elo educacional da criança, dessa maneira, o gestor tem por função prover meios para que tal junção esteja sempre em harmonia e possa está fluindo da melhor maneira possível para que a educação possa contemplar as crianças e leva-las a alcançar seus objetivos.
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
Para a realização do presente trabalho foram utilizados alguns materiais que pesquisamos como: documentos, teses, artigos, monografias e livros. Alguns deles físicos, outros conseguimos via internet. Para a realização do presente artigo cientifico, utilizamos notebook, celular e impressora para a impressão de alguns materiais. Recorremos a utilização de mensagens de texto e via Aplicativo WhatsApp para obtermos algumas informações acerca da pesquisa com educadores que colaboraram gentilmente para o andamento do presente trabalho.
Utilizou-se como metodologias, a pesquisa bibliográfica, e a descritiva, além de entrevistas com educadores que já foram gestores ou mesmo que participaram da gestão de alguma unidade escolar. 
Dessa maneira, chegamos aos resultados da referida pesquisa, e assim, pode-se dizer que alcançamos o que procurávamos desde o início do trabalho. Também, pode-se mencionar a maneira como fomos tratados pelos educadores nas entrevistas, pois nesse momento que vimos o quão importante é fazer parte da gestão escolar numa instituição de ensino.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A realização do presente trabalho deu-se no decorrer de nossa caminhada acadêmica, em nosso dia-a-dia na universidade, em nossos estágios realizados em escolas diferentes com públicos diferentes, e na nossa busca constante por materiais que pudessem auxiliar-nos na caminhada acadêmica. Também, obtivemos importante colaboração dos professores que conhecemos no decorrer de nossa caminhada pelas escolas, nos períodos de estágio e do tutor da turma que foi fundamental para que chegássemos a esse momento. 
Para que pudéssemos ter uma discussão sadia acerca do assunto em questão procuramos entrar em contato com alguns professores que tivemos o prazer de conhecer em nossos estágios e que j[a haviam nos relato algumas de suas experiências dentro da sala de aula e fora, como gestores em dado momento, dessa maneira pôde-se abordar o assunto de maneira bem mais detalhada e compreensiva. 
Perguntamos a eles acerca da gestão escolar, da participação das famílias na escola, da comunidade em parceria com a escola, da gestão democrática, entre outros. Obtivemos excelentes respostas que vieram a ser utilizadas no presente trabalho e são de fundamental importância a todos que veem a educação como o caminho correto a seguir.
Sobre a gestão escolar, ouvimos professores responderem que é algo essencial para o bom funcionamento da escola, dessa maneira tudo passa por uma boa gestão escolar, se a gestão é capaz de dar um bom funcionamento a escola, tudo anda de maneira melhor. Já se a gestão “é enrolada” então a escola acaba não caminhando tão bem, lembrando que alguns educadores disseram que é praticamente impossível ser um gestor sem oposição ferrenha, o que acaba dificultando um pouco o andamento da trabalho, mas também, se visto de outra forma, acaba estimulando o gestor a realizar um melhor trabalho. 
Acerca da participação das famílias na escola, ouvimos algumas divergências por parte dos educadores, uma vez que, em algumas escolas as famílias acabam participando mais, enquanto em outras menos, porém, em linhas gerais, tivemos mais reclamações quanto a participação das famílias nas escolas do que elogios. A grosso modo, pode-se dizer que o habito da família de ir à escola ainda é escasso, e o estimulo para mudar isso talvez seja um dos entraves que escola precise superar para ser um ambiente com participação mais efetiva das famílias e da comunidade de modo geral.
A comunidade escolar é todo o público que participa e faz parte do ambiente escolar seja dentro ou fora da escola. Então segundo relataram os professores, assim como as famílias dos alunos, as pessoas que moram no entorno das escolas nas participam com tanta frequência das atividades oferecidas a eles pelas escolas e mesmo do dia-a-dia da unidade escolar. Tal fatoacaba, afastando a comunidade da escola, o que deveria ser o contrário. Porém, ressalva-se segundo alguns professores o fato de muitos membros da comunidade não interessarem-se em está na escola pelo seu histórico negativo (noutros tempos), em relação a instituição de ensino, pois muitas dessas pessoas saíram da escola devido a dificuldades em acompanhar os estudos e isso acabou traumatizando-os, e fazendo com que a vejam como ambiente hostil.
Por fim, perguntamos acerca da gestão democrática e participativa no ambiente escolar e tivemos várias respostas animadoras, pois os professores foram praticamente unanimes em responder que a gestão democrática é a principal porta de entrada para uma escola mais democrática e representativa aos alunos, professores, gestores e demais membros da comunidade. Mas para que tenhamos uma gestão democrática faz-se necessário que todos assumam seus compromissos com suas tarefas pois assim como todos acabam tendo liberdade opinar nas questões da escola, todos também, tem suas responsabilidades com a instituição.
5. CONCLUSÃO
Observou-se no referido trabalho que a gestão escolar acaba sendo elemento fundamental para que haja uma maior participação das famílias no ambiente escolar, haja vista que, uma gestão democrática e participativa traz todos que compõem o corpo educacional da escola para a discussão, e desse modo, temos os pais ou responsáveis como protagonistas da educação de seus filhos, pois a escola através da gestão assume sua parte da responsabilidade mas, também repassa a parte que cabe aos tutores da criança. 
Porém, entendemos que apenas isso não basta para que a escola seja um ambiente povoado pela comunidade, de maneira geral. Além disso, faz-se necessário a superação de paradigmas e mesmo dogmas por ambas as partes para que haja uma escola mais democrática e consequentemente, a presença das famílias na escola seja mais constante, e consequentemente, na vida escolar de seus filhos, também. 
Buscamos assim, alcançar os objetivos almejados no início do presente artigo e sem dúvidas muitos deles foram esclarecidos ou alcançados, pois observou-se que a escola para obter êxito, precisa de gestores capazes de dar andamento a um bom trabalho na instituição, e tal fato acaba influenciando na participação das famílias dos alunos que se veem acolhidos pela instituição além de tornarem-se protagonistas da educação de seus filhos. 
Além disso, evidenciamos como a vida escolar do aluno que conta com o apoio de seus genitores, em casa, é diferenciada em relação a aqueles alunos que infelizmente não tem esse apoio. Tendo em vista isso, é fato que os pais passaram a assumir tal responsabilidade e tem tomando as rédeas do ensino/aprendizado de seus filhos, isso muito por conta da maneira como a educação passou a ser vista na sociedade atual. Nesse sentido, Nogueira (2006) ressalta que: 
Os pais tornam-se, assim, os responsáveis pelos êxitos e fracassos (escolares, profissionais) dos filhos, tomando para si a tarefa de instalá-los da melhor forma possível na sociedade. Para isso, mobilizam um conjunto de estratégias visando elevar ao máximo a competitividade e as chances de sucesso do filho, sobretudo face ao sistema escolar – o qual, por sua vez, ganha importância crescente como instância de legitimação individual e de definição dos destinos ocupacionais. (p.161, 2006).
Entretanto, ressaltamos que a escola é e sempre será a principal responsável pela educação das crianças e isso faz do gestor escolar, juntamente a todos que gerem a educação ao seu lado na escola, peça fundamental nesse jogo, que passou a contar cada vez mais com pais assumindo a responsabilidade educacional de seus filhos, o que acarreta numa maior participação deles na escola e consequentemente, nas decisões que serão tomadas dentro da instituição. 
Portanto, segundo entendemos, tal fator, faz do gestor um mediador. Ou seja, pela natureza de suas funções, ele necessita do contato com a comunidade para que suas ações possam se tornar realidade, tendo em vista que o Gestor é o mediador desse relacionamento e a escola é o local onde tudo isso acontece, mas também, observa-se que a escola pode ir além dos quatro muros e por uma situação insólita como uma pandemia, estender-se para a casa das crianças com os familiares mais do que nunca, assumindo a responsabilidade quase que integralmente, pela educação desses alunos. 
REFERÊNCIAS 
DESSEN, Maria Auxiliadora; POLONIA, Ana da Costa. A Família e a Escola como contextos de desenvolvimento humano. Scielo Brasil, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil, p.21-32, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/paideia/v17n36/v17n36a03.pdf>. Acesso em: 20 de Outubro de 2020.
GOMES, Delarim Martins. Competências e habilidades do diretor. Campo Grande: UCDB, 2003.
LUCK, H. Ação integrada: administração, supervisão e orientação educacional. Petrópolis: Vozes, 2004.
PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar e Qualidade do Ensino: O que os Pais ou Responsáveis têm a ver com isso? Rio de Janeiro, DP & A, 1999. 
PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: Introdução Critica. São Paulo: Cortez, 2006.
PARO, Vitor Henrique. Qualidade do ensino: A contribuição dos pais. 3. ed. São Paulo: Xamã, 2007.
NOGUEIRA, Maria Alice. Família e Escola na contemporaneidade: os meandros de uma relação. Educação e Realidade, p.155-170, jul. 2006. Disponível em: <http://educa.fcc.org.br/pdf/rer/v31n02/v31n02a10.pdf>. Acesso em: 22 de Outubro de 2020.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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